Carne sustentável no Pantanal: um caminho para o futuro
Você já parou para pensar na importância da produção de carne de maneira sustentável? A tendência mundial de consumo consciente tem levado cada vez mais produtores a buscar alternativas economicamente viáveis e ambientalmente responsáveis. É exatamente esse o assunto que vamos abordar neste post, apresentando os dados surpreendentes sobre o crescimento da pecuária sustentável no Pantanal e os impactos positivos dessa prática.
O desafio da pecuária sustentável
Ao longo dos anos, a pecuária tem sido alvo de diversas críticas devido aos seus impactos negativos no meio ambiente. O aumento da demanda por carne, associado à expansão desenfreada das áreas de pastagem, tem gerado consequências preocupantes para o ecossistema pantaneiro. No entanto, o panorama está mudando, e a produção sustentável surge como uma alternativa viável e promissora para a região.
O crescimento da pecuária orgânica no Pantanal
A busca por um modo de produzir carne que respeite o meio ambiente e mantenha a rentabilidade para os produtores tem impulsionado um crescimento significativo na produção de carne sustentável e orgânica no Pantanal. Os números revelam um aumento expressivo na adesão a práticas sustentáveis, refletindo a conscientização crescente dos produtores e consumidores em relação à importância da sustentabilidade na pecuária.
O papel da Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável
Uma das peças-chave nesse movimento é a Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO), responsável por fomentar e certificar a produção sustentável de carne no Pantanal. A atuação da ABPO tem sido fundamental para estabelecer padrões de qualidade e sustentabilidade na pecuária da região, impactando positivamente a cadeia produtiva como um todo.
Dados confirmando o aumento foram divulgados pela Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável
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Desenvolvimento
O aumento significativo do número de produtores que aderiram à produção de carne sustentável e orgânica no Pantanal em 2023 é um reflexo da conscientização crescente em relação à sustentabilidade ambiental e social. Esse aumento foi ainda acompanhado pelo crescimento no número de animais abatidos dentro dessas categorias, o que mostra uma mudança positiva e significativa na mentalidade e nas práticas dos produtores da região.
Crescimento dos abates e incentivos
Os dados divulgados pela Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável destacam um crescimento de 66% nos abates em um único ano. Além disso, os valores pagos aos produtores que aderem ao protocolo saltaram de R$ 8 milhões em 2022 para R$ 12 milhões no ano passado. Esses números demonstram não apenas um interesse crescente por parte dos consumidores, mas também um comprometimento dos produtores com a qualidade e a sustentabilidade de suas práticas.
Impacto econômico e social
Não se trata apenas de uma mudança na forma como a carne é produzida, mas também de um impacto econômico e social significativo na região do Pantanal. O crescimento dos abates e o aumento dos valores pagos aos produtores têm um efeito positivo no desenvolvimento econômico local, ao mesmo tempo em que promovem práticas mais responsáveis e sustentáveis. Isso não só beneficia o meio ambiente, mas também as comunidades locais que dependem da região para sua subsistência.
Importância do protocolo e projetos futuros
O trabalho da Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável vai além do protocolo atual. Projetos como a rastreabilidade e a certificação da carne produzida no bioma demonstram um compromisso contínuo com a melhoria e a promoção de práticas sustentáveis. Esse foco no futuro e na constante evolução das práticas de produção é fundamental para garantir que a região do Pantanal continue a crescer de forma sustentável.
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Carne Sustentável do Pantanal: Desafios e Oportunidades
Em um cenário de crescimento na produção de carne sustentável e orgânica no Pantanal, é fundamental destacar os desafios enfrentados pelos produtores e as oportunidades que surgem com o protocolo e certificação. O aumento expressivo no número de animais abatidos e o investimento em práticas sustentáveis mostram o potencial econômico e ambiental dessa modalidade de produção. A certificação da carne pantaneira, que em breve terá seu selo lançado, representa uma conquista significativa para o setor. O programa Carne Sustentável do Pantanal é, sem dúvida, uma iniciativa que promove a valorização dos produtores e a proteção do bioma, oferecendo benefícios e impactando positivamente a cadeia produtiva. A sustentabilidade da produção, aliada à responsabilidade socioambiental, é um caminho promissor para o desenvolvimento da pecuária na região.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Aumento significativo na produção de carne sustentável e orgânica
Dados divulgados pela Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável confirmam um aumento expressivo na produção de carne sustentável e orgânica no Pantanal em 2023. Essa tendência reflete o compromisso crescente dos produtores com a sustentabilidade e a preservação do bioma.
Faça parte do movimento
Com mais de 120 produtores aderindo à produção sustentável, representando um aumento de 30% em relação ao ano anterior, a iniciativa está ganhando força. O número de animais abatidos também cresceu, atingindo a marca de 130 mil no último ano. Esses dados refletem o comprometimento dos produtores pantaneiros em adotar práticas sustentáveis em suas operações.
Impacto positivo para o meio ambiente e o mercado
O aumento de 66% nos abates de animais sustentáveis e orgânicos é uma notícia promissora para o mercado. Além disso, cerca de 70% dos animais machos têm apresentado um excelente acabamento de gordura, atendendo às demandas do mercado de forma eficiente.
FAQs sobre a produção de carne sustentável e orgânica no Pantanal
1. Quais são os critérios para certificação de carne sustentável e orgânica no Pantanal?
A certificação é concedida aos produtores que seguem um protocolo específico, ajustando a densidade do pasto, utilizando pastagens nativas do Pantanal e adotando práticas de preservação dos recursos hídricos e recuperação de áreas degradadas.
2. Quais os benefícios para os produtores que aderem ao programa de carne sustentável do Pantanal?
Os produtores obtêm benefícios e reduções de custos ao escolher a criação de animais orgânicos ou sustentáveis, baseados em um protocolo e sujeitos à certificação por empresa certificada.
3. Quais são as projeções futuras para a carne produzida no Pantanal?
Está previsto o lançamento de um selo de rastreabilidade e certificação da carne produzida no bioma ainda em 2024, fortalecendo a credibilidade e valorização dos produtos sustentáveis.
4. Como a Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável contribui para o fomento da carne sustentável no Pantanal?
A Associação desenvolve projetos de rastreabilidade, certificação da carne e trabalha em parceria com o Governo do Estado e outras entidades para fortalecer a produção sustentável no bioma.
5. Qual é o impacto social e ambiental da produção de carne sustentável e orgânica no Pantanal?
A produção sustentável contribui para a preservação do bioma, valoriza as práticas dos produtores e promove padrões socioambientais e boas práticas produtivas na região, trazendo benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a comunidade local.
Com um crescimento contínuo na produção de carne sustentável e orgânica no Pantanal, a Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável está liderando uma transformação positiva no setor, promovendo práticas sustentáveis e enriquecendo o mercado com produtos de alta qualidade.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Dados confirmando aumento foram divulgados pela Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável
![Gado com produção sustentável em pastagem do Pantanal (Foto: Vagno Valêncio/Agro Agência)](https://cdn6.campograndenews.com.br/uploads/noticias/2024/02/16/3labg2mdbksgg.jpg)
Mais produtores aderiram à produção de carne sustentável e orgânica no Pantanal em 2023. O número já ultrapassa os 120 produtores. Dado que representa 30% a mais do que no ano anterior.
Junto a esse volume, aumentou também o número de animais abatidos dentro dessas categorias. Os dados foram divulgados pela ABPO (Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável), que tem a missão de fomentar a agregação de valor da produção e da carne pantaneira, construindo padrões auditáveis para qualificação e certificação, seguindo critérios socioambientais e boas práticas produtivas no Pantanal.
“Foram 130 mil animais abatidos pelos produtores que seguem o protocolo, isso se deve a uma maior adesão e a essa responsabilidade que o pantaneiro tem com o bioma. Essa ação conjunta de fomento da pecuária pantaneira, entre Governo do Estado de MS, Semadesc, CNA e a ABPO, é uma forma de dar o retorno justo ao produtor que está lá ponta, preocupado com a sustentabilidade da sua produção, e com inúmeros desafios para manter sua produtividade e a proteção do bioma, de forma alinhada”, destaca o presidente da ABPO, Eduardo Cruzetta.
O crescimento nos abates foi de 66% de um ano para o outro. O destaque fica para os animais machos, sendo cerca de 70% classificados com acabamento de gordura excelente para o mercado. Os incentivos para quem participa do protocolo, produzindo animais orgânicos ou sustentáveis, também avançaram, os valores pagos saltaram de R$ 8 milhões em 2022, para R$12 milhões no ano passado.
“Os dados do programa são um indicativo de que o produtor pantaneiro, além de estar de acordo com as regulações ambientais do bioma, tem investido em tecnologias para a melhoria da sua produção. É uma produção quase artesanal, já que são muitos fatores que influenciam na produção dessa carne, e o produtor precisa ser valorizado por esse processo. Por isso, a importância do protocolo e da sua aplicação de forma consciente e certificada”, pontua o diretor executivo da ABPO, Silvio Balduíno.
Além do protocolo, a Associação trabalha frente a inúmeros projetos para o fomento da carne e da pecuária pantaneira, como a rastreabilidade e a certificação da carne produzida no bioma, que deve ter seu selo lançado ainda em 2024.
Programa – Criado em 2018 pela ABPO com o apoio do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, Semadesc (Secretaria de Estado, Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e demais entidades do setor, o Programa Carne Sustentável do Pantanal oferece benefícios e reduções de custos aos produtores que escolhem a criação de animais orgânicos ou sustentáveis, baseados em um protocolo e sujeitos à certificação por empresa certificada.
Os produtores que aderem ao sistema precisam incorporar práticas específicas em suas operações, como ajustar a densidade do pasto para evitar compactação, perda de nutrientes e desequilíbrio do solo. Além disso, devem utilizar pastagens nativas do Pantanal em suas propriedades e empreender na preservação dos recursos hídricos, bem como a recuperação de áreas degradadas.
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