Impacto das enchentes nas propriedades produtivas de Vera Cruz
Ainda que não se tenha um número exato, o levantamento que vem sendo realizado em conjunto pela Emater/RS – Ascar, Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente e Sindicato dos Trabalhadores Rurais traz os primeiros apontamentos das perdas nas propriedades produtivas de Vera Cruz em decorrência da enchente.
Em construção desde o dia 2 de maio, o documento é elaborado por meio de visitas e vistorias nas localidades alcançáveis do meio rural, e com informações oficiais do IBGE e INMET. Mesmo sem haver como chegar em no valor exato, o engenheiro agrônomo da Emater, Alberto Evangelho Pinheiro, estima que as perdas em infraestrutura interna nas propriedades já estão acima de R$ 5 milhões. “Cabe ressaltar que este número é somente uma estimativa, há muitas localidades que não foram visitadas ainda por conta da dificuldade de acesso, produtores com quem ainda não conversamos. É possível que este valor seja ainda maior”, explicou.
Culturas
O texto detalha ainda sobre o impacto direto em cada uma das culturas locais. A safra do arroz foi prejudicada porque a cheia ocorreu no decorrer da colheita. “Estimamos que quase a totalidade das áreas não colhidas tenham ficado submersas e gravemente avariadas pela água, o que implicará na perda da produção”, indica Alberto.
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Impacto nas Propriedades Rurais
Segundo o levantamento realizado em conjunto pela Emater/RS – Ascar, Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente e Sindicato dos Trabalhadores Rurais, as perdas nas propriedades produtivas de Vera Cruz em decorrência da enchente já ultrapassam os R$ 5 milhões em infraestrutura interna. No entanto, esse valor é apenas uma estimativa inicial, com a possibilidade de ser ainda maior devido às dificuldades de acesso a algumas localidades e produtores não contactados.
Impacto nas Culturas Locais
O engenheiro agrônomo da Emater, Alberto Evangelho Pinheiro, ressalta que as culturas locais foram diretamente afetadas pela enchente. A safra de arroz foi gravemente danificada, com praticamente todas as áreas não colhidas ficando submersas e comprometidas. O milho também sofreu perdas, com relatos de grãos e silagem armazenados atingidos pela enchente.
Além disso, a produção de soja, sensível a chuvas intensas durante o processo de colheita, teve suas lavouras não colhidas comprometidas, resultando em depreciação e perda de valor dos grãos. As produções hortículas, responsáveis pela segurança alimentar local, também foram afetadas devido às chuvas contínuas, prejudicando o desenvolvimento de folhosas, raízes e tubérculos.
Perdas nos Rebanhos e Apicultura
A enchente ocasionou perdas pontuais de rebanhos, com estimativas de 400 cabeças perdidas e impacto na produção leiteira devido ao desabastecimento de alimentação, bloqueios nas estradas e falta de pastagem. Na apicultura, um produtor perdeu 55 colmeias prontas para colheita de mel, resultando em prejuízos de produção e estrutura.
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Conclusão: Impacto das Enchentes em Vera Cruz
As consequências das enchentes em Vera Cruz são devastadoras, causando perdas significativas nas propriedades rurais e afetando diversas culturas locais. A estimativa inicial das perdas em infraestrutura interna nas propriedades já ultrapassa os R$ 5 milhões, e esse valor pode aumentar à medida que mais áreas forem avaliadas.
Recuperação e Apoio às Vítimas
É fundamental que medidas de recuperação e apoio às vítimas sejam implementadas com urgência para minimizar os impactos negativos dessas enchentes. O auxílio às famílias afetadas, a reconstrução de infraestruturas danificadas e a revitalização das atividades agrícolas são essenciais para a região se reerguer.
Reconstrução e Resiliência
Diante desse cenário desafiador, a comunidade de Vera Cruz precisa unir esforços para reconstruir o que foi perdido e fortalecer sua resiliência frente a eventos climáticos extremos. A solidariedade, a cooperação e o apoio mútuo serão fundamentais para superar essa crise e construir um futuro mais sustentável e resiliente.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Análise das Perdas nas Propriedades Rurais de Vera Cruz
Impacto da Enchente
Ainda que não exista um número exato, o levantamento realizado em conjunto por Emater/RS – Ascar, Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente e Sindicato dos Trabalhadores Rurais identificou perdas significativas nas propriedades produtivas de Vera Cruz devido à enchente.
FAQs
1. Quais foram as perdas estimadas nas propriedades rurais de Vera Cruz?
As perdas em infraestrutura interna nas propriedades já ultrapassam R$ 5 milhões, de acordo com estimativas do engenheiro agrônomo da Emater, Alberto Evangelho Pinheiro.
2. Quais culturas foram mais impactadas?
A safra de arroz, milho, soja e a produção hortícula foram fortemente afetadas pela enchente, resultando em perdas significativas em cada uma delas.
3. Houve perdas de rebanhos durante a enchente?
SIM. A enxurrada causou perdas pontuais de rebanhos que foram arrastados pelas águas, estimando-se a perda de cerca de 400 cabeças.
4. Qual foi o impacto na apicultura local?
Um produtor relatou a perda de 55 colmeias prontas para colheita de mel, devido à proximidade dos apiários com os rios afetados.
5. Como as chuvas intensas afetaram a produção leiteira?
O desabastecimento de alimentação causado pelos bloqueios nas estradas, perda de pastagem e estoque de silagem afetou a produção leiteira na região.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Ainda que não se tenha um número exato, o levantamento que vem sendo realizado em conjunto pela Emater/RS – Ascar, Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente e Sindicato dos Trabalhadores Rurais traz os primeiros apontamentos das perdas nas propriedades produtivas de Vera Cruz em decorrência da enchente.
Em construção desde o dia 2 de maio, o documento é elaborado por meio de visitas e vistorias nas localidades alcançáveis do meio rural, e com informações oficiais do IBGE e INMET. Mesmo sem haver como chegar em no valor exato, o engenheiro agrônomo da Emater, Alberto Evangelho Pinheiro, estima que as perdas em infraestrutura interna nas propriedades já estão acima de R$ 5 milhões. “Cabe ressaltar que este número é somente uma estimativa, há muitas localidades que não foram visitadas ainda por conta da dificuldade de acesso, produtores com quem ainda não conversamos. É possível que este valor seja ainda maior”, explicou.
Culturas
O texto detalha ainda sobre o impacto direto em cada uma das culturas locais. A safra do arroz foi prejudicada porque a cheia ocorreu no decorrer da colheita. “Estimamos que quase a totalidade das áreas não colhidas tenham ficado submersas e gravemente avariadas pela água, o que implicará na perda da produção”, indica Alberto.
Estima-se perda significativa em todas as lavouras de milho que ainda não haviam sido colhidas. “Há relatos também de perda de grãos e silagem de milho armazenados em locais atingidos pela enchente”, acrescentou.
Cerca de 20% da produção de soja no município foi colhida, mas por ser uma cultura sensível a episódios intensos de chuva durante o processo de colheita, calcula-se entre as perdas o comprometimento de 100% das lavouras não colhidas, pois além das enxurradas e enchentes que destruíram algumas áreas plantadas, o excesso de umidade e o atraso da colheita provocados pelas chuvas acarreta em depreciação e perda de valor dos grãos.
A produção hortícula, que abastece o município e garante a segurança alimentar local, também ficou afetada. A ocorrência de chuvas contínuas prejudicou o desenvolvimento das folhosas, raízes e tubérculos como mandioca e batata doce.
A enxurrada ocasionou perdas pontuais de rebanhos que foram arrastados pela enchente. “Estimamos, por ora, a perda de 400 cabeças, sem contar a produção leiteira que fica afetada pelo desabastecimento de alimentação causado pelos bloqueios nas estradas, pela perda de pastagem e estoque de silagem. Também houve perda na produção, já que o transporte inviabilizado impossibilitou a coleta do produto para distribuição”, relatou o engenheiro.
Outro registro fez referência às perdas na apicultura. “Teve um produtor que comentou ter perdido 55 colmeias já prontas para a colheita, prontas para terem o mel colhido. E ele perdeu a produção, a colmeia, as caixas, a estrutura. Eram apiários próximos aos rios”, salienta.