Alimentação animal cresce 2,2% e impulsiona a pecuária nacional
O consumo de alimentação animal cresceu 2,2% e impulsiona a pecuária nacional. Esse avanço vem de rações mais eficientes. Há demanda firme de leite e carne. Planejamento de nutrição está mais acertado.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Para o produtor, isso significa usar rações balanceadas. Reduzir custos e garantir ingredientes de boa qualidade também é essencial.
Quando a base é sólida, o rebanho aproveita melhor o alimento. O ganho de peso acontece com menos desperdício e melhor aproveitamento dos ingredientes.
A seguir, ações simples para transformar esse crescimento em resultado prático no dia a dia:
- Reavalie a fórmula com o nutricionista para a realidade da sua propriedade e região.
- Combine ração com pastejo de qualidade para melhorar ingestão e ganho de peso.
- Acompanhe desempenho com indicadores simples, como ganho de peso e consumo diário.
- Negocie preços com fornecedores locais e busque compras coletivas para reduzir custos.
Com disciplina e ajustes, a alimentação animal sustenta lucros estáveis diante de variações no milho e no farelo.
Leite em alta: IBGE aponta crescimento na captação e demanda
O leite está em alta, e o IBGE aponta crescimento na captação e na demanda. Esse cenário abre oportunidades, mas exige planejamento e qualidade constante.
A maior captação significa mais leite indo para o processamento. A demanda cresce com leite, queijo e iogurte. Fatores sazonais e renda influenciam, mas a base é a confiabilidade do produto.
O que está impulsionando o crescimento
Entre os motores estão melhoria genética, manejo de lactação, alimentação balanceada e boa organização da rotina de ordenha. O controle de qualidade, como higiene, temperatura de armazenamento e transporte cuidadoso, evita perdas e ajuda a manter preços estáveis.
Como aproveitar o momento na sua fazenda
Para manter produção estável, ajuste o manejo da vaca leiteira e invista em conforto. Priorize alimentação de qualidade, água limpa e sombra para as animais. Use registros simples para acompanhar a produção diária e o consumo de água. Negocie com laticínios locais ou cooperativas para contratos mais estáveis.
- Revise a dieta com o nutricionista, priorizando ração de boa qualidade.
- Garanta água abundante, sombra e abrigo adequado.
- Otimize o tempo de ordenha para reduzir estresse.
- Mantenha higiene na ordenha e no leite armazenado.
- Considere investir em refrigeração para reduzir perdas.
Bovinos de corte: exportações ganham fôlego e eficiência da produção
O setor de bovinos de corte está ganhando fôlego nas exportações. Isso faz a produção ficar mais eficiente e lucrativa. Demanda para mercados internacionais sobe, puxando preços e contratos estáveis.
Para o produtor, isso significa repensar a nutrição. O objetivo é ganhar peso sem gastar demais. Também é hora de investir em genética, manejo de pastagens e biosegurança para evitar perdas.
Fatores que elevam a eficiência
A conversão alimentar, isto é, quanto alimento vira carne, é a base da eficiência.
Investir em genética de corte com alto ganho de peso acelera o retorno.
Manejo de pastagens, rotação de piquetes e alimentação balanceada reduzem custo por kg de carne.
Cuidados com a sanidade, bem-estar animal e transporte ajudam a evitar perdas na carne.
Como aplicar na sua fazenda
- Ajuste a dieta com o nutricionista para garantir boa conversão.
- Invista em genética de corte com touros de alto ganho.
- Melhore o manejo de pasto com rotação de piquetes e reserva de área.
- Garanta bem-estar, sombra, água limpa e manejo adequado de transporte.
- Monitore resultados com ganho de peso e custo por kg.
Cenário de custos e insumos: desafios e oportunidades para o setor de rações
Os custos de rações estão altos e variáveis, puxados por milho, farelo de soja e energia. Transporte, embalagem e mão de obra também pesam no custo por quilo de ração.
Mesmo com esse cenário, dá pra reduzir perdas e manter a rentabilidade com planejamento e ações simples no campo.
Composição de custos
O ingrediente principal representa boa parte do gasto. Milho e farelo de soja são os itens mais sensíveis aos preços do mercado. Outros elementos constantes são energia para mistura, água, aditivos e minerais. Logística, armazenagem e depreciação de equipamentos também entram no orçamento.
Essa participação varia conforme a região e a safra, então vale adaptar a planilha para a sua propriedade.
Tendências de insumos
Os preços de milho e soja sobem com o clima, câmbio e demanda externa. A volatilidade exige acompanhar ofertas rápidas e planejar compras em janelas de menor custo. Subprodutos da agroindústria regional também entram como opção, desde que haja controle de qualidade.
É importante checar a qualidade nutricional e a consistência de fornecimento ao usar esses itens substitutos.
Estratégias práticas para reduzir custos
- Negocie contratos com fornecedores locais para travar preços.
- Diversifique fontes e use compras coletivas para reduzir frete.
- Avalie substitutos de ingredientes sem perder desempenho nutricional.
- Planeje a formulação com nutricionista para cada regime alimentar.
- Otimize estoque e logística para evitar vencimentos e perdas.
- Monitore consumo diário e ganho de peso para ajustar a dieta.
- Invista em transporte e armazenagem adequados para reduzir perdas por calor.
Com esse conjunto de ações, você mantém a competitividade mesmo diante de oscilações de preço e clima.
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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.
