Cepea, 21 de julho de 2023 – A redução significativa na oferta da lima ácida tahiti elevou os preços da fruta no estado de São Paulo. Segundo levantamento do Cepea, a média parcial de julho (até o dia 20) está em R$ 32,61/cx, 74,85% a mais que em junho e 103,3% ante julho do ano passado, em termos nominais. A expectativa é que a oferta fique restrita ao longo deste mês, podendo cair ainda mais em agosto. Como resultado, os preços tendem a subir mais fortemente. No front externo, os valores pagos pelo Tahiti aos produtores brasileiros também estão em alta. A demanda europeia está firme, devido ao verão no continente, que favorece a demanda pela fruta. Ao mesmo tempo, a oferta do México, principal concorrente do Brasil, não é alta. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

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A Lima ácida tahiti está com preços elevados no estado de São Paulo devido à redução significativa na oferta. De acordo com dados do Cepea, a média parcial de julho está 74,85% mais alta em comparação ao mês anterior e 103,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado, em termos nominais. A expectativa é que a oferta continue restrita ao longo deste mês e possa diminuir ainda mais em agosto, o que resultará em aumentos mais expressivos nos preços. No mercado externo, os valores pagos pelo Tahiti também estão em alta, impulsionados pela forte demanda europeia durante o verão, além da oferta limitada do México, principal concorrente do Brasil.

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Este cenário de escassez na oferta da lima ácida tahiti tem impactado diretamente nos preços dessa fruta, que têm apresentado uma tendência de alta constante. Ainda que seja um bom momento para os produtores brasileiros, é importante entender os fatores que estão contribuindo para essa valorização e como isso pode afetar diferentes setores do mercado, como o varejo e o consumidor final.

A redução na oferta da lima ácida tahiti pode ser atribuída a diversos fatores, como condições climáticas desfavoráveis, pragas e doenças que afetaram a produção, além de questões relacionadas à logística e ao transportes. Tudo isso tem gerado uma oferta restrita no mercado, o que tem impulsionado os preços para cima.

No entanto, é importante ressaltar que essa alta nos preços também pode ser reflexo de uma maior demanda pela fruta. Durante o verão europeu, o consumo de limas ácidas tahiti aumenta consideravelmente, o que tem gerado uma pressão na oferta disponível. Além disso, a limitada oferta do México, principal concorrente do Brasil nesse mercado, tem contribuído para a valorização dos preços.

Diante desse cenário, é possível que os preços da lima ácida tahiti continuem em alta nos próximos meses, pelo menos até que a oferta se normalize ou a demanda externa se reduza. Esse aumento nos preços pode gerar impactos tanto no setor varejista, que precisa repassar esses custos aos clientes, quanto no consumidor final, que pode experimentar um aumento nos preços de produtos que utilizam essa fruta como ingrediente.

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É importante lembrar que a lima ácida tahiti possui aplicações em diversas indústrias, como a de alimentos, bebidas e cosméticos. Portanto, os efeitos dessa alta nos preços podem se estender para além do setor agrícola, afetando também outras cadeias produtivas. Nesse sentido, é fundamental que todos os envolvidos busquem alternativas e estratégias para contornar essa situação, como a diversificação de culturas ou a substituição de ingredientes.

Questões frequentes sobre a alta nos preços da lima ácida tahiti:

1. Por que os preços da lima ácida tahiti estão em alta?
Os preços estão em alta devido à redução significativa na oferta da fruta, causada por condições climáticas desfavoráveis, pragas e doenças, além de questões relacionadas à logística e ao transporte.

2. A demanda externa está influenciando nos preços?
Sim, a demanda europeia pela lima ácida tahiti durante o verão tem impulsionado os preços para cima.

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3. O que está contribuindo para a alta nos preços?
Além da redução na oferta, a limitada disponibilidade do México, principal concorrente do Brasil, também tem contribuído para a valorização dos preços.

4. Os preços devem continuar em alta nos próximos meses?
É possível que sim, pelo menos até que a oferta se normalize ou a demanda externa se reduza.

5. Quais setores podem ser afetados por essa alta nos preços?
Além do setor agrícola, outros setores como o varejista, alimentício, de bebidas e cosméticos podem ser impactados pelos aumentos nos preços da lima ácida tahiti.

Fonte:Cepea
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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