Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite busca reduzir importações do produto

Discussão sobre incentivos fiscais

A Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou uma reunião para discutir estratégias para estimular a produção interna de leite e reduzir os benefícios fiscais e financeiros a importadores. O objetivo é garantir que os incentivos fiscais federais sejam concedidos apenas a empresas que fortalecem a produção interna, adquirindo o leite cru diretamente dos produtores.

Iniciativa pioneira

Como destaque na reunião, a atuação da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás pode servir de exemplo para as demais federações da agricultura e pecuária do Brasil. A Assembleia Legislativa de Goiás tem um projeto de lei em tramitação que visa condicionar os programas de incentivos fiscais e dos benefícios fiscais do estado à aplicação apenas em operações com produtos de origem nacional, para a cadeia de leite e derivados.

Papel das Federações

Os membros da Comissão solicitaram orientação da CNA para atuar junto aos Poderes Executivo e Legislativo de diferentes Unidades da Federação com o objetivo de trabalhar normas semelhantes, referentes à incentivos financeiros e tributários estaduais. A atuação da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás pode servir como referência nesse sentido, e outras federações devem atuar junto às secretarias estaduais da Fazenda de seus estados.

Papel dos demais estados

De acordo com Ronei Volpi, a atuação de Goiás pode servir de exemplo para as demais federações da agricultura e pecuária do Brasil. É preciso fazer o dever de casa que o momento nos pede, principalmente nos estados com maior incidência da importação de leite, prejudicando toda a cadeia do leite do país.

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Conclusão

A reunião da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite destaca a importância de incentivar a produção interna de leite e reduzir os benefícios fiscais e financeiros a importadores. A atuação da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás serve como exemplo para outras federações e reforça a importância de atuar junto às secretarias estaduais da Fazenda para promover mudanças positivas no setor.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça-feira (19), para discutir estratégias nos estados para estimular a produção interna de leite e reduzir benefícios fiscais e financeiros a importadores.

A reunião foi aberta pelo presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite, Ronei Volpi, e mediada pelo assessor técnico da CNA, Guilherme Dias. Dias apresentou um panorama sobre o setor, o cenário atual para o produtor rural e as perspectivas de atuação para os próximos meses.

Ele falou, também, sobre a alteração das regras do Programa Mais Leite Saudável. Com o Decreto 11.732/2023 , os laticínios participantes do programa, do Ministério da Agricultura, que realizarem importações de leite passarão ao regime tributário regular, aproveitando apenas 20% dos créditos presumidos (na regra anterior era 50%).

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A iniciativa tem por objetivo garantir que os incentivos fiscais federais, referentes ao PIS/Pasep e Cofins, oriundos do regime tributário diferenciado, concedido aos laticínios habilitados no Programa Mais Leite Saudável, sejam concedidos apenas a empresas que fortalecem a produção interna, adquirindo o leite cru diretamente dos produtores.

Nesse sentido, na reunião anterior, realizada em 19 de outubro, os membros solicitaram orientação da CNA para atuação junto aos Poderes Executivo e Legislativo das diferentes Unidades da Federação para trabalhar normas semelhantes, mas referentes à incentivos financeiros e tributários estaduais.

O representante da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Edson Novaes, falou aos participantes sobre atuação que está sendo realizada junto ao poder executivo e legislativo de seu estado.

“Estamos trabalhando muito nisso. A Assembleia Legislativa de Goiás tem um projeto de lei, em tramitação, que institui como condicionante para os programas de incentivos fiscais e dos benefícios fiscais do Estado de Goiás a aplicação apenas em operações com produtos de origem nacional, para a cadeia de leite e derivados”, explicou Edson, que detalhou os artigos previstos no projeto.

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De acordo com o Ronei Volpi, a atuação de Goiás pode servir de exemplo para as demais federações da agricultura e pecuária do Brasil, que devem atuar junto às secretarias estaduais da Fazenda de seus estados.

“Principalmente nos estados em que observamos maior incidência da importação de leite, prejudicando assim toda a cadeia do leite do país. É preciso fazer o dever de casa que o momento nos pede”, disse o presidente da Comissão.

(Por Assessoria de Comunicação CNA)

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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FAQ sobre a reunião da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite

1. Qual foi o tema principal da reunião da CNA?

Foi discutido estratégias nos estados para estimular a produção interna de leite e reduzir benefícios fiscais e financeiros a importadores.

2. O que foi abordado pelo presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite?

Ronei Volpi abordou a atuação junto aos Poderes Executivo e Legislativo das diferentes Unidades da Federação para trabalhar normas semelhantes, mas referentes à incentivos financeiros e tributários estaduais.

3. Qual a principal iniciativa discutida na reunião?

Foi a alteração das regras do Programa Mais Leite Saudável, visando garantir que os incentivos fiscais federais sejam concedidos apenas a empresas que fortalecem a produção interna adquirindo leite cru diretamente dos produtores.

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4. Quem apresentou um exemplo de atuação junto ao poder executivo e legislativo de seu estado?

O representante da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Edson Novaes, apresentou um exemplo de atuação em seu estado.

5. Qual a orientação dada aos membros da comissão?

Ronei Volpi orientou as federações da agricultura e pecuária do Brasil a atuar junto às secretarias estaduais da Fazenda de seus estados, principalmente nos estados em que observamos maior incidência da importação de leite.

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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