Celesc: Investimentos em Expansão de Redes e Desafios Climáticos
Expansão da Rede Trifásica para Regiões de Agropecuária
A Celesc é uma das empresas que mais investe em infraestrutura elétrica, priorizando a melhoria no fornecimento de energia. Em 2023, a empresa anunciou um plano de investimentos de R$ 4,5 bilhão até 2026, com especial foco na expansão de redes monofásicas para trifásicas em regiões de agropecuária. Com investimentos de R$ 900 milhões apenas em 2023, e mais R$ 1,3 bilhão nos três próximos anos, a Celesc visa atacar a demanda reprimida e melhor atender Santa Catarina. O programa de expansão já alcançou 300 quilômetros de rede trifásica, sendo que a meta é chegar a 500 quilômetros até a metade do ano seguinte.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Desafios Climáticos em Santa Catarina
Além dos investimentos, a empresa enfrentou desafios durante o ano devido ao clima adverso. Segundo o presidente da Celesc, os meses de outubro e novembro de 2023 foram os piores da história de Santa Catarina, com enchentes, granizo, chuvas intensas e ciclone bomba. A empresa teve um papel fundamental na recuperação do fornecimento de energia, realizando desligamentos preventivos e agindo para garantir a segurança das instalações elétricas.
Investimentos para a Temporada e Dicas de Economia
Apesar dos desafios, a Celesc segue investindo para a temporada, com inauguração e ampliação de subestações em diversas regiões do estado. Com a chegada do verão, a empresa reforça suas equipes e estrutura para atender ao aumento de demanda, ao mesmo tempo em que oferece dicas de economia para os consumidores. O presidente da Celesc destacou a importância de utilizar o ar-condicionado de forma consciente e regular o chuveiro para economia de energia e água.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O ano de 2023 foi marcado por grandes investimentos da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), que acaba de completar 68 anos. Após o anúncio do plano de investimentos de R$ 4,5 bilhão até 2026 em melhorias pelo Estado, a companhia focou na expansão do sistema, transformando redes monofásicas em trifásicas, especialmente em Lages, em direção ao Oeste e Extremo Oeste.
São regiões de agropecuária e pequenas indústrias que estavam com demanda reprimida, precisando crescer e não tinham energia suficiente. Somente em 2023, a estatal investiu R$ 900 milhões e, nos três próximos anos, vai injetar mais R$ 1,3 bilhão para atacar a demanda reprimida e melhor atender Santa Catarina.
Presidente da Celesc, Tarcísio Estefano Rosa visitou o Grupo ND na última sexta-feira (22) e atualizou o andamento da obra em Lages e de outras operações que a companhia fará nos próximos anos.
“Está andando bem, nós prometemos 500 quilômetros de rede trifásica. Estamos alcançando 300 quilômetros e até a metade do ano que vem devemos alcançar os 500 prometidos”, disse Rosa.
Segundo ele, foi um desafio colocado pelo governador Jorginho Mello, desejando que Santa Catarina seja transformada e que ninguém deixe de investir na região por falta de energia.
Outra parte dos investimentos da companhia são 20 novas subestações, 41 ampliações de subestações e linhas de transmissão, além de um projeto na área de indústrias que consiste num incentivo do governo do Estado de R$ 220 milhões.
Nele, a Celesc investe em subestações e linhas, amplia a capacidade de produção das indústrias, podendo gerar cerca de 10 mil novos empregos e tudo isso retorna, em seguida, em impostos e na produção do próprio Estado.
“É um programa ganha-ganha”, resumiu Rosa.
‘Outubro e novembro foram os piores meses da história de Santa Catarina’
Mas além dos investimentos, 2023 também foi um ano de desafios, sobretudo por conta do clima.
“Outubro e novembro foram os piores meses da história de Santa Catarina. Tivemos localidades com seis enchentes e todo tipo de problema: granizo, chuva, trovoada, tempestade e ciclone bomba”, lembrou o presidente da estatal.
Na visão dele, foi um tempo de desafios.
“A Celesc teve um papel muito importante e muito trabalho para retornar [a energia] no menor tempo possível, ou desligando em alguns lugares preventivamente. Quando a água chega no nível da rede elétrica, por exemplo, tem que desligar para evitar acidentes.”
Presidente da Celesc fala de investimentos para a temporada e dicas de economia
O presidente da Celesc também falou sobre os investimentos com foco na temporada.
“Inauguramos uma subestação em Joinville há 30 dias. Semana passada, a ampliação na subestação de Itajaí, já o fizemos em Capivari de Baixo, então, você percebe que o Leste e o Litoral catarinense já tiveram um reforço antecipado ao verão que está aí”, ressaltou Rosa.
Ainda conforme o executivo, somam-se a esses investimentos a construção de novas linhas e alimentadores, a ampliação das equipes e da estrutura de camionetes e caminhões.
“O verão vai ser grande, existe cidade que triplica o consumo de energia e estamos atentos para não trazer transtorno”, fala o presidente da Celesc.
A fim de ajudar o consumidor a poupar, o presidente trouxe dicas de economia:
“O grande vilão é o ar-condicionado. O ideal é deixar em 23ºC. Não há necessidade de colocar no 18ºC, 17ºC ou 16ºC. Outra coisa: ar-condicionado e janela aberta não combinam. E o chuveiro deve ficar na posição verão, senão consome como se fosse inverno e gasta mais água e mais energia.”
FAQ da Celesc
1. Quais são os investimentos da Celesc para os próximos anos?
A Celesc investirá R$ 4,5 bilhão até 2026 em melhorias pelo Estado, focando na expansão do sistema e transformando redes monofásicas em trifásicas, especialmente em Lages, em direção ao Oeste e Extremo Oeste.
2. Quais regiões serão beneficiadas pelos investimentos da Celesc?
Serão beneficiadas as regiões de agropecuária e pequenas indústrias que estavam com demanda reprimida, precisando crescer e não tinham energia suficiente.
3. Quantos quilômetros de rede trifásica a Celesc prometeu e quanto já foi alcançado?
A Celesc prometeu 500 quilômetros de rede trifásica e já alcançou 300 quilômetros, com a meta de atingir os 500 quilômetros até a metade do ano seguinte.
4. Além da expansão do sistema, quais serão os outros investimentos da Celesc?
Além da expansão do sistema, a Celesc investirá em 20 novas subestações, 41 ampliações de subestações, linhas de transmissão e um projeto na área de indústrias, incentivado pelo governo do Estado de R$ 220 milhões.
5. Como a Celesc enfrentou os desafios climáticos em 2023?
Em 2023, a Celesc teve que enfrentar grandes desafios devido ao clima, com enchentes, granizo, chuva intensa e ciclone bomba. A empresa teve um papel fundamental em restabelecer a energia no menor tempo possível e em prevenir acidentes.
6. Quais dicas de economia o presidente da Celesc trouxe para os consumidores?
O presidente da Celesc recomendou manter o ar-condicionado em 23ºC, evitar abrir janelas com o ar-condicionado ligado e ajustar o chuveiro na posição verão para economizar água e energia.
O ano de 2023 foi marcado por grandes investimentos da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), que acaba de completar 68 anos. Após o anúncio do plano de investimentos de R$ 4,5 bilhão até 2026 em melhorias pelo Estado, a companhia focou na expansão do sistema, transformando redes monofásicas em trifásicas, especialmente em Lages, em direção ao Oeste e Extremo Oeste.
São regiões de agropecuária e pequenas indústrias que estavam com demanda reprimida, precisando crescer e não tinham energia suficiente. Somente em 2023, a estatal investiu R$ 900 milhões e, nos três próximos anos, vai injetar mais R$ 1,3 bilhão para atacar a demanda reprimida e melhor atender Santa Catarina.
Presidente da Celesc, Tarcísio Estefano Rosa visitou o Grupo ND na última sexta-feira (22) e atualizou o andamento da obra em Lages e de outras operações que a companhia fará nos próximos anos.
“Está andando bem, nós prometemos 500 quilômetros de rede trifásica. Estamos alcançando 300 quilômetros e até a metade do ano que vem devemos alcançar os 500 prometidos”, disse Rosa.
Segundo ele, foi um desafio colocado pelo governador Jorginho Mello, desejando que Santa Catarina seja transformada e que ninguém deixe de investir na região por falta de energia.
Outra parte dos investimentos da companhia são 20 novas subestações, 41 ampliações de subestações e linhas de transmissão, além de um projeto na área de indústrias que consiste num incentivo do governo do Estado de R$ 220 milhões.
Nele, a Celesc investe em subestações e linhas, amplia a capacidade de produção das indústrias, podendo gerar cerca de 10 mil novos empregos e tudo isso retorna, em seguida, em impostos e na produção do próprio Estado.
“É um programa ganha-ganha”, resumiu Rosa.
‘Outubro e novembro foram os piores meses da história de Santa Catarina’
Mas além dos investimentos, 2023 também foi um ano de desafios, sobretudo por conta do clima.
“Outubro e novembro foram os piores meses da história de Santa Catarina. Tivemos localidades com seis enchentes e todo tipo de problema: granizo, chuva, trovoada, tempestade e ciclone bomba”, lembrou o presidente da estatal.
Na visão dele, foi um tempo de desafios.
“A Celesc teve um papel muito importante e muito trabalho para retornar [a energia] no menor tempo possível, ou desligando em alguns lugares preventivamente. Quando a água chega no nível da rede elétrica, por exemplo, tem que desligar para evitar acidentes.”
Presidente da Celesc fala de investimentos para a temporada e dicas de economia
O presidente da Celesc também falou sobre os investimentos com foco na temporada.
“Inauguramos uma subestação em Joinville há 30 dias. Semana passada, a ampliação na subestação de Itajaí, já o fizemos em Capivari de Baixo, então, você percebe que o Leste e o Litoral catarinense já tiveram um reforço antecipado ao verão que está aí”, ressaltou Rosa.
Ainda conforme o executivo, somam-se a esses investimentos a construção de novas linhas e alimentadores, a ampliação das equipes e da estrutura de camionetes e caminhões.
“O verão vai ser grande, existe cidade que triplica o consumo de energia e estamos atentos para não trazer transtorno”, fala o presidente da Celesc.
A fim de ajudar o consumidor a poupar, o presidente trouxe dicas de economia:
“O grande vilão é o ar-condicionado. O ideal é deixar em 23ºC. Não há necessidade de colocar no 18ºC, 17ºC ou 16ºC. Outra coisa: ar-condicionado e janela aberta não combinam. E o chuveiro deve ficar na posição verão, senão consome como se fosse inverno e gasta mais água e mais energia.”