Carrapato – Inimigo Nº 1 do seu lucro
O manejo correto das pastagens tem grande influencia no controle dos carrapatos; pastos manejados altos permitem melhor desenvolvimento e sobrevivência dos carrapatos, alem disso permitem maior lotação e consequentemente maior captura de larvas que produzem mais carrapatos.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A vedação ou rotação por períodos superiores a 30 dias faz com que as pastagens se tornem mais limpas uma vez que inúmeras larvas morrem de fome.
Na volta ao pasto vedado, os animais devem estar limpos de carrapatos para que não se desenvolvam novo ciclo do parasito e não haja perca da limpeza conseguida.
O produtor raramente tem acesso aos avanços científicos no controle dos carrapatos e precisa saber e estar consciente para atuar a nível de sua propriedade no combate a este parasito. Para ser eficaz, um programa de controle do carrapato deve considerar não apenas o gado, mas também o ambiente, especialmente a pastagem.
“Cerca de 95% dos parasitas estão no pastos apenas 5% nos animais.”
O controle dos carrapatos da pastagem, se faz controlando-os nos animais, pois quando os carrapatos sobem nos bovinos, para não completarem o ciclo de vida reprodutivo, devem ser pulverizados de 21 em 21 dias.
Após banho os animais voltam para a pastagem, e funcionam como uma armadilha capturando novos carrapatos para serem pulverizados 21 dias após.
Carrapato – Inimigo Nº 1 do seu lucro
Quando fazemos o controle estratégico, há uma redução expressiva do numero de banhos por ano, e retardamento do aparecimento de extirpes resistentes, com diminuição de custo, com mão-de-obra e carrapaticida.
ESCOLHA DO PRODUTO CARRAPATICIDA
Cada propriedade devido ao ambiente, produtos usados anteriormente, dosagens, métodos de pulverizações, manejo de pastagens contra os problemas diferentes da resistência dos carrapatos, portanto o produto deve buscar soluções especificas para combater o carrapato na sua fazenda.
Um teste que pode ser realizado com vista na eficiência do produto, constitui na preparação do carrapaticida na dosagem certe, conforme indicação do fabricante, depositando a calda em um recipiente de vidro ou plástico.
Em outra vasilha coloca-se água pura.
Para cada recipiente, separar 10 fêmeas ingurgitadas (mamona), e deixá-las submersas nos líquidos por cinco minutos.
O grupo da água serve como controle.Depois, colocar as fêmeas de carrapatos em um recipiente fechado, com entrada para ar, flocos com algodão, em local de temperatura fresca.Em torno de sete dias o grupo controle já realizou a postura (ovos).
Se o produto testado for eficiente, ou seja, se não houver resistência, as fêmeas banhadas morrem antes de colocar ovos, ou colocam alguns separados e de cor escura.
Se os carrapatos sobreviverem e colocarem ovos parecidos com os que forem banhados com água, deve-se testar outro produto, pois existe resistência ao produto testado.
A aplicação de produtos sistêmicos é proibida em vacas de leite, mas pode ser utilizados em todos os outros animais.
CONTROLE ESTRATÉGICO
Foi observado por pesquisadores da EMBRAPA, que nos meses de novembro/dezembro ocorre no inicio da infestação ocorre no mês de fevereiro com maior grau de concentração no mês em abril/maio.
Cada um destes picos corresponde a uma geração de carrapato.
Com base nestas informações a EMBRAPA desenvolveu o controle estratégico dos carrapatos nos meses mais quentes do ano, quando os carrapatos nascem e morrem com maior facilidade. Por isso deve-se fazer o controle estratégico nesta época.
Tratamento:
aplicação de 6 banhos estratégicos; três no inicio da segunda quinzena de novembro e três a partir da segunda quinzena de fevereiro, com intervalos de 21 em 21 dias, se o produto for puro deve ser feito de 35 em 35 dias.
Este tratamento teve uma eficiência de 95,5% na redução dos carrapatos em relação ao grupo testemunha. Alem da redução do custo e organização do manejo das fazendas.
No primeiro ano em que se inicia com uso de produtos homeopáticos começa a se popularizar. Os produtos são oferecidos aos animais junto com o sal mineralizado, o que facilita o manejo, desde que o produtor faça a mineralização corretamente.
O fator que tem ajudado o sistema de tratamento homeopático, é a resistência do carrapato aos produtos para combate, e a impossibilidade de utilizar produtos sistêmicos em vacas de leite.
A homeopatia pode ser associada com o tratamento convencional, aumentando a eficácia do controle.
Observações práticas dos técnicos de nossa empresa mostram que quando a fazenda utiliza produto homeopático no sal mineralizado para vacas leiteiras, a dosagem com resultado adequado no campo é em torno de 4g por animal/dia, ou seja dois pacotes de 450g em um saco de sal mineralizado de 30kg.
Com a vaca ingerindo em media 140g do sal mineralizado (e 4g de homeopático) por dia, vai ingerir em torno de 51kg de sal mineralizado no ano com o custo do homeopático