Impacto das chuvas no Rio Grande do Sul

Prejuízos para a agricultura e pecuária

O prolongado período de chuvas no Rio Grande do Sul gerou grandes prejuízos para a agricultura e a pecuária da região. A Emater divulgou um balanço alarmante, indicando que mais de 205 mil toneladas foram perdidas, afetando diretamente culturas como trigo, soja, milho, milho silagem e arroz. As perdas foram generalizadas, atingindo cerca de 19.711 produtores em 198 municípios.

Impacto na infraestrutura

Além dos prejuízos na área agrícola, a infraestrutura também sofreu com as chuvas intensas. Estradas vicinais foram afetadas, comunidades enfrentaram problemas de escoamento da produção, fontes de água foram contaminadas e milhares de famílias ficaram sem acesso à água. Instalações como armazéns, silos, estufas, açudes e pocilgas foram danificadas, prejudicando ainda mais a capacidade produtiva da região.

Impacto na fruticultura e na pecuária

Outras áreas importantes, como a fruticultura e a pecuária, também sofreram consequências significativas. Produtores de uva de indústria, maçã, bergamota, olerícolas e fumo registraram prejuízos. Além disso, a atividade pecuária foi afetada, com perdas de bovinos, suínos, aves e peixes, bem como grandes quantidades de leite que não puderam ser coletadas.

Em resumo, as chuvas tiveram um impacto devastador em diversas áreas produtivas e na infraestrutura do Rio Grande do Sul, gerando uma situação preocupante e desafiadora para os agricultores e a população local. O apoio e auxílio às comunidades afetadas serão fundamentais para a recuperação da região.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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As principais culturas afetadas pelo prolongado período de chuvas no Rio Grande do Sul foram trigo, soja, milho, milho silagem e arroz.

Segundo a Emater, que nesta quarta-feira divulgou um balanço dos prejuízos, a área atingida somou 120,6 mil hectares, com uma estimativa de perda de mais de 205 mil toneladas.

“As perdas nas lavouras de soja foram reportadas por 4.006 produtores, afetando 83,5 mil hectares. Nas lavouras de milho, foram perdidas 131,6 mil toneladas, em 67,4 mil hectares, prejudicando 10.302 agricultores”, disse a empresa.

Também há registro de perdas nas lavouras de aveia (825 toneladas), cevada (12,5 mil toneladas), canola (3,2 mil toneladas), linho (1,2 mil toneladas), feijão 1ª safra (307 toneladas), milho silagem (377,8 mil toneladas) e aveia branca (223,5 mil toneladas).

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O total de produtores com prejuízos por causa das chuvas no setor de grãos chegou a 19.711.

O levantamento, elaborado pela Emater, abrange as chuvas entre 16 e 24 de novembro. Segundo o relatório, 198 municípios apontaram perdas no setor agropecuário, e 115 deles decretaram situação de emergência em 12 regiões administrativas da Emater/RS-Ascar. O número de localidades atingidas foi de 3.220, e o de propriedades afetadas é de 72.318.

Em relação à infraestrutura, 37.640,65 quilômetros de estradas vicinais foram afetados, e 1.238 comunidades enfrentaram problemas de escoamento da produção. Ao todo, 434 fontes de água foram contaminadas e 8,4 mil famílias ficaram sem acesso à água. O número de produtores que tiveram suas construções e instalações afetadas chegou a 6.307, sendo que foram prejudicados 63 armazéns, 71 silos, 242 estufas de fumo, 1.161 estufas/túneis plásticos para horticultura, 578 aviários, 772 açudes e 229 pocilgas.

Em relação à fruticultura, 6.915 produtores registraram perdas na produção. As culturas mais afetadas foram de uva de indústria, maçã e bergamota. Outros 2.923 produtores indicaram prejuízos em olerícolas e 9.165 apontaram danos na produção de fumo. Sobre as pastagens, foram atingidos 15.320 hectares de pastagem nativa, 24.290,50 hectares de pastagem cultivada e 6.440 hectares de silagem, com um total de 5.932 produtores prejudicados.

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A atividade pecuária nas regiões afetadas registrou problemas para 286 produtores. Foram perdidos 260 bovinos de corte, 29 de leite, 181 suínos, cerca de 167 mil aves comerciais, 72 toneladas de peixes e 5.160 caixas na apicultura. Na produção leiteira, 7,69 milhões de litros de leite não puderam ser coletados e 3.412 produtores foram prejudicados.

FAQ sobre os impactos das chuvas no Rio Grande do Sul

Quais foram as principais culturas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul?

As principais culturas afetadas foram trigo, soja, milho, milho silagem e arroz.

Qual foi a extensão dos danos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul?

Segundo a Emater, a área atingida somou 120,6 mil hectares, com uma estimativa de perda de mais de 205 mil toneladas.

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Quantos produtores foram afetados pelas chuvas no setor de grãos?

O total de produtores com prejuízos por causa das chuvas no setor de grãos chegou a 19.711.

Quais foram os impactos na infraestrutura e nas comunidades afetadas?

37.640,65 quilômetros de estradas vicinais foram afetados, 1.238 comunidades enfrentaram problemas de escoamento da produção, 434 fontes de água foram contaminadas e 8,4 mil famílias ficaram sem acesso à água.

Como a fruticultura e a atividade pecuária foram afetadas?

6.915 produtores registraram perdas na produção de frutas, 5.932 produtores foram prejudicados na atividade pecuária, resultando na perda de bovinos, suínos, aves, peixes e leite.

Qual foi o impacto nas pastagens e na produção leiteira?

Foram atingidos 15.320 hectares de pastagem nativa, 24.290,50 hectares de pastagem cultivada e 6.440 hectares de silagem, com um total de 5.932 produtores prejudicados. Além disso, 7,69 milhões de litros de leite não puderam ser coletados e 3.412 produtores foram prejudicados na produção leiteira.

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As principais culturas afetadas pelo prolongado período de chuvas no Rio Grande do Sul foram trigo, soja, milho, milho silagem e arroz.

Segundo a Emater, que nesta quarta-feira divulgou um balanço dos prejuízos, a área atingida somou 120,6 mil hectares, com uma estimativa de perda de mais de 205 mil toneladas.

“As perdas nas lavouras de soja foram reportadas por 4.006 produtores, afetando 83,5 mil hectares. Nas lavouras de milho, foram perdidas 131,6 mil toneladas, em 67,4 mil hectares, prejudicando 10.302 agricultores”, disse a empresa.

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