Grupo avalia lavouras de soja e milho na Argentina após onda de calor e chegada das chuvas
O Grupo Labhoro e o Notícias Agrícolas desembarcam neste sábado (17) na Argentina para a edição de 2024 do crop tour em um cenário bastante diferente do que se registrou no ano passado. Depois de três anos de secas intensas – sendo a última uma das piores da história do país – as perspectivas são de uma colheita ao menos regular entre suas principais culturas, soja e milho. O arranque da nova temporada foi bastante positivo, com bom andamento do plantio e desenvolvimento inicial das plantas. Na sequência, porém, uma onda de calor atingiu o país e castigou a principal região produtora de grãos, a chamada Zona Núcleo.
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Nos últimos dias, os campos receberam algumas chuvas em volumes consideráveis e com boa distribuição, com os produtores ainda avaliando os impactos sobre suas lavouras. Agora, o time do crop tour vai percorrer estes campos, nas principais áreas produtoras, para também fazer sua avaliação, em especial depois das últimas chuvas. Especialistas locais afirmam que estas precipitações, de fato, estancaram a deterioração dos campos, porém que os danos causados pelo tempo quente e seco sobre o potencial produtivo já estavam feitos e muito são irreversíveis.
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Análise das lavouras de soja e milho na Argentina
O Grupo Labhoro e o Notícias Agrícolas desembarcaram na Argentina em um cenário bastante diferente do que se registrou no ano passado. Após três anos de secas intensas, as perspectivas são de uma colheita ao menos regular entre as principais culturas, soja e milho. O plantio e desenvolvimento inicial das plantas foram bons, porém uma onda de calor atingiu o país e castigou a principal região produtora de grãos, a chamada Zona Núcleo.
Impacto das chuvas nas lavouras
Nos últimos dias, os campos receberam algumas chuvas em volumes consideráveis e com boa distribuição, com os produtores ainda avaliando os impactos sobre suas lavouras. Estas precipitações estancaram a deterioração dos campos, porém, os danos causados pelo tempo quente e seco já são irreversíveis. As condições hídricas melhoraram notoriamente, mas a seca das últimas três semanas e o calor causaram prejuízos que não se reverteram com as chuvas.
Projeções para a safra 2023/24
A Bolsa de Comércio de Rosário estima a produção de milho da Argentina em 59 milhões de toneladas e a Bolsa de Cereais de Buenos Aires prevê que sejam colhidas 52,5 milhões de toneladas de soja. O arranque da nova temporada foi promissor, mas as últimas adversidades climáticas geraram impactos significativos no potencial produtivo das lavouras de soja e milho.
Política e comércio de grãos
A safra 2023/24 também se desenvolve em um cenário político e de comércio de grãos diferente dos últimos anos. O presidente Javier Milei tem proposto mudanças profundas para a recuperação da Argentina, incluindo o futuro das retenciones. As questões cambiais e a desvalorização do peso também afetam o agronegócio no país.
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Novidades do Crop Tour na Argentina em 2024
As avaliações do crop tour na Argentina evidenciam um cenário de desafios após as ondas de calor e a escassez de chuvas. Ainda que as precipitações recentes tenham melhorado as condições das lavouras, os prejuízos causados por semanas de seca e calor intenso ainda são notáveis. Os especialistas indicam que a seca afetou significativamente o potencial produtivo das lavouras, resultando em perdas de até 30% na Zona Núcleo. Embora a situação para o milho plantado mais tarde seja mais otimista, as projeções de rendimento variam conforme a localização e as condições específicas de cada cultura. Acompanhar de perto essa avaliação é fundamental para compreender a realidade da safra argentina em 2023/24.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Grupo avalia as condições das lavouras na Argentina
Após três anos de secas intensas na Argentina, o Grupo Labhoro e o Notícias Agrícolas desembarcaram no país para avaliar as lavouras de soja e milho. As perspectivas são de uma colheita ao menos regular entre suas principais culturas mesmo após uma onda de calor intensa e a chegada das chuvas. Agora, especialistas vão percorrer as principais zonas produtoras para avaliar os impactos das precipitações recentes.
FAQs
1. Quais são as condições atuais das lavouras de soja e milho na Argentina?
Após um período de seca intensa seguido por uma onda de calor, as últimas chuvas trouxeram certo alívio, mas os danos causados à produtividade das lavouras foram significativos. As precipitações estancaram a deterioração dos campos, porém muitos dos prejuízos já são irreversíveis.
2. Qual é a avaliação das lavouras de soja e milho após as últimas chuvas?
Após as últimas chuvas, o índice de lavouras de soja classificadas como boas ou excelentes permaneceu em 31%, enquanto no milho o percentual passou de 31% para 27%. Além disso, o índice de campos em condições ruins ou péssimas aumentou de 15% para 17%.
3. Qual é a projeção de produção de milho e soja na Argentina?
A Bolsa de Comércio de Rosário estima a produção de milho em 59 milhões de toneladas, enquanto a produção de soja é projetada em 52,5 milhões de toneladas pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
4. Quais são as expectativas para a produção de milho em lavouras plantadas mais tarde?
Para as lavouras de milho plantadas mais tarde, as expectativas de rendimento são otimistas, com variações de rendimento dependendo da localização e das condições específicas de cada cultura.
5. Como as condições políticas e de comércio afetam a safra na Argentina?
O cenário político e de comércio de grãos na Argentina está passando por mudanças significativas, com discussões sobre questões cambiais e impactos da política do presidente Javier Milei, incluindo o futuro das retenciones e questões cambiais.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Após onda de calor e chegada das chuvas, grupo avalia lavouras de soja e milho no país
O Grupo Labhoro e o Notícias Agrícolas desembarcam neste sábado (17) na Argentina para a edição de 2024 do crop tour em um cenário bastante diferente do que se registrou no ano passado. Depois de três anos de secas intensas – sendo a última uma das piores da história do país – as perspectivas são de uma colheita ao menos regular entre suas principais culturas, soja e milho.
Lavouras de soja que sofreram com a seca na Argentina
Fotos: Federação Agrária da Argentina
O arranque da nova temporada foi bastante positivo, com bom andamento do plantio e desenvolvimento inicial das plantas. Na sequência, porém, uma onda de calor atingiu o país e castigou a principal região produtora de grãos, a chamada Zona Núcleo.
Nos últimos dias, os campos receberam algumas chuvas em volumes consideráveis e com boa distribuição, com os produtores ainda avaliando os impactos sobre suas lavouras. Agora, o time do crop tour vai percorrer estes campos, nas principais áreas produtoras, para também fazer sua avaliação, em especial depois das últimas chuvas.
Especialistas locais afirmam que estas precipitações, de fato, estancaram a deterioração dos campos, porém que os danos causados pelo tempo quente e seco sobre o potencial produtivo já estavam feitos e muito são irreversíveis. “Os reportes das bolsas confirmam que as condições hídricas melhoraram notoriamente, mas a seca das últimas três semanas e a onda de calor causaram prejuízos que não se reverteram com as últimas chuvas”, informa o portal argentino Infocampo.
Na última quinta-feira (15), o Notícias Agrícolas trouxe uma reportagem detalhando as condições das lavouras de soja e milho depois das chuvas. O índice de lavouras de soja classificadas como boas ou excelentes foi mantido em 31% de uma semana para outra e, no milho, o percentual passou de 31% para 27%, além do índice de campos em condições ruins ou péssimas saiu de 15% para 17%.
“A grande onda de calor teve um efeito danoso maior do que o esperado por vários fatores: foi muito longa, muito intensa, sem camadas ou reservas de água nos níveis profundos do solo e afetou a soja com avançado desenvolvimento vegetativo, em estágios sensíveis e em período crítico”, afirma o Guia Estratégico para a Agricultura, da Bolsa de Comércio de Rosário. “Vai se confirmando um horizonte de perdas de 20% a 30% do potencial de cultivo na Zona Núcleo”.
Sobre o milho, as lavouras plantadas mais tarde registraram um impacto melhor das últimas precipitações.
“Embora alguns campos não tenham se recuperado completamente, as projeções para aqueles que se beneficiaram das chuvas são otimistas, com expectativas de rendimento que variam dependendo da localização e das condições específicas de cada cultura”, conclui o GEA.
Lavouras de milho em regiões produtoras da Argentina
A Bolsa de Comércio de Rosário estima a produção de milho da Argentina em 59 milhões de toneladas e a Bolsa de Cereais de Buenos Aires projeta que sejam colhidas 52,5 milhões de toneladas de soja.
POLÍTICA E COMÉRCIO
A safra 2023/24 também se desenvolve em cenários político e de comércio de grãos diferente dos últimos anos. O presidente Javier Milei tem proposto mudanças profundas e importantes para a recuperação da Argentina e há inúmeras pautas sendo discutidas entre representantes do governo e do agronegócio, incluindo o futuro das retenciones.
As questões cambiais também estão em foco, já que ao assumir, Milei se deparou com dezenas de tipos diferentes de dólar, além de uma desvalorização histórica do peso, o que manteve os produtores muito afastados de novos negócios por bastante tempo.
A partir deste domingo, acompanhe as avaliações de Ginaldo Sousa, Daniel Olivi e um time de especialistas que que percorrerão os campos para conferir, in loco, os efeitos do clima e o atual potencial da safra 2023/24 da Argentina.
“No dia 18 já estaremos na região de Santa Fe, saindo de Buenos Aires”, afirma o diretor geral da Labhoro, Ginaldo Sousa, e o roteiro ainda inclui outras áreas importantes como Santa Maria, Córdoba, La Pampa, Rafaella, General Pico, Santa Rosa, Rosário, Vila Maria e San Pedro. “É um crop tour muito importante, com técnicos, pessoas habilitadas, medindo, avaliando, como está o solo, a umidade, quantas vagens por pé. Vamos percorrer a grande área de soja e milho e seremos o espelho para vocês, explicando o que está acontecendo com a safra argentina, transmitindo a realidade”.