A terça-feira (4/11) foi marcada pelo ritmo lento das negociações no mercado físico de boi gordo, pois muitos frigoríficos brasileiros já estão de olho no comportamento do consumo de carne bovina na segunda quinzena de abril, que tende a ser mais contido devido ao menor poder aquisitivo da população (enfraquecido pela maior defasagem no pagamento de salários no início do mês).
“O efeito positivo causado pela retomada dos embarques de carne bovina para o mercado chinês já parece ter sido absorvido pelo setor, uma vez que os aumentos mais expressivos no preço da arroba bovina não encontram motivos para quebrar as máximas alcançadas neste ano”observa S&P Global Commodity Insight.
“Os preços perdem sustentação no dia a dia devido ao menor apetite comprador dos frigoríficos, que seguem acompanhando o lento fluxo da produção brasileira, tanto para o mercado externo quanto para o interno”acrescenta a consultoria.
Como o ritmo das exportações em abril continua fraco, continua a consultoria, as indústrias seguem atuando de forma limitada nas compras de boi gordo, com algumas ofertando valores abaixo das máximas atuais.
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Nesta terça-feira, o S&P Global Commodity Insight constataram queda nas cotações em mercados que operam mais voltados para o mercado externo (veja abaixo a tabela de preços do boi gordo e da vaca gorda).
Segundo a Scot Consultoria, após o feriado, os frigoríficos paulistas estão voltando gradativamente às compras. “Com oferta de gado ajustada à demanda, preços ficam estáveis nos mercados paulistas”informa Scot.
Com isso, boi gordo continua custando R$ 285/@, enquanto vacas e novilhas gordas custam R$ 257/@ e R$ 275/@ (preços brutos e futuros).
O preço do “boi-China” (abate mais jovem, com até 30 meses) é de R$ 290/@ no mercado paulista (valor bruto e a prazo), acrescenta Scot.
Cotações máximas para homens e mulheres nesta terça-feira, 4/11
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 291/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)
MS-Gold:
carne bovina a R$ 274/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (dinheiro)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
carne bovina a R$ 254/@ (à vista)
vaca a R$ 229/@ (dinheiro)
MT-Collider:
carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 221/@ (dinheiro)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 258/@ (prazo)
vaca R$ 236/@ (prazo)
Vá para o sul:
carne bovina a R$ 258/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
PR-Maringá:
carne bovina a R$ 281/@ (dinheiro)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 241/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
BA-F. Santana:
carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 236/@ (dinheiro)
RS-Fronteira:
carne bovina a R$ 273/@ (dinheiro)
vaca a R$ 243/@ (dinheiro)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 240/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)
PA-Paragominas:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
RO-Cacoal:
carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 217/@ (dinheiro)
MA-Açailândia:
carne bovina a R$ 256/@ (à vista)
vaca a R$ 212/@ (dinheiro)
