Capim BRS Zuri: A Solução Para Aumentar a Produção em Sistemas Integrados
Você sabia que o uso da cultivar de capim Zuri pode aumentar em até 40% a produção em sistemas de integração-lavoura-pecuária (ILP)? Este artigo irá explorar como essa cultivar pode beneficiar o manejo nos sistemas integrados e promover um aumento significativo na produção de forragem.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Benefícios do Capim Zuri
Além disso, veremos por que o capim Zuri é a escolha ideal para nutrição do gado, juntamente com sua resistência a parasitas e pragas. Aprenda como essa cultivar se destaca em comparação com outras forrageiras, e como sua utilização pode ser fundamental para alimentar o gado em sistemas integrados
A Importância do Manejo Antes da Soja
Descubra o manejo recomendado para o capim Zuri antes do plantio da soja, e como a aplicação correta de herbicidas pode garantir um bom controle químico. Entenda como essa forrageira pode contribuir para a rotação de culturas e a estruturação do solo, visando melhorar a produtividade das lavouras de soja de forma sustentável.
Conheça a Cultivar BRS Zuri
Aprenda mais sobre a cultivar desenvolvida pela Embrapa, suas características e adaptabilidade à pastagem, tornando-a uma excelente opção para a diversificação de pastagens em regiões de clima tropical. Entenda por que a BRS Zuri é uma escolha promissora para sistemas agropecuários e como pode beneficiar a alimentação de bovinos, ovinos e outros animais de pastagem.
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Capim Zuri produz mais em sistema integrado
Esses capins são os mais produtivos, em condição de pastejo, capazes de produzir 40 arrobas de carcaça por hectare, por ano, quando em sistemas desse tipo de integração.
“Esse potencial de produção do capim BRS Zuri foi o que motivou estudar seu controle com herbicidas, já que, nos sistemas integrados, a pecuária necessita ser muito lucrativa para justificar sua rotação com culturas anuais”, declara o pesquisador da Embrapa Luís Armando Zago Machado.
Por outro lado, essa forrageira necessita de manejo especial para que ela não permaneça no campo na hora de plantar a soja, por se tratar de cultivares Panicum maximum que são mais vigorosas e tolerantes ao herbicida glifosato, por formarem touceiras e com porte elevado, que dificulta um pouco o plantio da cultura em sucessão.
Quando o capim BRS Zuri foi avaliado nos ensaios de valor de cultivo e uso, ele foi mais produtivo que os capins Tanzânia e Mombaça, além de apresentar melhor valor nutricional que esse último. Ao ser avaliado em sistemas integrados, foi obtida produtividade de 20% a 40% maior que a braquiária.
Os Panicum maximum são mais exigentes em adubação, para que expressem todo seu potencial de produção, por isso eles vão tão bem nos sistemas integração lavoura-pecuária.
Manejo indicado antes da soja
O uso dessa cultivar de porte alto nos sistemas integrados é bem-sucedido quando as plantas são rebaixadas. Esse trabalho comprovou que o sucesso do controle químico consiste na aplicação de duas doses de herbicida sistêmico ou a primeira com sistêmico e a segunda de contato, antes do plantio da soja.
A primeira aplicação deve ser realizada com 12 a 14 dias antes do plantio da soja. A segunda aplicação pode ser feita de quatro a dez dias após a primeira, dependendo da dose e do produto aplicado. Essas duas aplicações foram eficientes para a dessecação do capim. Foram utilizados os herbicidas sistêmicos (glyphosate ou haloxyfop) ou de contato (paraquat ou glufosinato) e ambos apresentaram resultados positivos.
A redução na produção de forragem durante a seca é menor em Brachiaria, em relação a Panicum. O capim desempenha um papel fundamental na rotação de culturas e estruturação do solo, que pode contribuir para intensificar e gerar melhorias no ambiente de produção, promovendo aumento de produtividade nas lavouras de soja de forma sustentável.
BRS Zuri
Desenvolvida pela Embrapa e parceiros e lançada em 2014, a BRS Zuri é uma gramínea cespitosa, da espécie Panicum maximum, que deve ser manejada, preferencialmente, sob pastejo rotacionado, sendo considerada uma boa opção para diversificação de pastagens nos biomas Amazônia e Cerrado.
É uma espécie de gramínea tropical muito utilizada como forrageira em sistemas agropecuários. É nativa de diversas regiões da África e tem se disseminado em vários países de clima tropical devido à sua adaptabilidade e valor nutritivo para bovinos, ovinos e outros animais de pastagem.
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O impacto do Capim BRS Zuri na integração lavoura-pecuária
A utilização da cultivar de capim BRS Zuri comprovou sua eficácia ao promover até 40% a mais de produtividade do que a braquiária, especialmente quando utilizado em sistemas de integração lavoura-pecuária. Essa opção se mostra promissora para a alimentação do gado e contribui significativamente para a rotação de culturas e a estruturação do solo, resultando em melhorias ambientais e aumento sustentável da produtividade nas lavouras de soja.
Manejo adequado para o sucesso
O manejo adequado do capim BRS Zuri antes do plantio da soja é fundamental para garantir sua eficácia. O uso de herbicidas sistêmicos ou de contato, com a aplicação correta e no momento adequado, mostrou-se eficiente na dessecação do capim, permitindo que a lavoura de soja seja plantada sem prejuízos.
Benefícios e potencialidades da BRS Zuri
Desenvolvida pela Embrapa, a cultivar BRS Zuri é uma opção valiosa para a diversificação de pastagens nos biomas Amazônia e Cerrado, oferecendo um alto valor nutritivo para os animais e resistência a pragas e doenças. Sua adaptação em diferentes regiões tropicais a torna uma opção promissora para sistemas agropecuários.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Capim Zuri: a melhor opção para aumentar a produtividade na integração lavoura-pecuária
Estudo realizado pela Embrapa Agropecuária Oeste (MS) mostrou que o uso da cultivar de capim Zuri, antes do plantio da soja, produz até 40% a mais que braquiária, em técnicas adequadas de manejo nos sistemas de integração-lavoura-pecuária (ILP).
Essa cultivar tem elevada produção de forragem, alto valor nutritivo, resistência à cigarrinha-das-pastagens e à mancha das folhas, o que a torna interessante para a alimentação do gado.
Capim Zuri produz mais em sistema integrado
Esses capins são os mais produtivos, em condição de pastejo, capazes de produzir 40 arrobas de carcaça por hectare, por ano, quando em sistemas desse tipo de integração.
Manejo indicado antes da soja
O uso dessa cultivar de porte alto nos sistemas integrados é bem-sucedido quando as plantas são rebaixadas. Esse trabalho comprovou que o sucesso do controle químico consiste na aplicação de duas doses de herbicida sistêmico ou a primeira com sistêmico e a segunda de contato, antes do plantio da soja.
BRS Zuri
Desenvolvida pela Embrapa e parceiros e lançada em 2014, a BRS Zuri é uma gramínea cespitosa, da espécie Panicum maximum, que deve ser manejada, preferencialmente, sob pastejo rotacionado, sendo considerada uma boa opção para diversificação de pastagens nos biomas Amazônia e Cerrado.
FAQs sobre o Capim Zuri
1. Qual a produtividade do capim Zuri em comparação com a braquiária?
O uso da cultivar de capim Zuri produz até 40% a mais que braquiária em técnicas adequadas de manejo nos sistemas de integração-lavoura-pecuária (ILP).
2. Quais são as resistências do capim Zuri?
O capim Zuri possui resistência à cigarrinha-das-pastagens e à mancha das folhas, o que o torna interessante para a alimentação do gado.
3. Qual o manejo indicado para o capim Zuri antes do plantio da soja?
O uso dessa cultivar de porte alto nos sistemas integrados é bem-sucedido quando as plantas são rebaixadas. O controle químico consiste na aplicação de duas doses de herbicida sistêmico ou a primeira com sistêmico e a segunda de contato, antes do plantio da soja.
4. Quais os benefícios do capim Zuri para a integração lavoura-pecuária?
O capim Zuri é capaz de produzir 40 arrobas de carcaça por hectare, por ano, em sistemas de integração lavoura-pecuária, contribuindo para aumentar a produtividade na pecuária.
5. Onde foi desenvolvida a cultivar de capim Zuri?
A cultivar de capim Zuri foi desenvolvida pela Embrapa e parceiros e lançada em 2014, sendo uma boa opção para diversificação de pastagens nos biomas Amazônia e Cerrado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Estudo realizado pela Embrapa Agropecuária Oeste (MS) mostrou que o uso da cultivar de capim Zuri, antes do plantio da soja, produz até 40% a mais que braquiária, em técnicas adequadas de manejo nos sistemas de integração-lavoura-pecuária (ILP).
Essa cultivar tem elevada produção de forragem, alto valor nutritivo, resistência à cigarrinha-das-pastagens e à mancha das folhas, o que a torna interessante para a alimentação do gado.
Capim Zuri produz mais em sistema integrado
Esses capins são os mais produtivos, em condição de pastejo, capazes de produzir 40 arrobas de carcaça por hectare, por ano, quando em sistemas desse tipo de integração.
“Esse potencial de produção do capim BRS Zuri foi o que motivou estudar seu controle com herbicidas, já que, nos sistemas integrados, a pecuária necessita ser muito lucrativa para justificar sua rotação com culturas anuais”, declara o pesquisador da Embrapa Luís Armando Zago Machado.
Por outro lado, essa forrageira necessita de manejo especial para que ela não permaneça no campo na hora de plantar a soja, por se tratar de cultivares Panicum maximum que são mais vigorosas e tolerantes ao herbicida glifosato, por formarem touceiras e com porte elevado, que dificulta um pouco o plantio da cultura em sucessão.
Quando o capim BRS Zuri foi avaliado nos ensaios de valor de cultivo e uso, ele foi mais produtivo que os capins Tanzânia e Mombaça, além de apresentar melhor valor nutricional que esse último. Ao ser avaliado em sistemas integrados, foi obtida produtividade de 20% a 40% maior que a braquiária.
Os Panicum maximum são mais exigentes em adubação, para que expressem todo seu potencial de produção, por isso eles vão tão bem nos sistemas integração lavoura-pecuária.
Manejo indicado antes da soja
O uso dessa cultivar de porte alto nos sistemas integrados é bem-sucedido quando as plantas são rebaixadas. Esse trabalho comprovou que o sucesso do controle químico consiste na aplicação de duas doses de herbicida sistêmico ou a primeira com sistêmico e a segunda de contato, antes do plantio da soja.
A primeira aplicação deve ser realizada com 12 a 14 dias antes do plantio da soja. A segunda aplicação pode ser feita de quatro a dez dias após a primeira, dependendo da dose e do produto aplicado. Essas duas aplicações foram eficientes para a dessecação do capim. Foram utilizados os herbicidas sistêmicos (glyphosate ou haloxyfop) ou de contato (paraquat ou glufosinato) e ambos apresentaram resultados positivos.
A redução na produção de forragem durante a seca é menor em Brachiaria, em relação a Panicum. O capim desempenha um papel fundamental na rotação de culturas e estruturação do solo, que pode contribuir para intensificar e gerar melhorias no ambiente de produção, promovendo aumento de produtividade nas lavouras de soja de forma sustentável.
BRS Zuri
Desenvolvida pela Embrapa e parceiros e lançada em 2014, a BRS Zuri é uma gramínea cespitosa, da espécie Panicum maximum, que deve ser manejada, preferencialmente, sob pastejo rotacionado, sendo considerada uma boa opção para diversificação de pastagens nos biomas Amazônia e Cerrado.
É uma espécie de gramínea tropical muito utilizada como forrageira em sistemas agropecuários. É nativa de diversas regiões da África e tem se disseminado em vários países de clima tropical devido à sua adaptabilidade e valor nutritivo para bovinos, ovinos e outros animais de pastagem.