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O uso combinado do capim marandu com a leguminosa forrageira desmodium tem mostrado resultados promissores em estudos realizados pela Embrapa. De acordo com as pesquisas, essa combinação pode aumentar em até 60% o peso do animal no pasto, quando comparado a uma pastagem sem uso de nitrogênio.

Essa descoberta é relevante, já que a introdução de leguminosas teve o mesmo impacto que a aplicação de 150 quilos de fertilizante nitrogenado por hectare por ano na pastagem. Além do aumento de peso dos animais, o estudo também revela que o uso do desmodium pode reduzir o tempo de abate em 30%, o que representa menos custo para o criador.

Outro benefício do uso do desmodium na pastagem é a redução das emissões de gases de efeito estufa. Um animal adulto a pasto emite entre 50 e 60 quilos de metano por ano. A utilização do desmodium não só reduz a emissão de metano entérico, como também de óxido nitroso, que é o gás de efeito estufa mais potente. Estima-se que cada quilograma de nitrogênio aplicado no campo emite óxido nitroso equivalente a pelo menos quatro quilogramas de CO2. Portanto, a redução do uso de fertilizantes nitrogenados nas pastagens possibilita eliminar emissões de CO2 fóssil.

Além dos benefícios ambientais, a utilização do desmodium também pode reduzir os gastos com fertilizantes, que atualmente giram em torno de 300 dólares por hectare de pastagem. Isso é especialmente relevante no Brasil, onde estima-se que menos de 5% das pastagens recebam algum tipo de fertilizante nitrogenado, devido ao alto custo desses insumos.

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No entanto, mesmo com os benefícios comprovados, a utilização de leguminosas em pastagens ainda enfrenta resistência dos produtores. Isso se deve, em parte, ao custo das sementes e à falta de persistência das espécies até então utilizadas. No entanto, o desmodium ovalifolium se mostrou uma excelente alternativa, pois é uma planta estolonífera e não necessita de renovação constante da pastagem.

Para garantir a persistência do desmodium na pastagem, é recomendado manejar adequadamente as leguminosas que se reproduzem a partir de seus estolões. No caso do desmodium, a indicação é entrar com o gado quando a altura estiver chegando a 30 centímetros e retirar os animais quando a altura média for de 15 centímetros.

Os resultados obtidos com o desmodium ovalifolium são especialmente relevantes para a região da Mata Atlântica, onde a pesquisa foi conduzida. O objetivo é incorporar nitrogênio ao sistema, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e tornar as pastagens brasileiras mais produtivas. Com esses resultados positivos, espera-se que mais produtores adotem o uso de leguminosas em suas pastagens, contribuindo para uma pecuária mais sustentável e eficiente.

Em conclusão, o uso combinado do capim marandu com a leguminosa forrageira desmodium tem mostrado resultados promissores, aumentando o peso dos animais no pasto, reduzindo o tempo de abate, diminuindo as emissões de gases de efeito estufa e possibilitando a redução dos gastos com fertilizantes. Essa alternativa sustentável tem o potencial de melhorar a produtividade da pecuária brasileira e contribuir para a conservação do meio ambiente.
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Estudo realizado pela Embrapa revela que o uso combinado do capim marandu, com a leguminosa forrageira desmodium Aumenta em 60% o peso do animal no pasto. O número corresponde a uma comparação com uma pastagem sem uso de nitrogênio.

“A introdução de leguminosas teve o mesmo impacto que a aplicação de 150 quilos de fertilizante nitrogenado por hectare por ano na pastagem“, Explicar Robert Bodeypesquisador em Embrapa Agrobiologia (RJ).

Estudar

Publicado recentemente na revista Ciência da Grama e Forragemum dos mais importantes na área de forragicultura, o estudo aponta ainda que o uso de Desmodium ovalifolium pode reduzir o tempo de abate do animal em 30%, o que representa menos custo para o criador.

“Reduzir o tempo de abate também significa menos emissões de metano entérico (arrotos de touros) na atmosfera”, acrescenta Boddey. Um animal adulto a pasto emite entre 50 e 60 quilos de metano por ano.

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A utilização do desmodium na pastagem não só reduz a emissão de metano entérico, mas também de óxido nitroso por permitir a redução do uso de fertilizantes nitrogenados na pastagem. O óxido nitroso é o gás de efeito estufa mais potente. Segundo pesquisas, cada quilograma de nitrogênio aplicado no campo emite óxido nitroso equivalente a pelo menos quatro quilogramas de CO2.

A redução do uso de fertilizantes nitrogenados nas pastagens também possibilita eliminar emissões de CO2 fóssil resultante da fabricação, transporte e aplicação no campo. Estima-se que para cada 100 quilogramas de nitrogênio fertilizante são emitidos 450 quilogramas de CO.2 equivalente.

“Além desse ganho para o meio ambiente, existe a possibilidade de redução de gastos com fertilizantes. Atualmente, isso gira em torno de 300 dólares por hectare de pastagem”, lembra o cientista.

O pesquisador De acordo com Urquiagatambém da Embrapa, destaca que os resultados obtidos com o demodium ganham especial importância porque o alto custo dos fertilizantes faz com que as pastagens do país tenham uma adoção limitada de fertilizantes nitrogenados.

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“Atualmente, estima-se que menos de 5% das pastagens brasileiras recebam algum tipo de fertilizante nitrogenado”, enfatiza Urquiaga.

Resistência ao uso de leguminosas

A utilização de leguminosas em pastagens não é uma opção amplamente adotada pelos criadores.

“Há resistência dos produtores porque, além das sementes serem caras, as espécies até então utilizadas, principalmente Stylosanthe, não apresentam boa persistência associada à braquiária”, explica Boddey. Depois de algum tempo no campo, a leguminosa diminui ou morre, sendo necessária a renovação da pastagem, o que significa custo e trabalho.

O pesquisador da Embrapa afirma que com o desmodium isso não ocorre e é possível manter a leguminosa no pasto há mais de nove anos.

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“Por ser uma planta estolonífera, ou seja, suas raízes ou caules crescem rente ao solo e dão origem a uma nova planta, não é necessário ficar renovando o pasto”, esclarece Boddey.

Segundo ele, se as leguminosas que se reproduzem a partir de seus estolões forem manejadas adequadamente na pastagem, elas persistirão na pastagem.

“No caso do desmodium, a solução é entrar com o gado quando a altura estiver chegando a 30 centímetros e retirar os animais quando a altura média for de 15 centímetros”, recomenda.

Próximos passos

Os cientistas explicam que uma das principais fontes de emissões de gás metano na atmosfera é o “arroto do touro”. Dependendo da dieta do gado, pode ser mais ou menos intensa.

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A indiferença, objeto do estudo, pode auxiliar na digestão e também contribuir para a redução da emissão desse gás.

Foto: Embrapa

Alguns estudos de emissões de GEE já estão sendo realizados em campo e em laboratórios.

“Avaliar o animal é bastante complicado, pois também é necessário avaliar o consumo de forragem e o desempenho do animal”, relata Boddey. Por conta disso, os pesquisadores utilizam uma espécie de coletor acoplado ao animal. Ele coleta o gás emitido ao longo de um período de tempo, que é então avaliado em laboratório. Dados preliminares mostram que a redução poderá ser superior a 10%.

A pesquisa

Conduzindo o estudo durou quatro anos e contou com a participação da Embrapa Agrobiologia, na Estação Zootécnica Experimental da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), no município de Itabela, sul da Bahia.

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Foram comparadas três áreas de pastagem.

Mistura com desmodium e braquiária (capim marandu) sem aplicação de fertilizante nitrogenado.

O outro com monocultivo de braquiária com aplicação de 150 kg de nitrogênio por hectare por ano (pasto adubado),

E, por fim, uma terceira área com monocultivo de braquiária sem adubação nitrogenada.

O uso de desmodium em pastagens nesta região da Mata Atlântica tem sido avaliado desde 2009 pela Embrapa.

Segundo Boddey, o objetivo da pesquisa é verificar a capacidade de incorporar nitrogênio ao sistema, reduzir as emissões de gases de efeito estufa, bem como tornar as pastagens brasileiras mais produtivas.

“É importante destacar que os resultados obtidos com o desmodium ovalifolium são para esse bioma”, complementa o pesquisador.


Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo Soberano

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Em conclusão, o estudo realizado pela Embrapa comprovou que o uso combinado do capim marandu e da leguminosa desmodium pode aumentar em 60% o peso do animal no pasto. Além disso, o desmodium também pode reduzir o tempo de abate em 30%, diminuindo os custos para o criador. Essa prática também contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, como metano e óxido nitroso, e possibilita a eliminação de emissões de CO2 fóssil resultante da fabricação, transporte e aplicação de fertilizantes nitrogenados.

Aqui estão 5 perguntas e respostas sobre o assunto para gerar alta demanda de visualizações:

1. Qual é o impacto do uso combinado do capim marandu e do desmodium no peso do animal?
– O uso combinado aumenta em 60% o peso do animal no pasto.

2. Como o desmodium pode reduzir o tempo de abate dos animais?
– O desmodium pode reduzir o tempo de abate em 30%, o que representa menos custo para o criador.

3. Quais são as vantagens ambientais do uso do desmodium na pastagem?
– O desmodium reduz a emissão de metano entérico (arrotos de touros) na atmosfera, além de diminuir a emissão de óxido nitroso, o gás de efeito estufa mais potente.

4. Quanto de fertilizante nitrogenado é necessário substituir com o uso do desmodium?
– A introdução do desmodium teve o mesmo impacto que a aplicação de 150 quilos de fertilizante nitrogenado por hectare por ano.

5. Por que a utilização de leguminosas em pastagens ainda é limitada?
– Há resistência dos produtores devido ao alto custo das sementes e à falta de persistência das espécies utilizadas anteriormente, o que demandava renovação da pastagem.

Essas perguntas e respostas proporcionam informações relevantes sobre os benefícios do uso do desmodium na pastagem, o que desperta o interesse e a curiosidade do leitor, gerando alta demanda de visualizações para o artigo.

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