Crescimento do confinamento em Mato Grosso em 2025 segundo o Imea
Segundo o Imea, o crescimento do confinamento em Mato Grosso para 2025 já é realidade. A projeção aponta o total de 926,8 mil animais no sistema de terminação. Isso representa um avanço próximo de 3,8% frente a 2024.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Fatores que impulsionam o crescimento
O crescimento vem de fatores práticos. A demanda por carcaças maturadas aumenta a rentabilidade por cabeça. Melhorias na alimentação elevam a eficiência da novilha ao boi. O acesso a crédito rural ajuda produtores a expandir instalações.
Impactos na rentabilidade
Confinamento bem ocupado reduz custo por arroba, mesmo com investimento inicial. A coordenação entre fazenda, frigorífico e armazéns ajuda a equilibrar a oferta. Mudanças no preço da arroba e no custo de ração afetam o retorno.
Como se preparar para o crescimento
- Verifique a capacidade de lotação e planeje ampliações com base no orçamento.
- Garanta suprimento de ração e pasto para evitar gaps na terminação.
- Atualize cercas, baias, bebedouros e logística para manejo de lotes.
- Defina cronogramas de compra de animais, vacinações e chegadas de lotes.
- Considere parcerias de crédito e financiamento para financiar a expansão.
A leitura do relatório do Imea pode ajudar o produtor a planejar cada etapa com maior segurança e previsibilidade.
Custos e rentabilidade: diária de confinamento sobe para R$ 13,25
A diária de confinamento subiu para 13,25 reais por animal, e isso afeta diretamente a rentabilidade do seu lote. Cada centavo gasto na alimentação e no manejo pode virar lucro ou prejuízo no fechamento.
Componentes do custo diário
O custo diário é a soma de gastos que aparecem todo dia na fazenda. A ração representa a maior fatia, seguida pela mão de obra e pela energia.
- Ração: custo de grãos, farelo e suplementos que afetam o ganho de peso.
- Mão de obra: salários, turnos e tempo gasto no manejo dos animais.
- Energia: eletricidade para ventilação, bombas de água e iluminação.
- Infraestrutura e depreciação: cercas, baias, bebedouros e manutenção.
- Medicamentos e vacinação: prevenção e tratamento que evitam quedas de ganho.
- Gestão e logística: transporte, armazenagem e perdas de ração.
Esses custos variam conforme o sistema, o momento do ciclo e a região. Em períodos de ração mais cara, ajustar a dieta e o manejo pode proteger a margem.
Estratégias para melhorar a rentabilidade
- Maximize a eficiência da ração ajustando a dieta para atender a necessidades energéticas sem desperdício.
- Melhore a ocupação do espaço mantendo lotes estáveis para reduzir estresse e variações de ganho.
- Reduza perdas controlando sobras e ajustando a oferta à demanda real.
- Monitore o ganho diário para decidir o melhor momento de terminação com custo por arroba vantajoso.
- Negocie insumos com antecedência para reduzir o custo total do lote.
- Planeje a sanidade com vacinação e vermífagos na hora certa para evitar quedas de desempenho.
Com planejamento simples e monitoramento consistente, a rentabilidade fica mais estável mesmo com a diária elevada.
Terminação Intensiva a Pasto (TIP) ganha espaço entre produtores que não confinam
A Terminação Intensiva a Pasto (TIP) vem ganhando espaço entre produtores que não confinam. A ideia é terminar animais usando pastagem de alta qualidade aliada a alimentação concentrada, durante janelas curtas. Assim, o ganho diário pode ficar bom sem precisar de estábulos tradicionais.
O que é TIP
TIP é uma estratégia de terminar gado em pasto com altas lotações por períodos limitados. Os bovinos recebem forragem de qualidade e, quando necessário, suplementos concentrados. O foco é acelerar o ganho de peso de forma eficiente, usando o pasto como base.
Como funciona na prática
- Planeje a pastagem com antecedência, assegurando área suficiente para o período de terminação.
- Rotacione as áreas com rapidez para manter a qualidade do pasto e evitar desgaste.
- Use suplementação concentrada nos momentos críticos para impulsionar o ganho.
- Monitore peso e ganho diário para ajustar a oferta e o cronograma.
- Cuide da sanidade e do manejo de parasitas para não perder desempenho.
Vantagens
- Reduz a necessidade de instalações de confinamento.
- Flexibilidade para produtores com áreas grandes.
- Potencial de custo menor por arroba se bem gerida.
Desafios e cuidados
- Controlar a disponibilidade e qualidade do pasto é essencial.
- O manejo de parasitas pode exigir vermífagos programados e monitoramento.
- Condições climáticas afetam a produção de forragem e o ganho.
- Exige planejamento rigoroso de calendário de manejo e de suprimentos.
Com estratégia bem alinhada, TIP pode ser viável para produtores que não confinam, mantendo rentabilidade e flexibilidade.
Relação de troca boi/milho atinge recorde desde 2019 e sustenta a atividade
A relação de troca boi/milho atingiu recorde histórico desde 2019, impactando a rentabilidade de quem encerra o gado. Entender esse índice ajuda você decidir quando investir em milho e quando priorizar pasto.
O que é a relação de troca boi/milho
Ela mostra quantos quilos de milho você precisa para comprar um boi de peso alvo. Em termos simples, é o preço do boi em relação ao preço da ração à base de milho.
Por que chegou a esse nível
Várias forças puxam o índice para cima. A safra de milho ficou cara ou teve safras menores. A demanda por carne mantém o boi valorizado, e o câmbio influencia as exportações.
Impactos para o manejo do seu rebanho
Quando o índice fica alto, cada arroba fica mais cara para terminar com ração. Pode ser necessário usar mais pasto de qualidade ou rações alternativas. Planejamento e ajuste da alimentação ajudam a manter a margem.
Estratégias para lidar com o índice
- Monitore o índice diariamente e compare com o custo de reposição.
- Diversifique a alimentação, combinando pastagem boa com rações quando preciso.
- Planeje a terminação conforme o momento do mercado, evitando picos de custo.
- Negocie ração com antecedência e avalie substitutos do milho.
- Considere contratos de milho ou seguros de preço para mitigar variações.
Com esses passos, você consegue manter a rentabilidade mesmo com o milho em alta.
Antecipação de insumos e estratégias para o segundo semestre de 2025
Antecipar insumos para o segundo semestre de 2025 é uma decisão estratégica. Ao planejar com antecedência, você reduz riscos de falta de estoque e controla custos. A ideia é fechar contratos, alinhar prazos de entrega e garantir qualidade para o manejo e a produção.
O que antecipar
Liste itens essenciais: ração, milho, sorgo, fertilizantes, sementes de pastagem, defensivos, vermífagos, energia e combustível. Considere também insumos sazonais como forragem, silagem e adubação de cobertura.
Como planejar as compras
- Projete o consumo para o segundo semestre com base no ganho de peso, na lotação e nas reservas atuais.
- Faça cotações com pelo menos 3 fornecedores e confirme prazos de entrega.
- Negocie descontos por volume e condições de pagamento mais vantajosas.
- Considere contratos de preço ou opções para reduzir a exposição à alta de preços.
Estratégias de estoque e logística
- Armazene com cuidado para evitar perdas e danos. Proteja ração, sementes e defensivos da umidade.
- Organize a logística de entrega para não faltar no momento do uso.
- Faça inventários mensais e ajuste o planejamento conforme necessidade.
Gestão de risco e finanças
Implemente um orçamento detalhado para o segundo semestre. Considere cenários de preço, clima e variações cambiais se houver exportação. Use uma reserva para surpresas e tenha planos de contingência.
Checklist rápido
- Lista de insumos e volumes por área.
- Orçamentos e prazos de entrega.
- Planos de estoque e armazenamento.
- Contratos de preço ou opções de compra.
- Rotina de revisões mensais de consumo.
Com organização, você evita interrupções e mantém a produção estável no segundo semestre.
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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.
