Sumário
1. Pressões e desafios
1.1 Broca e lagartas
2. Regiões de alta e baixa pressão
3. Estratégia de tratamento foliar
3.1 Agosto: proteção da florada
3.2 Setembro: ataque de bicho-mineiro
3.3 Outubro a novembro: controle de ferrugem
4. Segunda abordagem para ferrugem
5. Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem
5.1 Abril: proteção para o período mais seco
6. Variações nos tratamentos
7. Considerações finais
Introdução
A cafeicultura é uma atividade complexa que demanda um cuidado especial, principalmente no que diz respeito ao tratamento foliar. Neste artigo, vamos explorar as melhores práticas para o controle de pragas e doenças que afetam as lavouras de café durante a entressafra.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Pressões e desafios
A cafeicultura enfrenta diversos desafios, como a infestação da broca-do-café e o ataque de lagartas. A pressão dessas pragas aumenta em determinadas épocas do ano, o que pode causar danos significativos às plantações.
Regiões de alta e baixa pressão
É importante distinguir entre regiões de alta e baixa pressão, pois as condições climáticas variam e afetam o surgimento de doenças. É necessário estar atento aos períodos mais propícios para cada tipo de problema.
Estratégia de tratamento foliar
Para enfrentar esses desafios, é essencial implementar um tratamento foliar completo. São realizadas várias pulverizações ao longo do ano, cada uma direcionada para combater um problema específico.
Segunda abordagem para ferrugem
Após um intervalo de tempo, é necessária uma segunda abordagem para o controle da ferrugem no café.
Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem
Em fevereiro a março, é realizada a terceira abordagem para o controle da ferrugem.
Abril: proteção para o período mais seco
A última aplicação é feita em abril e serve como uma camada de proteção adicional durante o período mais seco.
Variações nos tratamentos
Em casos onde a pressão de pragas é menor, adaptações podem ser feitas no tratamento foliar.
Considerações finais
Planejar e seguir as estratégias de tratamento foliar é fundamental para o sucesso da produção de café. Ao adotar essas práticas, produtores podem alcançar uma lavoura mais saudável e produtiva, mesmo durante a entressafra.
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A cafeicultura é uma atividade complexa que demanda um cuidado especial, principalmente no que diz respeito ao tratamento foliar.
Neste artigo, vamos explorar as melhores práticas para o controle de pragas e doenças que afetam as lavouras de café durante a entressafra.
Pressões e desafios
Broca e lagartas
A broca-do-café é uma das pragas mais prevalentes, especialmente quando os frutos alcançam o tamanho chumbão em torno de outubro.
A pressão aumenta consideravelmente nos meses de janeiro e fevereiro, principalmente devido à falta de chuvas.
Além disso, lagartas tornam-se uma ameaça a partir de março, migrando das grandes produções de soja e milho. Este fenômeno pode causar danos significativos às plantações de café.
Regiões de alta e baixa pressão
É crucial distinguir entre regiões de alta e baixa pressão. Nas áreas de alta pressão, a atenção deve ser redobrada entre setembro e janeiro, e novamente de maio a julho. A redução da temperatura e a umidade mais elevada nesses períodos favorecem o surgimento de doenças.
Por outro lado, regiões de baixa pressão são mais propícias a doenças em torno de maio e durante a florada.
Estratégia de tratamento foliar
Para enfrentar esses desafios, é essencial implementar um tratamento foliar completo.
Em média, são realizadas seis pulverizações, mas isso pode variar dependendo das condições específicas da lavoura.
Agosto: proteção da florada
A primeira pulverização, em agosto, tem como foco a proteção da florada. Fungicidas são aplicados nesse momento, buscando proporcionar uma defesa robusta.
Setembro: ataque de bicho-mineiro
Em setembro, a segunda aplicação é direcionada para combater o ataque de bicho-mineiro. Inseticidas de choque, como fosforados, são utilizados para mitigar esse problema.
Outubro a novembro: controle de ferrugem
A terceira pulverização, entre outubro e novembro, visa o controle da ferrugem. As fungicidas carboxamidas têm se mostrado eficazes nessa etapa.
Em locais mais adiantados, já na fase chumbão, entra-se com o tratamento para a broca, utilizando inseticidas específicos.
Segunda abordagem para ferrugem
Após 50 a 55 dias, a quarta pulverização é realizada, focando novamente na ferrugem, desta vez com triazol.
Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem
Após cerca de 45 a 50 dias da pulverização anterior, entra a quinta pulverização, terceira focada em ferrugem, também com trizol.
Nessa fase também é interessante utilizar algum inseticida que vai dar um residual de controle do bicho-mineiro na folha.
Abril: proteção para o período mais seco
A última aplicação, em abril, serve como uma camada de proteção adicional para o período mais seco, com foco em ferrugem ou fungicidas preventivos.
Variações nos tratamentos
Em casos onde a pressão de pragas é menor, adaptações podem ser feitas. Por exemplo, em regiões de menor pressão de phoma, a aplicação na florada pode ser reduzida, focando apenas na multiplicação da floração.
Considerações finais
Entender e planejar cada etapa do tratamento foliar é fundamental para o sucesso da produção de café.
As janelas de aplicação devem ser rigorosamente respeitadas, garantindo resultados ótimos no controle de pragas e doenças.
Ao seguir essas estratégias, produtores podem alcançar uma lavoura mais saudável e produtiva, mesmo durante a entressafra.
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A cafeicultura é uma atividade complexa que requer cuidados especiais em relação ao tratamento foliar. Neste artigo, vamos explorar algumas das melhores práticas para o controle de pragas e doenças que afetam as lavouras de café durante a entressafra.
Pressões e desafios na cafeicultura
Uma das pragas mais prevalentes na cafeicultura é a broca-do-café. Essa praga se torna mais comum quando os frutos atingem o tamanho chumbão, geralmente em outubro. A pressão da broca-do-café aumenta consideravelmente nos meses de janeiro e fevereiro, principalmente devido à falta de chuvas. Além disso, lagartas também se tornam uma ameaça a partir de março, migrando das grandes produções de soja e milho. Esse fenômeno pode causar danos significativos às plantações de café.
Regiões de alta e baixa pressão na cafeicultura
É importante distinguir entre regiões de alta e baixa pressão na cafeicultura. Nas áreas de alta pressão, é necessário redobrar a atenção entre setembro e janeiro, e novamente de maio a julho. A redução da temperatura e a umidade mais elevada nesses períodos favorecem o surgimento de doenças. Por outro lado, regiões de baixa pressão são mais propensas a doenças em torno de maio e durante a florada.
Estratégia de tratamento foliar na cafeicultura
Para enfrentar esses desafios, é essencial implementar um tratamento foliar completo. Em média, são realizadas seis pulverizações, mas isso pode variar dependendo das condições específicas da lavoura.
Agosto: proteção da florada na cafeicultura
A primeira pulverização, em agosto, tem como objetivo proteger a florada. Fungicidas são aplicados nesse momento para proporcionar uma defesa robusta.
Setembro: combate ao ataque de bicho-mineiro na cafeicultura
Em setembro, a segunda aplicação é direcionada para combater o ataque de bicho-mineiro. Inseticidas de choque, como fosforados, são utilizados para mitigar esse problema.
Outubro a novembro: controle da ferrugem na cafeicultura
A terceira pulverização, entre outubro e novembro, visa o controle da ferrugem. As fungicidas carboxamidas têm se mostrado eficazes nessa etapa. Em locais mais avançados, onde os frutos já estão em estágio chumbão, entra-se com o tratamento para a broca, utilizando inseticidas específicos.
Segunda abordagem para ferrugem na cafeicultura
Após 50 a 55 dias, a quarta pulverização é realizada, focando novamente na ferrugem, desta vez com triazol.
Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem na cafeicultura
Após cerca de 45 a 50 dias da pulverização anterior, entra a quinta pulverização, terceira focada em ferrugem, também com triazol. Nessa fase, também é interessante utilizar algum inseticida que vai dar um residual de controle do bicho-mineiro na folha.
Abril: proteção para o período mais seco na cafeicultura
A última aplicação, em abril, serve como uma camada de proteção adicional para o período mais seco, com foco em ferrugem ou fungicidas preventivos.
Variações nos tratamentos na cafeicultura
Em casos onde a pressão de pragas é menor, adaptações podem ser feitas. Por exemplo, em regiões de menor pressão de phoma, a aplicação na florada pode ser reduzida, focando apenas na multiplicação da floração.
Considerações finais sobre a cafeicultura
Entender e planejar cada etapa do tratamento foliar é fundamental para o sucesso da produção de café. As janelas de aplicação devem ser rigorosamente respeitadas, garantindo resultados ótimos no controle de pragas e doenças. Ao seguir essas estratégias, os produtores podem alcançar uma lavoura mais saudável e produtiva, mesmo durante a entressafra.
Quer continuar aprendendo sobre a cafeicultura?
Venha conhecer o Curso Gestão na Produção de Café Arábica. Esse curso é ministrado por consultores altamente renomados, com conteúdo 100% aplicável. São ensinadas técnicas com resultados comprovados na prática ao longo de mais de 20 anos de consultoria na cafeicultura. Mais de 98% dos ex-alunos indicam esse curso. Quer saber mais informações? Clique no link e conheça.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
A cafeicultura durante a entressafra apresenta diversos desafios relacionados ao controle de pragas e doenças. A pressão da broca-do-café e lagartas, assim como a ocorrência de doenças em regiões de alta e baixa pressão, são fatores que demandam atenção especial. Para lidar com esses desafios, é fundamental implementar um tratamento foliar completo, com pulverizações em diferentes momentos do ano. O conhecimento e planejamento de cada etapa desse tratamento são essenciais para garantir uma produção de café saudável e produtiva.
Perguntas e Respostas:
1. Quais são as pragas mais prevalentes durante a entressafra da cafeicultura?
A broca-do-café e as lagartas são as pragas mais prevalentes durante a entressafra da cafeicultura.
2. Em quais meses aumenta consideravelmente a pressão da broca-do-café?
A pressão da broca-do-café aumenta consideravelmente nos meses de janeiro e fevereiro.
3. Quais são as regiões mais propícias a doenças durante a florada?
As regiões de baixa pressão são mais propícias a doenças durante a florada.
4. Quantas pulverizações são realizadas em média no tratamento foliar?
Em média, são realizadas seis pulverizações no tratamento foliar, mas isso pode variar dependendo das condições específicas da lavoura.
5. Qual é a última aplicação de proteção realizada na entressafra?
A última aplicação, realizada em abril, serve como uma camada de proteção adicional para o período mais seco, com foco em ferrugem ou fungicidas preventivos.