#sou agro | O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), lançou esta semana, em Londrina, o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Biodiversidade: Recursos Genéticos e Biotecnologia. Cerca de 50 pesquisadores fazem parte do novo arranjo, que terá investimento de cerca de R$ 2,5 milhões.

Este Napi busca fortalecer a agricultura sustentável, o desenvolvimento de tecnologias voltadas para a recuperação e manutenção da biodiversidade nativa do Paraná, bem como o desenvolvimento da bioeconomia e da economia circular no Estado e a redução dos impactos das mudanças climáticas nas cadeias agrícolas.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, definiu a iniciativa como um trabalho organizado em rede para unir parceiros e otimizar recursos. “Queremos reunir os melhores talentos, fornecer os recursos necessários para a construção de uma sociedade do conhecimento”, disse.

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Segundo o coordenador do Napi e professor do Departamento de Bioquímica e Biotecnologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), André Luiz Martinez de Oliveira, as ações desenvolvidas consideram os objetivos da Agenda 21 da ONU. rede para entender a biodiversidade e apresentar soluções para a sociedade. “O que temos como premissa é conhecer essa biodiversidade, saber seu potencial de aplicação e fazer uso racional dela”, enfatizou.

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METAS

Napi Biodiversidade Recursos Genéticos e Biotecnologia devem ser baseados em cinco objetivos – desenvolvimento de produtos biotecnológicos para agricultura e meio ambiente; produção biotecnológica para saúde, agricultura e meio ambiente; aplicação de nanotecnologia na produção de mudas para restauração ecológica; avaliação dos estoques de biodiversidade; e interação com a sociedade.

Para o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, os novos arranjos ativam os chamados ecossistemas de inovação, mobilizando o patrimônio tecnológico do Paraná e envolvendo universidades públicas e privadas. “Vivemos um bom momento para a ciência e tecnologia no Paraná com os últimos anúncios do Governo do Estado, com a recomposição do Fundo Paraná, fortalecendo os investimentos neste setor. Esse Napi que lançamos hoje se encaixa nesse contexto”, afirmou.

A reitora da UEL, professora Marta Favaro, destacou que os esforços desenvolvidos pelos pesquisadores paranaenses, juntamente com os da França e da Alemanha, trarão um impacto positivo para a sociedade a partir da produção de conhecimento. “Precisamos estender os braços e gerar ciência e tecnologia, criando novas possibilidades e mudando vidas. Essa é a nossa colaboração para fazer a diferença na sociedade”, resumiu.

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HISTÓRICO

O Napi Biodiversidade será subdividido em duas grandes áreas: “Recursos Genéticos e Biotecnologia” e “Serviços Ecossistêmicos”, esta última com lançamento oficial previsto para o dia 25 de abril, na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Este Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação tem parceria com 12 universidades e institutos de pesquisa no Brasil, França e Alemanha e foi criado a partir do projeto Restore (Soluções baseadas na natureza para melhorar o reflorestamento), desenvolvido no Departamento de Biologia Animal e Vegetal do Instituto Biológico Centro de Ciências (CCB) da UEL.

Há cerca de dois anos, o projeto foi incluído na chamada internacional Confap-BiodivErsA: 2019-2020, que envolveu Brasil, França e Alemanha. O Confap é o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa. A BiodivERsA é uma rede de organizações internacionais que envolve 24 países europeus e outros parceiros, incluindo o Brasil.

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Por meio do Restore, são realizados estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas, principalmente da seca, na microbiota do solo e das plantas. Outro foco é o uso da biodiversidade para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Segundo a coordenadora do projeto, professora Halley Caixeta de Oliveira, do Departamento de Biologia Animal e Vegetal da UEL, a proposta do Arranjo de Pesquisa é entender os fenômenos que envolvem a seca e desenvolver estratégias nanotecnológicas que mitiguem esses impactos. No Brasil, os estudos envolvem a Mata Atlântica.

“Também queremos desenvolver estratégias baseadas em biotecnologia para programas de restauração florestal, principalmente por meio da obtenção de mudas mais tolerantes à seca”, destacou.

(Com AEN)

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(Emanuely/Sou Agro)



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