Descubra novas oportunidades no agro!

• Treinamento de integração ou “Onboarding”: sabe quando você acaba de chegar na empresa e ao menos não conhece a cultura organizacional? Este tipo de treinamento visa preparar novos colaboradores para iniciar suas atividades na empresa. Para essa integração, inclui transmitir a missão, visão e valores da organização, além de explicar o papel do colaborador na equipe, para que compreenda sua importância.

• Treinamento comportamental ou “Soft Skills”: no dia a dia nos deparamos com diversos desafios relacionados ao ambiente de trabalho que não sabemos como lidar, por isso esse tipo de treinamento busca aperfeiçoar as habilidades comportamentais dos colaboradores, baseando-se na cultura da organização. O objetivo principal é desenvolver habilidades interpessoais, de comunicação, empatia, foco e uma boa comunicação, facilitando o trabalho em equipe e melhorando o clima organizacional.

• Treinamento técnico ou “Hard Skills”: novas ferramentas e técnicas surgem a todo momento e que precisamos conhecê-las e aprimorá-las. Esse treinamento oferece suporte para que os colaboradores melhorem e desenvolvam suas habilidades técnicas, como utilizar um novo equipamento de trabalho ou aprender sobre um conteúdo que impacte diretamente em suas tarefas dentro da organização. É um exemplo de treinamento comumente realizado nas empresas, especialmente no contexto atual, onde novos softwares e tecnologias predominam.

Diferente das habilidades comportamentais, as habilidades técnicas, conhecidas como hard skills, são consideradas competências adquiridas ao longo da vida, como graduação, mestrado, doutorado, MBA e certificações específicas.

Por isso, separamos 3 modalidades de qualificação profissional que vão desde as mais básicas e gratuitas, até as mais especializadas. Confira.

Quais são os tipos de capacitação profissional técnica?

Na busca por aprimoramento profissional, é essencial entender as diferenças entre as modalidades de cursos disponíveis. Aqui, vamos explorar três delas: cursos livres, MBA e especialização. (Figura 1).

1. Cursos Livres:

Essa modalidade é acessível a todos, pois não exige uma formação acadêmica mínima para realização, sendo uma excelente opção para produtores e profissionais do agronegócio que buscam adquirir conhecimentos específicos em áreas como gestão, tecnologia agrícola, marketing, entre outros.

Os cursos livres, podem ser gratuitos e oferecem flexibilidade de horários e podem ser realizados online, facilitando o acesso para quem está distante dos centros urbanos ou tem uma agenda apertada. Essa é uma forma de ampliar competências e habilidades, rechear o currículo e conquistar requisitos técnicos que podem fazer a diferença na entrevista de emprego.

Embora os cursos livres não sejam reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), logo o aluno não é considerado como especialista técnico, mas são atividades consideradas legais e têm amparo no Decreto nº 5.154/04.

2. MBA (Pós-Graduação Lato Sensu):

O Master of Business Administration (MBA), ou Mestrado em Administração de Negócios, é uma pós-graduação da categoria lato sensu voltada para profissionais que buscam aprimorar suas habilidades gerenciais e de liderança.

Com foco prático e aplicado ao mercado, o MBA proporciona uma visão aprofundada no mundo dos negócios, com disciplinas que abrangem áreas como finanças, marketing, estratégia empresarial e gestão de pessoas. É uma excelente escolha para quem deseja alavancar a carreira e assumir posições de destaque no mercado do agronegócio.

Além disso, é um tipo de pós-graduação que desperta atenção de recrutadores, justamente porque os pós-graduados demonstram ter conhecimentos específicos de gestão. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), é necessário que os cursos de MBA, assim como os de especialização, tenham pelo menos 160 horas para serem reconhecidos.

3. Especialização (Pós-Graduação Lato Sensu):

Assim como o MBA, a especialização é uma pós-graduação lato sensu que oferece aprofundamento em uma área específica do conhecimento.

No contexto do agronegócio, uma especialização pode abordar temas como agronomia, gestão ambiental, logística, agronegócio sustentável, e  até mesmo marketing, entre outros.

Vale ressaltar que a especialização se diferencia da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) por ter um enfoque mais prático e voltado para o mercado de trabalho, enquanto os cursos stricto sensu têm um viés mais acadêmico e de pesquisa.

A especialização é tão bem-vista no mercado de trabalho quanto o MBA. Inclusive, dar continuidade aos estudos não é apenas vantajoso para carreira, como também tem sido cada mais necessário para quem quer se desenvolver profissionalmente.

Opções para cursar dentro ou fora de casa

A pandemia provocou diversas mudanças significativas na forma como recebemos informação e adquirimos conhecimento. Com o fechamento de escolas, universidades e centros de treinamento em todo o mundo, houve um aumento exponencial na procura por cursos no formato de ensino a distância (EAD).

Esta modalidade de aprendizagem, chamada “e-learning”, já vinha crescendo gradualmente ao longo dos anos e experimentou um impulso sem precedentes durante esse período de crise global.

Isso resultou em um aumento na oferta de cursos EAD, com instituições educacionais e plataformas de ensino lançando uma variedade de programas online para atender à crescente demanda.

Com a flexibilidade oferecida pelos cursos à distância, eles se tornaram especialmente atrativos para o agronegócio. Com a possibilidade de estudar de qualquer lugar e a qualquer momento, os alunos do campo podem potencializar suas técnicas e aprimorar suas habilidades no campo de forma remota, acompanhando os grandes nomes do mercado.

Nesse tipo de treinamento, o conteúdo é apresentado em diversas abordagens, como vídeos, podcasts, infográficos e testes.

No entanto, apesar do crescimento significativo dos cursos EAD, ainda existem vantagens distintas em cursar presencialmente. Uma delas é a interação face a face com professores e colegas de classe, que pode facilitar o aprendizado, promover a colaboração e estimular o desenvolvimento de habilidades sociais.

Ou seja, no modelo presencial, o tipo de capacitação ocorre em sala de aula, onde os colaboradores se reúnem para realizar a aprendizagem, podendo ser realizada na própria empresa ou em um espaço alugado para esse fim.

Outra vantagem dos cursos presenciais é a oportunidade de participar de atividades extracurriculares, eventos acadêmicos e networking, que podem enriquecer a experiência educacional e ampliar as oportunidades de carreira.

Além disso, para alguns estudantes, a estrutura e a disciplina oferecidas pelo ambiente presencial podem ser mais motivadoras e eficazes para manter o foco e a concentração nos estudos.

Mas, após a abertura comercial e o fim da pandemia, diversas instituições de ensino, como a própria Agroadvance, tem proporcionado modelos híbridos de capacitação técnica.

Somando nos benefícios do ensino à distância as vantagens dos encontros presenciais, os alunos vivem uma experiência imersiva no Agro. Confira os objetivos da escola no episódio do “De Agro a Z”, com o fundador da Agroadvance, Pedro Bernardes.

Por que profissionais do Agro devem se especializar?

Com os avanços científicos proporcionados pela Agricultura 4.0 e 5.0, o setor está cada vez mais exigente em buscar profissionais qualificados e prontos para enfrentar os desafios dentro e fora do campo.

Por isso, tornou-se um momento ideal para quem busca avançar na carreira. Além de aproveitar as oportunidades de abertura do mercado, a capacitação traz outras vantagens. Vamos conferir:

• Estar a par das inovações tecnológicas: como já mencionado, a introdução de novas técnicas e práticas agrícolas, os profissionais do agronegócio precisam se manter atualizados e capacitados para utilizar as mais recentes inovações em suas atividades.

A busca por conhecimentos em agricultura digital, uso de drones, monitoramento remoto, sistemas de irrigação inteligente e outras tecnologias têm sido uma prioridade para muitos profissionais do setor.

• Adquirir responsabilidade ambiental: a preocupação com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente tem se tornado uma prioridade para o agronegócio. Exemplo disso está a popularização dos critérios ESG nas empresas do agro, como já citamos aqui no blog.