Balanço 2023 do setor de alimentação
Avanço modesto do setor
Segundo o balanço divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o setor de alimentação teve um avanço modesto em 2023, com um desempenho antagônico entre as cadeias produtivas. De janeiro a setembro, a produção de rações aumentou quase 2%, somando 62,6 milhões de toneladas. Este avanço foi impulsionado pela demanda do segmento de frangos de corte, que incrementou em 3%. No entanto, as cadeias de bovinos de corte e de leite apresentaram recuos de 5,1% e 1,1%, respectivamente. A previsão é encerrar o ano com uma produção de aproximadamente 87 milhões de toneladas de rações, representando um incremento de quase 1,5% em relação ao ano anterior.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Perspectivas e Planejamento 2024
Segundo o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, as projeções para 2024 indicam que a produção de rações deve avançar cerca de 2,5%. Para alcançar esses números, a indústria de alimentação animal está focada em um planejamento apropriado para garantir o suprimento dos macro e micro ingredientes influenciados pelo desempenho das safras. Além disso, as tendências em nutrição animal e aditivos para rações devem estar voltadas para a mitigação da pegada de carbono e a redução das emissões de gases do efeito estufa.
Produção de rações (milhões de toneladas)
Prevê-se que a produção de rações alcance mais de 83 milhões de toneladas em 2024, representando um avanço de aproximadamente 2%.
Variação dos índices de preços
A produção de rações para bovinos de leite alcançou 4,4 milhões de toneladas, mas a demanda está em declínio devido a fatores como a redução do rebanho, a baixa qualidade das pastagens e a queda na oferta de leite cru. No entanto, a perspectiva é de melhora no cenário no futuro, com uma retomada do consumo doméstico.
Espera-se que o setor de alimentação animal continue a desempenhar um papel importante na indústria de alimentos, com estratégias voltadas para o crescimento sustentável e a garantia de suprimentos para atender à demanda crescente por ração animal.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) divulga o balanço 2023 do setor de alimentação, com avanço modesto do setor, resultado do desempenho antagônico entre as cadeias produtivas.
Resumidamente, de janeiro a setembro, a produção de rações avançou quase 2% e somou 62,6 milhões de toneladas. O desdobramento revela que a demanda do segmento de frangos de corte incrementou em 3%, quando comparada ao mesmo período do ano passado. O mesmo raciocínio aplicado estabelece avanço de 1,0% para as poedeiras. No caso dos suínos, o crescimento foi de 2,4%, enquanto para os bovinos de corte e de leite foram apurados recuos de 5,1% e 1,1%, respectivamente. Para aquacultura, o incremento se deu na ordem de 2,8% e, finalmente, incremento de 6,3% no caso dos cães e gatos. No geral, a previsão é finalizar o ano com produção aproximada de 87 milhões de toneladas de rações e sal mineral e apurar incremento de quase 1,5% em relação ao ano passado.
Ainda em julho, o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani pontuava: “a produção acumulada de aproximadamente 62,6 milhões de toneladas de rações e concentrados no primeiro semestre desse ano, revelou-se quase 2% superior àquela do mesmo período do ano passado, muito embora, os montantes alcançados no primeiro e segundo trimestres de 2023 praticamente encontraram equivalência. A perspectiva no horizonte anual reserva amplas variações, à exemplo do avanço das rações para frangos de corte e alimentos para cães e gatos que caracteriza movimento contrário ao retrocesso apontado na alimentação industrializada do plantel leiteiro, prejudicado pela retração no consumo doméstico dos lácteos e das importações de leite que quase dobraram ainda no primeiro semestre. É importante ressaltar que o provável incremento, tradicionalmente apurado ao longo dos segundos semestres, permite apostar na produção de mais de 83 milhões de toneladas de rações e concentrados (exceto sal mineral) e vislumbrar então um avanço de aproximadamente 2% em 2023”, diz.
Perspectivas & Planejamento 2024
Para as projeções de crescimento do setor em 2024, Zani reforça que a indústria de alimentação animal, modulada pelo desempenho da cadeia produtiva de proteína animal, “leva em conta as projeções preliminares disponibilizadas pelas entidades representativas dos produtores de carnes bovina, suína, aves, ovos e leite e exportadores, a produção de rações deve avançar algo em torno de 2,5%”, projeta o CEO do Sindirações.
As estratégias da indústria de alimentação animal para enfrentar os desafios e oportunidades de 2024 focam no planejamento apropriado para garantia de suprimento dos macros ingredientes influenciados pelo desempenho das safras de milho, farelo de soja, cereais de inverno etc., e dos micros ingredientes, notadamente as vitaminas, enzimas e demais aditivos importados e precificados em dólar. Já as tendências em nutrição animal e aditivos para rações que devem se destacar são aquelas voltados a mitigação da pegada de carbono, ou seja, da descarga poluidora (nitrificação, eutrofização, matéria orgânica) e da emissão dos gases do efeito estufa.
Produção de rações (milhões toneladas)
*Estimativa; **Previsão. Fonte: Sindirações
Produção de rações (variação %)
Fonte: Sindirações
Variação dos índices de preços
Fonte: CEPEA, Adaptado Sindirações
Bovinos de leite
A produção de rações e concentrados para bovinos leiteiros alcançou 4,4 milhões de toneladas, montante aquém daquele expedido durante os três trimestres do ano passado. A tendência de recuo da demanda é multifatorial e se deve à redução do rebanho, concentração da atividade em megaempreendimentos, baixos preços pagos aos produtores, má qualidade das pastagens, muito embora relativo alívio se deu no custo da alimentação industrializada dos animais. Além disso, a queda na oferta de leite cru determinou importação recorde de lácteos dos vizinhos Argentina e Uruguai. A perspectiva futura é de melhora no cenário e retomada do consumo doméstico em resposta à tendência de queda da inflação e dos aportes financeiros oriundos dos programas de auxílio às famílias de baixa renda.
Correlação entre o preço e a captação do leite
Fonte: CEPEA, adaptado Sindirações.
As informações são da Assessoria de imprensa do Sindirações, adaptadas pela equipe MilkPoint.
O balanço 2023 do setor de alimentação foi divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), mostrando um avanço modesto no setor, resultado do desempenho antagônico entre as cadeias produtivas.
De janeiro a setembro, a produção de rações avançou quase 2% e somou 62,6 milhões de toneladas. A demanda do segmento de frangos de corte aumentou 3%, enquanto a de poedeiras subiu 1,0% e a de suínos cresceu 2,4%. No caso dos bovinos de corte e de leite, houve recuos de 5,1% e 1,1%, respectivamente. A aquacultura teve um incremento de 2,8% e os cães e gatos tiveram um incremento de 6,3%. No geral, a previsão é finalizar o ano com uma produção aproximada de 87 milhões de toneladas de rações e sal mineral, representando um aumento de quase 1,5% em relação ao ano passado.
Em julho, o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, revelou que a produção acumulada de aproximadamente 62,6 milhões de toneladas de rações e concentrados no primeiro semestre mostrou um aumento de quase 2% em comparação ao mesmo período do ano passado. Ele também destacou que as rações para frangos de corte e alimentos para cães e gatos apresentaram um movimento contrário ao retrocesso apontado na alimentação industrializada do plantel leiteiro, prejudicado pela retração no consumo doméstico dos lácteos e das importações de leite que quase dobraram ainda no primeiro semestre. Zani ressaltou a importância de considerar o provável incremento que tradicionalmente acontece ao longo dos segundos semestres, permitindo apostar na produção de mais de 83 milhões de toneladas de rações e concentrados (exceto sal mineral) e vislumbrar um avanço de aproximadamente 2% em 2023.
Para as projeções de crescimento do setor em 2024, Zani reforçou que a indústria de alimentação animal, modulada pelo desempenho da cadeia produtiva de proteína animal, leva em conta as projeções preliminares disponibilizadas pelas entidades representativas dos produtores de carnes bovina, suína, aves, ovos e leite, e exportadores, prevendo um avanço de aproximadamente 2,5% na produção de rações. As estratégias para enfrentar os desafios e oportunidades de 2024 focam no planejamento apropriado para garantir o suprimento dos ingredientes influenciados pelo desempenho das safras, além de tendências em nutrição animal e aditivos para rações que devem se destacar com os produtos voltados à mitigação da pegada de carbono.
Tendo como fonte o Sindirações, a produção de rações para bovinos leiteiros alcançou 4,4 milhões de toneladas, um número abaixo do registrado nos três trimestres do ano passado. A tendência de recuo da demanda é multifatorial e se deve à redução do rebanho, concentração da atividade em megaempreendimentos, baixos preços pagos aos produtores e má qualidade das pastagens. A perspectiva futura é de melhora no cenário e retomada do consumo doméstico em resposta à tendência de queda da inflação e dos aportes financeiros oriundos dos programas de auxílio às famílias de baixa renda.
1. Como o desempenho da produção de rações animal influencia o setor de alimentação animal?
Resposta: O desempenho da produção de rações animal pode indicar o crescimento ou declínio de demanda em diferentes segmentos da indústria de alimentação animal, refletindo diretamente o comportamento do mercado e da economia.
2. Que elementos da cadeia produtiva de proteína animal influenciam as projeções de crescimento do setor em 2024?
Resposta: As projeções de crescimento do setor em 2024 são influenciadas pelas projeções preliminares disponibilizadas pelas entidades representativas dos produtores de carnes bovina, suína, aves, ovos e leite e exportadores, levando em conta as estratégias da indústria de alimentação animal para garantia de suprimento dos ingredientes e tendências em nutrição animal e aditivos para rações.
3. Por que a produção de rações para bovinos de leite vem enfrentando uma tendência de recuo?
Resposta: A produção de rações para bovinos de leite vem enfrentando uma tendência de recuo devido à redução do rebanho, concentração da atividade em megaempreendimentos, baixos preços pagos aos produtores, má qualidade das pastagens e outros fatores que impactam a demanda e oferta desse segmento.
4. Qual a importância das projeções e planejamento do setor de alimentação animal para enfrentar desafios e oportunidades futuras?
Resposta: As projeções e planejamentos do setor de alimentação animal são essenciais para garantir o suprimento adequado dos ingredientes e aditivos necessários, bem como para antecipar as tendências em nutrição animal e aditivos para rações, visando atender às demandas do mercado e enfrentar desafios futuros.
5. Como a correlação entre o preço e a captação do leite impacta a produção de rações para bovinos de leite?
Resposta: A correlação entre o preço e a captação do leite impacta a produção de rações para bovinos de leite, uma vez que reflete a relação entre os custos de produção, os preços pagos aos produtores e as condições de mercado, influenciando diretamente a demanda por rações nesse segmento.
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FAQ sobre a produção de ração animal em 2023 e projeções para 2024
Como foi o desempenho da produção de rações em 2023?
Avanços e recuos nas cadeias produtivas
Resumidamente, a produção de rações avançou quase 2% em 2023, com destaque para o crescimento das demandas de frangos de corte e suínos, mas retração no setor de bovinos de corte e leite
Quais são as perspectivas e planejamento para 2024?
Projeções de crescimento e estratégias da indústria
Para 2024, espera-se um avanço de aproximadamente 2,5% na produção de rações, com foco em garantir o suprimento de ingredientes e destacar tendências em nutrição animal e aditivos
Qual foi a variação dos índices de preços em 2023?
Impacto dos preços na produção de rações
Os índices de preços variaram ao longo do ano, influenciando a produção de rações e concentrados para os diferentes segmentos do setor de alimentação animal
Como foi o desempenho do setor de bovinos de leite em 2023?
Fatores que influenciaram a produção de rações para bovinos leiteiros
A produção de rações para bovinos leiteiros teve uma queda em 2023, influenciada por diversos fatores como a redução do rebanho e a importação recorde de lácteos
Qual a correlação entre o preço e a captação do leite?
Análise da relação entre preço e produção de leite
Existe uma correlação entre o preço do leite e a captação, com impactos no mercado de rações e na produção leiteira
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O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) divulga o balanço 2023 do setor de alimentação, com avanço modesto do setor, resultado do desempenho antagônico entre as cadeias produtivas.
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As informações são da Assessoria de imprensa do Sindirações, adaptadas pela equipe MilkPoint.
