Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O mercado de alimentos à base de plantas tem sido uma das principais tendências nos últimos anos, principalmente por conta do aumento da preocupação com a saúde e a sustentabilidade. Nesse contexto, os análogos de peixes têm ganhado destaque, oferecendo opções para veganos, vegetarianos e pessoas com restrições alimentares.
Recentemente, pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, sediada em Brasília, desenvolveram protótipos de filés de peixe utilizando impressoras 3D e ingredientes vegetais. Essa inovação abre portas para empresas do setor que desejam levar produtos similares ao mercado.
Os cortes de peixe e frutos do mar, como caviar e lula, são produzidos principalmente a partir de farinha de leguminosas, como a de soja, grão de bico e favas. Além desses ingredientes, também são utilizados outros componentes que permitem customizar os produtos conforme as expectativas e demandas dos consumidores.
O líder do projeto, o pesquisador Luciano Paulino da Silva, destaca que a impressão 3D de alimentos é uma opção inovadora, já que as técnicas tradicionais de fabricação de alimentos vegetais apresentam limitações na reprodução de complexidade e textura similares aos alimentos de origem animal.
Os protótipos desenvolvidos foram modelados a partir de desenhos assistidos por computador (CAD) que simularam as características dos cortes de peixe. Imagens de peixes de origem animal foram utilizadas apenas como inspiração para a construção dos modelos tridimensionais. Agora, os cientistas buscam parcerias com empresas do setor privado para realizar análises sensoriais e testes em escala, visando aprimorar ainda mais os produtos.
As impressoras 3D de alimentos têm o potencial de revolucionar a forma como consumimos e produzimos alimentos. Essa tecnologia permite a criação de produtos personalizados, com formatos, texturas e sabores únicos, atendendo às necessidades de pessoas com dietas especiais e proporcionando novas experiências sensoriais.
Além disso, a impressão 3D de alimentos possibilita o desenvolvimento de produtos com alto valor nutricional, adicionando ingredientes específicos ricos em nutrientes ao material de impressão. Isso contribui para o aumento da acessibilidade e redução de custos, utilizando ingredientes baratos, como farinha e produtos agrícolas.
No contexto do agronegócio brasileiro, essa inovação abre novas oportunidades de mercado para produtores de leguminosas e empresas do setor alimentício, que podem explorar o potencial dos análogos de peixes e expandir a oferta de opções saudáveis e sustentáveis.
Em conclusão, a utilização da impressão 3D de alimentos é uma alternativa inovadora e promissora para o desenvolvimento de produtos à base de plantas, como os análogos de peixes. Essa tecnologia oferece oportunidades de personalização, nutrição e redução de custos, impulsionando o mercado de alimentos vegetais e atendendo às demandas crescentes dos consumidores preocupados com a saúde e o meio ambiente.
Agora, vamos responder a algumas perguntas que surgem a partir dessas informações:
1. Quais são os ingredientes utilizados na fabricação dos análogos de peixe impressos em 3D?
– Os análogos de peixe são produzidos principalmente a partir de farinha de leguminosas, como a de soja, grão de bico e favas, além de outros ingredientes que permitem customizar os produtos.
2. Quais são os benefícios da impressão 3D de alimentos?
– A impressão 3D de alimentos permite a criação de produtos personalizados com formatos, texturas e sabores únicos, além de possibilitar a adição de ingredientes específicos ricos em nutrientes. Essa tecnologia também contribui para a redução de custos e aumento da acessibilidade.
3. Quais são as oportunidades de mercado para a impressão 3D de alimentos no agronegócio brasileiro?
– A inovação na impressão 3D de alimentos abre novas oportunidades para produtores de leguminosas e empresas do setor alimentício, que podem explorar o potencial dos análogos de peixes e oferecer opções saudáveis e sustentáveis aos consumidores.
4. Como a impressão 3D de alimentos pode contribuir para a sustentabilidade?
– A impressão 3D de alimentos permite a utilização de ingredientes baratos, como farinha e produtos agrícolas, reduzindo o desperdício de alimentos e contribuindo para uma produção mais sustentável.
5. Quais são os próximos passos dos pesquisadores da Embrapa com relação aos análogos de peixes impressos em 3D?
– Os cientistas buscam parcerias com empresas do setor privado para realizar análises sensoriais e testes em escala, visando aprimorar ainda mais os protótipos desenvolvidos e levar os produtos ao mercado.
Espero que tenha gostado deste artigo informativo sobre a impressionante tecnologia de impressão 3D de alimentos e o potencial dos análogos de peixes. Fique por dentro das últimas novidades do agronegócio brasileiro e mantenha-se informado sobre as principais notícias do setor.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Pesquisadores de Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) desenvolveu, utilizando impressoras 3D, estruturas análogas às filés de peixe, usando ingredientes vegetais.
Protótipos fabricados digitalmente estão disponíveis para empresas do setor que tenham interesse em levar o novo produto ao mercado.
Cortes de análogos de peixe, como filés, e frutos do mar, semelhantes a caviar e lulapor exemplo, são produzidos principalmente à base de farinha de leguminosas (leguminosas comestíveis secas e moídas).
Os protótipos foram feitos à base de farinha de soja, grão de bico e uma série de favas, além de outros ingredientes que permitem novas soluções customizadas às expectativas e demandas dos consumidores.
Os produtos desenvolvidos atendem, principalmente, à dieta de veganos e vegetarianos, ou com restrições alimentares. Além disso, os cientistas esperam conseguir satisfazer a crescente mercado de alimentos à base de plantas.
Ó pesquisador Luciano Paulino da Silva, líder do projetoinforma que a impressão 3D de alimentos é uma opção inovadora, pois há um número limitado de processos industriais para a produção dos chamados alimentos vegetais.
“É mais comum a disponibilidade de processos para produção de nuggets e hambúrgueres, que, em geral, empregam outras técnicas de fabricação que não permitem obter o nível de complexidade necessário para mimetizar alimentos de origem animal”, detalha Silva.
Para Silva, os análogos de peixes também têm potencial para serem finalizados por startups do setor alimentício com experiência no público-alvo. Segundo ele, a prova de conceito e a otimização já foram feitas em ambiente de laboratório, após modelagem de desenho assistido por computador (CAD) de cortes inteiros de peixes e impressão 3D de peixes similares.
“As imagens de peixes de origem animal foram utilizadas apenas como inspiração para a construção de modelos tridimensionais que simulem as características dos cortes de peixes”, relata o líder do projeto.
Os cientistas esperam agora uma parceria com o setor privado, para realizar as etapas finais do desenvolvimento, que engloba análises sensoriais e testes em escala.
Por que impressão 3D de alimentos?
Em relação à modelagem, o cientista explica que a equipe do projeto, formada por analistas e bolsistas de estímulo à inovação que atuam no LNANO, trabalhou na modelagem de cortes mais comuns no mercado, como análogos de filé de peixe inteiro e sashimi, além daqueles que imitam anéis de caviar e lula. “São modelos de baixa complexidade, que têm como objetivo testar as diferentes composições de farinhas e ingredientes nanoestruturados no processo de impressão 3D de peixes e frutos do mar”, detalha.
Na prática, a equipa coordenada por Silva utilizou imagens de peixes que permitiram construir modelos informáticos em CAD para obter protótipos com o mais elevado grau de semelhança com peixes e mariscos. Assim, conseguiram criar coordenadas para imprimir os protótipos.
O pesquisador destaca que também houve a preocupação em aliar alta tecnologia ao desenvolvimento sustentável. Desde a construção da proposta do projeto, promovida pelo GFI, têm-se observado oportunidades de transversalidade entre as áreas envolvidas, seja na engenharia alimentar, na fabricação digital ou na utilização da nanotecnologia na forma de nanoingredientes.
A preocupação era oferecer produtos que fossem saudáveis, do ponto de vista nutricional e de componentes funcionais, e que pudessem proporcionar novas experiências sensoriais aos consumidores. O trabalho utilizou o que há de mais avançado em engenharia de alimentos como nanobiotecnologia e indústria 4.0.
A impressão 3D deve revolucionar a forma como comemos
As impressoras 3D de alimentos estão nos estágios iniciais de desenvolvimento, mas têm o potencial de revolucionar a forma como os consumimos e produzimos. Permitem a criação de alimentos personalizados, com formatos, texturas e sabores únicos. Isto pode ser útil para pessoas com necessidades dietéticas especiais, em hospitais, ou para criar produtos com aparência e sabor únicos.
A tecnologia também pode ser usada para criar alimentos com alto valor nutricional. Isto pode ser feito adicionando ingredientes específicos ricos em nutrientes ao material de impressão.
A tecnologia é capaz de desenvolver produtos alimentícios mais acessíveis e de baixo custo. Isto pode ser feito utilizando ingredientes baratos, como farinha e produtos agrícolas e agroindustriais.



