Calendário de Semeadura de Soja para a Safra 2023/2024
Portarias do Ministério da Agricultura e Pecuária
No intuito de otimizar o plantio da soja para a safra 2023/2024, foi publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) as Portarias nº 968, 980 e 986. Essas mudanças foram feitas a pedido do setor produtivo e das Agências Estaduais, devido ao atraso na semeadura e aos prejuízos causados pela falta de chuvas no início da safra em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Tocantins e Acre.
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Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o início do período de semeadura foi estendido por 20 dias, passando de 16 de setembro de 2023 a 13 de janeiro de 2024. Já em Goiás, o prazo aumentou em 10 dias, indo de 25 de setembro a 02 de janeiro de 2024, para 12 de janeiro de 2024.
Ampliação do Calendário
Tocantins viu o seu calendário estendido em 12 dias, começando em 1º de outubro de 2023 e indo até 20 de janeiro de 2024. Pará e Piauí foram divididos em diferentes regiões, cada uma com seu próprio período de semeadura, variando de setembro de 2023 a março de 2024.
Medida Fitossanitária
Essa extensão do calendário de semeadura é uma medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com o objetivo de minimizar a presença da ferrugem asiática da soja. Essa medida visa racionalizar o uso de fungicidas e reduzir o risco de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas usadas em seu controle.
Impacto da Ferrugem Asiática
A ferrugem asiática é uma das doenças mais severas que afetam a cultura da soja, com potencial para causar danos significativos, variando de 10% a 90% na produção, quando atinge níveis epidêmicos em diferentes regiões geográficas.
Este é um avanço significativo na proteção da cultura da soja, demonstrando a importância das medidas fitossanitárias para garantir uma safra eficiente e de alta qualidade. O aumento dos prazos de semeadura e o controle da ferrugem asiática são passos essenciais para manter a produtividade e a sustentabilidade do cultivo de soja. Com essas mudanças, a indústria agrícola está bem posicionada para enfrentar os desafios e garantir uma safra de sucesso.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou as Portarias nº e 968, 980 e 986 que alteram que o calendário de semeadura de soja para a safra 2023/2024 em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Tocantins e Acre.
As alterações foram solicitadas pelo setor produtivo e Agências Estaduais, em função do atraso na semeadura e prejuízos decorrentes da falta de chuva durante o início da safra nesses estados.
Para os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o novo período vai 16 de setembro de 2023 a 13 de janeiro de 2024 – o que levou um aumento de 20 dias em cada estado em relação a data anteriormente estabelecida.
Em Goiás o aumento no prazo foi de 10 dias. O que antes era de 25 de setembro de 2023 a 02 de janeiro de 2024, estendeu até o dia 12 de janeiro.
Em Tocantins, novo período vai de 1º de outubro de 2023 a 20 de janeiro de 2024. Neste caso, o calendário foi ampliado em 12 dias.
O Pará ficou dividido em três regiões. A primeira vai de 16 de setembro de 2023 a 14 de janeiro de 2024, a segunda de 1º de novembro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024 e a terceira de 16 de novembro de 2023 a 14 de março de 2024.
No Piauí também são três regiões, sendo a primeira de 1º de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024, a segunda de 1º de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024 e a terceira de 1º de 30 de setembro de 2023 a 28 de janeiro de 2024.
Já no Acre, o período foi prorrogado em 20 dias, ou seja, vai até o dia 18 de janeiro de 2024. A data anterior ia de 21 de setembro a 29 de dezembro de 2023.
O calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com objetivo de reduzir ao máximo possível o inóculo da ferrugem asiática da soja. A medida implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no seu controle.
A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.
FAQ sobre o novo calendário de semeadura de soja para a safra 2023/2024
Por que o Ministério da Agricultura e Pecuária alterou o calendário de semeadura da soja?
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou as Portarias nº e 968, 980 e 986 que alteram o calendário de semeadura de soja para a safra 2023/2024 em alguns estados devido ao atraso na semeadura e prejuízos causados pela falta de chuva no início da safra.
Quais são as principais mudanças no calendário de semeadura da soja?
Para os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o novo período de semeadura foi ampliado em 20 dias. Em Goiás, o aumento no prazo foi de 10 dias. Tocantins teve seu calendário ampliado em 12 dias. O Pará, Piauí e Acre também tiveram mudanças em seus calendários de semeadura.
Qual o objetivo das novas datas de semeadura?
O calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com o objetivo de reduzir o inóculo da ferrugem asiática da soja. Essa medida visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no seu controle.
Por que a ferrugem asiática da soja é considerada uma doença severa?
A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo causar danos que variam de 10% a 90% da produção em diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou as Portarias nº e 968, 980 e 986 que alteram que o calendário de semeadura de soja para a safra 2023/2024 em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Tocantins e Acre.
As alterações foram solicitadas pelo setor produtivo e Agências Estaduais, em função do atraso na semeadura e prejuízos decorrentes da falta de chuva durante o início da safra nesses estados.
Para os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o novo período vai 16 de setembro de 2023 a 13 de janeiro de 2024 – o que levou um aumento de 20 dias em cada estado em relação a data anteriormente estabelecida.
Em Goiás o aumento no prazo foi de 10 dias. O que antes era de 25 de setembro de 2023 a 02 de janeiro de 2024, estendeu até o dia 12 de janeiro.
Em Tocantins, novo período vai de 1º de outubro de 2023 a 20 de janeiro de 2024. Neste caso, o calendário foi ampliado em 12 dias.
O Pará ficou dividido em três regiões. A primeira vai de 16 de setembro de 2023 a 14 de janeiro de 2024, a segunda de 1º de novembro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024 e a terceira de 16 de novembro de 2023 a 14 de março de 2024.
No Piauí também são três regiões, sendo a primeira de 1º de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024, a segunda de 1º de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024 e a terceira de 1º de 30 de setembro de 2023 a 28 de janeiro de 2024.
Já no Acre, o período foi prorrogado em 20 dias, ou seja, vai até o dia 18 de janeiro de 2024. A data anterior ia de 21 de setembro a 29 de dezembro de 2023.
O calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com objetivo de reduzir ao máximo possível o inóculo da ferrugem asiática da soja. A medida implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no seu controle.
A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.