Explorando a Cooperação entre o Brasil e o Sudeste Asiático
Embaixadores do Camboja, Filipinas, Indonésia, Myanmar, Tailândia, Vietnã e Timor-Leste visitaram a Embrapa Amazônia Ocidental, em busca de colaboração em áreas de interesse comum. A visita foi proposta para estreitar os laços entre o Brasil e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), com foco na pesquisa e desenvolvimento. A presença dos embaixadores ressalta a importância estratégica da região Amazônica, promovendo oportunidades de investimento, ampliação do comércio e inovação. Neste cenário, a Embrapa apresentou tecnologias aplicadas para a segurança alimentar e agricultura sustentável, abrindo portas para parcerias e oportunidades de crescimento mútuo.
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Desenvolvimento
Observação da tecnologia aplicada
Durante a visita dos embaixadores ao campo experimental da Embrapa Amazônia Ocidental, foi possível observar de perto as tecnologias aplicadas para garantir segurança alimentar e agricultura sustentável. Com destaque para pesquisas com mandioca, culturas anuais, fruticultura, piscicultura e integração lavoura-pecuária, os representantes puderam ver na prática como essas inovações impactam positivamente nos resultados da produção agrícola.
Colaboração em pesquisa e desenvolvimento
Busca por iniciativas em comum
Um dos principais objetivos da visita dos embaixadores do Sudeste Asiático foi explorar o potencial de colaboração em pesquisa e desenvolvimento em áreas de interesse mútuo. A proximidade climática e as similaridades nas culturas agrícolas entre os países representados e a região Norte do Brasil possibilitam um ambiente propício para parcerias inovadoras, que visam não apenas o crescimento econômico, mas também a troca de conhecimento e tecnologia.
Fortalecimento de parcerias internacionais
Exploração de oportunidades de cooperação
A visita dos embaixadores do Sudeste Asiático à Embrapa Amazônia Ocidental representa o fortalecimento das relações bilaterais entre o Brasil e os países da ASEAN. O compartilhamento de experiências e o interesse mútuo em produtos agrícolas em comum demonstram a disposição em se complementar e colaborar, em vez de competir. Essa abordagem, focada em cooperação e parceria, sinaliza um caminho promissor para o desenvolvimento sustentável e a inovação na agricultura global.
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Conclusão
Em resumo, a visita dos embaixadores do Sudeste Asiático à Embrapa Amazônia Ocidental representou uma oportunidade única de estabelecer parcerias e trocar experiências em pesquisa e desenvolvimento, especialmente em áreas de interesse comum com a região Norte do Brasil. A interação entre os representantes dos países membros da ASEAN e os pesquisadores da Embrapa abriu portas para futuras colaborações, fortalecendo os laços entre as nações e ampliando as possibilidades de inovação e investimento nas áreas agrícolas e de sustentabilidade.
Essa iniciativa demonstra o potencial de cooperação entre diferentes regiões do mundo em prol do desenvolvimento sustentável e da segurança alimentar, enfatizando a importância do compartilhamento de conhecimento e tecnologia para enfrentar desafios globais. É fundamental incentivar mais intercâmbios como este, que promovam a união e a colaboração em prol de um futuro mais próspero e equilibrado para todos.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Título do Artigo: Colaboração entre Brasil e Países do Sudeste Asiático na Embrapa Amazônia Ocidental
Visita dos Embaixadores do Sudeste Asiático à Embrapa
Os embaixadores de países como Camboja, Filipinas e Tailândia visitaram a Embrapa Amazônia Ocidental para explorar possíveis colaborações em pesquisa e desenvolvimento, bem como oportunidades de investimento e inovação na região Norte do Brasil.
Perguntas Frequentes
1. Quais tecnologias foram apresentadas aos embaixadores?
Resposta: O chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental apresentou tecnologias para segurança alimentar e agricultura sustentável, com destaque para pesquisas em mandioca e outras culturas.
2. Quais plantações foram visitadas durante a visita dos embaixadores?
Resposta: Durante a visita, os embaixadores conheceram plantações de mandioca, milho, pupunha, seringueira e palma de óleo, entre outras.
3. Como a Embrapa está colaborando com pesquisadores da Malásia?
Resposta: A Embrapa colaborou com pesquisadores da Malásia no desenvolvimento de um teste de detecção de uma doença que afeta plantações de seringueira, visando evitar sua disseminação.
4. Quais os objetivos da visita dos embaixadores do Sudeste Asiático?
Resposta: Os embaixadores visitaram a Embrapa com o objetivo de estreitar laços de cooperação em pesquisa e desenvolvimento, investimento e comércio com o Brasil.
5. O que é a Asean e qual o seu papel na região do Sudeste Asiático?
Resposta: A Asean é uma organização que promove a cooperação entre países do sudeste asiático, buscando o desenvolvimento econômico, social e cultural da região.
Com essas informações, os leitores poderão compreender melhor a importância da visita dos embaixadores à Embrapa Amazônia Ocidental e as possíveis colaborações entre o Brasil e os países do Sudeste Asiático.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Embaixadores do Camboja, Filipinas, Indonésia, Myanmar, Tailândia, Vietnã e Timor-Leste visitaram a Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM), na tarde de 16 de julho, e conheceram algumas das tecnologias e pesquisas desenvolvidas pela Embrapa e aplicadas na região amazônica. A visita foi proposta pelo Ministério das Relações Exteriores, no contexto das iniciativas de política externa voltadas para promover relacionamento mais próximo do Brasil com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e seus países-membros e no intuito de realçar a importância estratégica da região Amazônica no cenário global e dar maior visibilidade a oportunidades de colaboração com esses países. O objetivo da visita dos embaixadores do Sudeste Asiático ao Amazonas foi explorar o potencial de colaboração em pesquisa e desenvolvimento em áreas de interesse comum, além de apresentar oportunidades de investimento, ampliação do comércio e inovação com a região Norte do Brasil. Participaram sete chefes de Missões Diplomáticas em Brasília, embaixadores do Camboja, Filipinas, Indonésia, Myanmar, Tailândia , Vietnã e a embaixadora de Timor-Leste (país que está em processo de acessão à ASEAN), acompanhados de assessores, além de representantes da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do Itamaraty. Na Embrapa Amazônia Ocidental, a visita teve o objetivo de fomentar iniciativas de cooperação entre o Brasil e os países do sudeste asiático, em pesquisa e desenvolvimento em áreas de interesse comum com a região Norte do Brasil. Everton Rabelo Cordeiro, chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, apresentou tecnologias aplicadas para a segurança alimentar e agricultura sustentável, com destaque para pesquisas com mandioca e outras culturas anuais, fruticultura, piscicultura, integração lavoura-pecuária, entre outros temas. “É um intercâmbio que a gente faz com países da Ásia, e a maior parte dos países que aqui vieram cultivam espécies que nós trabalhamos, como seringueira e dendê, então, é uma delegação muito interessada em conhecer as tecnologias que temos”, disse, destacando também o interesse nas oportunidades com o tema da segurança alimentar. No campo experimental, visitaram plantios com mandioca, milho, áreas com manejo do solo com plantio direto, plantios de pupunha, seringueira e palma de óleo. Everton Cordeiro, que é pesquisador da cultura da seringueira, apresentou árvores de seringueira tricomposta e explicou sobre essa tecnologia que permite maior produtividade em látex e copas resistentes ao fungo causador do mal-das-folhas (Pseudocercospora ulei ,antes chamado Microcyclus ulei), fungo que é um grande problema para cultivos de seringueira em regiões quentes e úmidas da América do Sul. A doença não ocorre no sudeste asiático, onde estão grandes produtores mundiais de borracha. A Embrapa Amazônia Ocidental colaborou recentemente com pesquisadores da Malásia em ações para desenvolver um teste de detecção da doença, para checagem na importação de frutas do Brasil, sem risco de levar junto a doença para os plantios de seringueira daquela região. Durante a visita ao campo de produção de sementes de palma de óleo, o analista Rosildo Simplício apresentou as características das plantas e o processo de polinização para produção das cultivares comerciais de palma de óleo desenvolvidas pela Embrapa. “Hoje nós temos sete cultivares comerciais lançadas e comercializadas aqui na região Norte e já exportamos para outros países. Atualmente esse material fica todo no Brasil, pois tem uma demanda muito grande. São materiais altamente produtivos, de qualidade excelente, adaptados à nossa região, é isso que chama a atenção desses materiais da Embrapa”, explicou. Saksee Phromyothi, embaixador da Tailândia e presidente da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), comentou que essa aproximação com a visita à Embrapa foi muito importante e encoraja a parceria de compartilhar experiências, sobretudo nos produtos agrícolas em comum, que foram comentados nas palestras. “É uma honra ser convidado pelo Itamaraty, que nos convidou aqui pra Manaus, para a Amazônia”, disse, ressaltando que já existe parceria enquanto países, nas relações bilaterais, e a visita vem fortalecer isso. “Ao invés de competir, nós devemos nos complementar nos mesmos produtos”, afirmou o embaixador da Tailândia. O gerente da Coordenação-Geral de Cooperação Técnica-África, Ásia, e Oceania (CGAA), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Antônio Divino Junqueira, disse que a visita dos embaixadores representa a possibilidade de cooperação técnica com países que integram a Associação das Nações do Sudeste Asiático. Junqueira explicou que o Brasil é parceiro de diálogo setorial com a ASEAN e existe um compromisso, em documento chamado Áreas Práticas de Cooperação, no qual os países escolhem áreas em que gostariam de cooperar. Junqueira comentou que alguns desses países têm condições climáticas parecidas com a região norte do Brasil, e assim a visita à Amazônia é uma oportunidade de abordar sobre bioeconomia, produtos da floresta e bionegócios da Amazônia. A comitiva de embaixadores veio acompanhada pela diplomata da Coordenação para ASEAN do Itamaraty, Patrícia Camargo, e esteve em Manaus de 14 a 17 de julho, visitando algumas instituições, com uma programação estruturada em três eixos: indústria e tecnologia, meio ambiente e cooperação. A agenda da comitiva incluiu visitas ao Governo do Amazonas, à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Centro de Bionegócios da Amazônia, Museu da Amazônia / Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Centro de Treinamento de Guerra na Selva e Fiocruz Amazônia. Sobre a Asean A Asean é uma organização intergovernamental regional que compreende dez países do sudeste asiático, que promove a cooperação intergovernamental e facilita a integração econômica, política, de segurança, militar, educacional e sociocultural entre seus membros e outros países da Ásia. O bloco busca promover o desenvolvimento econômico, social e cultural da região através de programas cooperativos, salvaguardando a estabilidade política e econômica da região, bem como servindo como fórum de discussão das diferenças intra-regionais.
Foto: Maria Tupinambá

Visita ao campo de produção de sementes de palma de óleo
Embaixadores do Camboja, Filipinas, Indonésia, Myanmar, Tailândia, Vietnã e Timor-Leste visitaram a Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM), na tarde de 16 de julho, e conheceram algumas das tecnologias e pesquisas desenvolvidas pela Embrapa e aplicadas na região amazônica. A visita foi proposta pelo Ministério das Relações Exteriores, no contexto das iniciativas de política externa voltadas para promover relacionamento mais próximo do Brasil com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e seus países-membros e no intuito de realçar a importância estratégica da região Amazônica no cenário global e dar maior visibilidade a oportunidades de colaboração com esses países.
O objetivo da visita dos embaixadores do Sudeste Asiático ao Amazonas foi explorar o potencial de colaboração em pesquisa e desenvolvimento em áreas de interesse comum, além de apresentar oportunidades de investimento, ampliação do comércio e inovação com a região Norte do Brasil. Participaram sete chefes de Missões Diplomáticas em Brasília, embaixadores do Camboja, Filipinas, Indonésia, Myanmar, Tailândia , Vietnã e a embaixadora de Timor-Leste (país que está em processo de acessão à ASEAN), acompanhados de assessores, além de representantes da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do Itamaraty.
Na Embrapa Amazônia Ocidental, a visita teve o objetivo de fomentar iniciativas de cooperação entre o Brasil e os países do sudeste asiático, em pesquisa e desenvolvimento em áreas de interesse comum com a região Norte do Brasil. Everton Rabelo Cordeiro, chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, apresentou tecnologias aplicadas para a segurança alimentar e agricultura sustentável, com destaque para pesquisas com mandioca e outras culturas anuais, fruticultura, piscicultura, integração lavoura-pecuária, entre outros temas. “É um intercâmbio que a gente faz com países da Ásia, e a maior parte dos países que aqui vieram cultivam espécies que nós trabalhamos, como seringueira e dendê, então, é uma delegação muito interessada em conhecer as tecnologias que temos”, disse, destacando também o interesse nas oportunidades com o tema da segurança alimentar.
No campo experimental, visitaram plantios com mandioca, milho, áreas com manejo do solo com plantio direto, plantios de pupunha, seringueira e palma de óleo. Everton Cordeiro, que é pesquisador da cultura da seringueira, apresentou árvores de seringueira tricomposta e explicou sobre essa tecnologia que permite maior produtividade em látex e copas resistentes ao fungo causador do mal-das-folhas (Pseudocercospora ulei ,antes chamado Microcyclus ulei), fungo que é um grande problema para cultivos de seringueira em regiões quentes e úmidas da América do Sul.
A doença não ocorre no sudeste asiático, onde estão grandes produtores mundiais de borracha. A Embrapa Amazônia Ocidental colaborou recentemente com pesquisadores da Malásia em ações para desenvolver um teste de detecção da doença, para checagem na importação de frutas do Brasil, sem risco de levar junto a doença para os plantios de seringueira daquela região.
Durante a visita ao campo de produção de sementes de palma de óleo, o analista Rosildo Simplício apresentou as características das plantas e o processo de polinização para produção das cultivares comerciais de palma de óleo desenvolvidas pela Embrapa. “Hoje nós temos sete cultivares comerciais lançadas e comercializadas aqui na região Norte e já exportamos para outros países. Atualmente esse material fica todo no Brasil, pois tem uma demanda muito grande. São materiais altamente produtivos, de qualidade excelente, adaptados à nossa região, é isso que chama a atenção desses materiais da Embrapa”, explicou.
Saksee Phromyothi, embaixador da Tailândia e presidente da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), comentou que essa aproximação com a visita à Embrapa foi muito importante e encoraja a parceria de compartilhar experiências, sobretudo nos produtos agrícolas em comum, que foram comentados nas palestras. “É uma honra ser convidado pelo Itamaraty, que nos convidou aqui pra Manaus, para a Amazônia”, disse, ressaltando que já existe parceria enquanto países, nas relações bilaterais, e a visita vem fortalecer isso. “Ao invés de competir, nós devemos nos complementar nos mesmos produtos”, afirmou o embaixador da Tailândia.
O gerente da Coordenação-Geral de Cooperação Técnica-África, Ásia, e Oceania (CGAA), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Antônio Divino Junqueira, disse que a visita dos embaixadores representa a possibilidade de cooperação técnica com países que integram a Associação das Nações do Sudeste Asiático. Junqueira explicou que o Brasil é parceiro de diálogo setorial com a ASEAN e existe um compromisso, em documento chamado Áreas Práticas de Cooperação, no qual os países escolhem áreas em que gostariam de cooperar. Junqueira comentou que alguns desses países têm condições climáticas parecidas com a região norte do Brasil, e assim a visita à Amazônia é uma oportunidade de abordar sobre bioeconomia, produtos da floresta e bionegócios da Amazônia.
A comitiva de embaixadores veio acompanhada pela diplomata da Coordenação para ASEAN do Itamaraty, Patrícia Camargo, e esteve em Manaus de 14 a 17 de julho, visitando algumas instituições, com uma programação estruturada em três eixos: indústria e tecnologia, meio ambiente e cooperação. A agenda da comitiva incluiu visitas ao Governo do Amazonas, à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Centro de Bionegócios da Amazônia, Museu da Amazônia / Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Centro de Treinamento de Guerra na Selva e Fiocruz Amazônia.
Sobre a Asean
A Asean é uma organização intergovernamental regional que compreende dez países do sudeste asiático, que promove a cooperação intergovernamental e facilita a integração econômica, política, de segurança, militar, educacional e sociocultural entre seus membros e outros países da Ásia. O bloco busca promover o desenvolvimento econômico, social e cultural da região através de programas cooperativos, salvaguardando a estabilidade política e econômica da região, bem como servindo como fórum de discussão das diferenças intra-regionais.
Síglia Souza e Maria José Tupinambá (MTb 66/AM – DRT/AM 114/AM)
Embrapa Amazônia Ocidental
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Telefone: (92) 3303-7852 / 3303-7898
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