Impacto da cigarrinha na produção de milho na Argentina
A produção de milho na Argentina está enfrentando desafios significativos devido aos danos causados pela cigarrinha e ao clima adverso. A estimativa de produção para a safra 2023/24 foi reduzida de 49,5 milhões para 46,5 milhões de toneladas, um impacto direto da infestação de cigarrinhas. A situação é preocupante, pois a área não colhida nas regiões afetadas pela praga e pelo estresse térmico atinge 17%.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Desafios enfrentados pelos produtores argentinos
Os produtores argentinos estão lidando com uma situação delicada, pois a cigarrinha é um vetor de doenças que pode causar danos significativos às plantações de milho. Além disso, o clima adverso dos últimos meses tem prejudicado o desenvolvimento das lavouras, resultando em rendimentos abaixo do esperado.
Previsões para a produção de soja
Além dos desafios enfrentados na produção de milho, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires também prevê uma redução na produção de soja para a safra 2023/24. Os rendimentos menores do que o esperado, devido ao clima adverso registrado em março, podem resultar em uma revisão para baixo na previsão de 51 milhões de toneladas.
Impacto no mercado global
A Argentina é um importante player no mercado global de commodities agrícolas, sendo o terceiro maior exportador de milho do mundo. Com a redução na produção de milho e soja, o país pode enfrentar desafios na oferta desses produtos no mercado internacional, o que pode ter impactos significativos nos preços e na disponibilidade global. É importante acompanhar de perto a evolução desses acontecimentos e suas consequências.
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Produção de milho na Argentina sofre queda devido a cigarrinha e clima adverso
Corte na estimativa da produção de milho
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires revisou para baixo a estimativa da produção de milho na Argentina para a safra 2023/24. Devido aos danos causados pela cigarrinha e ao clima adverso registrado há dois meses, a produção esperada passou de 49,5 milhões de toneladas para 46,5 milhões. O inseto atuou como vetor de doenças, comprometendo parte significativa das plantações.
Risco de menor produção dos últimos sete anos
Impacto da cigarrinha na safra
A ação desse pequeno inseto, que transmite a spiroplasma kunkelii, pode resultar na menor produção de milho na Argentina dos últimos sete anos. Excetuando as temporadas afetadas por secas em 2017/18 e 2022/23, os prejuízos causados pela cigarrinha podem ter impacto sem precedentes para os produtores de milho no país.
Previsão desfavorável para a soja
Redução na estimativa de produção de soja
Além dos problemas com o milho, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires alertou para a possibilidade de redução na previsão de produção de soja na Argentina para a safra 2023/24. O clima adverso registrado em março comprometeu o desenvolvimento das plantações, podendo resultar em rendimentos menores do que o esperado. A colheita de soja no país já atingiu 36,2% da área plantada, indicando um avanço significativo no processo de produção.
Este desenvolvimento na produção de milho e soja na Argentina traz preocupações para o mercado global de commodities agrícolas, evidenciando a importância de monitorar de perto o impacto de eventos climáticos e pragas nas safras do país sul-americano.
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Resumo das Previsões Agrícolas: Impactos na Economia Argentina
Com base nas últimas estimativas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a produção de milho e soja na Argentina está sendo impactada negativamente por diversos fatores, como a cigarrinha e o clima adverso. Esses problemas levaram a uma redução significativa nas projeções de safra, com a produção de milho sendo a mais afetada, podendo alcançar os níveis mais baixos dos últimos sete anos. A Argentina, que é o terceiro maior exportador de milho do mundo, também pode ter que revisar para baixo suas previsões de produção de soja devido aos rendimentos menores do que o esperado.
O Futuro da Economia Argentina
Diante dessas quedas nas projeções de safra, a economia agrícola argentina enfrentará desafios significativos, tanto internamente quanto no cenário global. A redução na produção de milho e soja terá impactos diretos nas exportações do país, o que pode afetar sua balança comercial e, consequentemente, sua economia como um todo. Além disso, os produtores argentinos terão que lidar com os prejuízos causados pela cigarrinha e pelo clima adverso, buscando soluções para mitigar os danos e garantir a sustentabilidade de suas atividades agrícolas.
Conclusão: Desafios e Oportunidades
Em meio às adversidades enfrentadas pela agricultura argentina, surgem também oportunidades para inovação e desenvolvimento. Os produtores e o governo do país terão que trabalhar juntos para superar os desafios atuais, buscando soluções sustentáveis e investindo em tecnologias que possam aumentar a resiliência do setor agrícola. Além disso, a Argentina pode aproveitar esse momento de crise para repensar suas estratégias de produção e exportação, visando uma maior diversificação de culturas e mercados. Com determinação e planejamento adequado, a economia agrícola argentina poderá se recuperar e encontrar novas oportunidades de crescimento no cenário global.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Análise das Previsões de Produção de Milho na Argentina
A estimativa de produção de milho 2023/24 da Argentina caiu para 46,5 milhões de toneladas, de 49,5 milhões de toneladas estimadas anteriormente, devido aos danos causados pela cigarrinha, inseto vetor de doenças, e ao clima adverso de dois meses atrás, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) na quinta-feira.
FAQs sobre a Produção de Milho na Argentina
1. O que causou a queda na estimativa de produção de milho na Argentina?
A queda na estimativa de produção de milho na Argentina foi causada pelos danos causados pela cigarrinha e pelo clima adverso registrado há dois meses.
2. Qual é a previsão atual de produção de milho na Argentina para 2023/24?
A previsão atual é de 46,5 milhões de toneladas, uma redução em relação à estimativa anterior de 49,5 milhões de toneladas.
3. Como a cigarrinha afeta a produção de milho na Argentina?
A cigarrinha é um inseto vetor de doenças que causa danos às plantações de milho, afetando a produtividade e resultando em uma redução na estimativa de produção.
4. Qual é a importância da Argentina como exportador de milho?
A Argentina é o terceiro maior exportador de milho do mundo, além de ser um fornecedor global importante de óleo e farelo de soja.
5. Existe alguma previsão de corte na produção de soja na Argentina para 2023/24?
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires também poderá cortar a previsão de produção de soja, devido a rendimentos menores do que o esperado devido ao clima adverso registrado em março.
Com essas informações, fica claro que a produção de milho na Argentina está sofrendo impactos significativos, o que pode ter consequências no mercado global de commodities agrícolas nos próximos meses.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Espiga de milho – Foto: Lamyai – Gettyimages
Argentina é o terceiro maior exportador de milho do mundo
O corte vem se somar a outros já feitos pela bolsa de grãos, que no início da temporada, antes do crescimento incomum da população de cigarrinhas, estimou a produção do cereal em um recorde de 56,5 milhões de toneladas.
“Estima-se que a área não colhida (de milho) nas áreas afetadas pela cigarrinha e pelo estresse térmico seja, em média, de 17%”, disse a BdeC em seu relatório semanal de safra, acrescentando que os produtores colheram 22,1% da área total plantada com o cereal.
Isso faria com que a produção de milho da Argentina fosse a menor dos últimos sete anos, sem contar as temporadas 2017/18 e 2022/23, que foram afetadas por grandes secas.
Com relação à soja, a bolsa disse que também poderia cortar sua previsão para a produção argentina de 23/24 de 51 milhões de toneladas, devido a rendimentos menores do que os esperados, diante do clima adverso registrado em março.
A colheita de soja na Argentina está avançada em 36,2% da área plantada nacional.
