Por que o calcário e o gesso fortalecem o pastejo
O pastejo saudável começa no solo. Calcário eleva o pH do solo e corrige a acidez. Isso libera cálcio e magnésio, nutrientes chave para as plantas de pasto.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Se o pH fica baixo, a planta não aproveita os nutrientes. As raízes param de crescer bem e a forragem fica menos nutritiva.
Gesso atua como fonte de cálcio e enxofre. Ele melhora a estrutura do solo. Isso facilita a infiltração de água e reduz a compactação.
Com o tempo, calcário e gesso fortalecem o pastejo. Raízes ficam mais fortes e a forragem cresce com vigor. Isso aumenta a produção de massa seca e a palatabilidade.
Como aplicar na prática
Antes de tudo, faça um teste de solo. Isso mostra o pH e os teores de cálcio e magnésio.
Defina a dose de calcário com base no objetivo de elevar o pH. Aplique de forma uniforme, preferindo dias de boa umidade.
Aplique o gesso para suprir cálcio e enxofre, conforme necessidade. Considere a gravidade da compactação e a infiltração do solo.
Distribua de forma uniforme e incorpore no perfil do solo.
Monitore a resposta da pastagem em 3 a 6 meses.
Benefícios práticos
- Pastagem mais verde e resistente em seca.
- Raízes mais profundas e sistema radicular mais ativo.
- Aumento na disponibilidade de cálcio para planta e animal.
- Melhor drenagem e menos compactação na superfície.
Técnicas de aplicação para resultados rápidos
Para ver resultados rápidos com calcário e gesso, ajuste o manejo do solo antes da aplicação. O calcário eleva o pH e facilita a disponibilidade de nutrientes para o pasto. Quando o pH fica adequado, as raízes exploram melhor o solo e a forragem fica mais nutritiva. O gesso fornece cálcio e enxofre, melhorando a estrutura do solo. A infiltração de água aumenta e a compactação diminui, favorecendo o crescimento das plantas de pastagem.
Preparação rápida do solo
Antes de aplicar, faça um teste simples de solo para checar o pH e os teores de cálcio e magnésio. Se não houver teste, use diretrizes comuns para pastagem, visando pH entre 5,5 e 6,5. Distribua o calcário de forma uniforme no terreno seco ou levemente úmido. Use ferramentas simples e marque a área para cobrir por igual.
Aplicação e incorporação rápida
Utilize um distribuidor adequado ou uma barra de espalhamento para calcário e gesso. Espalhe com cuidado para evitar perdas com o vento. Incorpore o material na camada superior do solo com aração leve ou grade, buscando 5 a 15 cm de profundidade para acelerar a reação.
Condições de tempo e sequência
- Prefira dias com boa umidade do solo para favorecer a dissolução do sal e a distribuição dos nutrientes.
- Evite aplicar em solo encharcado ou muito seco, que atrasa a incorporação.
- Se possível, programe a aplicação antes de chuva leve para acelerar a infiltração.
Resultados esperados e monitoramento rápido
Em 4 a 6 semanas, você deve observar forragem mais verde, folhas novas e raízes mais vigorosas. O pastejo passa a ser mais resistente e produtivo. Continue com manejo adequado da pastagem para manter o benefício e registre as alterações para ajustar aplicações futuras.
Impactos na produtividade e na resistência à seca
Quando a seca aperta, a produtividade da pastagem cai rápido se não houver manejo adequado. A resistência à seca depende de como o pasto armazena água, utiliza nutrientes e regenerar as raízes. Por isso, a gente precisa atuar no solo e na rotação de pastejo.
Como a seca afeta a pastagem
Menos chuva reduz a disponibilidade de água. O solo fica compacto e as raízes ficam rasas. Sem raízes profundas, a planta não busca água em camadas mais profundas. A forragem fica menos nutritiva e menos palatável para o gado.
Neste cenário, pequenas mudanças no manejo vão ter grande impacto. Um pasto bem cuidado continua verde por mais tempo e suporta melhor os períodos secos. A gente vê mais massa seca por hectare quando a pastagem pode recuperar rápido após o estresse hídrico.
Fatores que fortalecem a resistência
- Cobertura constante do solo com gramíneas e leguminosas para reduzir perdas de água e proteger o solo.
- Diversificação de espécies para usar diferentes estratégias de água e nutrição.
- Raízes profundas para acessar água em camadas mais profundas.
- Adubação equilibrada para manter a planta nutrida, especialmente fósforo e potássio.
- Melhoria da estrutura do solo para infiltração de água e menor compactação.
- Gestão inteligente do pastejo, com rotação de piquetes para permitir recuperação rápida.
Ferramentas simples de monitoramento
Use o NDVI, um índice que mostra a saúde das plantas. Ele ajuda a ver rapidamente áreas estressadas no pasto, sem medir tudo manualmente. A observação visual, porém, continua essencial para ajustes finos.
Manejo prático para a realidade do campo
- Planeje a rotação de piquetes para permitir recuperação da pastagem após períodos de calor ou seca.
- Estimule a diversidade de espécies no manejo forrageiro para explorar diferentes estratégias de uso de água.
- Aplique adubação de forma balanceada, priorizando fósforo e potássio quando o solo estiver seco.
- Priorize a retenção de água no solo com cobertura morta e palha when possível.
- Acompanhe indicadores simples de produção, como altura de pastejo, consumo diário e aparência da forragem.
O objetivo é manter a massa seca vital para o ganho de peso do rebanho mesmo em períodos secos, usando estratégias simples que cabem no dia a dia do ateio.
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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.



