Como um produtor de leite recuperou sua fazenda da degradação
Neste artigo, vamos explorar a história inspiradora de Heder Simões da Silva, um produtor de leite que enfrentava dificuldades em sua pecuária leiteira devido ao solo arenoso, baixo conhecimento sobre cultivo e áreas de forte degradação. Veremos como ele encontrou uma solução por meio de uma parceria com a Embrapa e Latina Seeds, que resultou em um modelo de consórcio sorgo/gramíneas que permitiu a recuperação eficiente das áreas degradadas e ainda gerou renda para o produtor. Vamos entender como essa tecnologia inovadora, denominada “Sistema Diamantino”, promete revolucionar a recuperação de áreas degradadas no Brasil. Prepare-se para se inspirar com a transformação realizada por Heder e os avanços promissores no campo da agricultura e pecuária sustentáveis.
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Leia o artigo abaixo para saber como Heder Simões da Silva conseguiu melhorar a produtividade de sua pecuária leiteira em seu sítio no Mato Grosso do Sul.
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Heder Simões da Silva, um produtor de pecuária leiteira, enfrentava dificuldades em seu sítio devido ao solo de baixa qualidade e áreas degradadas. No entanto, ao colaborar com a Embrapa e a Latina Seeds para implementar o consórcio sorgo/gramíneas, ele viu resultados significativos em sua produção. A produtividade das vacas aumentou, e a oferta de alimento durante os meses secos foi garantida. Além disso, o consórcio entregou uma quantidade impressionante de silagem, mesmo em condições de estresse hídrico.
Subtítulo 3
Após dois anos, a área renovada continua a mostrar pastos vigorosos, piqueteados e pastejados em rotação. A tecnologia desenvolvida em parceria promete acelerar o processo de recuperação de áreas degradadas no Brasil, um desafio importante do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), ao qual a Embrapa é vinculada.
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O Sistema Diamantino, como é denominada a tecnologia, oferece uma oportunidade sustentável de recuperação de áreas degradadas, com baixo investimento e rápido retorno para os produtores. O consórcio do Sorgão Gigante da Latina Seeds com as forrageiras oferece uma nova pastagem e uma boa quantidade de silagem, proporcionando benefícios econômicos e ambientais aos agricultores.
Subtítulo 5
O modelo para a integração da produção, que envolve o consórcio de Sorgão Gigante com forrageiras, está em fase final de estudos para validação no âmbito da Embrapa. Com as particularidades do Sorgão Gigante, como sua alta produção de massa e enraizamento robusto, a tecnologia promete melhorar significativamente a sustentabilidade e produtividade das áreas degradadas.
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O Sistema Diamantino: recuperação de áreas degradadas promete impulsionar a agricultura nacional
O sucesso do experimento no Sítio Cantinho do Céu demonstra que a tecnologia do Sistema Diamantino, baseada no consórcio de Sorgão Gigante com capins, tem potencial para transformar a realidade da recuperação de áreas degradadas. Com a promessa de baixo investimento e alto nível de sustentabilidade, além de rápido retorno de renda para o produtor, essa inovação pode revolucionar a pecuária no Brasil. A parceria entre Embrapa, Latina Seeds e Fundapam está prestes a disponibilizar uma solução eficiente e rentável para um dos grandes desafios do Ministério da Agricultura e Pecuária. Agora é aguardar para ver como o Sistema Diamantino será implementado em larga escala e quais os impactos reais que trará para o setor agrícola do país.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
# O Sistema Diamantino: Tecnologia inovadora para recuperação de áreas degradadas
## Introdução
Em um cenário de áreas degradadas e baixa produtividade, o produtor Heder Simões da Silva estava prestes a desistir de sua pecuária leiteira. No entanto, uma parceria com a Embrapa e a Latina Seeds trouxe a solução para seus problemas. Agora, sua produtividade quase dobrou, e ele se prepara para ser uma vitrine do promissor “Sistema Diamantino”, uma tecnologia que promete revolucionar a recuperação de pastagens degradadas.
## FAQs
### 1. O que é o “Sistema Diamantino”?
O “Sistema Diamantino” é uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa em parceria com a Latina Seeds e a Fundapam, que visa a recuperação de áreas degradadas por meio da renovação de pastagens.
### 2. Como funciona o consórcio do Sorgão Gigante com os capins?
O consórcio do Sorgão Gigante da Latina Seeds com os capins (Braquiária e Panicum) entrega silagem e uma nova pastagem, além de uma boa quantidade de silagem que pode ser comercializada ou utilizada na propriedade.
### 3. Quais os resultados obtidos com o uso do “Sistema Diamantino”?
Os resultados incluem um aumento significativo na produtividade leiteira, recuperação eficiente de áreas degradadas, além da produção de silagem mesmo em períodos de estresse hídrico.
### 4. Qual a expectativa da aplicabilidade do “Sistema Diamantino”?
Os envolvidos estão otimistas em relação à tecnologia, devido às características do Sorgão Gigante, que incluem alta produção de massa, ótimo enraizamento e revitalização biológica do solo.
### 5. Onde o “Sistema Diamantino” está sendo validado?
O “Sistema Diamantino” está passando pela fase final de estudos para validação no âmbito da Embrapa Agropecuária Oeste, em áreas no Mato Grosso do Sul.
Esperamos que estas respostas tenham esclarecido suas dúvidas sobre essa inovadora tecnologia de recuperação de pastagens degradadas. Caso queira saber mais detalhes sobre o assunto, continue a leitura do artigo para obter informações mais aprofundadas.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Em meados de 2021, o produtor Heder Simões da Silva (foto) caminhava para dar fim à sua pecuária leiteira no Sítio Cantinho do Céu, de 32 hectares, em Jateí (MS).
A combinação de solo arenoso (12% de argila, em média), baixo conhecimento sobre cultivo e áreas com forte degradação, impedia uma produção rentável.
“Eu e minha esposa estávamos sentados debaixo do nosso pé de manga avaliando parar e vender tudo. Foi quando apareceu o ‘seu’ Gessi, da Embrapa, propondo fazer um experimento usando o Sorgão Gigante da Latina Seeds consorciado com os capins Zuri (Panicum) e Marandu (Braquiária). Foi Deus!”, lembra emocionado.
O pecuarista se refere a Gessi Ceccon, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) que, à época, buscava um produtor parceiro para ampliar as pesquisas em busca de um modelo de consórcio sorgo/gramíneas que permitisse recuperação eficiente de áreas degradadas através da renovação de pastos, sinalizando ainda com renda para o produtor durante o processo. Heder topou, cedeu 2,4 ha para o experimento e hoje comemora a decisão.
“Nesta área, minha produtividade saiu de uma média de 7,4 litros/vaca/dia para algo na casa de 13 litros/vaca/dia. Quase dobrou”, garante. Além disso, o experimento rendeu comida para alimentar a vacada nos meses secos.
Números da Embrapa indicam que o consórcio do Sorgão Gigante da Latina Seeds com os capins entregou silagem na ordem de 21,1 t/ha de matéria seca no primeiro corte, realizado no final do verão de 2022. Tudo isso apesar de um longo período de estresse hídrico por falta de chuva.
Hoje, dois anos depois, a área renovada permanece firme, com pastos vigorosos, piqueteados e pastejados em rotação. Tudo constatado em visita técnica da Embrapa e Latina Seeds, realizada no dia 10 de janeiro de 2024, que culminou em um encaminhamento: o Sítio Cantinho do Céu provavelmente será uma das vitrines de lançamento do “Sistema Diamantino”, denominação oficial da tecnologia que promete injetar ânimo e acelerar o processo de recuperação de áreas degradadas no Brasil, um dos grandes desafios do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), ao qual a Embrapa é vinculada.
O Sistema Diamantino é a denominação de uma tecnologia em processo final de validação pela Embrapa, em parceria com a Latina Seeds e a Fundapam (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental), que oferece oportunidade para recuperação de áreas degradadas através da renovação de pastagem.
Tudo com baixo investimento e alto nível de sustentabilidade, sinalizando com rápido retorno/renda para o produtor (boa produção de silagem em um período curto, de até oito meses), informa o comunicado à imprensa.
O estudo, cientificamente batizado de “Sorgo com forrageiras para a integração da produção”, envolve avaliações de consórcios de Sorgão Gigante da Latina Seeds (biomassa) com Braquiária e Panicum.
De acordo com a empresa, a primeira fase da pesquisa ocorreu entre 2021/2022. Atualmente está em sua etapa final (2023/2024) de estudos para validação no âmbito da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), com áreas em Dourados e em Vicentina, ambas em Mato Grosso do Sul.
Segundo a pesquisadora Marciana Retore, também da Embrapa Agropecuária Oeste, o modelo que está sendo consolidado tira o peso do alto custo, para o produtor, de uma renovação convencional: “O consórcio dos capins com o Sorgão Gigante da Latina Seeds, entrega uma nova pastagem, além de uma boa quantidade de silagem, que pode ser comercializada ou utilizada na propriedade para alimentação dos animais durante o período de baixa oferta de pasto”.
Para Willian Sawa, diretor-executivo da Latina Seeds, as particularidades do Sorgão Gigante (pode superar a altura de cinco metros) são essenciais para a aplicabilidade prática da tecnologia: “Além da alta produção de massa, a planta entrega ótimo enraizamento, tornando-a mais tolerante à estiagem e ajudando na revitalização biológica do solo. Estamos bastante otimistas com o Sistema Diamantino. Promete muito!”, avalia.
Fonte: Ariosto Mesquita / Ascom Latina Seeds
