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Brasil investe em restauração de ecossistemas

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Brasil ganha Rede de Restauração de Ecossistemas

O Desafio da Restauração de Ecossistemas: Rede Restaurabio da Embrapa

A preocupação com a degradação ambiental e a necessidade de restauração dos ecossistemas tem se tornado cada vez mais urgente. Nesse contexto, a Embrapa, empresa pública de pesquisa agropecuária, criou uma rede com quase 150 especialistas para desenvolver modelos de restauração de ecossistemas, influenciar políticas públicas e identificar lacunas tecnológicas. Esse grupo, chamado Rede Restaurabio, é uma iniciativa importante para atender às demandas do governo e auxiliar na restauração de áreas degradadas.

Garantir a restauração é essencial para aumentar a segurança hídrica. Foto: Jean Marcel Camargo

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Iniciativa da Rede Restaurabio de Restauração de Ecossistemas

A Embrapa criou uma rede de especialistas para desenvolver modelos de restauração de ecossistemas e influenciar políticas públicas. O grupo Restaurabio reúne mais de 80 especialistas e tem diferentes focos, como gestão da informação, transferência de tecnologia e estudos socioeconômicos.

A iniciativa surge em resposta às demandas do governo federal, que visa a restauração de 12 milhões de hectares de florestas até 2030 e a compensação de carbono na atmosfera. A Rede Restaurabio, portanto, é essencial para o Brasil atingir suas metas climáticas e produtivas.

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Oportunidades e Financiamentos para Restauração

A Embrapa está em diálogo com fontes de financiamento, como o BNDES e a Anater, para apoiar a restauração ambiental. O Programa Arco da Restauração, com investimento de R$ 1 bilhão, busca zerar o desmatamento no Arco do Desmatamento. A diretora Ana Euler destaca o papel estratégico da Embrapa nesse contexto.

A formação da rede também visa atender às demandas da COP 30 em 2025, onde o Brasil precisará apresentar avanços na restauração de ecossistemas. O apoio da Rede Restaurabio é essencial para cumprir compromissos e entregar soluções para a sustentabilidade ambiental e produtiva do país.

Desafios e Estratégias de Engajamento

A Rede Restaurabio enfrenta o desafio de fortalecer a plataforma Webambiente, reunindo experiências em diversos biomas brasileiros. A organização e potencialização de dados científicos serão fundamentais para impulsionar a pesquisa em restauração de ecossistemas e promover a sustentabilidade ambiental a longo prazo.

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Conclusão

Vemos, através da iniciativa da Embrapa, que a restauração de ecossistemas é uma peça fundamental no contexto atual. Com a criação da Rede Restaurabio, especialistas reunidos têm a missão de desenvolver modelos de restauração, influenciar políticas públicas, e preencher lacunas de conhecimento e tecnologia.

Além disso, a importância da sociedade civil e do setor privado nessa cadeia de restauração é ressaltada, mostrando que a restauração de ecossistemas não é apenas uma responsabilidade do governo, mas de todos. A colaboração entre diferentes setores e o financiamento de projetos são essenciais para garantir o sucesso dessas iniciativas.

Portanto, a criação da Rede Restaurabio e o envolvimento de especialistas de diferentes áreas representa um passo significativo na direção da recuperação de ecossistemas degradados. Com o compromisso e trabalho conjunto, podemos esperar avanços significativos na restauração e conservação da biodiversidade no Brasil.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Análise da Rede Restaurabio de Restauração de Ecossistemas da Embrapa

Uma rede composta por quase 150 especialistas dos centros de pesquisa da Embrapa foi criada com o propósito de desenvolver diversos modelos de restauração de ecossistemas (produtivos e ecológicos) para influenciar políticas públicas e sistemas de financiamento, identificar as lacunas tecnológicas e de conhecimento nas diferentes áreas da restauração de ecossistemas, realizar a governança interna da rede e gerir conhecimentos sobre o tema.

1. O que é a Rede Restaurabio?

A Rede Restaurabio é uma iniciativa da Embrapa que reúne especialistas para desenvolver modelos de restauração de ecossistemas e influenciar políticas públicas nesse sentido.

2. Qual foi o marco da criação da Rede Restaurabio?

O marco da criação da Rede Restaurabio foi um workshop on-line envolvendo mais de 80 especialistas, realizado em 28 de junho.

3. Quais são as metas da Embrapa em relação à restauração de ecossistemas?

A Embrapa tem como meta contribuir com a restauração de 12 milhões de hectares de florestas até 2030 e auxiliar na captura de carbono atmosférico por meio de atividades produtivas.

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4. Quais são as oportunidades para a restauração identificadas pela Embrapa?

A Embrapa está em diálogo com diversas fontes de financiamento, como o BNDES, para investir em programas de restauração, como o Programa Arco da Restauração.

5. Como a Rede Restaurabio planeja fortalecer a pesquisa da Embrapa na área de restauração de ecossistemas?

A Rede Restaurabio pretende fortalecer a plataforma Webambiente, reunindo experiências em diferentes biomas brasileiros para impulsionar novas oportunidades de pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Vista geral da area de reflorestamento de Ellen Fontana proprietária parceira do projeto Raízes de Mogi Guaçu. Foto: Tuane Fernandes | WWF-Brasil

Uma rede composta por quase 150 especialistas dos centros de pesquisa da Embrapa foi criada com o propósito de desenvolver diversos modelos de restauração de ecossistemas (produtivos e ecológicos) para influenciar políticas públicas e sistemas de financiamento, identificar as lacunas tecnológicas e de conhecimento nas diferentes áreas da restauração de ecossistemas, realizar a governança interna da rede e gerir conhecimentos sobre o tema.

Mais de 80 especialistas participaram do workshop on-line que marcou a criação oficial do grupo, no dia 28 de junho. Batizada de Rede Restaurabio de Restauração de Ecossistemas, a iniciativa é a primeira entrega do Grupo de Trabalho de Restauração de Ecossistemas, que identificou e mapeou os especialistas da Embrapa que atuam no tema, com focos diferenciados, entre eles gestão da informação, avaliação e projetos; transferência de tecnologia e inclusão socioprodutiva; estudos socioeconômicos e valorização econômica; e gestão e governança externa.

Garantir a restauração é essencial para aumentar a segurança hídrica. Foto: Jean Marcel Camargo

A formação da rede surgiu naturalmente a partir do entendimento da empresa pública sobre a importância do tema, pois é uma demanda grande do governo federal e consequentes políticas públicas. A diretora de Negócios da Embrapa, Ana Euler, destacou que o país possui um conjunto de políticas ligadas ao Plano Nacional de Mudanças Climáticas e compromissos assumidos no Acordo de Paris, entre eles a meta de restauração de 12 milhões de hectares de florestas até 2030, além de metas assumidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para expansão de áreas agropecuárias com ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta) e de restauração de pastagens degradadas que se transformou recentemente em uma política nacional do Mapa.

“Hoje a restauração não tem apenas o viés de responder ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), no âmbito da Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Novo Código Florestal), mas também de ser uma das respostas concretas do Brasil para capturar carbono na atmosfera com atividades produtivas”, diz Ana. “O governo espera que as pesquisas da Embrapa possam apoiar diferentes modelos de restauração ecológica, produtiva e energética, para que o Brasil seja capaz de alcançar a liderança de sumidouro de carbono”, completa.

Oportunidades para restauração

A Embrapa está em diálogo com diferentes fontes de financiamento, como o BNDES, no âmbito do desafio do governo de zerar desmatamento e reverter passivos ambientais no Arco do Desmatamento, região composta por 256 municípios em um território que vai do oeste do Maranhão até o sul do Pará em direção a oeste, passando por Mato Grosso, Rondônia e Acre. Para isso, o governo federal lançou em dezembro de 2023, o Programa Arco da Restauração, com previsão de investimento de cerca de R$ 1 bilhão.

“Somado a isso, temos a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – (Anater), que possui recursos para transferência destas tecnologias e que pode ser grande parceira nessa cadeia da restauração”, acrescentou a diretora.

Foto: © PNUD Costa Rica

Para ela, são diversas oportunidades e compromissos assumidos pela Embrapa que poderão contar com o trabalho da Rede Restaurabio de Restauração de Ecossistemas. “É uma responsabilidade e uma expectativa grande que se tem em relação à contribuição da Embrapa para todas essas políticas”, complementa, mencionando, ainda, o desafio da COP 30, em 2025, quando o país necessitará das informações geradas por esta rede para apresentar ao mundo, no âmbito da restauração de ecossistemas.

O diretor de Pesquisa e Inovação, Clenio Pillon, destacou a importância da criação da rede para apoiar as entregas do GT, especialmente para o Plano de Ação que a Embrapa apresentou à Casa Civil de recuperação das áreas produtivas do RS. “Esse programa de restauração ambiental é um dos seis que julgamos estruturantes para a recomposição da capacidade produtiva do RS e nas questões ambientais do estado”, disse.

Ele reconhece os passivos imensos no Brasil com relação à restauração ambiental nas Áreas de Preservação Permanente (APP onde estão ambientes ripários como as matas ciliares e de galeria) e das Reservas Legais. “O que assistimos nas necessidades do RS é uma realidade, mas que também está presente em outros estados. Por isso, precisamos de uma agenda como essa de restauração ambiental, que nos permita entregar os conhecimentos e as soluções que a Embrapa inclusive já tem”, afirmou Pillon.

Área em restauração próxima à represa Atibainha. | Foto: Cibele Quirino

Solo, água, fauna, flora e o conceito da Saúde Única devem ser considerados pela Rede. O diretor destacou ainda a importância que a Rede projete para os próximos anos o que pretende entregar e quais estratégias serão adotadas para o engajamento de atores externos e financiamento. Ele propôs ao GT a união de esforços para se lançar um programa robusto de PD&I no tema o âmbito da Embrapa. “Precisamos articular com políticas públicas e também ter clareza sobre as entregas que queremos fazer, em termos de pesquisa e sua transferência aos multiplicadores”.

Para o pesquisador da Embrapa Cerrados, Felipe Ribeiro, coordenador do GT, dos desafios da Rede é fortalecer a plataforma Webambiente, onde já foram reunidas algumas experiências em diversos biomas brasileiros. Resgatar, organizar, potencializar os dados produzidos pela ciência permitirão novas oportunidades para a pesquisa da Embrapa com restauração de ecossistemas.

Por Maria Clara Guaraldo | Embrapa

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