Foto de grãos de trigo sendo despejados após colheita.

Colheita do trigo no RS prejudicada pela chuva

Produtores do Rio Grande do Sul enfrentam dificuldades na colheita de trigo devido ao excesso de chuvas

Tendências climáticas para os próximos meses e seus impactos na agricultura gaúcha

Os produtores do Rio Grande do Sul enfrentam dificuldades na realização da colheita de trigo devido ao excesso de chuvas que vem ocorrendo na região. De acordo com as estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), nos últimos 60 dias, algumas localidades chegaram a registrar até 1000 mm de chuva.

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

Segundo a previsão da meteorologista do Irga e Doutora em Engenharia Agrícola pela UFSM, Jossa Ceolin Cera, a próxima semana trará maior instabilidade, especialmente na quinta e sexta-feira. Posteriormente, está previsto um período de tempo seco entre os dias 4 e 8 de novembro. No entanto, a chuva retornará a partir do dia 9 e deve persistir até o dia 14, o que pode mais uma vez interromper as atividades no campo.

Esse cenário tem permitido algumas janelas de colheita, porém, com uma significativa incidência de doenças nas espigas. Essa situação evidencia uma redução no potencial produtivo, a qual pode ser atribuída ao excesso de umidade presente nas lavouras. Tal condição climática não só afeta a qualidade do trigo, mas também pode ter implicações para o armazenamento e o valor de mercado do grão.

Conforme divulgado no Boletim Semanal das Condições das Lavouras da Conab, no Rio Grande do Sul, a colheita avançou de 32% na semana anterior para 46% na atual, um aumento substancial em comparação com os 10% no mesmo período da safra passada.

Impacto do atraso na semeadura do arroz

Outro ponto crítico abordado pela meteorologista Jossa Ceolin Cera é o atraso na semeadura do arroz e seus impactos na produtividade. Ela explica que o atraso fará com que o período reprodutivo do arroz não ocorra no momento de maior incidência de radiação solar no Estado, o que pode resultar em uma produtividade menor em comparação com as safras anteriores. Além disso, ela destaca o fenômeno do repique do El Niño, que pode aumentar as chuvas nos meses de março e abril, prejudicando a colheita de arroz e soja.

Confira a entrevista completa com a meteorologista e Doutora em Engenharia Agrícola pela UFSM, Jossa Ceolin Cera.

Fonte: Destaque Rural

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

1. Dificuldades na colheita de trigo pela chuva

2. Previsão do tempo e impactos na colheita

2.1. Janelas de colheita com incidência de doenças nas espigas

2.2. Redução no potencial produtivo e implicações

3. Avanço da colheita no Rio Grande do Sul

4. Tendências climáticas para os próximos meses na agricultura gaúcha

4.1. Aumento das chuvas no verão e sua distribuição irregular

4.2. Possível repique do El Niño e seus impactos negativos

5. Impacto do atraso na semeadura do arroz

6. Entrevista com a meteorologista Jossa Ceolin Cera

7. Fonte da informação: Destaque Rural

Chuvas prejudicaram a qualidade em lavouras do Paraná | Foto: Gilson Abreu/AEN do Paraná

Os produtores do Rio Grande do Sul enfrentam dificuldades na realização da colheita de trigo devido ao excesso de chuvas que vem ocorrendo na região. De acordo com as estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), nos últimos 60 dias, algumas localidades chegaram a registrar até 1000 mm de chuva.

Segundo a previsão da meteorologista do Irga e Doutora em Engenharia Agrícola pela UFSM, Jossa Ceolin Cera, a próxima semana trará maior instabilidade, especialmente na quinta e sexta-feira. Posteriormente, está previsto um período de tempo seco entre os dias 4 e 8 de novembro. No entanto, a chuva retornará a partir do dia 9 e deve persistir até o dia 14, o que pode mais uma vez interromper as atividades no campo.

Esse cenário tem permitido algumas janelas de colheita, porém, com uma significativa incidência de doenças nas espigas. Essa situação evidencia uma redução no potencial produtivo, a qual pode ser atribuída ao excesso de umidade presente nas lavouras. Tal condição climática não só afeta a qualidade do trigo, mas também pode ter implicações para o armazenamento e o valor de mercado do grão.

Conforme divulgado no Boletim Semanal das Condições das Lavouras da Conab, no Rio Grande do Sul, a colheita avançou de 32% na semana anterior para 46% na atual, um aumento substancial em comparação com os 10% no mesmo período da safra passada.

Colheita do trigo no RS prejudicada pela chuva 5

Tendências climáticas para os próximos meses e seus impactos na agricultura gaúcha

Conforme a meteorologista do Irga, a temporada de verão promete uma reviravolta em relação às precipitações. “Em dezembro, janeiro e fevereiro, é esperado um aumento das chuvas em comparação aos últimos verões, que foram muito ruins”, afirma Jossana. No entanto, ela alerta que as chuvas podem ser irregulares e mal distribuídas, resultando em algumas regiões recebendo mais precipitação do que outras.

Além disso, Jossana destaca um fenômeno preocupante que pode ocorrer no final do verão e início do outono: o repique do El Niño. Isso poderia resultar em um aumento nas chuvas, tanto em volume quanto em frequência, nos meses de março e abril, o que poderia impactar negativamente a colheita de arroz e soja. As frentes frias, combinadas com o aquecimento do Oceano Pacífico devido ao El Niño, podem causar transtornos no campo.

Impacto do atraso na semeadura do arroz 

Outro ponto crítico abordado por Jossana é o atraso na semeadura do arroz e seus impactos na produtividade. “Esse atraso na semeadura fará com que o período reprodutivo do arroz não ocorra no momento de maior incidência de radiação solar no Estado, que geralmente ocorre entre os meses de dezembro e janeiro. Portanto, acredita-se que a produtividade seja menor em comparação com as duas ou três safras anteriores”, explica Jossana.

Confira a entrevista completa com a meteorologista e Doutora em Engenharia Agrícola pela UFSM, Jossa Ceolin Cera.

Fonte: Destaque Rural

Os produtores do Rio Grande do Sul estão enfrentando dificuldades na realização da colheita de trigo devido ao excesso de chuvas na região. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) registrou até 1000 mm de chuva nas últimas semanas. A meteorologista do Irga e Doutora em Engenharia Agrícola pela UFSM, Jossa Ceolin Cera, prevê uma maior instabilidade na próxima semana, especialmente na quinta e sexta-feira. No entanto, entre os dias 4 e 8 de novembro, é esperado um período de tempo seco. Após essa data, a chuva retornará e persistirá até o dia 14, podendo interromper novamente as atividades no campo.

Essa situação tem permitido algumas janelas de colheita, porém, com uma significativa incidência de doenças nas espigas de trigo. O excesso de umidade nas lavouras reduz o potencial produtivo e afeta a qualidade, armazenamento e valor de mercado do grão.

De acordo com o Boletim Semanal das Condições das Lavouras da Conab, no Rio Grande do Sul, a colheita avançou para 46% na atual semana, um aumento substancial em comparação com os 10% no mesmo período da safra passada.

A previsão para os próximos meses é de um aumento das chuvas em relação aos últimos verões, que foram muito ruins. No entanto, há o alerta de que as chuvas podem ser irregulares e mal distribuídas, com algumas regiões recebendo mais precipitação do que outras.

Além disso, é importante destacar que o repique do El Niño no final do verão e início do outono pode resultar em um aumento nas chuvas, tanto em volume quanto em frequência, o que impactaria negativamente a colheita de arroz e soja. As frentes frias, combinadas com o aquecimento do Oceano Pacífico devido ao El Niño, podem causar transtornos no campo.

Outro aspecto preocupante é o atraso na semeadura do arroz e seus impactos na produtividade. O período reprodutivo do arroz não ocorrerá durante o momento de maior incidência de radiação solar no Estado, que geralmente acontece entre dezembro e janeiro. Assim, espera-se que a produtividade seja menor em comparação com as safras anteriores.

Nesse contexto, é fundamental estar atento às previsões meteorológicas e adaptar as estratégias de cultivo e colheita às condições climáticas. Acompanhar as informações técnicas e os alertas dos órgãos de meteorologia pode ser determinante para minimizar os impactos negativos das condições adversas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Tendências climáticas para os próximos meses e seus impactos na agricultura gaúcha

Conforme a meteorologista do Irga, a temporada de verão promete uma reviravolta em relação às precipitações. “Em dezembro, janeiro e fevereiro, é esperado um aumento das chuvas em comparação aos últimos verões, que foram muito ruins”, afirma Jossana. No entanto, ela alerta que as chuvas podem ser irregulares e mal distribuídas, resultando em algumas regiões recebendo mais precipitação do que outras.

Impacto do atraso na semeadura do arroz

Outro ponto crítico abordado por Jossana é o atraso na semeadura do arroz e seus impactos na produtividade. “Esse atraso na semeadura fará com que o período reprodutivo do arroz não ocorra no momento de maior incidência de radiação solar no Estado, que geralmente ocorre entre os meses de dezembro e janeiro. Portanto, acredita-se que a produtividade seja menor em comparação com as duas ou três safras anteriores”, explica Jossana.

Confira a entrevista completa com a meteorologista e Doutora em Engenharia Agrícola pela UFSM, Jossa Ceolin Cera.

Fonte: Destaque Rural

Perguntas e Respostas

1. Quais são as tendências climáticas para os próximos meses na agricultura gaúcha?

As tendências climáticas indicam um aumento das chuvas em dezembro, janeiro e fevereiro, porém podem ser irregulares e mal distribuídas.

2. Qual o impacto do atraso na semeadura do arroz?

O atraso na semeadura do arroz pode resultar em menor produtividade, pois o período reprodutivo ocorrerá fora do momento de maior incidência de radiação solar.

3. O que é esperado em termos de precipitações nos próximos meses?

É esperado um aumento das chuvas em comparação aos últimos verões, porém elas podem ser irregulares e mal distribuídas.

4. Quais são os meses que podem apresentar um aumento nas chuvas devido ao repique do El Niño?

Os meses de março e abril podem apresentar um aumento nas chuvas devido ao repique do El Niño.

5. Qual a previsão para o período entre os dias 4 e 8 de novembro?

A previsão indica um período de tempo seco entre os dias 4 e 8 de novembro.

Chuvas prejudicaram a qualidade em lavouras do Paraná | Foto: Gilson Abreu/AEN do Paraná

Verifique a Fonte Aqui

Sair da versão mobile