Pequenos produtores estão abandonando a atividade de produção de leite devido à crise de preços baixos que assola o setor. Desde 2015, 60% dos profissionais do Rio Grande do Sul optaram por sair da cadeia leiteira, uma consequência dos ciclos de altos e baixos que afastam cada vez mais os produtores do mercado.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Esse é apenas um dos desafios enfrentados pelos produtores de leite, que precisam lidar também com questões relacionadas à mão de obra, custo de produção e sucessão familiar.
Nesse contexto, surge a percepção de que a saída expressiva de produtores menores da atividade pode levar a um cenário onde apenas os mais estruturados permanecerão no mercado.
O que pode resultar em uma diminuição do número de produtores, mas um aumento na quantidade de leite produzida, devido ao nível de profissionalização dos que permanecem. No entanto, o desafio do setor lácteo vai além das fronteiras do Brasil, com tendência de queda no número de produtores ao redor do mundo, o que aponta para um ciclo de abandono da atividade que pode se prolongar ainda mais.
Além disso, o preço do leite apresenta uma terceira queda consecutiva, atingindo R$ 2,41 o litro em média no Brasil, o que representa uma desvalorização de 35% em comparação com o ano anterior.
Preço do leite cai pelo terceiro mês seguido, atingindo R$ 2,41 por litro no Brasil
Esse cenário é considerado atípico, já que estamos na entressafra, e fatores como o aumento das importações e o consumo interno enfraquecido contribuem para explicar o mau momento. Diante desse contexto, os desafios enfrentados pelo setor lácteo são evidentes, tornando-se crucial analisar e compreender as tendências e dificuldades enfrentadas pelos produtores de leite.
Infelizmente, o setor do leite está enfrentando uma crise de preços baixos, o que tem levado muitos produtores a abandonarem a atividade. No Rio Grande do Sul, por exemplo, desde 2015, 60% dos profissionais deixaram a cadeia leiteira. Isso é extremamente preocupante e as consequências disso podem ser desastrosas.
No entanto, há uma tendência de que esse êxodo diminua, sobrando apenas os produtores mais estruturados. Isso pode resultar em uma maior profissionalização do setor, o que seria positivo para a produção de leite no país.
Apesar disso, o desafio atual dos profissionais do leite é expresso também em números. Segundo o Centro de Estudos em Economia Aplicada da Esalq/USP, o preço do leite em julho registrou a terceira queda consecutiva, valendo apenas R$ 2,41 o litro em média no Brasil.
Além disso, a desvalorização do leite é considerada atípica, já que estamos na entressafra. No entanto, o aumento das importações e o consumo interno enfraquecido explicam esse mau momento.
Por fim, a Embrapa Gado de Leite revela que há uma tendência de queda no número de produtores ao redor do mundo e também no Brasil. Infelizmente, é esperado que esse ciclo de abandono da atividade dure um pouco mais, em função das dificuldades enfrentadas no contexto atual.
Em resumo, a crise do setor leiteiro é real e urgente. É necessário que medidas sejam tomadas para reverter esse cenário e garantir a sustentabilidade desse segmento tão importante para a economia do país.
A situação demanda atenção e ação imediata para evitar uma crise ainda maior. É crucial que governos, empresas e operadores desse mercado atuem em conjunto para encontrar soluções viáveis e sustentáveis para o setor do leite. A única forma de sair da crise é enfrentando-a de frente e promovendo mudanças significativas.
Laticínios em crise: Perspectivas e desafios para o setor de leite
Apesar da importância do setor de laticínios para a economia, a crise de preços baixos tem causado um êxodo significativo de produtores da cadeia leiteira. No Rio Grande do Sul, por exemplo, 60% dos profissionais abandonaram a atividade desde 2015, resultando em uma redução drástica no número de estabelecimentos que destinam o leite para a industrialização.
Os principais motivos apontados para essa saída expressiva incluem o preço do leite, dificuldades relacionadas à mão de obra, custo de produção e sucessão familiar. Entretanto, a Emater observa que a tendência é que o êxodo diminua, com a permanência dos produtores mais estruturados e profissionalizados.
Apesar do desafio atual, é importante ressaltar que a quantidade de leite produzida tende a aumentar com a profissionalização dos produtores remanescentes. Além disso, a desvalorização do leite é considerada atípica, mas se explica pelo aumento das importações e pelo consumo interno enfraquecido.
1. Por que a crise de preços baixos tem afetado a cadeia leiteira?
R: A crise de preços baixos tem afetado a cadeia leiteira devido ao impacto negativo no rendimento dos produtores e na viabilidade econômica da atividade.
2. Quais são os principais motivos para o êxodo significativo de produtores da atividade?
R: Os principais motivos incluem o preço do leite, dificuldades relacionadas à mão de obra, custo de produção e sucessão familiar.
3. Qual é a tendência esperada para a cadeia leiteira?
R: A tendência é que o êxodo de produtores diminua, com a permanência dos produtores mais estruturados e profissionalizados.
4. Por que a quantidade de leite produzida tende a aumentar apesar da crise de preços?
R: A quantidade de leite produzida tende a aumentar devido à profissionalização dos produtores remanescentes.
5. Quais fatores explicam a desvalorização do leite?
R: A desvalorização do leite se explica pelo aumento das importações e pelo consumo interno enfraquecido.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O setor do leite está atravessando uma crise de preços baixos, o que dificulta a permanência na área. Os ciclos de altos e baixos têm afastado produtores da cadeia leiteira. Só no Rio Grande do Sul, desde 2015, 60% dos profissionais abandonaram a atividade. Em oito anos, o número de estabelecimentos que destinam o leite para a industrialização caiu de 84 mil para 33 mil, apontam dados da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) do Estado. Entre os principais motivos apontados pelo estudo para essa saída expressiva de produtores da atividade está, em primeiro lugar, o preço do leite, com quase 50% das respostas dos produtores. Na sequência, aparecem dificuldades relacionadas a mão de obra, custo de produção e sucessão familiar.
Um dos profissionais da Emater, Valdir Sangaletti, nos contou que a grande maioria dos que saem da atividade são os produtores menores. A tendência, segundo ele, é que esse êxodo da cadeia leiteira diminua já que estão ficando apenas os mais estruturados. Com isso, há menos produtores, mas a quantidade de leite produzida aumenta pelo nível de profissionalização dos que permanecem. O desafio atual dos profissionais do leite é expresso também em números. Segundo o Centro de Estudos em Economia Aplicada da Esalq/USP, o preço do leite em julho registrou a terceira queda seguida, valendo R$ 2,41 o litro em média no Brasil. Isso significa uma queda de 35% na comparação com julho do ano passado. A desvalorização do leite nesse momento é considerada atípica, já que estamos na entressafra. No entanto, o aumento das importações e o consumo interno enfraquecido ajudam a explicar o mau momento. A Embrapa Gado de Leite revela que há uma tendência de queda no número de produtores ao redor do mundo e também no Brasil. Infelizmente, é esperado que esse ciclo de abandono da atividade dure um pouco mais, em função das dificuldades enfrentadas no contexto atual.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo