O poder do boi-bumbá na união de casais apaixonados
A paixão que une um casal é um dos temperos mais importantes para fazer o relacionamento dar certo. E quando o boi–bumbá tem papel primordial na união dos apaixonados, o resultado é surpreendente.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Fernanda Coelho Lima, 35 anos, e Diego Pantoja Nascimento, 32, são um exemplo vivo desse amor fortalecido pela cultura do boi Caprichoso. A história desse casal, que se conheceu através da dança folclórica, nos mostra o quão poderoso pode ser o envolvimento com uma tradição regional.
Neste artigo, vamos explorar como a paixão pelo boi-bumbá pode unir casais e fortalecer os laços amorosos. Conheceremos histórias como a de Fernanda e Diego, que encontraram no Caprichoso não apenas um boi, mas um símbolo de amor e conexão.
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Relacionamentos baseados na paixão folclórica
Os relacionamentos que têm como base a paixão folclórica são intensos e inspiradores. E é exatamente isso que encontramos nos casos de Fernanda e Diego, Porrotó e Astrid. A ligação com os bois Caprichoso e Garantido não só fortaleceu a união desses casais, mas também moldou suas vidas e rotinas.
Momentos marcantes na história de cada casal
A trajetória de Fernanda e Diego, embora iniciada com a dança, foi consolidada pela paixão pelo boi Caprichoso. O nascimento do filho e a atuação conjunta como professores reforçam o quanto a cultura folclórica está presente em suas vidas, unindo-os ainda mais.
Porrotó e Astrid: uma conexão que vai além do amor
A ligação profunda de Porrotó e Astrid com o boi Garantido não apenas fortaleceu a união do casal, mas também marcou momentos inesquecíveis, como o emocionante episódio em que, após o casamento, foram diretamente para tocar na Batucada, em uma demonstração de amor pela tradição folclórica.
Conclusão
Os casos de Fernanda e Diego, Porrotó e Astrid mostram como a paixão pelo folclore amazonense pode ser um elemento fundamental na construção e consolidação de relacionamentos duradouros. A cultura popular não apenas une os casais, mas os acompanha no dia a dia, integrando-se aos diversos aspectos de suas vidas.
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Vermelhou geral!
Para astrid e Porrotó Filho, a paixão pelo boi Garantido não apenas fortaleceu sua união, mas também se tornou parte fundamental de suas vidas diárias, desde a rotina até mesmo eventos especiais como o casamento. A conexão com a cultura folclórica local os une de maneira única, refletindo-se no modo como se vestem, nas atividades que compartilham e no simbolismo que o Garantido representa para eles.
A emoção de Astrid ao surpreender Porrotó com a oportunidade de tocar na Batucada após o casamento demonstra o quanto o boi vermelho está enraizado em sua relação. Através da música e dos trajes característicos, eles celebram não apenas sua união, mas também a paixão compartilhada pelo Garantido.
A jornada de Astrid e Porrotó mostra como o amor, a tradição e a cultura local podem se entrelaçar de maneira profunda, proporcionando momentos de alegria e união que transcendem o cotidiano. Que o exemplo desse casal nos inspire a valorizar e celebrar as raízes culturais que nos unem, mantendo viva a chama da paixão e da tradição em nossos relacionamentos e vidas.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O papel do boi-bumbá no fortalecimento dos relacionamentos
O boi-bumbá é um elemento cultural importante na vida de muitas pessoas, inclusive no fortalecimento de relacionamentos amorosos. Neste artigo, vamos explorar como o boi Caprichoso e o Garantido influenciaram positivamente a união de dois casais.
Como o boi Caprichoso uniu Fernanda e Diego?
Fernanda e Diego se conheceram nos bastidores do Caprichoso, onde compartilhavam a paixão pela dança folclórica. Essa conexão foi fundamental para o surgimento e fortalecimento do amor entre eles.
Qual o papel do boi Garantido na vida de Astrid e Porrotó?
Astrid e Porrotó encontraram na paixão pelo Garantido um elo que fortaleceu ainda mais o relacionamento deles. A rotina do casal é envolvida pela presença constante do bumbá em suas vidas.
Como a cultura folclórica dos bois influenciou a vida profissional dos casais?
Tanto Fernanda e Diego quanto Astrid e Porrotó encontraram na dança e na música dos bois uma conexão que transcende o aspecto cultural. Essa influência se estende até mesmo para suas carreiras profissionais.
Qual a importância de compartilhar interesses culturais em um relacionamento?
O compartilhamento de interesses culturais, como a paixão pelos bois-bumbás, pode fortalecer a conexão emocional entre os parceiros e enriquecer a vida em comum, proporcionando momentos memoráveis e significativos.
Como a vestimenta e a participação nos eventos dos bois contribuem para a união dos casais?
A forma como os casais se envolvem com a cultura dos bois, seja através da vestimenta ou da participação ativa nos eventos, demonstra o comprometimento e a cumplicidade mútua, fortalecendo ainda mais o relacionamento.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A paixão que une um casal é um dos temperos mais importantes para fazer o relacionamento dar certo. E quando o boi–bumbá tem papel primordial na união dos apaixonados, o resultado é surpreendente.
E foi assim que Fernanda Coelho Lima, 35 anos, e Diego Pantoja Nascimento, 32, fortaleceram a união e o amor há mais de dez anos, tendo o boi Caprichoso como pano de fundo. O casal se conheceu em 2011, namorou, firmou uma união estável e tem um filho, hoje com nove anos. Mas a ligação com o boi da estrela na testa começou desde mais cedo.
O ano era 2007, quando ela entrou na Troup Jovem, hoje o Corpo de Dança do Caprichoso (CDC), quando ela tinha 17 anos. Ele começou um ano mais cedo, como integrante da então Força, Bravura e Inspiração (FBI). Em 2009 pintou o interesse dele em entrar para a dança, para a temporada 2010. E foi atuando na Troup Caprichoso que conheceu a Fernanda.
Não demorou para eles se apaixonarem. Sentimento esse que foi consolidado durante o lançamento do CD do Caprichoso na cidade de Juruti (PA) e a admiração pelo amado e também pelo boi da Francesa se entrelaçam num sentimento de amor e paixão.
Entre danças e apresentações do Caprichoso em Parintins, Manaus e outros lugares do país, nasceu o amor entre Fernanda e Diego. (Fotos: Arquivo Pessoal)
“Muitas coisas que se iniciaram, que eu tomei conhecimento, foram a partir de eu estar no boi. O meu esposo eu conheci aqui dentro do curral. A minha faculdade foi a partir do momento que eu percebi que meu amor pela dança, a minha cultura falava mais alto. Então, eu fiz a Educação Física, porque dentro dela tem a vertente da dança”, enfatizou.
A paixão pela dança, no Caprichoso, aproximou Diego de Fernanda. E esse elo foi reforçado com a chegada do filho, em 2014. E mais unidos, ambos formados em Educação Física, os dois atuando na profissão como professores da educação básica, a conciliação de tudo isso com o touro negro da América só reforça o quanto a cultura folclórica do bumbá está insida no cotidiano do casal.
Fernanda Coelho Lima, 35 anos, conheceu Diego Pantoja Nascimento, 32, há mais de dez anos. Ela no Corpo de Dança do Caprichoso (CDC). Ele na Força, Bravura e Inspiração (FBI) (Foto: Paulo Bindá/A Crítica)
Atualmente, Fernanda atua no bailado tradicional, enquanto Diego coordena o Corpo de Dança do Caprichoso. Unidos numa única paixão, envolvendo o boi-bumbá Caprichoso como cupido na aproximação dos dois, eles estão confiantes que neste ano o bumbá chegará ao tricampeonato.
Vermelhou geral!
Astrid Maria Almeida Nascimento Silva tem 62 anos. Vinte deles vivendo ao lado do neto de Lindolfo Monteverde e curumim da baixa, Euclides Geferson Vasconcelos, o “Porrotó Filho”, 52, filho do saudoso Porrotó.
Apesar de não terem se conhecido no boi Garantido, a paixão pelo bumbá do coração na testa fortaleceu ainda mais a união e tem papel fundamental na rotina do casal, pois Porrotó toca xeque xeque, e Astrid o rocar na Batucada.
Para todos os lugares que Porrotó Filho e Astrid andam, o vermelho do Garantido predomina na vestimenta. ()
A conexão dos instrumentos musicais, o boi Garantido e o relacionamento de Porrotó e Astrid é tanta, que após a oficialização da união, com o casamento, após o matrimônio, os recém-casados saíram da igreja e rumaram para a Cidade Garantido para tocar na Batucada.
“A minha esposa fez uma surpresa, pois retornaríamos para casa, para trocar de roupa e irmos para o Garantido, mas ela me surpreendeu. A emoção lá na Cidade Garantido foi grande porque a galera ficou gritando, foi uma loucura maravilhosa”, lembra Porrotó.
Para Astrid, a emoção que sentiu ao fazer a surpresa ao marido foi indescritível, pois estava com dois sonhos realizados: casar e tocar na batucada.
“Saímos de mãos dadas, subimos no palco, saí correndo. Como eu sabia que ele não iria ficar parado, ele foi atrás, desesperado. Então eu disse: ‘Aproveita, fica aí e toca’”, declarou. Era o terceiro ensaio técnico do Garantido e o casal tocou na Batucada até o final.
A homagem foi registrada e filmada pela equipe de jornalismo televisivo de A CRÍTICA, em 2017. “A A Crítica estava lá e, como sempre, de mãos dadas com o povo. Eles fizeram um vídeo, foi muito bonito”, recordou Astrid.
Cupido azulado
Antes do casamento, da confirmação do amor e a mudança de lar para Parintins, é necessário voltar alguns anos. De quando a vida do casal se transformou graças a ajuda de uma família de torcedores do Caprichoso.
Uma dessas pessoas sugeriu apresentar o cunhado a Astrid, por ambos serem torcedores do Garantido. E em uma visita à casa da amiga, enfim, Astrid foi, finalmente, apresentada a Porrotó. O santo bateu e o amor foi imediato.
“A atração foi à primeira vista. Pensei: ‘Já quero, é meu número!’”, relembrou emocionada. Em pouco tempo estavam namorando. O tempo foi passando, o amor se fortalecendo, e, juntos passaram a frequentar os eventos do touro encarnado em Manaus.
Ele, tocando o rocar que herdou de seu pai; ela o xeque xeque. A admiração e a paixão que Porrotó e Astrid sentem pelo Garantido é tanta, que eles se vestem diariamente com as cores do bumbá.E ainda andam juntos, combinando a roupa, preferencialmente vermelha, mas quando não é possível, os elementos de uma vestimenta tem que combinar com o a roupa do outro.
“Temos uma união tão forte que quando vou trabalhar, ao retornar parece que fazia tempo que não nos encontrávamos. Porque temos muitos assuntos para conversar”, finalizou Porrotó Filho.