Entenda a oscilação dos preços das carnes no mercado internacional
Nos últimos meses, o mercado de carnes tem passado por diversas oscilações nos preços, impactando diretamente a economia global.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Essas variações são influenciadas por diversos fatores, como a demanda internacional, oferta local e condições climáticas. Neste artigo, vamos analisar em detalhes essas mudanças e como elas afetam o setor alimentício como um todo.
Impacto da demanda internacional na carne de frango
Um dos pontos que tem gerado maior instabilidade nos preços das carnes é a demanda internacional, que tem apresentado variações significativas nos últimos meses.
A carne de frango, por exemplo, teve uma alta de 3% em relação ao mês anterior, mas ainda se encontra com um preço médio 4% inferior ao mesmo período do ano passado. Vamos explorar essas mudanças e entender o que está por trás desse cenário.
Conheça as perspectivas para a carne suína e bovina
Além da carne de frango, outros tipos de carne também têm sido impactados por essas oscilações de preços. A carne suína, por exemplo, teve um aumento mensal de mais de meio por cento, reflexo da maior demanda da China e da Europa Ocidental.
Já a carne bovina é a única que apresenta valorização anual, com um aumento de 6,46% em relação ao ano anterior. Vamos analisar mais a fundo essas tendências e como elas estão influenciando o mercado de carnes atualmente.
Desenvolvimento
Após sete meses consecutivos de retração, o preço das carnes, conforme a FAO, sofreu reversão, aumentando quase 2% em relação ao mês anterior. Mesmo assim, o índice registrado (112,4 pontos) ficou quase 1% abaixo do observado há um ano.
Com a maior demanda internacional, a carne de frango teve alta no valor de 3% superior ao de janeiro, revertendo quatro meses sucessivos da queda. De acordo com a FAO o efeito ainda é pequeno, pois em relação a fevereiro de 2023, continuou com um preço médio, sendo mais de 4% inferior – o pior desempenho entre as três carnes.
Carne suína
A carne suína, por sua vez, registrou aumento mensal de pouco mais de meio por cento, ficando com um valor também inferior (-0,98%) ao de um ano atrás. O aumento no mês (após dois meses de quedas) foi reputado à maior demanda não só por parte da China, mas também, internamente, da Europa Ocidental, onde persiste escassez na oferta.
Carne bovina
Já a carne bovina continua sendo a única a registrar valorização anual no preço. Em fevereiro atingiu 119,48 pontos, índice que significou aumento mensal de 2,38% e anual de 6,46%.
Segundo a FAO, a alta, desta vez, foi gerada por uma menor oferta por parte da Austrália, envolvida por fortes chuvas que interromperam o transporte do gado das regiões produtoras para os abatedouros.
A despeito do melhor desempenho, nos últimos 12 meses a carne bovina alcança valor médio que se encontra 5,5% aquém do registrado em idêntico período anterior. De toda forma, é uma situação melhor que a da carne de frango, cujo preço nesses 12 meses recuou 8,5%.
Principais pontos do artigo:
– Reversão no aumento do preço das carnes depois de sete meses de retração.
– A carne de frango teve alta na demanda internacional, mas ainda apresenta queda de preço em relação a fevereiro do ano anterior.
– A carne suína registrou aumento mensal devido à demanda da China e da Europa Ocidental.
– A carne bovina foi a única a registrar valorização anual no preço, influenciada pela menor oferta da Austrália.
– Apesar do bom desempenho da carne bovina, seu preço ainda está abaixo do valor médio registrado há 12 meses.
Reversão nos preços das carnes: o que esperar para o futuro?
Apesar da recente reversão nos preços das carnes, é importante destacar que a situação ainda se mostra desafiadora, com variações significativas ao longo dos últimos meses. A demanda internacional continua sendo um fator importante a ser considerado, assim como a oferta e as condições climáticas em regiões produtoras.
O papel da China
A China tem desempenhado um papel crucial nesse cenário, sendo um dos principais responsáveis pela demanda global de carnes. A continuidade de políticas internas e acordos comerciais pode impactar diretamente nos preços e na disponibilidade dos produtos no mercado internacional.
O equilíbrio entre oferta e demanda
Para os consumidores e produtores, o desafio será encontrar um equilíbrio entre oferta e demanda, garantindo preços justos e acessíveis para todos os envolvidos na cadeia produtiva. A busca por alternativas sustentáveis e inovações no setor também serão fundamentais para o futuro do mercado de carnes.
Adaptação e planejamento
Diante desse cenário de incertezas e volatilidade nos preços das carnes, é essencial que os agentes do mercado estejam preparados para se adaptar e planejar estratégias a curto e longo prazo. A diversificação de fornecedores e a busca por soluções que agreguem valor aos produtos podem ser diferenciais competitivos neste contexto.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Análise do Mercado de Carnes em Fevereiro
Após sete meses consecutivos de retração, o preço das carnes teve um aumento de quase 2% em relação ao mês anterior. A carne de frango foi a que teve maior destaque, com um aumento de 3%, enquanto a carne suína teve um aumento de pouco mais de meio por cento. A única carne que apresentou valorização anual foi a carne bovina, com um aumento de 6,46% em relação ao ano anterior.
Perguntas Frequentes sobre o Mercado de Carnes
1. Qual foi o desempenho do preço das carnes em fevereiro?
O preço das carnes teve um aumento de quase 2% em relação ao mês anterior, com destaque para a carne de frango, que teve um aumento de 3%.
2. Qual foi a carne que apresentou valorização anual?
A carne bovina foi a única que apresentou valorização anual, com um aumento de 6,46% em relação ao ano anterior.
3. O que causou o aumento no preço da carne suína em fevereiro?
O aumento no preço da carne suína em fevereiro foi atribuído à maior demanda, principalmente da China e da Europa Ocidental, onde há escassez na oferta.
4. Por que o preço da carne de frango teve o pior desempenho entre as três carnes?
O preço da carne de frango teve o pior desempenho entre as três carnes devido a uma queda de mais de 4% em relação a fevereiro do ano anterior.
5. Qual foi o motivo da valorização da carne bovina em fevereiro?
A carne bovina teve uma valorização em fevereiro devido a uma menor oferta por parte da Austrália, causada por fortes chuvas que interromperam o transporte do gado para os abatedouros.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Após sete meses consecutivos de retração, o preço das carnes, conforme a FAO, sofreu reversão, aumentando quase 2% em relação ao mês anterior. Mesmo assim, o índice registrado (112,4 pontos) ficou quase 1% abaixo do observado há um ano.
Com a maior demanda internacional, a carne de frango teve alta no valor de 3% superior ao de janeiro, revertendo quatro meses sucessivos da queda. De acordo com a FAO o efeito ainda é pequeno, pois em relação a fevereiro de 2023, continuou com um preço médio, sendo mais de 4% inferior – o pior desempenho entre as três carnes.
Carne suína
A carne suína, por sua vez, registrou aumento mensal de pouco mais de meio por cento, ficando com um valor também inferior (-0,98%) ao de um ano atrás. O aumento no mês (após dois meses de quedas) foi reputado à maior demanda não só por parte da China, mas também, internamente, da Europa Ocidental, onde persiste escassez na oferta.
Carne bovina
Já a carne bovina continua sendo a única a registrar valorização anual no preço. Em fevereiro atingiu 119,48 pontos, índice que significou aumento mensal de 2,38% e anual de 6,46%. Segundo a FAO, a alta, desta vez, foi gerada por uma menor oferta por parte da Austrália, envolvida por fortes chuvas que interromperam o transporte do gado das regiões produtoras para os abatedouros.
A despeito do melhor desempenho, nos últimos 12 meses a carne bovina alcança valor médio que se encontra 5,5% aquém do registrado em idêntico período anterior. De toda forma, é uma situação melhor que a da carne de frango, cujo preço nesses 12 meses recuou 8,5%.