O Impacto do Estresse Térmico na Produção Animal

Desafios e Estratégias para Mitigar seus Efeitos

Por: Hysla Milena, Zootecnista e Técnica Comercial da Blink Bioscience

As recentes ondas de calor e a chegada do verão, têm desencadeado desafios significativos nas granjas de aves e suínos, elevando a preocupação sobre o estresse térmico por calor e seus efeitos adversos na produção animal. O aumento das temperaturas ambiente tem impactado diretamente o bem-estar e o desempenho dos animais, destacando a necessidade de estratégias técnicas para mitigar esses efeitos.

De acordo com Hysla Milena, zootecnista e técnica comercial da Blink Bioscience, para iniciar esse debate, primeiramente precisamos recordar alguns conceitos fundamentais em bioclimatologia animal. Isso porque, os animais homeotérmicos possuem uma faixa de temperatura considerada zona termoneutra ou zona de conforto térmico. Essa zona é limitada por uma temperatura crítica mínima e uma temperatura crítica máxima. Abaixo ou acima da qual são iniciados os mecanismos de transferência de calor com objetivo de termorregulação. Esses mecanismos incluem as trocas de calor sensíveis e trocas de calor latente, as quais dependem das diferenças nos gradientes de temperatura e umidade. 

Além disso, durante o estresse por calor, também são observadas mudanças comportamentais, por exemplo, opção por decúbito lateral em fêmeas suínas o que maximiza a superfície de contato e, portanto, a dissipação do calor. Estar atento a essas mudanças comportamentais auxilia na percepção da condição fisiológica dos animais. Importante ressaltar que a temperatura considerada ideal também irá variar conforme a categoria, condição corporal, robustez da linhagem utilizada, dentre outros fatores. 

“Durante esse momento de necessidade de regulação da temperatura corpórea, os gastos de energia são desviados das atividades de produção ou reprodução, impactando em perdas produtivas e econômicas,” explica Hysla.

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Para enfrentar esse desafio, a indústria adota tecnologias que visam criar ambientes controlados nos galpões. “É importante estar atento desde a orientação do galpão no momento de sua construção, para prevenir a incidência solar direta até mesmo à escolha dos sistemas de resfriamento a serem utilizados, sejam esses por ventilação, resfriamento evaporativo ou outros”. Sensores inteligentes e sistemas de monitoramento em tempo real são ainda ferramentas que auxiliam no monitoramento das condições ambientais e seus efeitos sobre os animais. 

“A colaboração entre produtores, especialistas em tecnologia e pesquisadores é essencial para enfrentar os desafios associados ao estresse térmico e garantir a eficiência e a qualidade na produção de proteína animal”, encerra.

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Pergunta 1: Quais são os efeitos do estresse térmico por calor na produção animal?
Resposta 1: O estresse térmico por calor pode impactar diretamente o bem-estar e o desempenho dos animais, levando a mudanças comportamentais e desvio de energia das atividades de produção ou reprodução.

Pergunta 2: Qual a importância da zona termoneutra ou zona de conforto térmico para os animais homeotérmicos?
Resposta 2: A zona termoneutra é fundamental para garantir o conforto térmico dos animais, pois é a faixa de temperatura em que não são acionados os mecanismos de transferência de calor com objetivo de termorregulação.

Pergunta 3: Quais são as estratégias técnicas para mitigar os efeitos do estresse térmico por calor na produção animal?
Resposta 3: A indústria adota tecnologias que visam criar ambientes controlados nos galpões, incluindo a orientação do galpão no momento de sua construção, a prevenção da incidência solar direta e a escolha de sistemas de resfriamento, como ventilação e resfriamento evaporativo.

Pergunta 4: Como os sensores inteligentes e sistemas de monitoramento em tempo real auxiliam no enfrentamento do estresse térmico na produção animal?
Resposta 4: Os sensores inteligentes e sistemas de monitoramento em tempo real permitem o acompanhamento das condições ambientais e seus efeitos sobre os animais, sendo ferramentas essenciais para o enfrentamento do estresse térmico.

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Pergunta 5: Por que a colaboração entre produtores, especialistas em tecnologia e pesquisadores é essencial para garantir a eficiência na produção de proteína animal em meio ao estresse térmico?
Resposta 5: A colaboração entre esses diferentes atores é essencial para enfrentar os desafios associados ao estresse térmico, garantindo a eficiência e a qualidade na produção de proteína animal, por meio do desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas e estratégicas.

O Impacto das Ondas de Calor nas Granjas de Aves e Suínos

As recentes ondas de calor e a chegada do verão, têm desencadeado desafios significativos nas granjas de aves e suínos, elevando a preocupação sobre o estresse térmico por calor e seus efeitos adversos na produção animal. O aumento das temperaturas ambiente tem impactado diretamente o bem-estar e o desempenho dos animais, destacando a necessidade de estratégias técnicas para mitigar esses efeitos.

Conceitos Fundamentais em Bioclimatologia Animal

De acordo com Hysla Milena, zootecnista e técnica comercial da Blink Bioscience, para iniciar esse debate, primeiramente precisamos recordar alguns conceitos fundamentais em bioclimatologia animal. Isso porque, os animais homeotérmicos possuem uma faixa de temperatura considerada zona termoneutra ou zona de conforto térmico. Essa zona é limitada por uma temperatura crítica mínima e uma temperatura crítica máxima. Abaixo ou acima da qual são iniciados os mecanismos de transferência de calor com objetivo de termorregulação. Esses mecanismos incluem as trocas de calor sensíveis e trocas de calor latente, as quais dependem das diferenças nos gradientes de temperatura e umidade. 

Mudanças Comportamentais Durante o Estresse por Calor

Além disso, durante o estresse por calor, também são observadas mudanças comportamentais, por exemplo, opção por decúbito lateral em fêmeas suínas o que maximiza a superfície de contato e, portanto, a dissipação do calor. Estar atento a essas mudanças comportamentais auxilia na percepção da condição fisiológica dos animais. Importante ressaltar que a temperatura considerada ideal também irá variar conforme a categoria, condição corporal, robustez da linhagem utilizada, dentre outros fatores. 

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Impacto Econômico e Financeiro

“Durante esse momento de necessidade de regulação da temperatura corpórea, os gastos de energia são desviados das atividades de produção ou reprodução, impactando em perdas produtivas e econômicas,” explica Hysla.

Tecnologias para Mitigar o Estresse Térmico

Para enfrentar esse desafio, a indústria adota tecnologias que visam criar ambientes controlados nos galpões. “É importante estar atento desde a orientação do galpão no momento de sua construção, para prevenir a incidência solar direta até mesmo à escolha dos sistemas de resfriamento a serem utilizados, sejam esses por ventilação, resfriamento evaporativo ou outros”. Sensores inteligentes e sistemas de monitoramento em tempo real são ainda ferramentas que auxiliam no monitoramento das condições ambientais e seus efeitos sobre os animais. 

Colaboração na Indústria para Enfrentar Desafios

“A colaboração entre produtores, especialistas em tecnologia e pesquisadores é essencial para enfrentar os desafios associados ao estresse térmico e garantir a eficiência e a qualidade na produção de proteína animal”, encerra.

Conclusão

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Leia também: Alerta de chuva e ventos fortes preocupa produtor catarinense de maça

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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FAQ sobre Estresse Térmico em Animais

O que é estresse térmico por calor?

O estresse térmico por calor é uma condição em que os animais ficam sobrecarregados pela alta temperatura ambiente, o que pode resultar em impactos negativos no seu bem-estar e desempenho.

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Quais são os efeitos do estresse térmico em animais?

O estresse térmico pode levar a mudanças comportamentais, desvio de energia para regulação da temperatura corporal e impacto nas atividades de produção e reprodução, resultando em perdas econômicas e produtivas.

Como a indústria está enfrentando o desafio do estresse térmico?

A indústria adota tecnologias como ambientes controlados nos galpões, sistemas de resfriamento, sensores inteligentes e monitoramento em tempo real para mitigar os efeitos do estresse térmico.

Conclusão

As recentes ondas de calor têm desencadeado desafios significativos nas granjas de aves e suínos, elevando a preocupação sobre o estresse térmico por calor. É essencial atentar-se a estratégias técnicas para mitigar esses efeitos e garantir a eficiência na produção de proteína animal.

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