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Arroba do boi na entressafra ganha firmeza com demanda interna

Dinâmica da arroba na entressafra e seus drivers

Na entressafra, a arroba tende a se comportar de forma diferente da safra. A oferta de animais prontos para venda diminui, mas a demanda pode oscilar com o consumo, as exportações e a confiança do produtor. Entender os drivers ajuda você a planejar melhores negociações.

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O que move essa dinâmica

A demanda doméstica e a demanda externa puxam ou seguram o preço. Quando o consumo interno é firme, a arroba costuma manter ou subir o valor. Já quando as exportações ganham ritmo, o mercado tende a ficar aquecido, mesmo na entressafra. A oferta de animais prontos também influencia. Se houver menos animais destinados ao abate, a pressão de baixa pode aparecer. Além disso, custos de alimentação, condições de pastagem e clima afetam o custo de manter o peso ideal até a venda.

A entressafra também costuma sofrer variações por custo de ração, preço de insumos e custo de transporte. O câmbio e a política econômica podem gerar volatilidade. Tecnologias como manejo melhor de pastagens e estratégias de ganho de peso ajudam a reduzir a sazonalidade.

Como agir na prática

  1. Defina a janela de venda com base no histórico de demanda local.
  2. Monitore o peso dos animais e o ganho diário para não vender abaixo do esperado.
  3. Invista em alimentação estratégica para manter o peso sem aumentar custos desnecessariamente.
  4. Considere o custo de oportunidade: vender cedo pode financiar novas crias.
  5. Explore ferramentas de planejamento de preço, como contratos futuros, se disponíveis.

Observações sobre variáveis climáticas

A chuva, a disponibilidade de pasto e o preço do milho influenciam o custo de engordar. Em anos de seca, a arroba pode oscilar mais. Planeje reservas de alimento e diversifique as fontes para reduzir riscos. A regulação local de abates também pode impactar o fluxo de gado no mercado.

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Demanda interna como motor de valorização

A Demanda interna é o motor da valorização da arroba. Quando o consumo de carne aumenta, o preço dos animais responde rapidamente, mesmo sem mudanças expressivas nas exportações. Essa relação fortalece-se em períodos de menor oferta local e em cenários de renda disponível maior.

Por que ela é tão importante

Ela capta o que acontece dentro do país. Não depende apenas de mercados externos. Com mais demanda por carne, os frigoríficos precisam de gado disponível, o que eleva a cotação da arroba e facilita a venda.

Quais fatores ampliam essa demanda

  • Renda disponível: quando o bolso está mais cheio, as famílias compram mais carne e derivados.
  • Consumo per capita: mudanças de hábitos aumentam o consumo de proteína animal.
  • Uso institucional: escolas, restaurantes e programas de alimentação pública geram demanda estável ao longo do ano.
  • Preço relativo: se a carne fica competitiva, mais compradores entram no mercado, puxando a valorização.

Como o produtor pode se posicionar

  1. Acompanhe o comportamento local: histórico de safras, feriados e promoções influenciam a demanda.
  2. Planeje o envio conforme a procura de curto prazo; contratos podem reduzir o risco.
  3. Invista em manejo eficiente para manter o peso sem custos excessivos.
  4. Considere diversificar mercados internos, vendendo também para agroindústrias ou redes de varejo.

Resumindo, entender a demanda interna ajuda a prever os picos de preço, ajustar a gestão do rebanho e proteger o caixa, especialmente na entressafra e ao longo do ano.

Confinamento, tecnologia e equilíbrio entre safra e entressafra

Confinamento pode suavizar a oscilação entre safra e entressafra, mantendo o peso do gado estável. Usar o confinamento por períodos curtos reduz sazonalidade e melhora previsibilidade.

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A tecnologia transforma dados simples em ações rápidas no dia a dia da fazenda. Com sensores, balanças e software, você vê tudo em tempo real. Colares, bebedouros automáticos e rações balanceadas ajudam a manter o gado no peso ideal.

Confinamento estratégico

O confinamento está em foco para manter o peso estável entre safra e entressafra. Ele permite ajustar alimentação, tempo de confinamento e custos com mais controle. Períodos curtos ajudam a evitar estresse e mantêm o peso estável sem excessos.

Tecnologia que faz a diferença

A tecnologia facilita o monitoramento de peso, alimentação e custos. Equipamentos simples, como sensores e balanças, tornam o manejo mais ágil. Com isso, dá pra ajustar a ração, o tempo de confinamento e as compras conforme necessidade.

Equilíbrio entre safra e entressafra na prática

Planeje o fluxo de animais, ração e venda para cada período. Use contratos de venda, estoques de ração e reservas de pastagem. Monitore peso, ganho diário e custos para manter margens estáveis. Experimente com pequenas mudanças e registre resultados para tomar decisões rápidas.

Combinando confinamento, tecnologia e planejamento, você reduz risco e aumenta lucratividade.

O que esperar para o fim de 2025

O fim de 2025 pode trazer mudanças que afetam o seu bolso no manejo de gado. A gente precisa entender onde o preço pode andar e como se preparar para isso.

Preços e demanda no fim de 2025

A demanda por carne no mercado interno continua sendo um motor importante. Se a renda depende de salário estável, a compra de carne tende a subir. Em paralelo, as exportações podem influenciar mais ou menos a cotação, dependendo do ritmo global. O preço da arroba costuma acompanhar a oferta de animais prontos para abate e o custo da ração influenciando a decisão de vender agora ou esperar um pouco mais.

Workflows simples ajudam: monitore o comportamento local de compra, observe promoções e ajuste o cronograma de venda conforme a demanda prevista. Câmbio e juros também podem gerar volatilidade. Esteja pronto para mudanças rápidas sem abandonar o planejamento de longo prazo.

Custos de alimentação e insumos

O milho e a soja representam uma boa parte do custo de alimentação. Se o preço dessas commodities subir, o custo por animal aumenta. Busque estratégias para controlar esse impacto, como uso de rações balanceadas, integração de pastagem e reposicionamento de combinações de grãos. Pequenos ajustes no balanceamento de dieta podem manter o peso sem explosões de custo.

Verifique opções de compra antecipada de ração e contratos de fornecimento com prazos que protejam a margem. Diversificar fontes de alimento também reduz a dependência de um único insumo. NDVI, quando usado, pode indicar áreas de pastagem com melhor disponibilidade de forragem para planejar o manejo.

Gestão de risco e tecnologia

Anote, em palavras simples, os maiores riscos: variação climática, flutuações de preço e disponibilidade de pastagem. Use ferramentas simples de monitoramento de peso, consumo de alimentação e custo por dia. Sensores e balanças ajudam a enxergar imediatamente quando algo sai do eixo.

Contratos futuros ou opções podem travar preços de venda e proteger o caixa. Mesmo que pareçam complicados, comece com passos pequenos e peça orientação de quem já usa. A tecnologia não precisa ser cara para começar a fazer diferença.

Plano de ação para produtores

  1. Faça um levantamento mensal dos custos de ração e fazendo o planejamento anual.
  2. Defina metas de peso e ganho diário para cada lote de animais.
  3. Prepare um cronograma de venda com base na demanda esperada e nos custos.
  4. Considere contratos de fornecimento de ração para evitar picos de preço.
  5. Reserve um estoque de pastagem e avalie a necessidade de suplementação sazonal.

Com um mix de planejamento, uso básico de tecnologia e gestão de risco, o fim de 2025 fica mais previsível. A gente vê oportunidade onde há disciplina e ações simples bem alinhadas.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

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