Otimizando a Recria: Como Melhorar os Ganhos na Pecuária
A recria na pecuária é uma etapa crucial para determinar os lucros do pecuarista. Entretanto, para alcançar resultados positivos, é fundamental entender e aplicar estratégias de manejo que maximizem o Ganho Médio Diário (GMD) do gado. Este artigo irá abordar as principais práticas e indicadores que podem fazer toda a diferença no processo de recria, visando a otimização dos ganhos na pecuária.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Entendendo o Ganho Médio Diário
A chave para a lucratividade na recria está no Ganho Médio Diário (GMD) do gado. Este indicador influencia diretamente o tempo de terminação dos bovinos e, consequentemente, os custos e lucros envolvidos no processo. Portanto, compreender como otimizar o GMD é essencial para o sucesso da recria na pecuária.
Importância da Qualidade do Pasto
A oferta de pasto de qualidade desempenha um papel fundamental na maximização dos ganhos na pecuária. A dieta mais econômica e o menor tempo de terminação são benefícios diretos de se colocar mais peso nas carcaças durante a recria. Portanto, este artigo irá explorar a importância da gestão baseada em indicadores e oferecer estratégias para garantir a qualidade do pasto na pecuária.
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Desenvolvimento
Para os técnicos especializados, é na operação de recria que o pecuarista faz diferença entre produzir uma arroba de R$ 125 ou uma de R$ 250. Contudo, a pergunta é o que determina tamanha distância ou diferencial de lucro? Para Marco Gambale, zootecnista e consultor de pecuária, a resposta é simples: Ganho Médio Diário (GMD).
Comida de qualidade para crescimento máximo
Ocorre que nesse período, entre desmama e entrada para engorda, etapa de desenvolvimento máximo dos bovinos, quanto mais peso se coloca nas carcaças, já que a dieta é bem menos dispendiosa, menos tempo de terminação (engorda) será necessário. Logo, o ponto de partida é oferecer pasto de qualidade e, para tanto, é preciso de possuir boa gestão baseada em indicadores.
Suplementação como ferramenta poderosa
Outro ponto importante para maximizar ganhos na recria é a suplementação. Trata-se de uma ferramenta “poderosíssima” para o alcance de objetivos e eficiência (arroba barata). Importante entender que suplementação sem planejamento é só mais um desastre nas contas, já que aumentar custo não implica, consequentemente, em ganho de peso.
Suplementar sem manejar pasto também é um desastre. Muitas vezes, uma pastagem com potencial de ganho de 600g aliada a um suplemento para aumentar mais 200g (800g de GMD, no total), não dá em nada simplesmente porque o manejo é deficitário e produz nada além de 300g/dia. Isso representa uma perda de mais de 500g no GMD. Falta planejar.
Processo de aquisição de eficiência
Eficiência é um processo – Na Fazenda Boa Vista, em Nova Andradina (MS), o foco está na qualidade zootécnica do rebanho e na produção de carne dos machos. O trabalho obtém diferencial de remuneração na arroba entregue por bonificação e um rendimento de carcaça incrementado entre 1,5 e 2%, na média. Logo, a qualidade das pastagens e da suplementação é uma preponderante.
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Subtítulo 5
Quando se trata da recria de bovinos, o ganho médio diário (GMD) é o fator determinante para a lucratividade. Oferecer pasto de qualidade, boa gestão baseada em indicadores, e uma estratégia sólida de suplementação são essenciais para maximizar os ganhos na recria. É preciso desmistificar a intensificação do uso do pasto e entender que o processo de eficiência é gradual e requer planejamento. A qualidade das pastagens e da suplementação tem um impacto direto nos ganhos, como demonstrado por um caso de sucesso na Fazenda Boa Vista, em Nova Andradina (MS), onde a eficiência na recria resultou em uma arroba de peso por R$ 170 e um GMD de 550g/dia. Portanto, investir na recria com estratégia e planejamento é fundamental para alcançar a máxima eficiência e lucratividade.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Recria de bovinos: como garantir a eficiência na produção de arrobas?
A recria de bovinos é um processo fundamental para garantir a eficiência na produção de arrobas. Neste artigo, vamos falar sobre a importância do Ganho Médio Diário (GMD), a oferta de pasto de qualidade, a intensificação do uso do pasto, a suplementação e a eficiência zootécnica na produção de carne. Entender esses conceitos é essencial para maximizar os lucros na pecuária e garantir a sustentabilidade do negócio.
Frequently Asked Questions (FAQs)
1. O que é Ganho Médio Diário (GMD) e por que é tão importante na recria de bovinos?
O Ganho Médio Diário (GMD) é a medida do quanto um animal cresce em peso por dia. Na recria de bovinos, o GMD é essencial, pois quanto mais peso se coloca nas carcaças durante o período de desenvolvimento máximo, menos tempo de terminação (engorda) será necessário, resultando em maior lucratividade.
2. Como garantir a oferta de pasto de qualidade na recria de bovinos?
Oferecer pasto de qualidade é o ponto de partida para a eficiência na recria de bovinos. Uma boa gestão baseada em indicadores é essencial para garantir a oferta de pastagem adequada, o que influencia diretamente no GMD dos animais.
3. O que significa “intensificação do uso do pasto” e como aplicar esse conceito na prática?
A intensificação do uso do pasto refere-se a maximizar a capacidade do pasto sem necessariamente estruturá-lo completamente. É importante entender a carga animal e manejar a propriedade de forma modular e por etapas, sem a necessidade de grandes investimentos iniciais.
4. Qual é a importância da suplementação na recria de bovinos?
A suplementação é uma ferramenta poderosa para maximizar os ganhos na recria de bovinos. No entanto, é fundamental planejar a suplementação de forma estratégica, levando em consideração o manejo do pasto e evitando aumentos desnecessários nos custos.
5. Como garantir a eficiência zootécnica na produção de carne na recria de bovinos?
A eficiência zootécnica na produção de carne na recria de bovinos envolve a entender a diferença entre o que se quer fazer na propriedade e o que é realmente possível, considerando a estrutura da fazenda e a qualidade da mão de obra. Isso inclui manejar a suplementação de forma segura e controlada e trabalhar com cargas animais adequadas para garantir a eficiência no processo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Para os técnicos especializados, é na operação de recria que o pecuarista faz diferença entre produzir uma arroba de R$ 125 ou uma de R$ 250.
Contudo, a pergunta é o que determina tamanha distância ou diferencial de lucro? Para Marco Gambale, zootecnista e consultor de pecuária, a resposta é simples: Ganho Médio Diário (GMD).
Ocorre que nesse período, entre desmama e entrada para engorda, etapa de desenvolvimento máximo dos bovinos, quanto mais peso se coloca nas carcaças, já que a dieta é bem menos dispendiosa, menos tempo de terminação (engorda) será necessário. Logo, o ponto de partida é oferecer pasto de qualidade e, para tanto, é preciso de possuir boa gestão baseada em indicadores.
OUÇA os comentários de Marco Gambale
E para Gambale é preciso desmistificar a expressão “intensificação de uso do pasto”, pois, segundo ele, muito produtor entende que sua fazenda precisa estar totalmente estruturada, toda dividida e equacionada na oferta de água. “Não precisa ser assim. No começo é entender a carga animal e manejar a propriedade do jeito que está”, explica.
Reforça que primeiramente é necessário conhecer a própria oferta de forragem, para somente depois, ao longo do tempo, redividir pastos e melhorar as aguadas. Tudo feito de forma modular, por etapas.
O técnico brinca que aprendeu a dirigir em um Fusca para somente depois pegar veículos mais sofisticados. “Temos de dar um passo de cada vez”, salienta.
Outro ponto importante para maximizar ganhos na recria é a suplementação. Trata-se de uma ferramenta “poderosíssima” para o alcance de objetivos e eficiência (arroba barata). Importante entender que suplementação sem planejamento é só mais um desastre nas contas, já que aumentar custo não implica, consequentemente, em ganho de peso.
Suplementar sem manejar pasto também é um desastre. Muitas vezes, uma pastagem com potencial de ganho de 600g aliada a um suplemento para aumentar mais 200g (800g de GMD, no total), não dá em nada simplesmente porque o manejo é deficitário e produz nada além de 300g/dia. Isso representa uma perda de mais de 500g no GMD. Falta planejar.
Gambale esclarece que há sempre uma diferença entre o que se quer fazer na propriedade e aquilo que realmente é possível.
E essa diferença está, basicamente, em duas coisas: a estrutura da fazenda e a qualidade da mão de obra. “Não adianta colocar um nível de suplementação maior do que se pode aproveitar, efetivamente”, destaca.
O técnico sugere começar a suplementação com dois ou três lotes, de forma segura e controlada, para depois expandir a oferta. Em outras palavras, ele preconiza “fazer o feijão com arroz bem-feito”. Segundo ele, os produtores ficam mais preocupados com números absolutos e trabalhar com cargas altas, quando “na verdade, teriam de fazer primeiro o simples e caprichado”.
Eficiência é um processo – Na Fazenda Boa Vista, em Nova Andradina (MS), o foco está na qualidade zootécnica do rebanho e na produção de carne dos machos. O trabalho obtém diferencial de remuneração na arroba entregue
por bonificação e um rendimento de carcaça incrementado entre 1,5 e 2%, na média. Logo, a qualidade das pastagens e da suplementação é uma preponderante.
Quem informa é o gestor Douglas Augusto Rodrigues. O modelo de pecuária é verticalizado e os animais são terminados em regimes de semi (TIP) e confinamento; logo, a eficiência do trabalho na recria deve ser máxima. Eles conseguiram produzir uma arroba de peso, no último, por R$ 170 e alcançar um GMD de 550g/dia. “O processo de aquisição de eficiência é cada vez mais estimulante”, conclui.