Campo Futuro levanta custos de sete atividades

Descubra os custos do Campo Futuro

O Levantamento de Custos na Agricultura: Uma Análise Detalhada

No cenário da agricultura brasileira, a gestão de custos é fundamental para a sustentabilidade e rentabilidade das atividades agropecuárias. Com o intuito de fornecer informações estratégicas e auxiliar na tomada de decisões no campo, o projeto Campo Futuro vem desempenhando um papel crucial nesse contexto.

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Impacto do Projeto Campo Futuro na Agricultura Brasileira

Por meio de painéis realizados com produtores de café, leite, grãos, cana, morango, borracha e pecuária de corte em diversos estados, o projeto tem proporcionado insights valiosos sobre os custos de produção e as margens de lucro em diferentes segmentos agrícolas. Essas informações são essenciais para a identificação de oportunidades de melhoria e otimização dos processos.

A Importância da Análise de Custos na Cafeicultura, Pecuária e Outros Segmentos

Os resultados dos painéis realizados recentemente revelam aspectos relevantes, como a redução nos custos de mão de obra e insumos na cafeicultura do Paraná, a mecanização crescente na produção de cana-de-açúcar em Goiás e os desafios enfrentados pelos produtores de morango no Paraná. Essas informações destacam a importância da análise de custos para a viabilidade e competitividade das atividades agrícolas.

Principais Tendências e Desafios Enfrentados pelos Produtores

Através da análise detalhada dos dados levantados nos painéis, é possível identificar as principais tendências e desafios enfrentados pelos produtores em cada segmento, bem como oportunidades de melhorias e ajustes técnicos que podem ser implementados para aumentar a eficiência e a rentabilidade no campo.

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Neste desenvolvimento, apresentamos os principais resultados dos painéis realizados pelo projeto Campo Futuro com produtores de diferentes atividades agropecuárias em seis estados brasileiros. Os painéis objetivaram levantar os custos de produção e fornecer informações estratégicas para auxiliar os produtores nas tomadas de decisão em suas atividades rurais.

Café, Cana e Leite

No Paraná, os produtores de café apontaram uma pequena melhora na produtividade média das lavouras e preços mais atrativos, resultando em margens positivas. Em Goiás, a cana-de-açúcar teve o levantamento de custos realizado em duas regiões, com particularidades como a aplicação aérea de defensivos e o crescimento da mecanização. Já em Minas Gerais, a pecuária leiteira foi levantada em Teófilo Otoni, destacando a predominância do regime de pastagens e oportunidades de ajustes técnicos no rebanho.

Fruticultura, Grãos e Heveicultura

No Paraná, o painel de fruticultura aconteceu em São José dos Pinhais, com destaque para a produção de morango em agricultura familiar. Na Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, foram realizados levantamentos para as culturas de soja, milho, sorgo e algodão, com redução nas produtividades devido ao clima. Em Mato Grosso do Sul, o painel de custo da borracha natural foi realizado com produtores de Aparecida do Taboado, evidenciando os principais itens que oneram a atividade.

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Pecuária de Corte

Os levantamentos de custos da pecuária de corte ocorreram em seis municípios do Paraná, destacando sistemas de cria, recria e engorda. Em Santo Antônio da Platina, margens líquidas positivas foram observadas, enquanto em Londrina e Paranavaí foram discutidas as estratégias de recria e engorda, com a agricultura representando parte significativa da receita bruta.

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Conclusão

Os painéis do projeto Campo Futuro revelaram informações cruciais para os produtores de café, leite, grãos, cana, morango, borracha e pecuária de corte. Com base nos resultados apresentados, é possível observar tendências, oportunidades de ajuste e desafios enfrentados por cada segmento.

É essencial que os produtores estejam atentos às mudanças de mercado e adotem práticas mais eficientes para garantir a sustentabilidade e rentabilidade de suas atividades. A análise detalhada dos custos de produção proporciona insights valiosos que podem direcionar decisões estratégicas e melhorias nos processos.

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Por meio do projeto Campo Futuro, a CNA e demais parceiros estão contribuindo significativamente para o desenvolvimento do setor agropecuário, fornecendo dados relevantes e promovendo a capacitação dos produtores. Com isso, a tomada de decisão no campo se torna mais embasada e assertiva, resultando em melhores resultados e fortalecimento do agronegócio brasileiro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Levantamento de custos de produção agropecuária em seis estados

Os técnicos do projeto Campo Futuro realizaram painéis de custos de produção em diferentes atividades agropecuárias, como café, pecuária de leite e de corte, grãos, fruticultura, cana-de-açúcar e heveicultura em seis estados. Confira os principais resultados desta semana:

Café – Paraná

Pergunta 1: Qual foi o cenário da cafeicultura na região de Londrina, no Paraná?

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Resposta 1: Houve uma melhora na produtividade média das lavouras, preços mais atrativos e redução nos custos com mão de obra e insumos.

Cana – Goiás

Pergunta 2: Qual foi a produtividade média estipulada para a safra de cana-de-açúcar em Goiás?

Resposta 2: A produtividade média foi de 85 toneladas por hectare, com qualidade de matéria-prima de cerca de 145 quilogramas de ATR por tonelada de cana e 8 cortes por ciclo produtivo.

Leite – Minas Gerais

Pergunta 3: Como foi o levantamento dos custos de produção da pecuária leiteira em Teófilo Otoni?

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Resposta 3: A produção é predominantemente em regime de pastagens, utilizando animais da raça Girolando e Guzerá, com baixo aporte tecnológico e margens estreitas.

Morango – Paraná

Pergunta 4: Qual é a produtividade média de morangos por planta na região de São José dos Pinhais?

Resposta 4: A produtividade média é de 800 gramas por planta, totalizando 20 toneladas, com margens positivas e limitações na produção devido à variação de temperatura.

Grãos – Bahia

Pergunta 5: Como foi a produtividade de soja, milho e sorgo em Luís Eduardo Magalhães?

Resposta 5: A produtividade média de soja foi de 61 sacas por hectare, enquanto milho e sorgo tiveram redução nas produtividades devido ao clima seco e quente.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Painéis foram realizados com produtores de café, leite, grãos, cana, morango, borracha e pecuária de corte

Os técnicos do projeto Campo Futuro realizaram nesta semana painéis para levantamento de custos de produção da cafeicultura, pecuária de leite e de corte, grãos, fruticultura, cana-de-açúcar e heveicultura em seis estados.

O Campo Futuro é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com universidades e centros de pesquisas, com apoio das federações estaduais, sindicatos, cooperativas e outras entidades.

O objetivo do projeto é levantar os custos de diferentes atividades agropecuárias e aliar a capacitação do produtor à geração de informações estratégicas do setor rural, contribuindo para as tomadas de decisão no campo.

Confira os principais resultados dos painéis nesta semana:

Café (Paraná) – O levantamento de custos do café ocorreu em Londrina (PR). Os produtores apontaram uma pequena melhora na produtividade média das lavouras e preços médios de venda mais atrativos. O que mais chamou a atenção foi a redução nos desembolsos com mão de obra (-20%) e insumos (-63%), em relação ao painel de 2023.

Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando foram verificados resultados negativos para a atividade, o aumento de 58,5% nos preços médios de venda e a redução nos custos de condução das lavouras tornaram o cenário favorável ao cafeicultor da região, possibilitando margens positivas.

Cana (Goiás) – Os painéis de custos de produção da cana-de-açúcar foram realizados em Goiás. Em Quirinópolis, produtores e técnicos definiram uma propriedade modal de 350 hectares de produção, com produtividade média estipulada para a safra 2024/25 de 85 toneladas por hectare, com qualidade de matéria-prima de cerca de 145 quilogramas de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana e 8 cortes por ciclo produtivo.

Na região, uma particularidade é a aplicação aérea de defensivos. Já em Goiatuba, que conta com modal de 1 mil hectares, a produtividade média é de 86 t/ha e 6 cortes por ciclo produtivo. O plantio que era realizado de forma 100% manual, hoje apresenta crescimento da mecanização.

Leite (Minas Gerais) – Os custos de produção da pecuária leiteira foram levantados em Teófilo Otoni. De acordo com os resultados, a produção é feita predominantemente em regime de pastagens, utilizando animais da raça Girolando e o cruzamento com o Guzerá, originando animais Guzolando meio-sangue.

A propriedade modal na região tem cerca de 170 hectares e produz diariamente 200 litros de leite por meio da ordenha de 36 vacas em lactação. A produtividade foi de 5,5 litros de leite captado por animal e existe a contratação de mão de obra para a atividade, uma vez que a ordenha é realizada de forma manual.

O baixo aporte tecnológico foi verificado nas propriedades modais da região e a conjuntura da atividade vivenciada no ano passado demonstrou margens estreitas. A receita obtida com o leite permitiu remunerar apenas os desembolsos, ficando aquém da depreciação e do pró-labore e também da remuneração do capital imobilizado na infraestrutura.

Os técnicos sugeriram oportunidades de ajustes técnicos no rebanho, principalmente na quantidade de vacas em lactação, em relação ao total de vacas. Também foram sugeridos ajustes no dimensionamento na mão de obra, uma vez que esse fator de produção comprometeu cerca de 33% da receita obtida com o leite.

Morango (Paraná) – O painel de fruticultura aconteceu em São José dos Pinhais, onde foi definido um modal produtivo para a cultura do morango na região. A produção é majoritariamente de agricultura familiar, sem contratação de mão-de-obra externa e em área própria, com cultivo em estufa (cerca de 3 mil m²), em calhas ou slab, plantio de mudas importadas – sendo citadas as variedades Albion e San Andreas, como materiais de boa performance e aceitação no plantio – em manejo irrigado.

Para a região, condições de ambiente e variedades cultivadas, a colheita se inicia entre 90 a 120 dias após o plantio e colheita durante cerca de 24 meses. A produtividade média é de 800 gramas de morango por planta, com produção total de 20 toneladas.

Considerando preços atuais em período de entressafra, a atividade apresenta margens positivas, tendo cerca de 75% da receita total comprometida para o pagamento dos custos totais da atividade. No momento, os produtores relataram que existem circunstâncias em que a produtividade é superior. No entanto, a amplitude térmica, atrelada a picos de calor, tem sido limitante na produção.

Grãos (Bahia) – Em Luís Eduardo Magalhães, foi realizado painel de soja, milho e sorgo. O clima seco e quente reduziu as produtividades de soja e milho, mas ainda dentro de uma média histórica. Na cultura da soja, os produtores relataram produtividade média de 61 sacas por hectare. Por outro lado, os preços reduziram 15%. Já no caso do milho primeira safra, as produtividades caíram 17%, enquanto as do sorgo caíram 25%.

Em Barreiras, o levantamento para o algodão mostrou patamares semelhantes à safra passada. Os participantes do levantamento relataram que cerca de 15% da área já foi colhida até a realização do levantamento e a produção está dentro da expectativa inicial, com o rendimento de pluma em 41%. São esperadas, aproximadamente, 135,30 arrobas da pluma por hectare da tecnologia GL, 143,50 arroba de pluma por hectare de GLTP e 128,70 arroba de pluma/ha de B2RF.

Heveicultura (Mato Grosso do Sul) – O painel de custo da borracha natural foi realizado com produtores de Aparecida do Taboado. A propriedade modal definida possui 25 hectares de produção, com produtividade média de 1.500 kg de coágulo/ha/ano, ciclo de produção de 35 anos, sendo que a primeira sangria inicia no nono ano. Na região, os principais itens que oneram a atividade são mão de obra, custos administrativos e maquinário.

Pecuária de corte (Paraná) – Nesta semana, os levantamentos de custos de produção da pecuária ocorreram em seis municípios do Paraná. Em Santo Antônio da Platina, foram definidos dois sistemas de produção: cria e recria e engorda. No sistema de cria, a propriedade possui em média 130 vacas, com produção anual de 86 bezerros. A margem líquida foi positiva.

No sistema de recria e engorda, a margem líquida ficou positiva, porém o baixo aproveitamento de áreas inibe a rentabilidade do sistema e o custo de oportunidade de uso da terra passa a ser arrendamento para grãos.

Em Londrina, a propriedade modal possui 203 hectares, com sistema de recria e engorda e área agrícola com safra de soja, milho para silagem e milho grão. Apesar de a agricultura representar 40% da área útil, ela foi responsável por 57% da receita bruta da propriedade para o ano de 2023.

Já em Paranavaí, a propriedade trabalha com sistema de recria e engorda. Nesse modal, o produtor opta por parceria com produtores de mandioca para facilitar a reforma de pastagens, além de contribuir com sua receita anual. Em Umuarama, o sistema também é de recria e engorda. A reposição de animais representou 60% do Custo Operacional Efetivo (COE), como resultado dos custos para aquisição.

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