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No relatório diário final no sábado (24), a comissão destacou que havia pouco mais de 4.100 casos transmitidos localmente registrados no dia anterior e nenhuma morte.

A autoridade central de saúde da China parou de publicar dados diários da covid-19, encerrando um esforço de três anos que atraiu críticas crescentes por subnotificar massivamente o aumento de infecções que agora varre o país. As informações são Agência CMA com a agência de notícias Dow Jones.

Em um anúncio feito no domingo (25), a Comissão Nacional de Saúde da China disse que não emitiria mais seu relatório diário sobre infecções e mortes por covid. Em vez disso, as informações relevantes sobre o novo coronavírus serão publicadas pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças para referência e pesquisa, afirmou o órgão, sem fornecer mais informações.

Em seu relatório diário final no sábado (24), a comissão destacou que havia pouco mais de 4.100 casos transmitidos localmente registrados no dia anterior e nenhuma morte. Dúvidas sobre a confiabilidade dos dados de saúde da China persistem há anos, mas há um abismo cada vez maior entre os números oficiais e as evidências de infecções. Hospitais e crematórios estão lotados, enquanto as farmácias em muitas grandes cidades ficaram sem remédios para febre e resfriado à medida que as pessoas adoecem, informou o The Wall Street Journal.

“Eles não têm dados confiáveis para relatar de qualquer maneira”, disse Ben Cowling, epidemiologista da Universidade de Hong Kong, apontando para a decisão de Pequim neste mês de interromper os testes generalizados de vírus. A falta de dados significa que as autoridades não podem prever com precisão quando as infecções atingirão o pico, o que prejudicaria sua capacidade de elaborar medidas apropriadas em resposta, disse ele.

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China contra a covid

Os líderes da China abandonaram abruptamente no início de dezembro as chamadas restrições de covid-19, que visavam identificar, isolar e eliminar rapidamente os surtos, argumentando que o vírus havia evoluído para se tornar menos mortal do que quando surgiu na cidade de Wuhan, quase três anos atrás.

A força-tarefa de resposta à covid de Pequim, chefiada pelo secretário do Partido Comunista da cidade, disse na sexta-feira (23) que a capital do país deve usar todos os meios possíveis para aumentar a proporção de pessoas que se recuperaram do coronavírus e reduzir o número de mortes.

Várias autoridades provinciais, incluindo os governos de Zhejiang, Hainan, Jiangxi e Anhui, bem como a cidade de Qingdao, disseram que os surtos locais atingiriam seu pico nos próximos dias.

A questão envolvendo as ações da China contra a covid-19 — e suas possíveis consequências para o comércio internacional — rendeu comentário de Miguel Daoud para o Canal Rural. Ele falou sobre o assunto ao conversar com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva durante a edição desta segunda-feira (26) no telejornal ‘Mercado & Companhia’.

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Fonte: Agência Safras

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