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Alerta: Ferrugem Asiática – Entrevista com Claudia Godoy

Ferrugem Asiática: Desafio para a Safra de Soja

O Desafio das Condições Climáticas

A ferrugem asiática é uma doença que se originou na Ásia e chegou pela primeira vez ao Brasil durante a safra 2001/2002, no Paraná. A propagação dos esporos do fungo Phakopsora pachyrhizi pode ocorrer através do vento. Neste ano, as condições climáticas são propícias para a disseminação da doença. A fitopatologista da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, destaca que o inverno ameno favoreceu a ferrugem em soja voluntária, que continuou nas lavouras. Devido ao fenômeno do El Niño, as chuvas altas na região Sul do Brasil criaram um ambiente ideal para a propagação do fungo.

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A Atenção Necessária na Janela de Semeadura

Cláudia Godoy alerta para a preocupação com a janela de semeadura tardia devido ao excesso de chuvas. O prolongamento do período de plantio favoreceu a multiplicação do fungo, afetando principalmente os agricultores que plantaram tardiamente. A região Centro-Oeste, com baixa precipitação, ainda está realizando o plantio, o que aumenta a incidência da ferrugem.

O Impacto no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul tem a maior probabilidade de contaminação pela ferrugem, devido aos plantios mais tardios. Quando o fungo está presente na região, afeta todas as lavouras. Portanto, um bom ano para a soja no estado geralmente significa um bom ano para a ferrugem.

Medidas Preventivas e Soluções

Cláudia salienta a importância da prevenção, através do uso de sojas com genes de resistência e fungicidas eficazes. A rotação de produtos e a associação com multissítios são essenciais para combater a resistência do fungo aos fungicidas. O agricultor precisa ficar atento ao surgimento de focos na lavoura e investir em métodos de prevenção. Para mais informações, acompanhe a entrevista completa com Cláudia Godoy.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A ferrugem asiática é uma doença que teve origem na Ásia e surgiu pela primeira vez no Brasil, no estado do Paraná, durante a safra 2001/2002. As lavouras podem ser contaminadas pelo vento, que carrega os esporos do fungo Phakopsora pachyrhizi.

Neste ano, devido às condições climáticas, a safra tem maior predisposição para a propagação da doença. A fitopatologista da Embrapa Soja e coordenadora do website Consórcio Antiferrugem, Cláudia Godoy, explica que com um inverno mais ameno houve o favorecimento da ferrugem em soja voluntária, então a doença continuou na lavoura. Devido ao fenômeno do El Niño, em que as precipitações mantêm-se altas na região Sul do Brasil, o fungo encontra um ambiente perfeito de propagação.

Cláudia explica que a preocupação deste ano é a respeito da janela de semeadura tardia. “Como estava chovendo demais, muitos agricultores não conseguiram plantar cedo, estavam esperando as chuvas amenizarem, e com isso a janela de plantio se ampliou. E toda vez que isso acontece o fungo começa a se multiplicar nas primeiras semeaduras e vai se disseminando pelo vento para as semeaduras mais tardias. Então sempre quem sofre mais para controlar esta doença são os produtores que plantam tarde. O Centro-Oeste estava com pouca chuva, então ainda há soja sendo plantada, então locais que têm plantio tardio são áreas onde há maior incidência da ferrugem, porque ele se multiplica nas primeiras semeaduras.”

Outro ponto explicado pela Fitopatologista é que o Rio Grande do Sul apresenta a maior probabilidade de ter ferrugem porque é o estado que tem os plantios mais tardios. Então quando o fungo está na região, ele já está em todas as lavouras.

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“Quando o ano está bom para soja no Rio Grande do Sul, normalmente está bom para a ferrugem também.”

Cláudia ressalta que neste ano o agricultor precisa ficar atento ao início dos focos na lavoura e investir em prevenção, como sojas com gene de resistências e fungicidas com maior eficiência. Além disso, é importante fazer a rotação de produtos e a associação com os multissítios, para melhor combater a ferrugem, que fica mais resistente aos fungicidas.

Para conferir mais informações sobre o assunto, assista à nossa entrevista com Cláudia Godoy.

Alerta para Ferrugem Asiática - Entrevista com Claudia Godoy

FAQ sobre a Ferrugem Asiática da Soja

Aqui estão algumas perguntas frequentes sobre a ferrugem asiática da soja, juntamente com respostas detalhadas e informativas:

1. O que é a ferrugem asiática da soja?

A ferrugem asiática é uma doença que teve origem na Ásia e afeta as lavouras de soja, sendo causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.

2. Como a doença se espalha?

As lavouras podem ser contaminadas pelo vento, que carrega os esporos do fungo e propaga a doença de uma planta para outra.

3. Por que a safra deste ano está mais propensa à ferrugem asiática?

Devido às condições climáticas, como inverno ameno e precipitações elevadas na região Sul do Brasil, as lavouras de soja estão mais suscetíveis à propagação da ferrugem asiática.

4. Quais são as regiões mais afetadas pela ferrugem asiática?

O Rio Grande do Sul apresenta a maior probabilidade de ter ferrugem, devido aos plantios mais tardios, e a região Centro-Oeste também pode ser afetada.

5. Como os agricultores podem prevenir a disseminação da doença?

É fundamental que os agricultores fiquem atentos aos sinais de ferrugem na lavoura e invistam em prevenção, como o uso de sojas com gene de resistência, fungicidas eficientes e rotação de produtos.

Conclusão

A ferrugem asiática da soja é uma preocupação constante para os produtores e exige medidas preventivas e estratégias de controle eficientes. Ficar atento aos sinais da doença e adotar práticas de manejo adequadas são fundamentais para proteger as lavouras de soja.

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A ferrugem asiática é uma doença que teve origem na Ásia e surgiu pela primeira vez no Brasil, no estado do Paraná, durante a safra 2001/2002. As lavouras podem ser contaminadas pelo vento, que carrega os esporos do fungo Phakopsora pachyrhizi.

Neste ano, devido às condições climáticas, a safra tem maior predisposição para a propagação da doença. A fitopatologista da Embrapa Soja e coordenadora do website Consórcio Antiferrugem, Cláudia Godoy, explica que com um inverno mais ameno houve o favorecimento da ferrugem em soja voluntária, então a doença continuou na lavoura. Devido ao fenômeno do El Niño, em que as precipitações mantêm-se altas na região Sul do Brasil, o fungo encontra um ambiente perfeito de propagação.

Cláudia explica que a preocupação deste ano é a respeito da janela de semeadura tardia. “Como estava chovendo demais, muitos agricultores não conseguiram plantar cedo, estavam esperando as chuvas amenizarem, e com isso a janela de plantio se ampliou. E toda vez que isso acontece o fungo começa a se multiplicar nas primeiras semeaduras e vai se disseminando pelo vento para as semeaduras mais tardias. Então sempre quem sofre mais para controlar esta doença são os produtores que plantam tarde. O Centro-Oeste estava com pouca chuva, então ainda há soja sendo plantada, então locais que têm plantio tardio são áreas onde há maior incidência da ferrugem, porque ele se multiplica nas primeiras semeaduras.”

Outro ponto explicado pela Fitopatologista é que o Rio Grande do Sul apresenta a maior probabilidade de ter ferrugem porque é o estado que tem os plantios mais tardios. Então quando o fungo está na região, ele já está em todas as lavouras.

“Quando o ano está bom para soja no Rio Grande do Sul, normalmente está bom para a ferrugem também.”

Cláudia ressalta que neste ano o agricultor precisa ficar atento ao início dos focos na lavoura e investir em prevenção, como sojas com gene de resistências e fungicidas com maior eficiência. Além disso, é importante fazer a rotação de produtos e a associação com os multissítios, para melhor combater a ferrugem, que fica mais resistente aos fungicidas.

Para conferir mais informações sobre o assunto, assista à nossa entrevista com Cláudia Godoy.

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