Acordo de Livre Comércio UE-Mercosul: Oportunidades em Debate

Oportunidades Comerciais

Com mais de 270 milhões de consumidores, a União Europeia e os países do Mercosul possuem uma oportunidade lucrativa com a ratificação do acordo de livre comércio. Produtos agroalimentares, como queijos e vinhos, atualmente enfrentam tarifas elevadas para exportação. A eliminação dessas taxas pode trazer enormes benefícios para ambos os lados.

Preocupações Ambientais

Embora as oportunidades comerciais sejam significativas, o acordo também gerou polêmica. O presidente francês Emmanuel Macron e grupos ambientais expressaram preocupações sobre a falta de salvaguardas ambientais suficientes, especialmente em relação ao desmatamento e à sustentabilidade. Estas preocupações resultaram em uma “pausa” no processo de ratificação após a resistência de sindicatos, ONGs e grupos ambientais.

Imperativo Econômico e Geopolítico

As entidades comerciais que defendem a ratificação rápida do acordo destacam a importância econômica e geopolítica do mesmo. Acreditam que ele é necessário para promover e manter a competitividade e a prosperidade de ambas as regiões. Afirmam que o acordo é um imperativo econômico, social e geopolítico, além de promover laços mais estreitos entre as empresas sul-americanas e a China.

Conclusão

Diante dessas perspectivas, o acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul oferece vantagens significativas, embora seja crucial abordar as preocupações ambientais e garantir a sustentabilidade. A conclusão desse acordo pode fornecer oportunidades lucrativas e estratégicas para ambas as regiões.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Um total de 23 entidades comerciais solicitou a rápida aprovação do acordo de livre comércio UE-Mercosul, que facilitará a exportação de produtos agroalimentares da UE, incluindo os principais produtos lácteos, para a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e vice-versa.


De vinhos a queijos, muitos produtos agroalimentares europeus atualmente enfrentam tarifas elevadas quando exportados para países do Mercosul, o que faz com que os produtores da UE e do Mercosul percam oportunidades comerciais. O acordo, cujos termos foram acordados em 2019, ainda não foi ratificado, no entanto, depois que uma resistência de sindicatos, ONGs e grupos ambientais fez com que o Parlamento Europeu fizesse uma “pausa” na aprovação final, em vez de aprovar uma resolução de que o TLC “não pode ser ratificado como está”.


Mais recentemente, em dezembro de 2023, foi preparado o cenário para que a UE e os quatro países do Mercosul assinassem o TLC no Rio de Janeiro, mas o presidente francês Emmanuel Macron declarou que o acordo não oferecia salvaguardas ambientais suficientes, especificamente em relação ao desmatamento e à sustentabilidade.


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O acordo gerou polêmica ao longo dos anos, inclusive por parte do Ombudsman Europeu, que criticou a Comissão por não ter concluído uma avaliação de sustentabilidade.


As eurodeputadas verdes Saskia Bricmont e Anna Cavezzini escreveram recentemente um artigo de opinião sobre por que o acordo seria “um retrocesso para as pessoas e o planeta”, explicando que o acordo “aumentaria o desmatamento e a destruição de alguns dos ecossistemas mais singulares e cruciais do nosso planeta, como a Amazônia”.


As oportunidades de comércio para os exportadores da UE e do Mercosul são significativas, pois isso levaria à liberalização do mercado para muitos dos principais produtos agroalimentares da UE. O comércio de bebidas alcoólicas, por exemplo, gera 180 milhões de euros (US$ 195 milhões) por meio do comércio existente, mas os produtos estão sujeitos a tarifas de 20 a 35%. Se o TLC entrar em vigor, produtos como azeite de oliva, vinho e chocolates serão isentos de cotas e tarifas.


Os produtores de lácteos europeus que exportam queijo, leite em pó e fórmulas infantis – que atualmente enfrentam tarifas de 28% para queijo e leite em pó e 18% para fórmulas – estarão sujeitos a cotas de direito zero, o que facilitaria significativamente o comércio com os quatro membros do Mercosul.


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A carta aberta, endereçada aos presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia e assinada por entidades como The European Dairy Association, spiritsEUROPE, CAOBISCO e 19, afirma que o acordo reduziria a burocracia e abriria o mercado do Mercosul, com mais de 270 milhões de consumidores, aos produtores da UE.


“É importante reconhecer as enormes oportunidades que o acordo oferece, o que ajudará a manter uma forte estrutura industrial na UE, inclusive nas áreas rurais, e, assim, salvaguardar os empregos e o bem-estar de milhões de cidadãos europeus”, diz a carta.


“Dado que a UE não possui reservas substanciais de matérias-primas essenciais necessárias para a transição verde e digital e o fato de que uma proporção substancial do crescimento global deverá vir de fora da UE na próxima década, nossas indústrias precisam de mercados de exportação abertos para vender bens e serviços europeus e adquirir matérias-primas a preços competitivos. O acordo é, portanto, um imperativo econômico, social e geopolítico.”


Os signatários acrescentam que o acordo oferece “um incentivo muito forte e as ferramentas certas para a colaboração, a fim de manter as promessas de desenvolvimento sustentável da região, incluindo a interrupção do desmatamento ilegal” e pedem aos líderes políticos que ratifiquem o TLC “sem mais demora”.


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As organizações comerciais que apoiam a rápida ratificação também destacam a importância geopolítica do acordo, que muitos analistas acreditam que poderia ajudar a promover laços ainda mais estreitos entre as empresas sul-americanas e a China, o maior parceiro comercial do Mercosul.


“A entrada em vigor do acordo UE-Mercosul impulsionará a integração de nossas economias e ajudará a diversificar nossas cadeias de valor, tanto para importações quanto para exportações”, explica a carta.


“Isso é fundamental para a competitividade de nossos setores voltados para a exportação, que criam dezenas de milhões de empregos na Europa e fornecem uma contribuição essencial para a prosperidade e os padrões de vida dos cidadãos europeus. Também ajuda a promover a autonomia estratégica aberta da UE em tempos de crescentes preocupações com a segurança econômica, por meio de parcerias com países que pensam da mesma forma.”


 


As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.


 


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O acordo de livre comércio UE-Mercosul

Um total de 23 entidades comerciais solicitou a rápida aprovação do acordo de livre comércio UE-Mercosul, que facilitará a exportação de produtos agroalimentares da UE, incluindo os principais produtos lácteos, para a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e vice-versa.

Benefícios para os produtores europeus no Mercosul

De vinhos a queijos, muitos produtos agroalimentares europeus atualmente enfrentam tarifas elevadas quando exportados para países do Mercosul, o que faz com que os produtores da UE e do Mercosul percam oportunidades comerciais. O acordo, cujos termos foram acordados em 2019, ainda não foi ratificado, no entanto, depois que uma resistência de sindicatos, ONGs e grupos ambientais fez com que o Parlamento Europeu fizesse uma “pausa” na aprovação final, em vez de aprovar uma resolução de que o TLC “não pode ser ratificado como está”.

Controvérsias e Polêmicas

Mais recentemente, em dezembro de 2023, foi preparado o cenário para que a UE e os quatro países do Mercosul assinassem o TLC no Rio de Janeiro, mas o presidente francês Emmanuel Macron declarou que o acordo não oferecia salvaguardas ambientais suficientes, especificamente em relação ao desmatamento e à sustentabilidade. O acordo gerou polêmica ao longo dos anos, inclusive por parte do Ombudsman Europeu, que criticou a Comissão por não ter concluído uma avaliação de sustentabilidade.

Oportunidades Comerciais

As oportunidades de comércio para os exportadores da UE e do Mercosul são significativas, pois isso levaria à liberalização do mercado para muitos dos principais produtos agroalimentares da UE. O comércio de bebidas alcoólicas, por exemplo, gera 180 milhões de euros (US$ 195 milhões) por meio do comércio existente, mas os produtos estão sujeitos a tarifas de 20 a 35%. Se o TLC entrar em vigor, produtos como azeite de oliva, vinho e chocolates serão isentos de cotas e tarifas.

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Carta Aberta às Autoridades

A carta aberta, endereçada aos presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia e assinada por entidades como The European Dairy Association, spiritsEUROPE, CAOBISCO e 19, afirma que o acordo reduziria a burocracia e abriria o mercado do Mercosul, com mais de 270 milhões de consumidores, aos produtores da UE.

“É importante reconhecer as enormes oportunidades que o acordo oferece, o que ajudará a manter uma forte estrutura industrial na UE, inclusive nas áreas rurais, e, assim, salvaguardar os empregos e o bem-estar de milhões de cidadãos europeus”, diz a carta.

“Dado que a UE não possui reservas substanciais de matérias-primas essenciais necessárias para a transição verde e digital e o fato de que uma proporção substancial do crescimento global deverá vir de fora da UE na próxima década, nossas indústrias precisam de mercados de exportação abertos para vender bens e serviços europeus e adquirir matérias-primas a preços competitivos. O acordo é, portanto, um imperativo econômico, social e geopolítico.”

As empresas acreditam que a entrada em vigor do acordo UE-Mercosul impulsionará a integração de nossas economias e ajudará a diversificar nossas cadeias de valor, tanto para importações quanto para exportações. Isso é fundamental para a competitividade de nossos setores voltados para a exportação, que criam dezenas de milhões de empregos na Europa e fornecem uma contribuição essencial para a prosperidade e os padrões de vida dos cidadãos europeus. Também ajuda a promover a autonomia estratégica aberta da UE em tempos de crescentes preocupações com a segurança econômica, por meio de parcerias com países que pensam da mesma forma.
1. O que é o Acordo de Livre Comércio UE-Mercosul?
R: O Acordo de Livre Comércio UE-Mercosul é um acordo que visa facilitar a exportação de produtos agroalimentares da UE para países do Mercosul, incluindo Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e vice-versa.

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2. Quais são algumas das controvérsias em torno do acordo?
R: O acordo gerou polêmica devido a preocupações ambientais, desmatamento e sustentabilidade, o que levou à “pausa” na aprovação final pelo Parlamento Europeu.

3. Quais são as principais oportunidades de comércio que o acordo proporcionaria?
R: O acordo levaria à liberalização do mercado para muitos dos principais produtos agroalimentares da UE, como bebidas alcoólicas, azeite de oliva, vinho e chocolates, isentos de cotas e tarifas.

4. Por que algumas entidades comerciais estão pedindo a rápida ratificação do acordo?
R: As entidades destacam que o acordo reduziria a burocracia, abriria o mercado do Mercosul aos produtores da UE e proporcionaria um forte incentivo econômico, social e geopolítico para ambas as regiões.

5. Quais são as implicações geopolíticas do acordo?
R: O acordo pode promover laços mais estreitos entre as empresas sul-americanas e a China, além de diversificar as cadeias de valor e promover a autonomia estratégica aberta da UE.

Perguntas Frequentes sobre o Acordo de Livre Comércio UE-Mercosul

O que é o Acordo de Livre Comércio UE-Mercosul?

O Acordo de Livre Comércio UE-Mercosul é um pacto entre a União Europeia e os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) que visa facilitar o comércio de produtos agroalimentares e promover uma maior integração econômica entre as partes.

Quais são as principais oportunidades e desafios desse acordo?

As principais oportunidades envolvem a redução de tarifas e cotas para produtos agroalimentares da UE e a abertura de novos mercados para os exportadores europeus. No entanto, há desafios relacionados a questões ambientais, como o desmatamento e a sustentabilidade, que têm gerado polêmica e resistência à ratificação final do acordo.

Por que o acordo tem gerado tanta controvérsia?

O acordo tem gerado controvérsia devido a preocupações com o impacto ambiental, especialmente em relação ao desmatamento na Amazônia. Além disso, questões relacionadas à avaliação de sustentabilidade, resistência de sindicatos, ONGs e grupos ambientais têm contribuído para a polêmica em torno do acordo.

Quais são as perspectivas e implicações do acordo para as empresas e consumidores?

O acordo representa oportunidades significativas para os exportadores da UE e do Mercosul, uma vez que poderia levar à liberalização do mercado para muitos produtos agroalimentares. Além disso, impacta a competitividade, autonomia estratégica e laços comerciais entre as partes envolvidas.

Um total de 23 entidades comerciais solicitou a rápida aprovação do acordo de livre comércio UE-Mercosul, que facilitará a exportação de produtos agroalimentares da UE, incluindo os principais produtos lácteos, para a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e vice-versa.

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.

 

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