Reduzir teor de umidade da soja pode trazer prejuízo de R$ 3,6 bi ao produtor

Desafio: Reduzir Umidade da Soja, R$3,6 bi em Risco



Importância da Regulamentação do Teor de Umidade da Soja

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Prejuízos com a Redução do Teor de Umidade da Soja

Reduzir o teor de umidade da soja de 14% para 13% pode trazer uma perda significativa para a indústria e os produtores rurais. Estima-se que haveria uma perda de 1,8 milhão de toneladas do grão, o que representa um prejuízo de cerca de 3,6 bilhões de reais, considerando o preço médio de 120 reais a saca.

Impactos na Safra de Soja

A safra 2022/23, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foi de 154,6 milhões de toneladas. Portanto, o impacto da redução do teor de umidade da soja é significativo e tem preocupado diversos setores.

Audiência no Ministério da Agricultura e Pecuária

Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária realizou uma audiência para discutir a revisão do Regulamento Técnico da Soja, o que tem gerado controvérsias e posicionamentos divergentes por parte de entidades do setor.

Impacto no Produtor Rural

Com a atual lógica de mercado, o sojicultor seria o mais penalizado com a mudança no teor de umidade da soja. Isso tem gerado discussões sobre a necessidade de uma compensação justa para o produtor.

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Sumário

  • Impacto da redução da umidade da soja

  • Discussões sobre o Regulamento Técnico da Soja

  • Posicionamento da CNA



Reduzir o teor de umidade da soja de 14% para 13% pode trazer uma perda de, aproximadamente, 1,8 milhão de toneladas do grão, o equivalente a 30 navios Panamax. Tendo como base o preço médio de 120 reais a saca, esse déficit representaria um prejuízo de cerca de 3,6 bilhões de reais.

A conta leva em consideração a safra 2022/23 que, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foi de 154,6 milhões de toneladas. Isso porque a cada 1% de redução de água na massa da oleaginosa, se perde 1,15% de seu peso.

A questão vem à tona após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) defender, em audiência na Secretaria de Defesa Agropecuária, a revisão do Regulamento Técnico da Soja.

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O documento, responsável por definir os critérios de classificação da soja nos requisitos de identidade e qualidade, amostragem, modo de apresentação e marcação ou rotulagem do grão está em negociação há cerca de dois anos.

Entidades como a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) já se manifestaram contrárias à mudança.

“A grande questão é que a CNA é contra a mudança do padrão de umidade sem uma compensação direta e transparente ao produtor”, diz o presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da entidade, Ricardo Arioli.

Segundo ele, a Confederação reconhece que a ciência já mostrou as vantagens de reduzir o teor de umidade da soja para 13%. “Pesquisas mostram que a qualidade de nosso grão armazenado com uma umidade menor pode ser melhor porque, assim, evita-se ataque de fungos e bactérias”.

Arioli conta que outro ganho obtido com a medida é quanto à logística. “Teoricamente, enviar o grão com menos umidade oferece uma redução no custo do frete a nível Brasil”. No entanto, ele ressalta que esses benefícios também precisa atingir o produtor rural.

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“Produtor é o mais penalizado”

Foto: Envato

O presidente da Comissão da CNA ressalta que com a atual lógica de mercado, o sojicultor seria o mais penalizado.

“O produtor que colhe e entrega a produção diretamente a uma trading, que será a responsável pela secagem, já sofreria o desconto na entrada do grão. É isso o que estamos querendo discutir com todos os elos, porque se a indústria e os armazéns vão se beneficiar por ter uma qualidade melhor no final do armazenamento e o frete ficará mais barato, o produtor precisa ter uma garantia de que não terá prejuízo”.

Assim, o pedido é que haja uma compensação no preço da soja que for entregue com umidade menor do que 14%. “Essa é a nossa posição na CNA. Precisamos de um prazo de seis meses para discutirmos esse tema com a cadeia antes da publicação do Regulamento Técnico da Soja, mas o Ministério disse, por ora, que não podia deixar a questão em suspenso”.

Mesmo assim, Arioli não acredita que o Mapa publicará o texto antes de permitir as devidas discussões. “As pessoas que estavam na audiência pública que realizamos no Mapa nos disseram que não têm o poder de deixar a revisão do padrão em aberto por mais seis meses, mas que o ministro [Carlos Fávaro] teria”.

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O ministro Carlos Fávaro regressou ao Brasil de viagem internacional nesta semana.

Redução de umidade da soja e suas consequências no mercado

Uma das preocupações atuais relacionadas à produção de soja está na redução do teor de umidade do grão. A diminuição de 14% para 13% de umidade pode acarretar em graves consequências econômicas e logísticas para o setor, desencadeando uma série de desafios para os produtores rurais e demais agentes envolvidos na cadeia de produção e comercialização da soja.

Impacto econômico

De acordo com estimativas, a redução de um ponto percentual na umidade da soja pode resultar em uma perda de aproximadamente 1,8 milhão de toneladas do grão, equivalente a 30 navios Panamax. Isso poderia representar um prejuízo estimado em cerca de 3,6 bilhões de reais, considerando o preço médio de 120 reais por saca. Essa projeção é baseada na safra 2022/23, que totalizou 154,6 milhões de toneladas, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

É importante ressaltar que a relação entre o teor de umidade da soja e seu peso é diretamente proporcional. A cada 1% de redução de água na massa da oleaginosa, a perda de peso é de 1,15%. Isso evidencia a magnitude do impacto que a diminuição da umidade pode gerar em toda a cadeia produtiva.

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Revisão do Regulamento Técnico da Soja

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tem defendido a revisão do Regulamento Técnico da Soja, um documento responsável por estabelecer os critérios de classificação da soja nos requisitos de identidade e qualidade, amostragem, modo de apresentação e marcação ou rotulagem do grão. No entanto, esta proposta está em negociação há aproximadamente dois anos e tem gerado discordâncias entre diferentes entidades do setor agrícola, como a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA).

“A grande questão é que a CNA é contra a mudança do padrão de umidade sem uma compensação direta e transparente ao produtor”, diz o presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da entidade, Ricardo Arioli.

Impactos e desafios para os produtores rurais

A discussão em torno da revisão do Regulamento Técnico da Soja traz à tona uma série de impactos e desafios que os produtores rurais podem enfrentar. Dentre eles, destaca-se a possibilidade de descontos na entrada do grão por parte das tradings, caso a umidade do grão não atenda aos novos critérios estabelecidos. Além disso, a indústria e os armazéns poderiam se beneficiar dos efeitos positivos de uma melhor qualidade final do armazenamento, enquanto o produtor rural corre o risco de amargar prejuízos em sua produção.

Diante desse cenário, a CNA defende a necessidade de uma compensação no preço da soja para aqueles produtores que entregarem grãos com umidade inferior a 14%. Essa é uma posição que visa garantir que o produtor não seja o mais prejudicado diante das possíveis mudanças nos padrões de classificação e umidade da soja.

Perspectivas futuras

Em meio às negociações em andamento e a expectativa de possíveis mudanças nos padrões de umidade da soja, é fundamental incentivar o diálogo e a busca por soluções que equilibrem os interesses de todos os envolvidos na cadeia produtiva. É necessário considerar os impactos econômicos, logísticos e operacionais que essas alterações possam acarretar, buscando garantir a sustentabilidade e a viabilidade econômica da produção de soja no país.

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Espera-se que tais discussões possam resultar em medidas que assegurem a justa remuneração dos produtores rurais, a qualidade do grão e a eficiência da cadeia produtiva como um todo. Com um diálogo transparente e direcionado para o consenso, é possível buscar alternativas que beneficiem todos os elos da produção e comercialização da soja, evitando prejuízos desnecessários e promovendo o desenvolvimento sustentável do setor.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Conclusão:
Em resumo, a redução do teor de umidade da soja para 13% pode trazer benefícios em termos de qualidade, logística e custos de frete. No entanto, é importante considerar os impactos que essa mudança pode ter sobre os produtores rurais. É crucial promover um diálogo aberto entre todos os envolvidos na cadeia produtiva da soja para encontrar soluções que sejam mutuamente benéficas.

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Perguntas com respostas:

Qual é o impacto da redução do teor de umidade da soja para 13%?

A redução pode trazer benefícios em termos de qualidade e logística, mas também pode causar prejuízos aos produtores rurais.

Quais são as entidades que se manifestaram contra a mudança?

A Faep e a CNA foram duas das entidades que se manifestaram contrárias à mudança.

O que a pesquisa mostrou sobre a qualidade do grão armazenado com umidade menor?

As pesquisas mostraram que a qualidade do grão armazenado com umidade menor pode ser melhor, pois evita-se ataque de fungos e bactérias.

Estas são apenas algumas das questões que devem ser abordadas durante o processo de revisão do Regulamento Técnico da Soja, a fim de encontrar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos.

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