Noticias do Jornal do campo
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Boa leitura!
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, nesta quarta-feira (16), do Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite, na Câmara dos Deputados, que discutiu os impactos da importação de leite em pó para o segmento lácteo nacional.
O evento, organizado pela Frente Parlamentar de Apoio aos Produtores de Leite (FPPL), reuniu milhares de participantes, entre parlamentares, representantes do governo federal, lideranças do setor rural e produtores de todo o país.
Segundo a CNA, alguns países aplicam subsídios diretos aos seus produtores, prática que distorce o mercado, causa concorrência desleal e traz impactos negativos aos produtores brasileiros que perdem competitividade.
“Nunca passamos por um momento tão difícil, com um volume tão grande de importações que afeta gravemente pequenos, médios e grandes produtores. Sofremos uma concorrência desleal e desnecessária que atrapalha o setor lácteo”destacou o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Ronei Volpi.
De janeiro a julho deste ano, o Brasil importou 161 mil toneladas de lácteos, um aumento de 158% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Comex Stat.
Segundo monitoramento da CNA, o volume total equivale a 1,2 bilhão de litros de leite que deixaram de ser captados no Brasil, um aumento de 268% em relação a 2022 e consolidando assim o maior volume da história para o período.
VEJA TAMBÉM | Conab é autorizada a comprar leite em pó para apoiar produtores
Segundo Volpi, são necessárias ações permanentes “para que não tenhamos uma crise no setor todos os anos”.
A presidente da FPPL, deputada Ana Paula Junqueira Leão, defendeu a união de todos e pediu a valorização do produtor de leite por meio de políticas públicas que incluam medidas como a defesa comercial para evitar a concorrência desleal causada por importações “predatórias”.
Segundo ela, esse movimento de importações é a principal causa dessa situação que o setor enfrenta e tem superado nos últimos meses toda a média histórica, representando 10% do leite consumido e fiscalizado no Brasil.
Para o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), deputado Pedro Lupion, é inaceitável prejudicar os produtores de leite brasileiros e beneficiar produtores de outros países. “Não adianta buscar apenas soluções domésticas quando o problema é internacional. Manter as fronteiras abertas para esses produtos pode ser prejudicial à nossa economia.”.
Também participaram o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, o deputado Tião Medeiros, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, deputados e autoridades ligadas ao setor.
Fonte: Ascom CNA
“O presente artigo tem como objetivo fornecer informações detalhadas e abrangentes sobre os impactos da importação de leite em pó para o segmento lácteo nacional. Com base em dados e análises, buscamos elucidar a problemática enfrentada pelos produtores brasileiros e discutir possíveis ações para enfrentar essa situação.
Importações predatórias e concorrência desleal: desafios para o setor lácteo brasileiro
O Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite, realizado na Câmara dos Deputados, trouxe à luz a preocupante questão das importações de leite em pó e seus impactos negativos para os produtores nacionais. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi uma das participantes desse evento, ao lado de parlamentares, representantes do governo federal, lideranças do setor rural e produtores de todo o país.
De acordo com a CNA, alguns países aplicam subsídios diretos aos seus produtores, o que distorce o mercado e causa uma concorrência desleal, resultando em prejuízos e perda de competitividade para os produtores brasileiros. Esse cenário é ainda mais alarmante quando observamos que as importações de lácteos pelo Brasil aumentaram em 158% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme dados da Comex Stat. Esse volume corresponde a 1,2 bilhão de litros de leite que deixaram de ser captados no Brasil, representando um aumento de 268% em relação a 2022.
Ações permanentes para combater os problemas recorrentes
Ronei Volpi, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, ressaltou a importância de ações permanentes para evitar crises no setor lácteo. Ele enfatizou que o momento atual é delicado e que os produtores estão enfrentando uma concorrência desleal e desnecessária que prejudica o setor como um todo.
A deputada Ana Paula Junqueira Leão, presidente da Frente Parlamentar de Apoio aos Produtores de Leite (FPPL), destacou a importância da união de todos os envolvidos e a valorização dos produtores de leite por meio de políticas públicas. Ela enfatizou a necessidade de atenção redobrada nas importações, especialmente aquelas que são consideradas predatórias e causam uma concorrência desleal. Segundo dados, essas importações representam 10% do leite consumido e fiscalizado no Brasil.
Um problema global que afeta a economia brasileira
O deputado Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), destacou a importância de proteger os produtores de leite nacionais, ressaltando que beneficiar produtores estrangeiros em detrimento dos brasileiros é inaceitável. Ele argumentou que a problemática das importações é intrínseca ao aspecto internacional do comércio, e é necessário buscar soluções efetivas para controlar essas importações e proteger a economia nacional.
Para evitar a repetição dessa situação desfavorável, é fundamental que medidas sejam tomadas para garantir a competitividade do setor lácteo brasileiro. Além disso, é essencial valorizar e apoiar os produtores locais, de modo a fortalecer a economia interna.
Conclusão
Diante do aumento expressivo das importações de leite em pó e dos impactos negativos enfrentados pelos produtores brasileiros, medidas permanentes e efetivas se fazem necessárias. É importante garantir a competitividade do setor lácteo nacional, evitando a concorrência desleal causada por importações predatórias e aplicando políticas públicas que valorizem e apoiem os produtores locais.
Perguntas frequentes sobre a importação de leite em pó e seus impactos:
1. Por que as importações de leite em pó têm aumentado no Brasil?
R: As importações têm aumentado devido a subsídios aplicados por outros países a seus produtores, o que distorce o mercado e prejudica os produtores brasileiros.
2. Como as importações de leite em pó afetam os produtores brasileiros?
R: As importações causam uma concorrência desleal e desnecessária, resultando em prejuízos e perda de competitividade para os produtores nacionais.
3. Qual é o volume de lácteos importados pelo Brasil até o momento?
R: De janeiro a julho deste ano, o Brasil importou 161 mil toneladas de lácteos, o que equivale a 1,2 bilhão de litros de leite que deixaram de ser captados no país.
4. Como a união de todos os envolvidos pode contribuir para a solução desse problema?
R: A união de parlamentares, representantes do governo, lideranças do setor rural e produtores pode fortalecer a busca por medidas efetivas e garantir a proteção dos produtores de leite no Brasil.
5. Quais as consequências econômicas para o Brasil caso as importações predatórias se mantenham?
R: Manter as fronteiras abertas para esses produtos pode ser prejudicial à economia nacional, afetando diretamente os produtores de leite brasileiros e beneficiando produtores de outros países.”
Espero que esse artigo atenda às expectativas e forneça informações relevantes e detalhadas sobre a problemática das importações de leite em pó.
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão?
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!
