O embate entre entidades e Ministério do Meio Ambiente sobre os incêndios no Pantanal

Já não é de hoje que a questão dos incêndios no Pantanal gera polêmica e debates acalorados entre autoridades, especialistas e entidades ligadas ao agronegócio e ao meio ambiente. Recentemente, as declarações das ministras Simone Tebet e Marina Silva trouxeram à tona uma nova onda de discussões, colocando em evidência a responsabilidade das propriedades privadas na propagação do fogo na região.

Diante desse cenário, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) decidiram se posicionar e contestar as afirmações feitas pelas ministras. Segundo as entidades, as propriedades privadas não são as únicas culpadas pelos incêndios que assolam o Pantanal.

No entanto, a visão das autoridades é diferente. Para Marina Silva, a mão humana tem desempenhado um papel crucial na ocorrência dos incêndios, apontando para o aumento do desmatamento como um dos principais fatores desencadeantes. Essa divergência de opiniões coloca em destaque a complexidade do problema e a necessidade de um debate amplo e esclarecedor sobre o assunto.

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Pantanal: A responsabilidade das propriedades privadas contestada

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) contestaram as declarações das ministras Simone Tebet e Marina Silva, que atribuíram aos proprietários privados a responsabilidade pela propagação dos incêndios no Pantanal.

Preservação ambiental e pecuária sustentável

As entidades destacaram que os pantaneiros, com mais de 270 anos de história, conciliam a preservação ambiental e a prática de uma pecuária sustentável. Apontaram também que fatores naturais, como a seca prolongada, altas temperaturas, baixa umidade do ar e a vegetação altamente combustível, contribuem para a propagação dos incêndios, especialmente em áreas sem atividade pecuária.

Contestação das declarações

Focos de incêndio concentrados em região específica

O Instituto SOS Pantanal informou que os focos de incêndio estão concentrados principalmente na região de Corumbá, ao longo dos Rios Paraguai e Paraguai Mirim, onde a vegetação naturalmente úmida favorece o crescimento e a acumulação de biomassa inflamável. A situação é agravada pela seca prolongada, altas temperaturas e baixa umidade do ar.

Conclusão

O presidente da Famasul e o presidente da Acrissul reiteraram o apoio aos pantaneiros e destacaram que estes não são os responsáveis pelos incêndios no Pantanal. Salientaram o compromisso com a preservação ambiental e a importância econômica do bioma, classificado como Patrimônio Natural da Humanidade.

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Conclusão

Com base nas declarações recentes das ministras do Planejamento e Meio Ambiente, é essencial reconhecer a importância de entender a complexidade dos incêndios no Pantanal. A contestação das entidades Famasul e Acrissul destaca a necessidade de considerar não apenas as propriedades privadas, mas também os fatores naturais e as práticas de preservação realizadas pelos pantaneiros ao longo dos anos. É fundamental que haja uma abordagem holística na busca por soluções para a proteção desse bioma único, valorizando a harmonia entre a preservação ambiental e a sustentabilidade da pecuária na região. A cooperação e o respeito às comunidades locais são cruciais para a preservação do Pantanal como Patrimônio Natural da Humanidade.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Incêndios no Pantanal: Entidades contestam responsabilização de propriedades privadas

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) contestaram recentes declarações atribuindo às propriedades privadas a responsabilidade pelos incêndios no Pantanal. Neste artigo, vamos explorar os argumentos das entidades e analisar a situação atual.

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Perguntas Frequentes:

1. Quais foram as declarações contestadas pelas entidades?

As entidades contestaram declarações das ministras Simone Tebet e Marina Silva, que responsabilizaram as propriedades privadas pela propagação dos incêndios no Pantanal.

2. Por que as entidades discordam dessa responsabilização?

Segundo a Famasul e a Acrissul, os pantaneiros conciliam preservação ambiental e pecuária sustentável há mais de 270 anos, destacando fatores naturais e dificuldades de acesso como principais causas dos incêndios.

3. Onde está concentrado o fogo no Pantanal?

O fogo está principalmente concentrado na região de Corumbá, ao longo dos rios Paraguai e Paraguai Mirim, onde as condições climáticas e vegetação propiciam o surgimento de incêndios.

4. Qual é a posição das entidades em relação aos pantaneiros?

As entidades reforçam seu apoio e respeito à trajetória dos pantaneiros, destacando a preservação ambiental como pilar fundamental para a viabilidade econômica do bioma.

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5. Como o Instituto SOS Pantanal descreve a situação dos incêndios?

O Instituto aponta que fatores como seca prolongada, altas temperaturas e vegetação inflamável contribuem para os incêndios, tanto naturais quanto acidentais, na região.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Guilherme Bumlai é o presidente da Acrissul e Marcelo Bertoni é o presidente da Famasul – (Foto: Arquivo)

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Após declarações das ministras do Planejamento e Meio Ambiente, Simone Tebet e Marina Silva, respectivamente, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) contestaram as declarações que atribuíram às propriedades privadas a responsabilidade pela propagação do fogo no Pantanal.

Em nota divulgada no último sábado (29), as entidades ressaltaram que com mais de 270 anos de história, os pantaneiros conciliam preservação ambiental e pecuária sustentável. “Fatores naturais como seca prolongada, altas temperaturas, baixa umidade do ar e vegetação altamente combustível, somados à dificuldade de acesso, favorecem os incêndios que avançam rapidamente, especialmente em áreas onde não há atividade pecuária”, diz o comunicado.

Trabalho dos militares no PantanalIncêndio no Pantanal sul-mato-grossense – (Foto: Arquivo)

Durante a vista em Corumbá na última sexta-feira (28), Marina Silva enfatizou a responsabilidade das propriedades privadas na propagação dos incêndios.

“Mão humana pode fazer muita coisa boa como estamos fazendo aqui, mas pode fazer também muitas coisas ruins, que é queimar um bioma único, como é o caso do Pantanal. 85% dos incêndios estão se dando em propriedades privadas. Os municípios que mais desmataram são os que mais têm incêndio. No caso de Corumbá, o ano passado tivemos um aumento de desmatamento de 50%, não por acaso está respondendo agora por 50% dos incêndios”, disse a ministra na ocasião.

Segundo o Instituto SOS Pantanal, o fogo está concentrado principalmente na região de Corumbá, ao longo dos Rios Paraguai e Paraguai Mirim, onde a vegetação, naturalmente úmida, proporciona um crescimento, acumulando biomassa altamente inflamável. “Fatores como seca prolongada, altas temperaturas, baixa umidade do ar e vegetação com características de alta combustão, somados à dificuldade de acesso, favoreceram os incêndios, naturais ou acidentais”, diz a nota.

A nota assinada pelo presidente da Famasul, Marcelo Bertoni e pelo presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai reforçou que os pantaneiros não são responsáveis pelos incêndios no Pantanal. “Reforçamos nosso apoio, confiança e respeito à trajetória dos pantaneiros, que fazem da preservação ambiental o principal pilar de sustentação para a viabilidade econômica deste bioma, Patrimônio Natural da Humanidade”, finaliza.

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