Como alcançar a máxima produtividade com adubação NPK
A adubação é um aspecto muito importante que influencia na produtividade da cultura. Nesse sentido, um fornecimento adequado dos nutrientes tem interferência direta em seu crescimento. A recomendação de adubação varia de acordo com a cultura, então é importante conhecer o manejo ideal para cada caso específico. Os fertilizantes NPK são compostos por três nutrientes chamados macronutrientes primários: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K). Esses nutrientes são essenciais para o bom desenvolvimento das plantas, contribuindo para a absorção da luz solar e a formação das raízes. Portanto, sua aplicação correta é fundamental para colher bons resultados.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Nitrogênio (N)
Para calcular a demanda de nitrogênio para lavouras de café em produção, é utilizada a fórmula da ProCafé, que considera a produtividade esperada para as safras seguintes. Nessa fórmula, a demanda de N é calculada com base na produção esperada em sacas por hectare naquele ano agrícola, multiplicada por 2,6. A partir desse cálculo, temos como resultado a quantidade de nitrogênio que deverá ser aplicada naquela safra em quilos por hectare.
Fósforo (P)
Para recomendação de adubação com fósforo em lavouras de café, quando utilizado o extrator Mehlich 1, os técnicos trabalham com um intervalo entre o mínimo de fósforo no solo sendo 15 mg/dm^3 e um ideal de 25 mg/dm^3. A diferença entre os extratores Mehlich 1 e Resina é que o método de Mehlich 1 (ácido clorídrico + ácido sulfúrico) utiliza um extrator fortemente ácido. Já o extrator Resina se fundamenta na premissa de simular o comportamento do sistema radicular das plantas na absorção de fósforo do solo. Portanto, gera a adsorção de P na solução nas cargas positivas da resina e, como consequência, há a remoção do P adsorvido na superfície das partículas do solo.
Potássio (K)
A recomendação de adubação para o potássio em lavouras adultas normalmente é trabalhada na manutenção com cerca de 120 mg/dm^3 ou de 0,30 a 0,35 cmolc/dm^3 no solo, adicionada a extração de potássio para produção e vegetação. Os sintomas de deficiência de potássio aparecem inicialmente em folhas velhas, sendo esse sintoma caracterizado por clorose com posterior necrose nos bordos e no ápice das folhas.
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Como escolher os melhores fertilizantes NPK para lavouras de café
Ao escolher os fertilizantes NPK adequados para uma plantação de café, é preciso levar em consideração o impacto dos macronutrientes principais – nitrogênio, fósforo e potássio – na produtividade e qualidade do café produzido. A adubação é um aspecto crucial que influencia diretamente nesses aspectos, portanto é fundamental garantir a aplicação adequada de nutrientes. Ao fornecer a quantidade correta de nitrogênio, fósforo e potássio, você contribuirá para o crescimento saudável das plantas e a obtenção de uma colheita mais produtiva e de melhor qualidade.
Fatores importantes na escolha dos fertilizantes NPK
As necessidades do solo e da cultura do café variam dependendo do tipo de solo, das condições climáticas e das práticas de cultivo. É fundamental identificar e compreender esses fatores antes de escolher os fertilizantes NPK mais adequados para a lavoura. Ao analisar o solo e as características da plantação, é possível determinar as necessidades específicas de cada nutriente, garantindo a aplicação precisa e eficaz dos fertilizantes para a obtenção de excelentes resultados.
A importância da correta aplicação de fertilizantes NPK na lavoura de café
Ao destacar a importância da correta aplicação de fertilizantes NPK, evidencia-se o impacto desses nutrientes no desenvolvimento das plantas e na qualidade do café. A adubação adequada contribui para o suprimento equilibrado de nitrogênio, fósforo e potássio, auxiliando no fortalecimento das plantas, na melhoria do rendimento da colheita e na obtenção de grãos de café de alta qualidade. Portanto, a escolha e aplicação adequada dos fertilizantes NPK são passos essenciais para alcançar sucesso na produção de café.
Conclusão
Compreender a importância dos fertilizantes NPK e adubação adequada na lavoura de café é fundamental para obter sucesso na produção. Ao escolher os fertilizantes NPK corretos e aplicá-los de acordo com as necessidades do solo e da cultura, você estará contribuindo significativamente para o crescimento saudável das plantas, o aumento da produtividade e a obtenção de grãos de café de alta qualidade. Portanto, ao investir em fertilizantes NPK e adubação adequada, você estará investindo no sucesso e na rentabilidade da sua plantação de café. O cuidado com a nutrição das plantas é um dos principais aspectos para garantir a obtenção de uma colheita de café de excelência.
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Como alcançar a excelência na adubação das lavouras de café?
A adubação é um aspecto muito importante que influencia na produtividade da cultura. Nesse sentido, um fornecimento adequado dos nutrientes tem interferência direta em seu crescimento. ReHagro, uma empresa especializada em tecnologia, traz informações detalhadas sobre a adubação com nitrogênio, fósforo e potássio.
Nitrogênio (N)
Como calcular a demanda de nitrogênio para lavouras de café?
Para calcular a demanda de nitrogênio para lavouras de café em produção, é utilizada a fórmula da ProCafé, que considera a produtividade esperada para as safras seguintes.
Fósforo (P)
Como recomendar a adubação com fósforo em lavouras de café?
Para recomendar a adubação com fósforo em lavouras de café, os técnicos utilizam o extrator Mehlich 1, que trabalha com um intervalo entre o mínimo de fósforo no solo sendo 15 mg/dm3 e um ideal de 25 mg/dm3.
Potássio (K)
Como utilizar o potássio para alcançar a excelência na produção de café?
A recomendação de adubação para o potássio em lavouras adultas normalmente é trabalhada na manutenção com cerca de 120 mg/dm3 ou de 0,30 a 0,35 cmolc/dm3 no solo, adicionada a extração de potássio para produção e vegetação.
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Os fertilizantes NPK são compostos por três nutrientes chamados macronutrientes primários: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K).
A adubação é um aspecto muito importante que influencia na produtividade da cultura. Nesse sentido, um fornecimento adequado dos nutrientes tem interferência direta em seu crescimento.
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Florada de cafeeiro adulto (Foto: Diego Baquião).
Nitrogênio (N)
Para calcular a demanda de nitrogênio para lavouras de café em produção, é utilizada a fórmula da ProCafé, que considera a produtividade esperada para as safras seguintes:
- N (kg/ha) = (produção (em sacas por ha) x 2,6) + (próxima safra (em sacas por ha) x 3,6)
Nessa fórmula, a demanda de N é calculada com base na produção esperada em sacas por hectare naquele ano agrícola, multiplicada por 2,6. Esse valor é somado a produção esperada na safra seguinte, em sacas por hectare, multiplicada por 3,6.
A partir desse cálculo, temos como resultado a quantidade de nitrogênio que deverá ser aplicada naquela safra em quilos por hectare.
Exemplo: Se naquele ano agrícola a produção esperada é de 40 sacas/ha e na safra seguinte é de 25 sacas/ha, temos:
- N (kg/ha) = (40 sacas x 2,6) + (25 sacas x 3,6) = 104 + 90 = 194 kg de N por hectare
Então, a demanda para essa lavoura é de 194 kg de Nitrogênio por hectare, que deve ser parcelada em pelo menos três adubações.
Fontes de Nitrogênio
Após calculada a necessidade de nitrogênio por hectare e determinada a fonte a ser utilizada, faz-se o cálculo da quantidade de adubo nitrogenado considerando porcentagem de N em cada fonte.
Tabela 1. Fontes de fertilizantes nitrogenados que podem ser utilizadas.
Após calculada a dose de nitrogênio necessária e escolhido o fertilizante a ser utilizado, faz-se o cálculo considerando a eficiência (aproveitamento) da fonte. Para a utilização da fonte ureia se considera uma eficiência de 70%, já para a fonte de nitrato de amônio se considera 90%.
Sintomas de deficiência de nitrogênio
Os sintomas de deficiência de nitrogênio aparecem em folhas velhas, com clorose (amarelecimento) generalizada.
Folhas com sintomas de deficiência de Nitrogênio
Fósforo (P)
Para recomendação de adubação com fósforo em lavouras de café, quando utilizado o extrator Mehlich 1, os técnicos trabalham com um intervalo entre o mínimo de fósforo no solo sendo 15 mg/dm>3 e um ideal de 25 mg/dm3. Para o extrator Resina é comum trabalhar com teores acima de 30 ou 40 mg/dm³ no solo.
A diferença entre os extratores Mehlich 1 e Resina é que o método de Mehlich 1 (ácido clorídrico + ácido sulfúrico) utiliza um extrator fortemente ácido. Dessa forma, esse método pode extrair o fósforo ligado ao cálcio, que não está disponível para as plantas.
Por isso, solos adubados com fosfatos de baixa solubilidade (como fosfatos naturais) e com a utilização desses extratores ácidos, é possível retirar quantidades de fósforo superiores àquelas consideradas disponíveis.
Além disso, em solos argilosos esse mesmo extrator pode subestimar os valores de P disponíveis, apresentando valores menores devido ao fato de os extratores serem mais desgastados nesses solos, quando comparados aos arenosos(Novais & Kamprath, 1979; Muniz at el., 1987).
Já o extrator Resina se fundamenta na premissa de simular o comportamento do sistema radicular das plantas na absorção de fósforo do solo (Raij, 1978). Esse processo gera a adsorção de P na solução nas cargas positivas da resina e, como consequência, há a remoção do P adsorvido na superfície das partículas do solo.
Dessa forma, a resina não superestima a disponibilidade de P em solos tratados com fosfatos naturais, como ocorre com os extratores ácidos.
Para elevar o nível de fósforo no solo, calcula-se com base na tabela de Souza et al. (2007) (Tabela 2.) Variando a quantidade de P2O5 com base no teor de argila e no extrator utilizado.
Por exemplo, um solo com teor de argila menor que 15%, é necessário 5 kg de P2O5 para elevar 1 mg/dm3 de fósforo, se utilizado o extrator Mehlich 1. Já se for utilizado o extrator Resina para o mesmo solo, é necessário a utilização de 6 kg de P2O5 para elevar 1 mg/dm3 de fósforo.
Tabela 2. Valores do fator CT (capacidade tampão de fósforo) para estimar a dose do adubo fosfatado, em função do teor de argila no solo, para os métodos de Mehlich 1 e resina.
Fontes de fósforo
Após calculada a necessidade de P2O5 por hectare e determinada a fonte de fósforo, faz-se o cálculo da quantidade de adubo fosfatado considerando porcentagem de P2O5 em cada fonte:
Tabela 3. Fontes de fertilizantes fosfatados que podem ser utilizadas.
Os sintomas de deficiência de fósforo aparecem inicialmente em folhas velhas, caracterizado por folhas verdes e sem brilho. Elas podem amarelecer e apresentar grandes manchas pardas ou violáceas na ponta e no meio.
Folhas com sintomas de deficiência de Fósforo
Potássio (K)
A recomendação de adubação para o potássio em lavouras adultas normalmente é trabalhada na manutenção com cerca de 120 mg/dm3 ou de 0,30 a 0,35 cmolc/dm3 no solo, adicionada a extração de potássio para produção e vegetação.
Cálculo para manutenção
Por exemplo, se o solo possui teor de potássio de 100 mg/dm3 e você deseja que ele tenha 120 mg/dm3 de potássio:
- 120 mg/dm3 (quero atingir) – 100 mg/dm3 (tenho no solo) = 20 mg/dm3
20 mg/dm3 é o que eu preciso aumentar de potássio no solo, para que ele atinja 120 mg/dm3.
Em cmolc/ dm3 essa quantidade corresponde a: 0,05 cmolc/dm3 que preciso aumentar no meu solo (massa molar do potássio: 390).
Para aumentar 1 cmolc/dm3 é necessário 942 Kg de K2O por hectare:
Então, para que eu aumente 20 mg/dm3 ou 0,05 cmolc/dm>3 de potássio no meu solo eu preciso adicionar 47,1 Kg de K2O por hectare.
Cálculo para a extração
Para a produção é considerado 3,00 kg de K por saca e para vegetação 2,90 kg de K por saca. Considerando o mesmo exemplo do nitrogênio com produção esperada de 40 sacas/ha naquele ano agrícola e na safra seguinte de 25 sacas/ha.
- K (kg/ha) = (produção x 3) + (vegetação x 2,9)
- K (kg/ha) = (40sc x 3) + (25 sc x 2,9) = 120 + 72,5 = 192,5 kg de K2O por hectare
Dessa forma, é demandado para a produção e vegetação 192,5 kg de K2O por hectare.
Para a adubação com potássio soma-se a quantidade demandada de potássio para atingir o teor pretendido no solo + teor de potássio para a produção e para a vegetação.
- 47,1 Kg de K2O/ha + 192,5 kg de K2O/ha = 239,6 kg de K2O/ha
Resultando em uma demanda de 239,6 kg de K2O/ha. De acordo com essa quantidade demandada de potássio, escolhe-se a fonte que será utilizada e faz o cálculo da quantidade de fertilizante com base na porcentagem de K2O da fonte.
Fontes de potássio
Após calculada a necessidade de potássio por hectare e determinada a fonte de potássio, faz-se o cálculo da quantidade de adubo potássico considerando porcentagem de K2O em cada fonte:
Tabela 4. Fontes de fertilizantes fosfatados
Das fontes citadas acima a mais utilizada é o cloreto de potássio devido ao seu menor custo quando comparado com outras fontes.
Sintomas de deficiência de potássio
Os sintomas de deficiência de potássio aparecem inicialmente em folhas velhas, sendo esse sintoma caracterizado por clorose com posterior necrose nos bordos e no ápice das folhas.
Folhas com deficiência de Potássio
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