Noticias do Jornal do campo
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Ó Ministro da Agricultura, Carlos Fávaroanunciou que a Coreia do Sul realizará uma auditoria na produção brasileira de carne suína e bovina em áreas livres de febre aftosa sem vacinação em novembro.
“Algo que procuramos há anos. Isso poderia abrir mercado no Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia, Acre e outros estados brasileiros. A auditoria já foi confirmada pelo governo sul-coreano e tenho certeza que ampliaremos os negócios com eles”, disse em vídeo nas redes sociais.
Hoje, o Brasil não exporta carne bovina para a Coreia do Sul, enquanto as exportações brasileiras de carne suína estão restritas à proteína proveniente Santa Catarina. Tanto a abertura para a carne vermelha quanto a expansão para a proteína suína são demandas antigas dos frigoríficos exportadores. Isso porque a Coreia do Sul só permite a entrada de carne suína e bovina de áreas livres de febre aftosa sem vacinação – condição que Santa Catarina já obtém há anos. Recentemente, o Organização Mundial de Saúde Animal concedeu esse status aos estados de Rio Grande do SulParaná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso, mas a condição ainda não foi reconhecida pelas autoridades sul-coreanas.
O ministro afirmou ainda que o país asiático reconheceu a regionalização para possíveis casos de gripe aviária em rebanhos comerciais. O protocolo prevê que, em caso de contaminação do rebanho comercial, apenas a produção do estado fica impedida de ser comercializada e não a do país como um todo. “É um grande avanço e nos permite ter tranquilidade para continuar abastecendo a Coreia do Sul com muita fluidez”, disse Fávaro.