Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão é fundamental para quem deseja acompanhar o desenvolvimento dessa importante área da economia. O setor agrícola é responsável por uma grande parcela do PIB do país e está sempre em constante evolução, trazendo novidades e oportunidades para os produtores e para toda a cadeia produtiva.
Neste artigo, vamos abordar diversos aspectos relacionados ao agronegócio brasileiro, desde a produção de laranjas até os desafios enfrentados pelos agricultores. Vamos explorar a estimativa de colheita de laranja para o ciclo 2023/24, com foco no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro. Além disso, vamos analisar fatores climáticos que influenciam na produção, como a distribuição irregular das chuvas e a estação seca.
Um dos pontos-chave é o impacto das chuvas nos diferentes estágios de desenvolvimento das laranjeiras. No início do ano, de janeiro a abril, as chuvas foram frequentes e volumosas, superando a média climatológica. Isso beneficiou as laranjeiras precoces, que tiveram uma excelente produção, com frutos de peso médio superior ao esperado. No entanto, a chegada da estação seca, de maio a agosto, reduziu drasticamente as precipitações, afetando principalmente as laranjeiras peras.
A falta de chuvas nesse período prejudicou o desenvolvimento das laranjeiras peras, que também tiveram sua colheita adiantada em relação ao ano anterior. Isso significa que parte da colheita não terá o benefício das chuvas previstas para a primavera. Como forma de compensar essa situação, foi aumentada a estimativa de produção das variedades precoces, mantendo constante o valor total estimado da colheita.
É importante destacar que o tamanho médio dos frutos, considerando todas as variedades, permanece o mesmo em relação à projeção anterior. No entanto, houve uma variação no peso médio das frutas de cada variedade. As laranjas hamlin, westin e rubi aumentaram de 134 para 139 gramas por fruto, enquanto as demais variedades precoces aumentaram de 161 para 163 gramas por fruto. Já as laranjas peras tiveram uma redução de peso, de 168 para 164 gramas por fruta.
Outro aspecto importante a ser considerado é a taxa de queda de frutos, que ficou mantida em 21%, em média, para todas as variedades. No entanto, as variedades hamlin, westin e rubi apresentaram uma taxa de declínio de 10,8%, enquanto as demais variedades precoces tiveram um aumento para 12%.
É válido ressaltar que essa é apenas a primeira estimativa de colheita, sendo que a segunda será divulgada no dia 11 de dezembro. Essa segunda estimativa é aguardada com expectativa pelos agentes do setor devido ao seu impacto econômico e estratégico.
Em conclusão, a estimativa de colheita de laranja para o ciclo 2023/24 no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro é de 309,34 milhões de caixas de 40,8 kg. O fator determinante para essa estimativa foi a distribuição irregular das chuvas ao longo do ano, com chuvas frequentes no início e uma estação seca intensa. A estabilidade da estimativa também se deve à excelente produção das laranjas precoces, que ajudam a compensar as perdas esperadas na colheita das laranjas peras.
Como resultado desses fatores, é essencial que os produtores e demais agentes do setor acompanhem de perto as informações sobre o agronegócio brasileiro, buscando se manter atualizados para tomar as melhores decisões. Fique atento às notícias, análises e projeções para garantir o sucesso e a prosperidade no agronegócio.
Para finalizar, apresentamos cinco perguntas frequentes sobre a estimativa de colheita de laranja no Brasil:
1. Quais são os principais fatores que influenciam a estimativa de colheita de laranja?
R: Os principais fatores são a distribuição das chuvas ao longo do ano, as variações climáticas e o desenvolvimento das diferentes variedades de laranja.
2. Por que as laranjeiras precoces tiveram uma excelente produção?
R: As laranjeiras precoces foram beneficiadas pelas chuvas frequentes e volumosas no início do ano, o que resultou em frutos com peso médio superior ao esperado.
3. Quais são as variedades de laranja mais afetadas pela falta de chuvas?
R: As laranjeiras peras foram as mais afetadas pela falta de chuvas, impactando negativamente seu desenvolvimento e reduzindo o peso das frutas.
4. Como é calculada a taxa de queda de frutos?
R: A taxa de queda de frutos é calculada levando em consideração o percentual de frutas que se perdem durante o período de colheita.
5. Quando será divulgada a segunda estimativa de colheita?
R: A segunda estimativa de colheita será divulgada no dia 11 de dezembro, sendo aguardada com grande expectativa pelos agentes do setor.
Esperamos que este artigo tenha fornecido informações valiosas sobre a estimativa de colheita de laranja no Brasil, permitindo que você esteja atualizado e preparado para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do agronegócio brasileiro. Fique atento às próximas notícias e continue explorando o potencial do setor agrícola brasileiro!
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Ó Fundo de Defesa dos Citros (Fundecitrus) manteve a estimativa, feita em maio, para o colheita de laranja 2023/24 não cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro. A projeção é de 309,34 milhões de caixas de 40,8 kg.
O fator determinante para a manutenção do volume esperado para a colheita foi a distribuição irregular das chuvas ao longo do ano.
De janeiro a abril de 2023, o cinturão citrícola sofreu chuvas frequentes e volumosas, superando em 6% a média climatológica (1991-2020).
Contudo, a chegada da estação seca, de Maio a Agosto, reduziu drasticamente as precipitações, permanecendo 26% abaixo da média.
A estabilidade também se deve, em parte, à excelente produção de laranja precoce, que ajuda a compensar as perdas esperadas na colheita da laranja pera.
Vinícius Trombin, coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) do Fundecitrus, destacou que as primeiras chuvas do ano e as temperaturas amenas mantiveram o solo úmido durante a colheita das laranjas precoces. Isto resultou em frutos com peso médio superior ao esperado em maio, justificando a revisão positiva da estimativa para estas variedades.
No entanto, as laranjas pereiras sofreram com a falta de chuvas de maio a agosto, impactando negativamente o seu desenvolvimento.
Além disso, a colheita desta variedade está adiantada em relação ao ano anterior, o que significa que parte da colheita não beneficiará das chuvas previstas para a Primavera.
Para compensar esta situação, foi aumentada a estimativa de produção das variedades precoces, mantendo constante o valor total estimado da colheita.
O tamanho médio dos frutos, considerando todas as variedades, permanece o mesmo em relação à projeção de maio de 2023, com 247 frutos para compor uma caixa de 40,8 kg.
Esse peso médio, um pouco acima da média dos últimos 10 anos, é de 165 gramas. Nesta reestimativa, os frutos das variedades hamlin, westin e rubi aumentaram de 134 para 139 gramas por fruto, enquanto as demais variedades precoces aumentaram de 161 para 163 gramas por fruto.
As laranjas pera, anteriormente estimadas em 168 gramas, diminuíram para 164 gramas por fruta.
Os tamanhos dos frutos das demais variedades tardias permanecem inalterados devido ao baixo volume colhido até o momento.
A projeção da taxa de queda de frutos foi mantida em 21%, em média, considerando todas as variedades. A taxa de declínio das variedades hamlin, westin e rubi subiu para 10,8%, e a das outras variedades precoces subiu para 12%.
A estimativa da segunda colheita será divulgada no dia 11 de dezembro.
