Contexto da campanha estadual de vacinação
No estado de São Paulo, a vacinação brucelose é a linha de defesa essencial para reduzir casos da doença em bovinos e bubalinos. A campanha estadual organiza a aplicação, o registro dos animais e o monitoramento de resultados para proteger produtores e mercados.
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A prioridade é proteger o rebanho, reduzir abortos e manter a sanidade das fazendas. A vacinação evita perdas e facilita o comércio de animais. Ela também ajuda a cumprir as exigências legais vigentes.
Quem pode aplicar
- Médicos-veterinários cadastrados no GEDAVE e autorizados pelo órgão sanitário estadual.
- Profissionais credenciados com orientação técnica para aplicar a vacina com segurança.
Cronograma e prazos
A campanha segue um calendário definido pelo estado. Em muitos locais, a vacinação ocorre até uma data fixa e as recomendações oficiais devem ser seguidas. Fique atento aos avisos locais.
Documentação e registro
Após a aplicação, registre a vacinação no GEDAVE e emita atestados de imunização. Esses documentos comprovam a imunização e ajudam na rastreabilidade.
Boas práticas e considerações
- Respeite o manejo de animais para minimizar estresse durante a vacinação.
- Guarde as informações de lote da vacina e a data de aplicação.
- Comunique pendências ao profissional responsável e regularize rapidamente.
Benefícios esperados
Com a vacinação, a incidência de complicações é reduzida, o bem-estar animal melhora e a produtividade tende a aumentar. O produtor mantém o gado apto para venda com menor risco sanitário.
Como acompanhar os resultados
Use o GEDAVE para confirmar a vacinação, acompanhar certificados e planejar próximos ciclos.
Quem pode aplicar a vacina e exigências legais
Para aplicar a vacina contra brucelose, somente profissionais habilitados podem realizar a função, conforme a legislação local.
Quem pode aplicar
- Médicos-veterinários cadastrados no GEDAVE e autorizados pelo órgão sanitário estadual.
- Profissionais credenciados com orientação técnica para aplicar a vacina com segurança.
- É essencial que a aplicação seja feita por quem tem credenciamento adequado; produtores sem credenciamento não devem aplicar a vacina.
Requisitos legais e credenciamento
- Cadastro no GEDAVE: o profissional precisa estar registrado para atuar na vacinação.
- Autorização pelo órgão sanitário estadual para realizar a aplicação.
- Registro de cada dose: data, local (fazenda), fabricante/lote e identificação da propriedade.
- Emissão de atestados ou comprovantes quando exigido e guarda desses documentos para rastreabilidade.
Como regularizar pendências
- Verifique se o profissional está cadastrado no GEDAVE e autorizado na sua região.
- Se houver pendências, solicite a regularização com o responsável, atualizando cadastros e documentos.
- Entre em contato com a Secretaria de Agricultura ou o órgão sanitário para orientação sobre os passos necessários.
Boas práticas na aplicação
- Confira data de validade e lote antes da aplicação.
- Armazene a vacina em cadeia de frio, entre 2°C e 8°C.
- Use EPIs adequados e siga as instruções do fabricante para a técnica de aplicação.
- Monitore a fazenda por reações adversas e registre qualquer efeito incomum.
- Registre a aplicação no GEDAVE o quanto antes para manter a rastreabilidade.
Documentação e rastreabilidade
Manter documentação correta facilita auditorias e comprova a imunização. O GEDAVE registra a aplicação e, quando necessário, gera certificados. Guarde as cópias na fazenda e envie as informações solicitadas pelos órgãos competentes.
Identificação dos bottons e a GEDAVE
Os bottons de identificação são itens-chave para confirmar quem pode aplicar vacinas contra brucelose. Eles ajudam a evitar erros e asseguram a rastreabilidade no RDC da vacinação.
O que é o botão de identificação
O botão é um crachá simples que traz o nome do profissional, a função e o número de credenciamento. Em muitos casos, ele exibe o logotipo do órgão sanitário e a data de validade. Durante a aplicação, o botton funciona como prova rápida de autorização.
Quem deve usar
- Médicos-veterinários cadastrados no GEDAVE e autorizados pelo órgão sanitário estadual.
- Profissionais credenciados sob supervisão técnica para aplicar a vacina com segurança.
- É essencial que o uso seja feito por quem possui credenciamento ativo; produtores sem credenciamento não devem aplicar a vacina.
Verificação de validade e conformidade
Antes da vacinação, confira a data de validade no botão. Verifique se o nome e o número de credenciamento estão legíveis. Confirme a presença do logotipo do órgão e de um código ou sticker de autorização.
Processo de credenciamento no GEDAVE
Para ter o botão, o profissional precisa estar registrado no GEDAVE e autorizado pela autoridade sanitária. O credenciamento deve estar vigente e vinculado à propriedade onde a vacinação ocorre. O registro da dose no GEDAVE também deve ser feito com data, local e fabricante.
O que fazer se o botão não estiver presente
Não proceda com a vacinação. Informe imediatamente o supervisor responsável. Registre a pendência e siga as orientações locais para regularização antes de qualquer aplicação.
Boas práticas de conformidade
- Carregue o botton visível durante toda a vacinação.
- Monitore o estoque e renove bottons antes da expiração.
- Mantenha cópias dos cadastros de credenciamento e das datas de aplicação para auditorias.
Cronograma: vacinação até 31 de dezembro
Para vacinar o rebanho até 31 de dezembro, siga o cronograma oficial com atenção.
Primeiro, confirme as datas por região e tipo de vacina. Em seguida, combine as aplicações com seu veterinário credenciado. Garanta a cadeia de frio e o transporte adequado para evitar perda de eficácia.
Planejamento prático
- Verifique as datas oficiais no GEDAVE ou no órgão sanitário da sua região.
- Agende as aplicações com médicos veterinários credenciados e autorizados.
- Certifique-se de que a vacina chegue em boa temperatura e tenha transporte adequado.
- Documente cada dose com data, local e lote no GEDAVE.
- Guarde comprovantes de vacinação para auditorias e rastreabilidade.
Condições de manejo no dia a dia
Organize a equipe. Sinalize as áreas de manejo e evite mover o gado durante a vacinação.
O que fazer se houver atraso
Se houver atraso, mantenha o contato com o supervisor. Ajuste o cronograma para não deixar lacunas na imunização.
Condições de segurança: vacina viva e riscos para manipuladores
A vacina viva para brucelose exige cuidados rígidos para proteger quem manipula. Mesmo atenuada, a cepa viva pode causar infecção se houver contato direto, respingo ou inalação de aerossóis durante a aplicação.
Riscos para manipuladores
O risco vem principalmente de aerossóis na hora de preparar ou aplicar a vacina. Também há chance de contato com mucosas, olhos ou pele lesionada. Evite comer, beber ou fumar perto da área de vacinação para não levar a vacina para o rosto.
Equipamentos de proteção individual (EPIs)
- Luvas nitrílicas resistentes a perfurações.
- Respirador adequado (PFF2 ou equivalente) para evitar inalação de aerossóis.
- Óculos de proteção ou viseira facial.
- Jaleco ou sobretomado limpa, botas fechadas e touca.
- Proteção de pele exposta conforme necessidade do protocolo local.
Boas práticas de manejo
- Realize a aplicação em local ventilado e com contenção adequada dos animais.
- Use agulhas de segurança e evite recapping após a aplicação.
- Descarte agulhas e materiais perfurocortantes em recipiente apropriado.
- Desinfete superfícies e áreas de trabalho após a vacinação.
- Registre quem aplicou, data, local e lote da vacina.
Cadeia de frio e armazenamento
Guarde a vacina entre 2°C e 8°C. Não congele. Transportes devem manter a cadeia de frio com isolamento adequado e termômetros para monitoramento.
Procedimentos em caso de exposição
- Imediatamente lave a pele e olhos expostos com água abundante.
- Procure avaliação médica o quanto antes, especialmente se houver contato com mucosas ou inalação.
- Informe o supervisor e registre o incidente para tomada de medidas adicionais.
Treinamento e rastreabilidade
Participantes devem passar por treinamentos periódicos sobre biossegurança e técnicas de vacinação. Mantenha registros de treinamentos, credenciamentos (GEDAVE) e certificados de aplicação para auditorias.
Como produtores devem regularizar pendências
Pendências no GEDAVE atrapalham a imunização e a rastreabilidade das vacinas. Regularizar evita atrasos e mantém a conformidade com as normas vigentes.
Como identificar pendências
Abra o GEDAVE e siga o caminho de status, anexos e notificações. Pendências comuns aparecem como alertas. Verifique o credenciamento ativo, os dados da propriedade e o registro de cada dose.
Como regularizar
Reúna os documentos, atualize os cadastros e peça a regularização ao órgão competente. Registre cada etapa, cumpra os prazos e confirme a solução com o responsável.
Documentos e cadastros necessários
- Credenciamento ativo do profissional no GEDAVE.
- Propriedade associada ao cadastro (razão social ou CPF/CNPJ).
- Data, lote e fabricante da dose imunizada.
- Comprovantes de regularizações anteriores, se existirem.
- Contato do supervisor responsável pela vacinação.
Prazo e acompanhamento
Após envio da regularização, aguarde a confirmação. Acompanhe os prazos para não perder a janela de imunização.
Boas práticas para evitar pendências
- Atualize cadastros antes das campanhas de vacinação.
- Mantenha toda a documentação organizada na fazenda.
- Treine a equipe para registrar cada dose imediatamente.
- Crie um checklist diário de pendências e ações corretivas.
Comprovação de vacinação no GEDAVE
A comprovação de vacinação no GEDAVE garante a rastreabilidade do rebanho e facilita auditorias sanitárias.
Ela registra cada dose, o local, a data, o fabricante e o profissional que aplicou, criando um histórico confiável para produtores e compradores.
O que é o GEDAVE
O GEDAVE é o sistema oficial do governo para registrar imunizações em bovinos e bubalinos. Ele reúne informações de vacinação, certificados e pendências, ajudando a manter tudo em ordem.
Como registrar a vacinação
- Verifique se o profissional está credenciado e autorizado a atuar no GEDAVE.
- Informe data, local (fazenda), lote da vacina e fabricante.
- Associe a dose à propriedade correta e ao responsável pela vacinação.
- Atualize o registro no GEDAVE imediatamente após a aplicação.
Como consultar a comprovação
Para confirmar, acesse o GEDAVE e pesquise pela propriedade ou pelo CPF do responsável para visualizar o histórico de vacinas.
É possível baixar certificados de vacinação quando necessário, para apresentar a compradores ou órgãos competentes.
Boas práticas e rastreabilidade
- Guarde comprovantes em formato físico e digital na fazenda.
- Garanta que os dados no GEDAVE reflitam a realidade da vacinação na propriedade.
- Treine a equipe para registrar cada dose logo após a aplicação.
O que fazer em caso de divergência
Se a dose não aparecer no GEDAVE, avise o supervisor e registre a irregularidade. Siga os canais oficiais para regularização e mantenha o histórico completo.
Benefícios da comprovação
- Acesso mais fácil a mercados que exigem sanidade comprovada.
- Gestão mais precisa do rebanho e bem-estar animal.
- Auditorias mais tranquilas com documentação organizada.
Limites de trânsito de animais com identificação alternativa
O trânsito de animais com identificação alternativa segue regras claras para evitar erros e manter a rastreabilidade.
Identificações aceitas
Identificação alternativa inclui tatuagem, brincos, microchips ou outros sinais autorizados pela normativa local. Confirme com o órgão sanitário quais formatos são aceitos na sua região. Mantenha os dados atualizados com a origem, destino e características do animal.
Documentação necessária
- Guia de Trânsito Animal (GTA) preenchida com a identificação alternativa.
- Certificado zoossanitário quando exigido.
- Comprovante de origem e dados do comprador ou recebedor.
- Dados da propriedade, responsável pela movimentação e data/hora.
Procedimentos de trânsito
- Confirme com a autoridade sanitária se a identificação alternativa é aceitável para o transporte.
- Prepare a documentação e o GTA antes da saída.
- Mostre a identificação alternativa junto com o documento na checagem.
- Registre a movimentação no sistema de rastreabilidade ao chegar ao destino.
Cuidados com rastreabilidade
- Assegure que a identificação alternativa seja legível e rastreável no veículo.
- Atualize o prontuário da fazenda com a nova movimentação.
- Guarde cópias digitais e físicas dos documentos por vários anos.
O que fazer em caso de divergência
Se a identificação não for reconhecida ou houver duplicidade, pare a movimentação e avise o supervisor. Siga as orientações oficiais para regularizar a situação e evitar sanções.
Implicações para bem-estar animal e produtividade
O bem-estar animal impacta diretamente a produtividade do rebanho. Quando os animais vivem com conforto, comem melhor e ganham peso com mais facilidade.
Impacto no desempenho
Animais estressados reduzem a ingestão de alimento e o ganho de peso. Isso degrade a conversão alimentar e a produção de leite. Manejo suave, contensão correta e ambientes estáveis elevam a performance por cabeça.
Manejo para reduzir dor e medo
- Mantenha a contenção calma e previsível, explicando o que vem a seguir a cada animal.
- Organize a área de manejo para evitar filas e movimentos bruscos.
- Ofereça sombra, água fresca e alimentação disponível durante o manejo.
- Use técnicas simples e seguras, evitando improvisos que assustem o gado.
- Faça pausas curtas para acalmar os animais e ajustar o ritmo da equipe.
- Treine a equipe para registrar cada etapa do manejo de forma clara.
Monitoramento pós-vacinação
Observe o rebanho por 24 a 72 horas após a vacinação. Fique atento a sinais de reação, como apatia, febre, salivação excessiva ou recusa de alimento. Qualquer problema grave deve ser comunicado ao veterinário imediatamente.
- Registre cada caso para saber se houve reação e como foi resolvido.
- Aponte locais com maior sensibilidade para melhorar o manejo futuro.
Rastreamento de bem-estar e produtividade
Use registros simples para acompanhar peso, consumo de ração, ganho diário e produção. Compare com períodos anteriores para identificar tendências. Observe também comportamento, ângulo de cauda, respiração e tonicidade geral.
- Indicadores de bem-estar: apetite estável, pelo brilhante, pele saudável, movimentos ágeis.
- Indicadores de produtividade: ganho de peso, eficiência da ração, lactação e taxas de concepção.
Integração com alimentação e conforto
Alimentação de qualidade fortalece o sistema imune. Garanta água limpa em abundância. Proporcione sombra, ventilação e pastagens de boa qualidade. Em dias quentes, ajuste horários de alimentação para reduzir o estresse térmico.
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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.



