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Boa leitura!
O Projeto Conservar, realizado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), tem se mostrado uma iniciativa de sucesso em Sapezal, Mato Grosso. Esse projeto tem como objetivo realizar a conservação de áreas de reserva legal, pagando aos proprietários de terras por serviços ambientais. Nesse contexto, alguns produtores rurais têm aderido a essa parceria, mantendo hectares de floresta nativa preservados.
Um exemplo é a família do produtor rural Fernando César Paim, donos de uma fazenda de seis mil hectares na região oeste do estado. Parte dessa propriedade é arrendada para produção de grãos, enquanto a outra parte é mantida com vegetação nativa, graças ao Projeto Conservar. O pioneirismo desses produtores nesse mercado voluntário de preservação ambiental é reconhecido, e eles entendem a importância de se manterem na vanguarda dessa iniciativa.
Outro produtor que decidiu investir nesse novo modelo de uso da terra é Redi Biezus, vizinho de Fernando. Ele destaca a importância de se obter lucratividade ao investir em uma fazenda, e o Projeto Conservar oferece uma nova fonte de renda por meio da preservação ambiental. Atualmente, Redi possui mais de mil hectares de floresta preservada em sua propriedade.
Além de contribuir para a preservação ambiental, os produtores que contratam áreas no Projeto Conservar têm que lidar com o desafio de evitar incêndios durante o período de seca, que vai de julho a setembro. Para isso, muitas fazendas montam uma brigada de combate a incêndios, com equipamentos adequados para prevenir que o fogo se propague pela floresta. Um exemplo é a propriedade de Carlos Roberto Simoneti, que possui caminhões-tanque, tratores e motocicletas para esse fim.
Em Sapezal, dez proprietários já contrataram áreas no Projeto Conservar e foram pioneiros nessa iniciativa. Rui Wolfard, engenheiro agrônomo, foi fundamental para essa adesão, intermediando a relação entre os produtores rurais e o Ipam. Ele destaca que o Projeto Conservar é exemplo de sustentabilidade e pode mostrar à sociedade que é possível conciliar produção agrícola e preservação ambiental.
Vale ressaltar que o Projeto Conservar está em fase experimental e conta com recursos financeiros das embaixadas da Noruega e da Holanda. Essa parceria tem o objetivo de promover a conservação ambiental e buscar soluções sustentáveis para o agronegócio brasileiro.
Em resumo, o Projeto Conservar, realizado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), tem se mostrado uma alternativa viável para promover a preservação ambiental em áreas de reserva legal. Produtores rurais de Sapezal têm aderido a essa iniciativa, mantendo hectares de floresta nativa preservados. Além disso, eles têm desenvolvido estratégias para combater incêndios e garantir a conservação dessas áreas. Rui Wolfard, engenheiro agrônomo, destaca que o Projeto Conservar é um exemplo de sustentabilidade no agronegócio brasileiro.
– Como funciona o Projeto Conservar em Sapezal?
O Projeto Conservar em Sapezal consiste em pagar aos produtores rurais por serviços ambientais, mantendo áreas de reserva legal preservadas.
– Quais são os benefícios do Projeto Conservar para os produtores rurais?
O Projeto Conservar oferece uma nova fonte de renda para os produtores rurais por meio da preservação ambiental, além de contribuir para a sustentabilidade do agronegócio.
– Quais são os desafios enfrentados pelos produtores no Projeto Conservar?
Um dos principais desafios enfrentados pelos produtores é combater incêndios durante o período de seca, evitando que a floresta seja atingida pelo fogo.
– Como o Projeto Conservar é financiado?
O Projeto Conservar recebe recursos financeiros das embaixadas da Noruega e da Holanda, que são utilizados para pagar pelos serviços ambientais prestados pelos produtores.
– Qual é o papel do engenheiro agrônomo Rui Wolfard no Projeto Conservar?
Rui Wolfard foi fundamental para a adesão dos produtores ao Projeto Conservar em Sapezal, intermediando a relação entre eles e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Ele destaca a importância dessa iniciativa para o agronegócio brasileiro.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Um grupo de produtores de Sapezal (MT) aderiu ao Projeto Conservar fazer Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), que paga aos proprietários de terras por serviços ambientais. Essa parceria mantém intactos nove mil hectares de excedente de reserva legal.
A família do produtor rural Fernando César Paim é proprietária de uma fazenda de seis mil hectares na região oeste do estado. Parte da propriedade está arrendado para produção de grãos e outra parte é mantida com vegetação nativa.
Ó Projeto Conservar é o tema de MT Sustentável esta semana.
Apesar de ter licença para abrir mais áreas, Fernando preferiu contratar 1.400 hectares de excedente de reserva legal, em Projeto Conservarcriado em 2020.
“Por enquanto, a floresta está paga. A gente até entende que vale mais, mas o mercado tinha que nos dizer isso. Somos pioneiros neste mercado e é difícil para você chegar ao topo como pioneiro. O que está acontecendo é muito voluntário”, explica Fernando.
O vizinho de Fernando, Redi Biezus, que também é produtor, decidiu investir nesse novo modelo de uso da terra. O activo económico que permite ao proprietário permanecer de pé abrange agora 1.214 hectares de floresta.
“Você tem que ser lucrativo quando investe em uma fazenda. Seja agricultura, pecuária ou outras atividades. Um deles é o projeto de preservação, que busca uma nova fonte de renda”, aponta Redi.
Produtores combatem fogo para continuar preservando
Entre os meses de julho e setembro, o risco de incêndio é elevado devido à seca. Uma das obrigações de quem contrata áreas no Projeto Conservar, nesse período, é evitar que o fogo atinja a floresta. Desta forma, alguns As fazendas costumam montar uma brigada de combate a incêndios.
A propriedade de Carlos Roberto Simoneti possui dois caminhões-tanque que transportar 45 mil litros de águatrês tratores para fazer aceiros e três motocicletas que são utilizadas diariamente pelos vigilantes que fiscalizam as áreas.
Todos os equipamentos foram adquiridos com recursos que o produtor recebe da Projeto Conservar, pelos quatro mil hectares contratados. “Recebemos o pagamento do superávit da reserva legal e tudo isso nos incentivou a manter essas áreas aqui, mesmo que tenha um contrato de longo prazo, dez e quinze anos, vamos continuar”, afirma Carlos.
Em Sapezal, dez proprietários contrataram áreas no Projeto Conservar e foram os primeiros a aderir. Rui Wolfard, engenheiro agrônomo, foi quem conheceu o projeto e construiu a ponte entre os produtores rurais e o Ipam.
Ele explica que Projeto Conservar é um exemplo de efeito didático na sociedade e tem a capacidade de mostrar que Os produtores também conseguem trabalhar com sustentabilidade.
Ó Projeto Conservar está em fase experimental, que vai até 2024. Os recursos financeiros para pagar pelos serviços ambientais vêm das embaixadas da Noruega e da Holanda.
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