Capim-elefante impulsiona pastagens tropicais, segundo estudo internacional

Capim-elefante impulsiona pastagens tropicais, segundo estudo internacional

Contexto global do capim-elefante na pecuária

Capim-elefante é uma forrageira amplamente cultivada em regiões de clima quente. Sua tolerância ao calor, à seca e a solos menos férteis ajuda a manter a produção estável. Por isso, ele aparece com frequência em sistemas de pastejo e silagem ao redor do mundo.

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

Globalmente, o capim-elefante é especialmente comum na África, Ásia e partes da América Latina. Em áreas tropicais, ele cresce rápido e fornece massa verde saborosa para o gado. Com manejo adequado, a planta se recupera rapidamente após cortes, mantendo a pastagem produtiva.

As técnicas de manejo incluem pastejo rotativo, adubação equilibrada e rotação com culturas de cobertura. O pastejo rotativo permite que o capim-elefante descanse entre as passadas, aumentando a qualidade da forragem. Em termos de silagem, esse capim pode produzir insumos de alta qualidade quando cortado no ponto certo.

Pesquisas globais e regionais têm desenvolvido cultivares mais produtivas. No Brasil, cultivares como BRS Capiaçu e BRS Kurumi ganham espaço. Elas unem altura, acúmulo de biomassa e maior tolerância a pragas para pastejo prolongado e boa silagem.

Os benefícios vão além da massa oferecida. A palatabilidade alta melhora o consumo diário do rebanho. A silagem de qualidade aumenta quando a planta é bem manejada, com boa taxa de recuperação entre cortes. Em regiões com seca, a persistência da pastagem é crucial para manter o fornecimento de ração.

Desafios e boas práticas

Apesar das vantagens, há desafios. A adubação precisa ser bem planejada para evitar desperdício e impactos ambientais. O manejo do pasto exige rotação e controle para evitar invasão ou competição com outras culturas. O capim-elefante responde bem a fertilizantes de base, mas é essencial monitorar a fertilidade do solo. Em áreas de alta umidade, o manejo da umidade previne doenças fúngicas.

Para o produtor, entender o cenário global ajuda a escolher cultivares compatíveis com o sistema local. A adaptação regional, da irrigação à seleção de variedades, é chave para o sucesso contínuo.

Descobertas da Embrapa e parceiros sobre genética

As descobertas da Embrapa e de parceiros sobre genética estão mudando como escolhemos forrageiras. Com novas técnicas, a gente identifica características como maior rendimento, palatabilidade e resistência a seca. Isso guia a seleção de cultivares mais adaptadas ao pasto local.

Principais cultivares e ganhos

No Brasil, as cultivares BRS Capiaçu e BRS Kurumi destacam-se. Elas combinam altura, biomassa e boa recuperação entre cortes. Essa genética favorece pastejo contínuo e silagem de alta qualidade.

Como isso chega ao produtor

Para o produtor, entender esses avanços é essencial para planejar a fazenda. Escolha cultivares conhecidas, adapte o manejo e monitore a resposta da pastagem.

  1. Verifique a adaptabilidade da cultivar ao seu clima local e solo.
  2. Considere a palatabilidade e a taxa de recuperação de cada variedade.
  3. Planeje o pastejo rotativo para manter a qualidade da forragem.
  4. Integre adubação balanceada e culturas de cobertura para sustentar o ganho genético.

Desafios e Recomendações

Desafios incluem variação regional, custo de sementes e a necessidade de manejo do solo. Boas práticas incluem testar cultivares em áreas pequenas antes de ampliar. Combine genética com manejo de pastagens para melhores resultados.

Cultivares desenvolvidas: BRS Capiaçu e BRS Kurumi

Cultivares desenvolvidas como as BRS Capiaçu e BRS Kurumi estão mudando o manejo de pastagens tropicais.

\n

Principais características

\n

As duas cultivars oferecem alta biomassa e boa recuperação entre cortes.

\n

BRS Capiaçu destaca-se pela tolerância à seca, adaptação a solos menos férteis e robustez.

\n

BRS Kurumi foca na palatabilidade, na densidade de folhas e no vigor geral da planta.

\n

Como usar no manejo diário

\n

Para o manejo, use pastejo rotativo.

\n

Divida a área em piquetes.

\n

Controle a altura para manter a qualidade da forragem.

\n

A rotação entre cortes deve respeitar a taxa de recuperação de cada cultivar.

\n

Em regiões com seca, Capiaçu costuma manter cobertura por mais tempo.

\n

Isso ajuda a alimentação contínua do rebanho.

\n

Benefícios práticos

\n

  • Alta biomassa para pastejo e silagem
  • Melhor aproveitamento de água do solo
  • Recuperação rápida após cada corte
  • Adaptabilidade a solos com fertilidade variada

\n

Recomendações de adoção

\n

  1. Teste as cultivares em parcelas pequenas.
  2. Avalie desempenho local com indicadores simples.
  3. Integre manejo com adubação base e culturas de cobertura.
  4. Faça rotação de piquetes para manter a qualidade.
  5. Acompanhe o ganho de biomassa com medições simples.

\n

Ao considerar BRS Capiaçu e BRS Kurumi, alinhe escolha à realidade da sua fazenda, clima, solo e sistema de manejo. Com o uso adequado, essas cultivares elevam a produção e a confiabilidade da alimentação do rebanho.

Impacto na produtividade e na silagem

Produtividade na fazenda depende diretamente da qualidade da forragem usada na silagem. O processo de fermentação guarda energia e facilita a digestão do gado. Silagem bem feita reduz perdas e melhora o ganho diário.

O que faz a silagem ser boa

O segredo está no pastejo, no corte, na umidade e na compactação. A planta precisa chegar ao silo com a umidade certa para fermentar bem. Água demais favorece mofo e perdas, pouca água reduz a digestibilidade. A fermentação produz ácido lático que conserva a massa. Por isso, manter a umidade ideal ajuda a preservar nutrientes.

Fatores que afetam a produtividade

Alguns fatores são cruciais. Teor de água, palatabilidade e altura de corte impactam a digestibilidade. A recuperação entre cortes também importa. Cultivares de alta biomassa ajudam, mas precisam de manejo. A escolha entre milho, sorgo ou capim-elefante depende do sistema da fazenda e do clima.

Como elevar a produção com silagem

  1. Planeje a cultura conforme clima e solo da sua fazenda.
  2. Corte no ponto certo para manter valor nutricional.
  3. Transporte rápido e ensilagem com vedação boa para manter o ambiente anaeróbico.
  4. Use inoculantes quando a fermentação pode ficar lenta ou desigual.
  5. Compacte bem e tape o silo para evitar entrada de ar.
  6. Monitore cheiro, cor e aparência para detectar problemas.

Com esses cuidados, a silagem entrega mais energia ao rebanho e eleva a produtividade ao longo do ano.

Mapeamento genético para enfrentar seca e pragas

Mapeamento genético facilita encontrar plantas mais resistentes à seca e às pragas, acelerando o ganho genético da fazenda.

Ele identifica regiões do DNA ligadas a traços úteis, como biomassa, palatabilidade e tolerância à seca.

Com esses dados em mãos, criam-se cultivares mais bem adaptadas, reduzindo perdas e aumentando a qualidade da forragem.

Como funciona o mapeamento genético

Em termos simples, pesquisadores usam marcadores genéticos para associar partes do genoma a características desejadas.

Marcadores comuns incluem SNPs, variações no DNA que ajudam a diferenciar plantas com traços superiores.

Os resultados alimentam a seleção assistida por DNA, priorizando cultivares com esses traços no plantio comercial.

Quais traços são buscados?

Entre os traços mais valiosos estão a tolerância à seca, a palatabilidade e a digestibilidade da forragem.

Outra meta é a eficiência na conversão de água e nutrientes em biomassa de qualidade.

  • Tolerância à seca: maior produção com menos água, raiz profunda e uso eficiente da água.
  • Palatabilidade e digestibilidade: animais comem mais, ganho diário estável.
  • Biomassa de alta qualidade: mais massa verde com boa digestibilidade.
  • Resistência a pragas: plantas menos afetadas por insetos e doenças.
  • Adaptação a solos pobres: bom desempenho em solos com fertilidade baixa.

Como aplicar no manejo da fazenda

  1. Consulte cultivares já mapeadas e adaptadas à sua região.
  2. Avalie desempenho em parcelas na fazenda e registre produtividade.
  3. Combine manejo de pastagens, rotação de culturas e adubação equilibrada.
  4. Monitore resultados com indicadores simples, como biomassa produzida e palatabilidade observada.
  5. Trabalhe com assistência técnica para interpretar dados genéticos e orientar compra de sementes.

Casos práticos no Brasil

No Brasil, programas de melhoramento usam mapeamento para criar cultivares adaptadas ao Semiárido e a regiões de clima tropical.

Projetos da Embrapa e parceiros já mostram ganhos em biomassa, vigor e resistência, com cultivares como BRS Capiaçu e BRS Kurumi como exemplo.

Para o produtor, entender esse caminho ajuda a escolher sementes com maior chance de sucesso, principalmente em áreas de seca e de ataque de pragas.

Benefícios para pastejo rotativo e alimentação do rebanho

O pastejo rotativo aumenta a produtividade da pastagem e a saúde do rebanho. Ao dividir o pasto em piquetes, a gente controla a quantidade de forragem que o gado consome e dá tempo para a planta se recuperar entre as passadas.

Essa rotação permite que a grama cresça mais densa e com melhor qualidade. Em poucos dias de manejo, você vê diferença na palatabilidade, no ganho de peso e na produção estável.

Benefícios-chave

  • Uso mais eficiente da pastagem, com menos perdas.
  • Biomassa disponível para pastejo e silagem aumenta.
  • Recuperação rápida da pastagem após cada passagem.
  • Melhora na qualidade da forragem, com maior digestibilidade.
  • Redução do stress no sistema, com alimentação mais estável.

Como planejar

Antes de começar, avalie o tamanho da área, o número de cabeças e o clima. Divida o terreno em piquetes proporcionais ao rebanho. Defina metas simples, como altura de pastejo de 25 a 35 cm e tempo de ocupação de 1 a 3 dias, conforme a pastagem.

  • Projete a quantidade de forragem necessária por dia.
  • Determine a rotação entre piquetes para evitar superpastejo.
  • Garanta água limpa e sombra em cada ponto de pastejo.
  • Registre observações simples para ajustar o manejo com o tempo.

Execução diária

  1. Mova o gado pela manhã, seguindo o cronograma de piquetes.
  2. Cheque a altura da forragem e ajuste o tempo de ocupação conforme necessário.
  3. Verifique água, sombra e abrigo para reduzir estresse.
  4. Acompanhe o consumo e a resposta do rebanho em peso ou ganho de leite.

Cuidados com a pastagem

Evite superpastejo, que prejudica a recuperação. Mantenha cobertura do solo para evitar erosão e compactação. Faça adubação balanceada e considere culturas de cobertura para manter a fertilidade.

  • Monitore sinais de estresse na gramínea, como dessecamento excessivo.
  • Faça rotação de piquetes para distribuir o desgaste.
  • Esteja atento a pragas e doenças que limitem o crescimento.

Indicadores de sucesso

  • Biomassa produzida por piquete e dia de ocupação.
  • Tempo de recuperação da pastagem entre passadas.
  • Altura média de pastejo mantida dentro da meta.
  • Ganho de peso diário do gado e produção de leite estável.
  • Custos por kg de ganho ou por litro de leite.

Implicações para o futuro das pastagens tropicais

As pastagens tropicais enfrentam mudanças rápidas no clima. A produção depende de genética, manejo inteligente e tecnologia. Com as escolhas certas, dá pra manter a produtividade estável, mesmo quando as chuvas variam.

Desafios que chegam

Secas mais longas, chuvas irregulares e solos variados complicam o manejo. Cultivares precisam ser adaptadas à região. Capim-elefante exige variedades tolerantes à seca com boa recuperação entre cortes. A gente precisa monitorar a pastagem e ajustar o manejo com rapidez para evitar quedas na produção.

Estratégias para o futuro

  • Seleção genética com cultivares já adaptadas à região, como BRS Capiaçu e BRS Kurumi.
  • Pastejo rotativo para manter a recuperação da planta e a qualidade da forragem.
  • Integração de culturas de cobertura e adubação equilibrada para conservar a fertilidade do solo e reduzir erosão.
  • Uso de silagem de alta qualidade para garantir alimentação estável na seca.
  • Monitoramento com NDVI ou sensores para orientar decisões de manejo.

Tecnologia a favor das pastagens

NDVI é o índice que mostra o estado da planta por meio de imagens de satélite ou drone. Ele ajuda a decidir quando cortar, adubar ou irrigar. Além disso, sensores de solo, pluviômetros e apps de manejo conectam você ao clima e à disponibilidade de água.

Impacto na rotina do produtor

Essas ferramentas mudam a rotina da fazenda. Planejar a rotação, acompanhar o crescimento da biomassa e ajustar o manejo não é mais opcional. Com prática, a gente vê ganhos em biomassa, digestibilidade e produção de leite ou carne.

Visão de longo prazo

O futuro das pastagens tropicais está na integração entre genética, manejo e tecnologia. Adotar pouco a pouco, com parcelas de teste, ajuda a reduzir riscos. A gente avança quando cada decisão é baseada na observação e nos dados do campo.

Onde assistir à entrevista completa Terraviva DBO na TV

Você pode assistir à entrevista completa Terraviva DBO pela TV ou pela internet, sem complicação.

Na TV

Consulte a grade de programação da sua região. Procure o canal que transmite Terraviva DBO e a faixa da entrevista. Se não passar ao vivo, veja a reprise no mesmo dia. Em alguns lugares, a reprise pode ocorrer no fim de semana.

Online

A entrevista completa também fica disponível online. Acesse o site oficial da Terraviva ou o canal da Terraviva no YouTube para streaming. Procure pela entrevista e escolha entre streaming ou download, se houver disponibilidade.

Guia rápido

  1. Acesse o site oficial ou o app da Terraviva.
  2. Use a busca com os termos Terraviva DBO.
  3. Verifique horários e disponibilidade de streaming.
  4. Assista em streaming ou baixe, se disponível.
  5. Guarde o link para acesso rápido depois.

Benefícios ao assistir

Você fica por dentro de práticas de manejo, novas cultivares e novidades do setor. Pode aplicar as informações na sua fazenda ainda hoje, melhorando resultados com decisões embasadas em dados.

Além disso, confira abaixo esses posts:

Preço do Milho Atualizado

Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

Rolar para cima