Parte vai para a ampliação da fábrica de Jataí, que abrigará a recém-criada linha de nutrição foliar. Cerca de R$ 100 milhões vão para a internacionalização.
A captação, na semana passada, de R$ 150 milhões por meio do Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), além do recente aporte do fundo Aqua, permitirá à SoluBio entrar em novos mercados. Até dezembro de 2023, a maior empresa do país em tecnologias para produção de bioinsumos em fazendas deve investir R$ 350 milhões.
Parte disso vai para a ampliação da fábrica de Jataí (GO), que abrigará a recém-criada linha de nutrição foliar. Cerca de R$ 100 milhões serão destinados à internacionalização: construção de Centros de Distribuição no Paraguai, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador, parcerias e eventuais compras fora do país. A possível aquisição de um produtor de macrobiológicos (insetos) está sendo avaliada, diz Mauricio Schneider, diretor comercial.
Demanda acima do esperado
Para avançar na cana-de-açúcar, a SoluBio contratou o especialista Marcelo Cambraia como gerente comercial. A previsão é faturar até R$ 80 milhões do setor em 2023, de um total de R$ 480 milhões para R$ 520 milhões. Também planeja instalar até 400 biofábricas, o dobro do planejado em maio.
Plano de expansão e IPO no horizonte
Mauricio Schneider diz que terá que levantar mais recursos para avançar nos Estados Unidos, onde pretende abrir uma fábrica de bioinsumos, e faturar R$ 1,5 bilhão em 2027. O IPO seria um caminho natural em alguns anos, após obtendo resultados maiores.
Bengala online
Até o primeiro trimestre de 2023, a Usina Santa Adélia receberá cinco antenas para conexão à internet, além de readequar outras já ativas, dentro do projeto 4G TIM no Campo.
Alexandre Dal Forno, diretor de Desenvolvimento de Mercado da TIM, destaca que, além dos municípios de Jaboticabal e Pereira Barreto (SP), onde a Santa Adélia possui unidades, as novas instalações beneficiarão mais sete municípios do entorno.
Eficiência
Dal Forno explica que a tecnologia 4G é a mais indicada para o campo, pois as máquinas agrícolas ainda não estão formatadas para o 5G, que já chegou ao país. As novas torres devem cobrir 60 mil hectares de canaviais de Santa Adélia. Por meio da parceria com a TIM, a usina quer aumentar o monitoramento e a eficiência da safra, além de utilizar a conexão para melhorar o desempenho do programa RenovaBio e reduzir o uso de combustíveis fósseis, afirma Cássio Paggiaro, diretor agrícola.
Do mercado de ações para o campo
A securitizadora Ecoagro acaba de emitir ações (follow-on) de seu Fiagro (fundo de investimentos da cadeia do agronegócio), em conjunto com a gestora Multiplica. Captou R$ 61 milhões, sendo R$ 41,5 milhões dos investidores da gestora, elevando o patrimônio da Fiagro para R$ 90 milhões. Os recursos foram aplicados em 15 Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) de revendedores e cooperativas de insumos e financiarão a venda de insumos para cerca de 30 mil produtores.
Cerco
Continua após a divulgação Ao se tornar co-gestor da Fiagro na Ecoagro, o grupo Multiplica passa a oferecer aos clientes – empresas agro e alimentícias – uma opção de crédito para financiar a produção. Até então, o grupo contava com fundos estruturados que apenas financiavam a venda e exportação de produtos. Moacir Teixeira, sócio e fundador da Ecoagro, e Carlos Augusto Levorin, sócio da Multiplica, pretendem realizar um novo follow-on à Fiagro no 1º semestre de 2023, desta vez com a meta de arrecadar R$ 500 milhões.
Olhando para a Europa
A ADM, empresa global de aquisição, processamento e nutrição de matérias-primas agrícolas, completou um ano do projeto Cadeias Sustentáveis do Maranhão, que envolve o governo do estado e a agência de cooperação internacional alemã GIZ. A iniciativa já beneficiou 1.500 propriedades rurais, principalmente soja, que receberam capacitação e incentivos financeiros para produzir de acordo com as diretrizes da União Européia. Um dos resultados foi a exportação de 130 mil toneladas de soja e farelo para Europa e Ásia.
Importações russas de trigo voltam ao radar das usinas
As usinas brasileiras podem retomar as importações de trigo russo em 2022, estima Douglas Araujo, diretor de trigo da Sodrugestvo Brasil. Ele diz que neste último trimestre a indústria do Nordeste, em especial, pode recorrer a esse mercado. A Argentina estará no período de entressafra e os preços tendem a se aproximar dos praticados no mercado interno.
Chineses acumulam estoques de carne suína
Com a retomada das compras pela China, as exportações brasileiras de carne suína em setembro devem repetir o desempenho de agosto e ultrapassar 100 mil toneladas. A projeção da Associação Brasileira de Proteína Animal deve ser confirmada nesta segunda-feira, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que divulga os dados da balança comercial.
Fonte: Conteúdo do Estadão
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