Situação de maus-tratos choca moradora engajada

Patrícia Adote, moradora do bairro Jardim Mauá, em Novo Hamburgo, tem um projeto de adoção de cães de rua, mas ficou indignada com uma situação que presenciou na tarde de segunda-feira (12). Ela se deparou com um cavalo em péssimas condições puxando uma carroça, com o animal visivelmente exausto, machucado e visivelmente subnutrido. Apesar de três tentativas de contato com a Guarda Municipal, o carroceiro e o cavalo não foram atendidos pela equipe, que alegou falta de autorização local para recolher o animal. Este caso levantou a questão do abandono e maus-tratos de animais em locais urbanos. Como a Prefeitura de Novo Hamburgo está lidando com a situação? E o que os cidadãos comuns podem fazer para ajudar em casos como esse? Acompanhe este artigo para saber mais sobre as leis e as iniciativas em defesa dos animais de tração expostos a situações de risco.
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Detalhes sobre o ocorrido

Patrícia presenciou um cavalo magro e machucado puxando uma carroça em más condições. Ela acompanhou o carroceiro por uma hora e, embora tenha contatado a Guarda Municipal três vezes, a abordagem inicial não deu em nada. Infelizmente, o animal e o carroceiro foram liberados pela GM. A lei 3.074/2017, que proíbe em zona urbana a circulação de carroças puxadas por animais de tração, está em vigor desde dezembro de 2022. A prefeitura afirmou que uma equipe fará uma avaliação veterinária detalhada no cavalo e, se necessário, ele poderá ser recolhido e tratado. No entanto, devido ao ponto facultativo de carnaval, a equipe estava reduzida, o que contribuiu para a liberação do carroceiro.
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O sofrimento dos animais de rua: precisamos agir!

A situação de maus-tratos a animais de rua é extremamente preocupante e precisa ser abordada com urgência. O caso do cavalo em Novo Hamburgo, mesmo com leis estabelecidas, expõe a burocracia e a dificuldade em aplicar as medidas necessárias para garantir a proteção dos animais. A atuação da Prefeitura é um passo importante, mas a conscientização e ações da comunidade também são fundamentais nesse processo.

É necessário um olhar mais humano para a questão

Toda a população deve se mobilizar para proteger e dar voz aos animais que sofrem nas ruas. A denúncia de maus-tratos, a campanha de adoção responsável e principalmente a pressão por efetivas políticas públicas são essenciais para garantir o bem-estar desses animais desamparados. Cabe a cada um de nós fazer a diferença. São vidas que precisam da nossa ação!

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Agir agora é essencial!

É hora de unir forças para proteger os animais de rua. Compartilhe essa mensagem, denuncie casos de maus-tratos e se envolva em iniciativas que visam o cuidado e proteção desses seres que merecem uma vida digna. Juntos, podemos fazer a diferença e lutar por um mundo melhor para todos os animais!

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Bairro Jardim Mauá, em Novo Hamburgo, que começou com um projeto de adoção de cães de rua, Patrícia Adote está revoltada com a situação que presenciou na segunda-feira (12). Ela se deparou com um cavalo em péssimas condições puxando uma carroça, enquanto o carroceiro recolhia material reciclado. O animal estava magro, com feridas nas patas, sangrando e parecia estar muito debilitado. Mesmo após três contatos com a Guarda Municipal, a situação foi resolvida sem o devido cuidado ao cavalo, devido à burocracia da legislação.

A lei 3.074/2017 proíbe a circulação de carroças puxadas por animais de tração na zona urbana, com multas que variam entre R$ 663 e R$ 7.956 para os carroceiros reincidentes, conforme a infração cometida.

Atualmente, a Prefeitura de Novo Hamburgo está tomando medidas em relação a esse caso, afirmando que a Guarda Municipal notificou o carroceiro sobre a proibição de trânsito com animais de tração. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente deve realizar uma avaliação veterinária detalhada no cavalo até sexta-feira (16). Se constatados maus-tratos, o equino poderá ser recolhido ao Parcão e tratado para, possivelmente, ser adotado.

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## Perguntas Frequentes sobre Maus-tratos a Animais

### 1. Qual é a legislação que proíbe a circulação de carroças puxadas por animais de tração na zona urbana?
A lei 3.074/2017 proíbe a circulação de carroças puxadas por animais de tração na zona urbana, com multas que variam entre R$ 663 e R$ 7.956 para os carroceiros reincidentes.

### 2. O que a Prefeitura de Novo Hamburgo está fazendo em relação a esse caso específico?
A Prefeitura informou que a Guarda Municipal notificou o carroceiro sobre a proibição de trânsito com animais de tração e que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente realizará uma avaliação veterinária detalhada no cavalo até sexta-feira (16).

### 3. O que acontece com o cavalo se for constatado maus-tratos?
Caso sejam constatados maus-tratos, o cavalo poderá ser recolhido ao Parcão e tratado para, possivelmente, ser adotado.

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### 4. Como posso relatar casos de maus-tratos a animais em Novo Hamburgo?
Você pode relatar casos de maus-tratos a animais à Guarda Municipal, que é responsável por abordar e notificar os responsáveis, além de acionar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para avaliações veterinárias.

### 5. Existe um plantão para fiscalização em finais de semana e feriados?
Sim, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente possui plantão de fiscalização ambiental e plantão veterinário nos finais de semana e feriados, com exceção de dias facultativos, como aconteceu no período de carnaval.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Moradora do bairro Jardim Mauá, em Novo Hamburgo, e com projeto de adoção de cães de rua, Patrícia Adote está indignada com uma situação que acompanhou na tarde de segunda-feira (12).

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Cavalo em situação de maus-tratos é avistado no bairro Canudos
Foto: Arquivo Pessoal


Ela conta que se deparou com um cavalo em más condições puxando uma carroça, cujo carroceiro juntava material reciclado. “O animal estava com todas as patas machucadas, com sinais de sangue e muito magro”, relata.

Patrícia seguiu por uma hora o carroceiro, após contatar três vezes a Guarda Municipal (GM). Ela acompanhou a abordagem da equipe da GM na Rua Bartolomeu de Gusmão, no bairro Canudos, por volta das 16 horas.

Infelizmente, expõe, o carroceiro foi liberado com o animal, porque a GM não teve autorização do Parcão, onde ficam os cavalos, para recolhimento do bicho. “O plantão não atendeu. A GM contatou o responsável e mandou liberar o cavalo.”

“Foi muito frustrante que, mesmo tendo leis, a burocracia é grande. Não tem o que fazer. Tive que ir embora”, relata.

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Desde dezembro de 2022 está em vigor a lei 3.074/2017, que proíbe em zona urbana a circulação de carroças puxadas por animais de tração. Carroceiros reincidentes são multados de R$ 663 a R$ 7.956,00, conforme a infração.

O que diz a Prefeitura 

Em nota, a Prefeitura afirma que a Guarda Municipal abordou e fez a identificação do carroceiro, notificando-o sobre a proibição de trânsito com tração animal. Até sexta (16), uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente deve fazer uma avaliação veterinária detalhada no cavalo, e se constatado maus-tratos, conforme a administração municipal, “o equino poderá ser recolhido para o Parcão e tratado até que possivelmente possa ser adotado”.

A Prefeitura enfatizou ainda que a Semam possui normalmente plantão de fiscalização ambiental e plantão veterinário nos finais de semana e feriados, mas que, no ponto facultativo do carnaval, nesta segunda e terça-feira (13), a equipe estava reduzida.

 

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