Impacto da queda nos preços do boi gordo
O mercado físico do boi gordo registrou preços pouco alterados nesta quinta-feira (21), mas a situação aponta para uma possível queda. A análise do quadro atual mostra que as escalas de abate estão confortáveis, colcando o pecuarista em um cenário desafiador. A perda de qualidade das pastagens pode dificultar ainda mais os negócios, conforme apontado por Fernando Henrique Iglesias, da Consultoria Safras & Mercado.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Desafios no escoamento da carne
Os preços da carne no atacado recuaram ao longo da semana, indicando dificuldades no escoamento. A indústria frigorífica pressiona o mercado, o que pode manter essa estratégia no curto prazo. Iglesias destaca que a carne de frango se mantém competitiva em relação a outras proteínas, o que é relevante para determinadas faixas de renda familiar.
Preços do boi gordo em diferentes regiões do Brasil
Confira os preços do boi gordo em distintas regiões do Brasil, em R$ por arroba. Em meio a esse cenário, é fundamental entender como essas variações podem impactar o mercado e os consumidores.
Situação do mercado atacadista
O mercado atacadista apresentou queda nos preços, refletindo problemas no escoamento da carne. A continuidade desse movimento no curto prazo é uma possibilidade, tornando essencial compreender as dinâmicas do setor para se preparar adequadamente.
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Desenvolvimento
O mercado físico do boi gordo apresentou preços pouco alterados, mas com tendência de queda devido à disponibilidade de animais para abate. As escalas de abate ainda estão confortáveis, o que pressiona as cotações para baixo. Além disso, a qualidade das pastagens está comprometida, o que dificulta a comercialização dos animais.
Preços do boi gordo em diferentes regiões do Brasil (em R$ por arroba):
- São Paulo (capital): 228
- Goiânia (GO): 215
- Uberaba (MG): 221
- Dourados (MS): 219
- Cuiabá: 206-207
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne também registraram queda devido às dificuldades de escoamento. A indústria frigorífica está pressionando o mercado, o que contribui para a manutenção dessa tendência de baixa. A carne de frango se destaca como uma opção mais competitiva em relação a outras proteínas, o que pode impactar o consumo, principalmente para famílias de baixa renda.
Os preços de cortes específicos de carne também apresentaram quedas significativas. O quarto dianteiro, o quarto traseiro e a ponta de agulha tiveram reduções nos valores, refletindo a pressão do mercado e a oferta abundante de carne bovina.
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Conclusão: Desafios e Tendências no Mercado de Carne Bovina
Diante da atual situação do mercado físico do boi gordo e da queda das cotações, é importante estar atento aos desafios que se apresentam, como a perda de qualidade das pastagens e a estratégia de pressão da indústria frigorífica. Esses fatores podem impactar diretamente os negócios dos pecuaristas e o escoamento da carne nos próximos dias.
Investir em estratégias e soluções para enfrentar esses desafios será essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade no mercado de carne bovina. Além disso, a busca por alternativas e a adaptação a novas tendências do setor serão fundamentais para superar as adversidades e se destacar no mercado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
FAQs sobre o mercado físico do boi gordo:
1. Como estão os preços do boi gordo em diferentes regiões do Brasil?
Os preços do boi gordo variam em diferentes regiões do Brasil, sendo em média R$228 em São Paulo, R$215 em Goiânia, R$221 em Uberaba, R$219 em Dourados e R$206-207 em Cuiabá.
2. Qual a previsão para os preços da carne no atacado?
A previsão é de queda nos preços da carne no atacado devido a problemas no escoamento do produto neste momento.
3. Por que a indústria frigorífica está pressionando o mercado?
A indústria frigorífica está pressionando o mercado devido às dificuldades no escoamento da carne e para manter a estratégia de negociação em sua favor.
4. Qual a competitividade da carne de frango em relação às outras proteínas?
A carne de frango permanece mais competitiva em relação às outras proteínas, sendo uma opção relevante para famílias com renda entre um e dois salários-mínimos.
5. Como estão os preços do quarto dianteiro, quarto traseiro e ponta de agulha?
O quarto dianteiro foi precificado a R$13,80 por quilo, o quarto traseiro a R$17,70 por quilo e a ponta de agulha a R$13,50 por quilo, com quedas nos preços devido à situação do mercado.
O mercado físico do boi gordo teve preços pouco alterados nesta quinta-feira (21), com expectativa de queda nas cotações. O cenário desafiador se deve à perda de qualidade das pastagens e às dificuldades no escoamento da carne no atacado. Os preços em diferentes regiões do Brasil variam, sendo São Paulo a mais alta. A indústria frigorífica segue pressionando o mercado e a carne de frango se mantém competitiva. Os preços do quarto dianteiro, quarto traseiro e ponta de agulha tiveram quedas. A situação atual sugere desafios e oportunidades para os agentes do setor pecuário.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado físico do boi gordo registrou preços pouco alterados nesta quinta-feira (21).
Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o quadro ainda aponta para queda das cotações, considerando a posição ainda confortável das escalas de abate, que no momento atendem em torno de dez dias úteis.
“A perda de qualidade das pastagens tornará o cenário ainda mais desafiador, com o pecuarista perdendo a capacidade de cadenciar o ritmo dos negócios”, diz Iglesias.
Os preços da carne no atacado acabaram recuando ao longo da semana, o que aponta para dificuldades no escoamento e também sinaliza para manutenção da estratégia de pressionar o mercado por parte da indústria frigorífica.
Preços do boi gordo em diferentes regiões do Brasil (em R$ por arroba):
- São Paulo (capital): 228
- Goiânia (GO): 215
- Uberaba (MG): 221
- Dourados (MS): 219
- Cuiabá: 206-207
Atacado
O mercado atacadista cumpre a expectativa e apresenta queda em seus preços. Segundo Iglesias, há problemas no escoamento da carne neste momento, o que sugere a continuidade deste movimento no curto prazo.
“Ressaltando que a carne de frango permanece mais competitiva quando comparada às proteínas concorrentes, essa premissa é especialmente relevante para famílias que recebem entre um e dois salários-mínimos”, afirma Iglesias.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 13,80 por quilo, queda de R$ 0,20. O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,70 por quilo, queda de R$ 0,40. A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,50 por quilo, queda de R$ 0,15.