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AS 10 RACAS DE EQUINOS MAIS FALADAS NO BRASIL

Originally posted on 15 de setembro de 2022 @ 12:48

AS 10 RACAS DE EQUINOS MAIS FALADAS NO BRASIL

 Anglo Árabe

AS 10 RACAS DE EQUINOS MAIS FALADAS NO BRASIL
AS 10 RACAS DE EQUINOS MAIS FALADAS NO BRASIL

Trata-se de um cavalo com características que podem enganar até um perito, à primeira vista.

O Puro – Sangue Inglês, que descende do Árabe,ainda apresenta indivíduos com características marcantes do cavalo Árabe.

Como o Anglo- Árabe é produto da reintroduçãodo sangue Árabe no PSI, pode haver dúvidas sedeterminado animal seria um Anglo- Árabe deporte elevado, ou um Puro – Sangue Inglês apresentando fortes características de sua origem Árabe.

Carga genética

A cruza de um animal Árabe com um Puro – Sangue Inglês resulta emum produto que obterá registro como um Puro – Sangue Anglo – Árabe.

Contudo, não ésó o produto com 50% de cada raça que obtém registro: nos vários países onde criamestes animais, admite-se nova cruza com uma das duas raças tendo o produto 75% decarga genética de uma raça e 25% da outra.

Em alguns países é permitida mais umacruza, reduzindo a 12,5% a carga de uma das raças.

Histórico

Criadores europeus, sobretudo ingleses, franceses e poloneses, decidiramdar nova infusão de sangue Árabe no PSI para torná-lo mais resistente para esportesamadores, como o salto, além de reduzir o temperamento nervoso do PSI .

Note-se quea nova infusão de sangue Árabe visa somente a animais com maior resistência, pois em termos de velocidade, para o turfe, o produto perde em rendimento.

Função

O esporte amador, em geral, reunindo o porte e a energia do PSI à resistênciae docilidade do Árabe.Altura: de 1,5 a 1,65m se utilizados reprodutores de porte ideal.

Pelagem

Alazã ou castanha, passível de tornar-se tordilha se pelo menos um dosgenitores o forem.                                        

Árabe

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O cavalo da raça Árabe é rapidamente identificado pela cabeça delicada, com seu perfil côncavo, olhos expressivos,orelhas pequenas e focinho curto.

Igualmente, outra característicamarcante é formado do pescoço e o seuporte: sinuoso e arqueado, chamado decisne, e o cavalo o torna maisexpressivo, elevando a cabeça.

Finalmente, sua garupa é praticamente reta e o rabo, com inserção alta, é levantadopelo animal, como que desfraldando a cauda.

Carga Genética

Trata-se da raça básica que deu carga genética às demais cultivadasna atualidade.

Quando o cavalo evoluiu, através de milhões de anos, desde a Pré- História, partiu daÁsia Central uma linhagem de animais delicados e exuberantes, denominados por muitos pesquisadores como o Cavalo Ágil.

Esta linhagem desceu para os desertos dapenínsula arábica e, posteriormente, pelo Egito, chegou aos desertos do Norte da África.

As invasões muçulmanas e os animaiscapturados por Europeus em combatecom os árabes, difundiram a raça portoda a parte.

A criação teve seu auge nos sultanatosturcos, depois de caiu com o fim do Império turco, para ressurgir graças ao interesse de criadores europeus.

Trata-se de um grande raçador , dando nobreza aos produtos resultantes de sua cruza com eqüinos de raças mais rudes; nos esportes, sua fantástica resistência é quase insuperável.

O Cavalo Árabe tem uma cabeça pequena e côncava, percoço arqueado, linha degarupa horizontal e cauda levantada de inserção alta.

Altura

De 1,42 a 1,51m, embora os puristas não aceitem mais de 1,45m como ideal.

Pelagem: Castanha ou alazã, passível de tornar-se tordilha se pelo menos um dosgenitores o for.

LENDA DO CAVALO ÁRABE

Alá disse ao Vento Sul: “Transforma-te em carne sólida, poisde ti farei uma nova criatura, para a honra do Meu Sagrado Senhor e a desonra dos Meus inimigos, epara ser um criado daqueles que estão sujeitos a Mim”. E o vento Sul respondeu: “Senhor, assim sefaça por Vós”.

Então Alá tomou um punhado do Vento Sul e o assoprou, criando o cavalo e dizendo: “Teu nome será Árabe, e a virtude estará no pêlo de teu topete e a pilhagem estará em teu dorso.

Tenho preferido a ti entre as bestas de carga, pois fiz de teu patrão teu amigo. Dei-te o poder de voar sem as asas, Lenda seja numa investida violenta como numa retirada. Colocarei homens em teu dorso, cuja honra e louvor sejam a Mim dirigidos e que cantem Aleluia em Meu nome”.

PADRÃO DA RAÇA

(ABCCA) Muitas das atuais características do cavalo árabe resultam de sua adaptação aodeserto. São, com certeza, aspectos de sua conformação primitiva que foram privilegiados, selecionados e desenvolvidos com grande sabedoria pelos beduínos. Isso foi realizado com tal maestria através de conceitos e ensinamentos passados degeração para geração durante milênios, que nenhum hipólogo ou compêndio sobre eqüinos se recusa ou mesmo titubeia em afirmar que o Puro Sangue Árabe é o mais perfeito animal e o verdadeiro protótipo do cavalo de sela.

Os olhos – Os olhos do cavalo árabe são típicos de muitas espécimes de animais dodeserto.

Grandes e salientes, eles são responsáveis por prover o animal de umaexcelente visão, a qual alertava os primitivos cavalos Árabes dos ataques de seuspredadores.

Narinas – As narinas do cavalo Árabe que se dilatam quando ele corre ou estáexcitado, proporcionam uma grande captação de ar. Normalmente as narinas seencontram semi-cerradas reduzindo a poeira proveniente da respiração nos climasmais secos como no deserto.

Maxilares – O tamanho e a grande separação entre os maxilares ou ganachas nocavalo Árabe proporcionam um bom espaço para a passagem de sua desenvolvidatraquéia – provavelmente esse é um outro fator de adaptação para aumentar a captaçãode ar.

Carregamento de cabeça – O carregamento natural de cabeça do cavalo Árabe é muitomais alto do que qualquer outra raça, especialmente ao galope.

O alto carregamentoda cabeça facilita a passagem do ar, abrindo as flexíveis narinas e alongando atraquéia.

É comprovado que os cavalos Árabes possuem maior número de célulasvermelhas que as outras raças, o que pode indicar que o cavalo Árabe usa o oxigêniomais eficientemente.

Pele – A pele negra por debaixo dos pêlos do cavalo Árabe é visível devido à delicadezaou ausência de pêlos em torno dos olhos e focinho.

Essa pele escura em torno dos olhosreduz o reflexo da luz do sol e também protege contra queimaduras. A fina pele docavalo Árabe proporciona a rápida evaporação do suor resfriando o cavalo maisrapidamente.

Irrigação Sanguínea – As veias que se tornam visíveis por saltarem à flor da pelequando o cavalo Árabe enfrenta um grande esforço físico, em contato com o ar,resfriam rapidamente a circulação sanguínea, proporcionando maior conforto emlongas jornadas.

Crina – Os pêlos da crina são normalmente finos e longos, protegendo a cabeça e opescoço da ação direta do sol. O longo topete na testa também protege os olhos doreflexo e da poeira.

Focinho – O pequeno e cônico focinho também deve ser creditado de sua herança dodeserto. A escassez de alimentos deve ter reduzido o focinho para o admirado tamanhoe formato de hoje. Os finos e ágeis lábios provavelmente são resultados dos ralospastos do deserto.

Os cavalos dos beduínos pastoreavam apenas esporadicamentecomendo poucos chumaços de grama aqui e ali, enquanto seguiam em suas longasjornadas. Lábios ágeis podem rapidamente se prover de pequenas porções de ralasgramas e ervas.

Estrutura Óssea – É fato que muitos cavalo Árabes possuem apenas cinco vértebraslombares, diferentes das seis comuns em outras raças. Essa vértebra a menos explica opequeno lombo e a resultante habilidade em carregar grandes pesosproporcionalmente ao seu tamanho. No entanto, modernas autoridades do cavaloÁrabe, como Gladys Brown Edwards, afirmam que não são todos que possuem cincovértebras, muitos possuem o padrão de seis vértebras. Até hoje não é sabido qualnúmero mais comum de vértebras no cavalo Árabe e não há evidência de que o Árabeque possui cinco seja mais puro ou mais desejável do que o que possui seis.

Carregamento da Cauda – O alto e natural carregamento da cauda é resultado dasingular estrutura óssea do cavalo Árabe. A primeira vértebra da cauda, que se liga àparte interna da garupa é levemente inclinada para cima, ao contrário de outras raçasque se inclina para baixo.

A cabeça – A distinta beleza do cavalo Árabe é uma das principais marcas do tipo daraça. O clássico perfil é marcado por duas características: jibbah e afnas, muitoadmiradas pelos beduínos.

Jibbah – é a protuberância acima dos olhos. Nem todos os cavalo Árabes madurospossuem, mas ele é óbvio nos potros. O Jibbah aumenta o tamanho da cavidade nasalproporcionando maior capacidade respiratória.

Afnas – O afnas é a chamada “cabeça chanfrada”. O chanfro é a depressão no ossofrontal da cabeça entre os olhos e o focinho, ele apresenta uma curva côncava no perfilda cabeça. Embora o Afnas fosse admirado pelos beduínos como um aspecto de beleza,nem todos os seus cavalos possuíam o chanfro pronunciado, da mesma forma que hojenem todos os modernos cavalos Árabes possuem esse perfil. Mas uma cabeça éconsiderada boa e típica quando possui:olhos grandes, salientes, bem separados esituados logo abaixo da testa;testa larga;narinas grandes e flexíveis;cabeçadescarnada e seca;a expressão geral é alerta, inteligente e vivaz.

Os chamados “olhoshumanos” ou “branco nos olhos” no qual é visível a esclerótica branca em torno da írisé um ponto polêmico na criação do cavalo Árabe. Margaret Greeley em seu livro”Arabian Exudus” cita Wilfrid Blunt afirmado que o branco nos olhos não era um sinal de mau temperamento, pelo contrário, era uma característica desejada pelos beduínos.

Muitos juízes e criadores modernos, no entanto, desgostam e penalizam os cavalos quepossuem essa característica a despeito do fato dela aparecer em certas antigas evaliosas linhagens.                                      

Appaloosa 

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AS 10 RACAS DE EQUINOS MAIS FALADAS NO BRASIL 11

O gene que faz o cavalo malhado é tão antigoquanto o próprio eqüídeo mas, o crédito pela criação de uma raça distintiva de pelagem mosqueada cabe modernamente aos índios Nez

Percé da América do Norte, que vivem no noroeste Nez Percé da AMérica do Norte, queviviam no noroeste do atual estado do Oregon.

Suas terras incluíam o vale do rio Palouse (ouPalousy), e foi o rio que deu nome aos cavalos.

Geneticamente, os animais tinham sangue Árabe, Berbere e a fusão destes com osautóctones, ibéricos, o Andaluz.

Os animais que traziam na sua carga genética estapeculiaridade de pelagem, provavelmente eram descendentes de Árabes de origempersa.

Todos os eqüinos das Américas descendem dos cavalos reintroduzidos pelos conquistadores ibéricos.

Os indígenas norte- americanos capturaram eqüinos trazidospelos exércitos espanhóis que invadiram o México.

A raça desenvolveu-se no século XVIII, com base nos cavalos trazidos pelos espanhóis.Nesse lote havia exemplares de pelagem salpicada descendentes remotos de cavalos da África Central.

Os Nez Percé, que eram grandes criadores de cavalos, praticavam rigorosas políticas seletivas.

Finalmente obtiveram um cavalo capacitado paraqualquer trabalho, de aspecto inconfundível, além de essencialmente prático.

Em 1877, a tribo e a manada quase foram exterminadas quando o governo da União ocupou as reservas.

Todavia, em 1938, com a fundação do Appaloosa Horse Club, em Moscow, Idaho, a raça começou a renascer das cinzas.

Seu registro é hoje o terceiromais numeroso do mundo.

No Brasil, a raça foi introduzida pelo criador Carlos Raul Consoni, na década de 70,em São Paulo.

Um Appaloosa é identificado, de imediato, pelas pintas que apresenta na sua pelagem, usualmente concentradas numa região do corpo, como a garupa, mas pode apresentar se com pintas em todo o corpo.
Em termos de estrutura, é semelhante ao Quarto de Milha de lida, ou seja, um animalmais troncudo do que longilíneo, apresentando sólida ossatura.

Os olhos possuem esclerótica branca em torno da íris; a cabeça de desenho refinado, com caráterdistintivo; a pele do nariz conspicuamente mosqueada; possui lineamente compacto,com quarto robusto, resultado da introdução de sangue quarto de milha; os membros são adequados, um pré-requisito de qualidade e os cascos são duros, em geral comlistras verticais. Altura: de 1,42 a 1,52m.

O Appaloosa moderno é reprodutor, mas também animal de competição (corrida esalto), notável pela resistência, vigor e boa índole.Praticamente qualquer fundo básico sobre o qual se apresentem as pintas, que podemser claras ou escuras, para contrastar.

Há cinco pelagens oficiais de Apaloosa: blanket(cobertor), marble (mármore), leopard (leopardo), snowflake (floco de neve) e frost(geada).

O Appaloosa é dócil, ágil e vigoroso, um excelente animal de lida, além de sercultivado por simples motivos estéticos.                                        

Argentino

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Função: Animal altamente competitivo para osesportes amadores.

Altura: Quando atingem de 1,60 a 1,70m sãodestinados ao salto ou ao adestramento;quando menores que 1,50m são destinados aopólo.

Pelagem: Alazã, castanha e tordilha.Animal harmonioso que se confundiria com oAnglo Árabe se não fosse a chanfro convexo emvez de reto ou até mesmo côncavo do Anglo- Árabe. Possui porte altivo como um Puro-Sangue Inglês, embora os indivíduos de conformação ideal sejam mais curtos de dorsoe anca, possuam braços mais verticais e quartelas mais curtas que o PSI.

Originalmente denominado de Anglo- Argentino, este cavalo excepcional para aprática de esportes amadores resultou da cruza do puro- Sangue Inglês com o Crioulo;portanto, tem sangue Árabe e Berbere, basicamente, as raças formadoras do PSI e do Andaluz, este sendo o gerador do Crioulo na América do Sul.

As pastagens Argentinas são mundialmente famosas por sua excelência para aequinocultura . Além da criação de excepcionais Crioulos, usados precipuamentes na lida, os argentinos desenvolveram uma raça voltada para o esporte, através da cruzacom o PSI.

Do cavalo de corrida obtiveram o porte e a vivacidade; do crioulo colheram aresistência e os úmeros mais verticais e quertelas mais curtas, que fazem o animal perder em velocidade mas ganhar em termos de resistência, sobretudo, nos saltos.Em 1983, a raça foi oficialmente redenominada de Sela – Argentina, tanto por motivospolíticos resultantes do conflito com a Inglaterra sobre a posse das ilhas Malvinas quanto para evitar incongruências quando da utilização de linguagens germânicas,como as Trakehner, Hanoveriana etc., em novas cruzas na atualidade.                                      

Campolina

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Trata-se de um animal de grandeestatura e marchador.

Possui ascaracterísticas básicas do Marchador Mangalarga, do qual foi evoluído, masem porte mais imponente.

A cabeça éforte e muitas vezes o chanfro é a carneirado, mais próximo ao perfil do Crioulo do que propriamente do Mangalarga, os anteriores são mais imponentes que os quartos posteriores, sendo os ombros fortes e inclinados e a cavidade toráxica ampla e profunda, canascurtas e de bons ossos, mas, proporcionalmente, a garupa é estreita.

A base da raça, o Marchador e, ainda, o Crioulo (que era levado do Rio Grande do Sulpara Minas Gerais) é, proveniente dos animais trazidos da Península Ibérica, portanto,Berbere e Árabe.

O Criador Cassiano A. da Silva Campolina ganhou uma égua, Medéia, da raça Marchador Mangalarga, que havia sido cruzada com um garanhão Andaluz, de Antônio Cruz, que pretendia obter um produto mais robusto.

Nasceu um potro, Monarca, do qual se desenvolveu a raça, recebendo infusões de sangue Anglo -Normando (do Garanhão Menelicke e, posteriormente, de PSI.)

Originalmente, o Campolina foi utilizado para a tração de tróleis e carruagens.

Atualmente, é um excelente animal para o lazer, reunindo o conforto da marcha aoporte robusto para passeios rurais.

Altura: Se provir de boa criação, atinge 1,65m.

Pelagem: Além das básicas, alazã ecastanha, há a báia, de cor amarelada, crinas e membros negros e , às vezes, zebruraslistras, raia da cernelha à garupa, etc.                                          

Crioulo

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Trata-se de um animal harmonioso nativo da República Argentina, o crioulo pode ser encontrado, sob formas ligeiramente difrentes e uma grande variedade de nomes.

Com o chanfro a carneirado,herança esta de sua ascendência ibérica, não possui a desproporção que se observa no Andaluz e na maioria dos Mangalargas entre os quartos traseiros

Descendente dos animais ibéricos, agarupa genética é a do Berbere e a doÁrabe.

O cavalo desapareceu dosterritórios americanos na Pré Historia, sendo reintroduzido somente na colonização ibérica.

Os espanhóis, a partir da América Central, levaram o cavalo para o Norte, aoMéxico, e para o Sul , até o Peru.

Do México, o cavalo espalhou-se pelo que hojeconstituiu os Estados Unidos, e, do Peru, o cavalo seguiu para o sul, numa rotaparalela à costa do Oceano Pacífico, via Chile, até invadir a Argentina e o Rio grandedo Sul, onde o cultivamos, originalmente, no Brasil.

Atualmente, a raça está sendo bemdifundida em todo território nacional.

Pelagem: Praticamente qualquer uma, predominante o baio gateado ( com estriasescuras nos joelhos e jarretes). A pelagem dominante no Brasil, a gateada, que é umbáio com fio do lombo e às vezes zebruras. Além dela encontram-se a moura, a rosilha,a alazã, a zaina, a tordilha, sendo ainda freqüente no Brasil as pelagens malhadas:oveira e tobiana, indesejáveis.

Função: Trata-se de excepcional cavalo de lida, potente, dócil e resistente, com incrívelcapacidade de trabalho e subsistência sob condições.

Nos dias atuais, está sendodescoberto pelos praticantes do hipismo rural, com crescente sucesso esportivo. Éeducado num galope especial, curto, porém continuado, que permite fazer muitos quilômetros por dia.

Seu andamento natural é o trote e o passo, num caminhar baixo,de acordo com os terrenos planos do sul.

PADRÃO DA RAÇA:

1 – CABEÇA:PERFIL: Sub-Convexo; Retilíneo; Sub-CôncavoCOMPRIMENTO: Curta

GANACHA: Delineada; Forte e moderadamente afastada

LARGURA: Fronte – larga e bem desenvolvidaChanfro – Largo e curto

ORELHAS: Afastadas; Curtas; Bem inseridas; Com mobilidade

OLHOS: Proeminência; Vivacidade

2 – PESCOÇO:

INSERÇÕES: Cabeça – Limpa e resistente;Tórax – Rigorosamente apoiada no peito

BORDO SUPERIOR: Sub-Convexo; Crinas grossas e abundantes

BORDO INFERIOR: Retilíneo

LARGURA: Amplo; Forte; Musculoso

COMPRIMENTO: Mediano

3 – LINHA SUPERIOR:

CERNELHA: Destaque moderado; Musculosa

DORSO: Mediano; Musculoso; Bem unido a cernelha e ao lombo

LOMBO: Musculoso; Unindo suavemente o dorso e a garupa

GARUPA: Moderadamente larga e comprida; Levemente inclinada proporcionandoboa descida muscular para os posteriores

COLA: Com a inserção dando uma perfeita continuidade à linha superior da garupa.Sabugo curto e grosso, com crinas grossas e abundantes.

4 – TÓRAX, VENTRE E FLANCO:

PEITO: Amplo; Largo; Profundo; Encontros bem separados e musculosos

PALETAS: Inclinação mediana; Comprimento mediano; Musculosas, caracterizandoencontros bem separados

COSTELAS: Arqueadas e profundas

VENTRE: Sub –Convexo, com razoável volume; Perfeitamente unido ao tórax e flanco

FLANCO: Curto; Cheio; Unindo harmonicamente o ventre ao posterior

5 – MEMBROS ANTERIORES E POSTERIORES:

BRAÇOS E COTOVELOS: Musculosos; Braços inclinados; Com cotovelos afastadosdo tórax

ANTEBRAÇOS: Musculosos; Aprumados; Afinando-se até o joelho

JOELHOS: Fortes, nítidos, no eixo

CANELAS: Curtas, com tendões fortes e definidos; AprumadasBOLETOS: Secos, arredondados, fortes e nítidos; Machinhos na parte posterior

QUARTELAS: De comprimento médio; Fortes, espessas, nítidas e medianamenteinclinadas

CASCOS: De volume proporcional ao corpo, duros, densos, sólidos, aprumados emedianamente inclinados. De preferência, pretos

QUARTOS: Musculosos, com nádegas profundas. Pernas moderadamente amplas e,musculosas interna e externamente

GARRÕES: Amplos, fortes, secos. Paralelos ao plano mediano do corpo, com ânguloanterior medianamente aberto                                

                                                                                    

Einsieder

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 Esta raça é a versão suíça do cavalo Anglo Normando.

É um animal de esporte,garboso como um Puro Sangue Inglês, maspossuindo as características mais adequada sao salto, como o conjunto dorso/ anca maiscurto, canas curtas e fortes, cuvilhões maisbaixos, quartelas mais curtas, garupasfortes, etc.

Basicamente a do Anglo Normando, e aindado Hackney, introduzida modernamente.

A cultura de uma raça para esportes, na Suíça,curiosamente é devida aos monges Beneditinos! A tradução do nome da raça é “eremita”.

O primeiro registro da criaçãodata de 1064, obviamente a partir de animais meramente nórdicos, pois nem sequerexistia a Inglaterra como nação!

Contudo, os suíços foram introduzindo o Anglo-Normando à medida que esta raça foi sendo desenvolvida na França e, posteriormente, houve a importância do Hackney, diretamente da Inglaterra.

Função: Cavalo desenvolvido para esportes, sendo excelente saltador ou animal deadestramento.

Contudo, muitos o utilizam como trenós no inverno ou praticar operigoso esqui na neve. Quando um indivíduo atinge grande estatura, há quem atémesmo o empregue na tração agrícola em Zonas rurais.

Altura: Em média, 1,62m, mas pode atingir 1,70m.

Pelagem: Qualquer uma é possível, mas a grande incidência é a de pelagens claras,como a alazã ou baia, na qual somente as crinas e membros inferiores são escuros.Possivelmente, através dos tempos, houve a eliminação propositada do gens tordilho,mas as demais pelagens teriam sido clareadas pela natureza nórdica.                           

  Mangalarga Marchador

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 A raça passou a ser cultivada a partir da criançãodo barão de Alfenas, cruzando um garanhão Alter Real, presente de D. Pedro II, com o rebanhomineiro dos Junqueira, de origem também ibérica.

Seu nome deve-se ao seu andamento, ou mais provavelmente ao nome de uma fazenda no Estado do Rio de Janeiro, onde esses animais, por volte de1845, passaram a ser conhecidos e cobiça dos porto dos os homens de posse da então capital doImpério.

É a mais antiga raça zootecnicamenteformada na América Latina.

Tendo a Associação de Criadores de Mangalarga de São Paulo estabelecido preferência para o andamento denominado “marcha trotada” em contraposição àpreferência dos criadores mineiros para a marcha picada, resolveram estes últimos organizar sua própria Associação, com livros separados de registro, a partir de 1950,de acordo com o padrão seguinte, modificado em 1951.

DescriçãoPeso de 350 a 400 quilos no macho (menor do que o Paulista).

Estatura de 150cm no garanhão, com uma média de 151 e um mínimo de 146cm. Nafêmea 144cm, com um mínimo de 138cm.

Perímetro torácico de 175cm no macho e 173cm na fêmea.

Pelagens – As dominantes são a castanha e a tordilha .

São também freqüentes a báia ealazã, ocorrendo em menor proporção a negra, a branca, a rosilha, a lobuna e apampa.

Cabeça de tamanho médio e harmoniosa, com fronte larga e plana, de perfil retilíneo,tolerando-se o subcôncavo, ganachas delicadas e afastadas .

Os olhos devem serafastados, grandes, vivos, e de pálpebras finas.

As orelhas são de tamanho médio, bemimplantadas, atesouradas e móveis. A boca ser medianamente rasgada, com lábiosfinos, iguais, móveis e firmes.

As narinas devem ser abertas e flexíveis.Pescoço leve, de comprimento médio, com crina rala e sedosa, harmoniosamenteligado à cabeça e de inserção bem definida.

Deve ser piramidal e bem posto, tolerandoseo ligeiramente rodado.Corpo de porte médio, um pouco musculoso, entretanto prefere-se que seja deaparência leve e de musculatura bem proporcionada.

A cernelha, deve ser comprida,alta, musculosa e bem definida.

O tórax profundo e amplo com costelas longas earqueadas, o dorso e lombo curtos e direitos. Os flancos cheios e arredondados. Agarupa longa, musculosa e bem ligada ao lombo e tão horizontal quanto possível.

Acauda bem implantada, de inserção não alta, de sabugo curto e firme, ligeiramentecurvada para cima na ponta, quando o animal se movimenta, com crina rala e sedosa.Órgãos genitais perfeitos.Membros fortes, com articulações salientes, firmes e bem aprumados.

A espádua émusculosa; sem excesso e oblíqua.

O braço curto e musculoso, o antebraço longo emusculoso, os joelhos direitos, largos e chatos, as coxas cheias, as pemas longas, fortese bem aprumadas; os jarretes secos e aprumados; as canelas curtas, secas, limpas, comtendões fortes e bem delineados; os boletos devem ser largos e bem definidos; asquartelas médias, oblíquas e fortes e os cascos, arredondados, lisos, escuros, com asola côncava e a ranilha elástica.                                       

Paint Horse

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 Altura
– média de 1,50m.

Porte – Médio

Altura – média de 1,50m. Porte – MédioAndamento – Trote Aptidões – Um doscavalos mais versáteis. Ultilizado nascorridas planas, salto, prova de rédeas,tambores, etc.

Aptidões – Um dos cavalos mais versáteis.Utilizado nas corridas planas, salto,prova de rédeas, tambores, etc.

Influência: Espanhol. Atributos físicos, bem como os diversos tipos de coloração.

Origem: Século XVI. Descende dos cavalos espanhóis trazidos para a América noséculo XVI. Até os séculos XVIII e XIX, uma linhagem de cavalos mosqueados,derivados de sangue espanhol, ainda existia na Europa. O nome “pinto”vem doespanhol “pintado”, que se tornou, para os cowboys americanos, “paint”. Cavalos commais de uma cor ou mosqueados eram também chamados de “calicos”.

Temperamento: Inteligente e disposto.

Pelagem: São dois os tipos de coloração: overo e tobiano. Overo E a pelagem com acor básica acompanhada de grandes manchas brancas oirregulares: tobiano é apelagem de fundo branca, comgrandes irregulares de cor.

Característica: É difícil darao Paint Horse status de raçano sentido tradicional dapalavra, devido à falta deconsistência no tipo e notamanho.

História Da RaçaEm 1519 o explorador espanhol Hernando Cortes velejou ao continente NorteAmericano para achar a fama e fortuna. Junto com a companhia, ele trouxe cavalospara ajudar seus homens a viajar por um mundo novo à procura de riquezas. Deacordo com o historiador espanhol Diaz del Castillo que viajou com a expedição, umdos 16 cavalos de guerra que levaram Cortes e seus homens era um cavalo marromavermelhadoe branco com manchas em sua barriga. Esses cavalos cruzaram com oscavalos nativos americanos “os Mustangs” e criou-se, o que hoje é chamado, “PaintHorse”.

No início de 1800, as planíciesocidentais foram povoadasgenerosamente por rebanhos de cavalosselvagens, e nesses rebanhos incluíam ocavalo manchado.

Por causa da cor edesempenho, os cavalos manchados setornaram favoritos dos índiosAmericanos. A evidência destefavoritismo é exibida por desenhos decavalos manchados achados naspinturas de búfalos que servem como registros para o Comanches.Ao longo de 1800 até 1900, estes cavalos manchados foram chamados por umavariedade de nomes: pinto, paint, skewbald, piebald. Em 1950, o primeiro grupo dedicado a preservação do cavalo manchado foi organizada e criou-se em 1962 a “ThePinto Horse Association”.

Um segundo grupo de entusiastas de cavalo manchadosorganizou uma Associação, mas este grupo foi dedicado registrar reprodutores comsangue de points, quarter horses e thoroughbreds, criando-se”American Paint StockHorse Association (APSHA).”                               

Quarto de Milha

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AS 10 RACAS DE EQUINOS MAIS FALADAS NO BRASIL 13

 Nome em inglês: Quarter Horse

Origem: Séculos XVIII – XIX – Estados Unidos

Temperamento: Linfático (warnblood)Pelagem: As básicas.

Uso: Sela, lida, corridas e hipismo rural

Influências: Produto de cruza do Mustangcom o PSI, descende do Andaluz também, ouseja, possui sangue Berbere e Árabe em todasas suas origens.Altura: entre 1,50 e 1,60 mO quarto de milha é o primeiro de todos os cavalos americanos de raça,é tido como “o mais popular do mundo”. Mais de três milhões estãoregistrados na American Quarter Horse Association, fundada em FortWorth em 1941.

Usualmente é harmoniosoamente troncudo, emsmo quandoespecializado em corridas. A cabeçaé ampla com orelhas pequenas efocinho estreito, após ganachas bastante largas. Não é recomendávelque tenha a cernelha proeminente.

Sua grande característica é apotência dos quartos traseiros, como glúteos fortemente desenvolvidossobre a garupa. Esta raça foi desenvolvida pelos norte-americanospara a lida nos tempos da colonização e que se tornou excelente carreirista paradistâncias curtas além da inteligência e destreza paraprovas funcionais.

A origem do seu nome – Quarto de Milha – vem do fatodos vaqueiros, no término do seu trabalho, iam divertirsesempre nas pequenas cidades e organizavam corridasde cavalo pelas ruas principais, que, naquele tempo,tinham em média dois quarteirões, isto é, uns 400 m decomprimento…

Na realidade, a musculatura do animal éprópria para uma violenta explosão de velocidade, maspor pouca duração,sendo adequada ou para as corridas curtas ou para a agilidade eequilíbrio demonstrados em provas de balizas e tambores.

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