O mercado de suínos em janeiro de 2024

O mercado de suínos passou por mudanças significativas no mês de janeiro de 2024, afetando tanto os produtores quanto os consumidores. As oscilações nos preços do suíno vivo e da carne refletiram um cenário de baixo ritmo de exportações e demanda interna enfraquecida. Este artigo irá abordar os principais pontos do Boletim do Suíno de janeiro de 2024, disponibilizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, e analisar o impacto dessas mudanças no mercado.

Desempenho das exportações

As exportações de carne suína no Brasil, tanto de produtos in natura quanto processados, apresentaram queda em janeiro de 2024. Esse declínio influenciou diretamente nos preços e na relação de troca de insumos, afetando a economia dos suinocultores.

Impacto nos preços e na competitividade

As oscilações nos preços das carnes suína, de frango e bovina em janeiro de 2024 tiveram impacto direto na competitividade dessas proteínas no mercado. A desvalorização da carne suína, em comparação com as concorrentes, evidenciou a dinâmica desse setor e a importância de analisar as tendências de mercado. Este artigo irá aprofundar essas questões e fornecer insights valiosos para os envolvidos na cadeia produtiva de suínos.
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**Desenvolvimento**

Mercado em janeiro

Apesar do baixo ritmo de exportações, a demanda interna enfraquecida foi um dos fatores que contribuiu para a queda nos preços do suíno vivo e da carne suína em janeiro. A média diária de embarques da carne suína também apresentou uma redução significativa em comparação com dezembro, de acordo com dados da Secretaria de Comercio Exterior (Secex).

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Preços e exportações

As exportações brasileiras de carne suína totalizaram um volume 10% inferior em janeiro, se comparado com dezembro de 2023. Esse dado, proveniente da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), evidencia a diminuição nas exportações do produto, o que impactou diretamente os preços.

Relação de troca e insumos

As reduções nos preços do suíno vivo no mercado independente, especialmente durante a segunda quinzena de janeiro, afetaram o poder de compra dos suinocultores em relação ao milho, um dos principais insumos utilizados. A situação em relação ao farelo de soja, no entanto, melhorou para os produtores de suínos.

Carnes concorrentes

A desvalorização das carnes suína e de frango, além da manutenção dos preços da carne bovina, resultou em maior competitividade da carne suína em relação às concorrentes. A queda nos preços da carcaça especial, influenciada pela baixa liquidez nos atacados e pela alta disponibilidade interna, reforça esse cenário.

**Principais pontos do artigo**

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O Boletim do Suíno de janeiro de 2024 destaca a queda nos preços do suíno vivo e da carne suína em virtude do baixo ritmo de exportações e da demanda interna enfraquecida. Os dados da Secretaria de Comercio Exterior (Secex) evidenciam a redução nas exportações e sua influência nos preços, além da relação de troca e insumos que afetou os produtores de suínos. A desvalorização das carnes suína e de frango, aliada à manutenção dos preços da carne bovina, gerou uma maior competitividade da carne suína frente às concorrentes.
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Opções para o Consumidor

Diante do cenário de preços em queda e redução na demanda, os consumidores têm a oportunidade de aproveitar a competitividade da carne suína em relação às concorrentes. Com a desvalorização dos preços, a carne suína se torna uma opção interessante para os consumidores, que podem encontrar um preço mais atrativo em comparação com outras carnes.

Impacto nos Produtores

Por outro lado, os suinocultores enfrentam desafios devido à redução dos preços do suíno vivo e a relação desfavorável com os insumos utilizados na atividade. A queda nos preços do suíno vivo afeta o poder de compra desses produtores, exigindo medidas para lidar com essa situação e encontrar alternativas para equilibrar os custos de produção.

Perspectivas para o Mercado

Com a baixa nos preços e exportações, o mercado de carne suína apresenta um cenário desafiador, exigindo ajustes tanto por parte dos consumidores quanto dos produtores. A competitividade da carne suína no mercado e a relação com insumos como milho e farelo de soja continuam sendo pontos de atenção. As tendências futuras do mercado dependerão das estratégias adotadas para lidar com essas questões.

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Adaptação e Planejamento

Diante das oscilações e desafios no mercado de suínos, a capacidade de adaptação e o estabelecimento de estratégias de planejamento se mostram essenciais para os envolvidos na cadeia produtiva. A análise constante do cenário econômico e a busca por alternativas e oportunidades sustentáveis são fundamentais para superar os desafios e garantir a viabilidade e competitividade do setor.

Desafios e Oportunidades no Mercado de Suínos

Os altos e baixos no mercado de suínos representam tanto desafios quanto oportunidades para consumidores, produtores e demais atores da cadeia produtiva. As oscilações nos preços e exportações demandam estratégias de adaptação e planejamento para enfrentar as adversidades e buscar soluções viáveis e sustentáveis. O cenário competitivo e as relações com insumos essenciais exigem atenção e análise contínua para garantir a estabilidade e o crescimento do mercado de suínos.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise do Mercado de Suínos em Janeiro de 2024

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP disponibilizou o Boletim do Suíno de janeiro de 2024, trazendo informações importantes sobre o mercado suinícola.

Ao longo do mês de janeiro, os preços do suíno vivo e da carne apresentaram queda devido ao baixo ritmo de exportações e a demanda interna enfraquecida. As exportações brasileiras de carne suína também registraram um volume 10% inferior ao mês anterior. Além disso, as fortes quedas nos preços do suíno vivo reduziram o poder de compra dos produtores em relação aos insumos utilizados na atividade. A competição com outras carnes também foi um fator relevante para o comportamento do mercado suinícola em janeiro.

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FAQs sobre o Mercado de Suínos em Janeiro de 2024

1. Por que os preços do suíno vivo e da carne caíram em janeiro?

Os preços caíram devido ao baixo ritmo de exportações e à demanda interna enfraquecida.

2. Como se comportaram as exportações brasileiras de carne suína em janeiro?

As exportações registraram um volume 10% inferior ao mês anterior, totalizando 98,4 mil toneladas.

3. O que influenciou a relação de troca e insumos na suinocultura?

As fortes quedas nos preços do suíno vivo reduziram o poder de compra dos produtores em relação aos insumos, principalmente o milho.

4. Qual foi o impacto da concorrência com outras carnes no mercado suinícola em janeiro?

A desvalorização da carne suína elevou a competitividade em relação às carnes concorrentes, refletindo na queda dos preços e na disponibilidade interna da proteína.

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5. Como as flutuações de mercado impactaram a situação dos produtores de suínos em relação aos insumos?

As flutuações resultaram em redução do poder de compra em relação ao milho, mas houve melhora em relação ao farelo de soja, que se desvalorizou mais que o suíno vivo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Cepea, 09/02/2024 – O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, disponibiliza hoje o Boletim do Suíno de janeiro de 2024.

 

Confira aqui a publicação!

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Abaixo, alguns trechos:

 

Mercado em janeiro

Os preços do suíno vivo e da carne caíram em janeiro, refletindo o baixo ritmo de exportações e a demanda interna enfraquecida. Nos 22 dias úteis de janeiro, a média diária de embarques da carne suína foi de 3,8 mil toneladas, significativos 20,7% abaixo do desempenho apresentado em dezembro/23 – dados da Secretária de Comercio Exterior (Secex).

 

Preços e exportações

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As exportações brasileiras de carne suína (incluindo produtos in natura e processados) totalizaram 98,4 mil toneladas em janeiro, volume 10% inferior ao registrado em dezembro/23, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados e analisados pelo Cepea.

 

Relação de troca e insumos

As fortes quedas nos preços do suíno vivo em janeiro no mercado independente, sobretudo na segunda quinzena daquele mês, reduziram o poder de compra do suinocultor paulista frente ao milho, um dos principais insumos utilizados na atividade. Já em relação ao farelo de soja, que se desvalorizou ainda mais que o animal, houve uma melhora na situação de produtores de suínos.

 

Carnes concorrentes

Os preços das carnes suína e de frango caíram em janeiro, enquanto os da bovina se sustentaram. A desvalorização mais intensa da suína elevou a competitividade dessa proteína frente às concorrentes. O valor da carcaça especial voltou a recuar após quatro meses consecutivos de alta. A queda esteve atrelada à baixa liquidez nos atacados e à alta disponibilidade interna da proteína. 

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